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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O que produz um sermão poderoso?

24.09.2018
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Brian Croft

o-que-produz-um-sermao-poderoso

Há muitas respostas corretas para essa pergunta: o poder da Palavra de Deus, o enchimento do Espírito Santo, o talento do pregador, o entusiasmo do povo para ouvir – todas essas coisas poderiam ser mencionadas para responder essa pergunta. Contudo, eu quero mencionar uma resposta que é frequentemente esquecida quando refletimos sobre o poder da pregação e o que produz um sermão comovente, que gera frutos espirituais para Deus.  Acredito que o pastor inglês do século 19, Archibald Brown, foi quem melhor sintetizou esse aspecto esquecido da pregação poderosa:

“Ah, irmãos e irmãs, que Deus me capacite a falar com vocês nesta manhã da maneira que eu desejo falar. Eu só queria conseguir fazer com que esse texto resplandecesse diante dos seus olhos da maneira que ele resplandeceu diante dos meus. Eu queria que você percebesse a força tremenda que ele tem, da maneira que aconteceu em meu coração antes de chegar aqui. Ah, se isso acontecesse, muitos de vocês seriam sacudidos de seu egoísmo, de seu mundanismo, de sua conivência com as máximas deste mundo”.

As palavras de Brown capturam bem um elemento essencial de um poderoso sermão, isto é, que primeiro é necessário que o pregador seja profundamente impactado pela palavra que ele sobe no púlpito para pregar. Antes que o pregador seja capaz de convencer qualquer cristão a depositar sua confiança nas promessas de Deus, ele precisa crer nessas promessas.

Pastor, enquanto você se prepara para pregar a palavra de Deus e alimentar as almas de seu povo essa semana, certifique-se de que você já foi transformado pelo que você está estudando. Certifique-se de que já faz parte de você e que você realmente acredita no que você está se preparando para pregar, para que você seja capaz de pregar com uma sinceridade que só é possível em alguém que já teve um encontro com Deus e experimentou seu auxílio.
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Fonte:https://voltemosaoevangelho.com/blog/2018/09/o-que-produz-um-sermao-poderoso/

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Em um culto cheio unção do Espírito Santo, a Ebenézer de Pernambuco agradeceu a Deus por mais um aniversário do pastor Robenildo Lins e da missionária Ana Lins.

23.07.2018
Por Irineu Messias, 30.06.18


Pastor Robenildo Lins, fazendo seus agradecimentos durante o culto que celebrou diante de Deus, seu aniversário e de sua esposa, missionária Ana Lins


A Comissão do Círculo da Oração do templo-sede, fez uma linda homenagem ao casal aniversariante
Na noite do segundo dia do Congresso de Mulheres da Assembleia de Deus Ebenézer, sábado, 30 de junho, foi realizada uma solenidade de agradecimento a Deus, por mais uma data natalícia  tanto do vice-presidente da Igreja, pastor Robenildo, como de sua esposa, missionária Ana Lins.



Missionária Ana Lins fazendo seus agradecimentos. Assista o vídeo abaixo:

Obreiros, dirigentes de órgãos se revesaram durante o culto, agradecendo a Deus, pela vida do pastor Robenildo e sua esposa, reconhecendo em ambos a comprovação da chamada divina para cuidar da Obra do Senhor.

O presbítero Erivaldo Lins, da Assembleia de Deus Betel e irmão do pastor Robenildo,felicitou-o por mais uma data natalícia. Assista seu depoimento no vídeo abaixo:




Pastor José Lins, fala de sua alegria de ter um filho como o pastor Robenildo que sempre lhe atendeu nos muitos momentos em que dele precisou.
Dirigido pelo presidente da Igreja, pastor José Lins, que prestou sua homenagem tanto pastor, mas também como pai, assim como sua mãe, missionária Edileuza Lins, que reconheceu a marca da chamada de Deus na vida  de seu filho  e de sua nora, missionária Ana Lins, a quem considerou também como uma filha. Seu irmão, presbitero da Assembleia de Deus Betel, em Olinda,também felicitou  o pastor Robenildo e esposa por mais um ano de vida, destacando a firmeza espiritual do casal , que mesmo em meio às provações,nunca desistiu fazer a vontade de Deus.

Irmã Cineide, dirigente do Círculo de Oração, templo-sede..Representou todas as dirigentes dos Circulos de Oração da Ebenézer. Abaixo o video com sua fala de gratidão a Deus pela vida do casal aniversariante.
Irmã Cineide, dirigente do Círculo de Oração do templo sede da Ebenezer representou as demais dirigentes dos Círculos de Oração da Ebenézer.


Presbítero Harlesson Gonzaga felicitou o pastor e esposa em nome de todos os obreiros.

Em seguida obreiros de várias congregações da Ebenézer também agradeceram a Deus pela vida do pastor Robenildo e sua esposa, missionária Ana Lins, destacando a grande dedicação de ambos pela Obra de Deus. Seus pais, pastor José Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, e a Missionária Edileuza Lins também falaram da alegria de contemplar as bênçãos de Deus na vida de seu filho Robenildo, e de seu outro filho,  Pb.Erivaldo Lins, presente no evento.


Missionárias e esposas de obreiros louvaram a Deus, agradecendo por mais um ano de vida do casal Lins
As congregações da Ebenézer compareceram em peso para agradecer a Deus pelo aniversário do pastor Robenildo Lins
Foi uma noite de gratidão a  de Deus e muita unção do Espírito Santo, onde alegria era patente no rosto de cada irmão e irmã, por mais uma data natalícia na vida tanto do pastor Robenildo Lins e a Missionária Ana Lins.

O culto foi finalizado com a mensagem do pastor Robenildo Lins agradecendo a Deus e a todos quanto o ajudaram e continuam ajudando na constituição e na consolidação da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, obra disse ele, que muito achavam que eram "sementes jogadas ao vento",mas que Deus confirmou e ampliou, chegando até a Argentina, e brevemente em Brasília, afirmou pastor Robenildo,  em sua fala ao final daquele culto tão abençoado pelo Senhor Jesus Cristo.

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quinta-feira, 1 de março de 2018

ACÁCIA, A MADEIRA DA ARCA DA ALIANÇA

1.03.2018
Postado por pastor Robenildo Lins

TEXTO: ÊXODO 25:10-15

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A acácia é um tipo de madeira sem muito valor comercial, ela se desenvolve em lugares ermos e produzem lindas flores. A acácia foi escolhida e indicada por Deus para confeccionar a arca da aliança, peça que representava a presença de Deus, apesar dela não ser tão valiosa, a parte da madeira designada por Deus para a confecção da arca iria receber um tratamento todo especial para se tornar valiosíssima e ideal para o que fora designada.

Significado

Acácia em significa “Hb shit táh”, também significa “inocência” ou que não tinha malícia, sem maldade, esse nome também tem origem do grego akákios significando acácia, também mencionada como gofer (Gn 6:14). Dessa madeira não somente foi confeccionada a arca da aliança, mas também as outras peças do tabernáculo como a mesa dos pães da proposição, os adornos do tabernáculo, os varais, e o altar do incenso, essa madeira era chamada também cetim (Ex 25:10). Havia outros tipos de madeiras muito mais preciosas, mas a que Deus indicou a Moisés foi a acácia (Ex 36:20,21), talvez essa madeira tenha sido escolhida por Deus por ser uma madeira simples, pois tudo o que Deus utiliza para realizar algo por mais frágil que seja tem rico significado, isso indica que para Deus não importa o valor quando ele próprio tem o poder de transformar e valorizar. No Brasil o valor pago pelas indústrias de celulose está abaixo do esperado, e para não perder dinheiro, agricultores vendem a acácia como lenha. www.agron.com.br

Porque Deus escolheu a acácia?

As coisas consideradas fracas para nós, não são inermes para Deus, pois ele não vê como o homem vê (I Sm 16:7), as coisas que são consideradas desprezíveis pelo homem, mas não para Deus, a maior prova disso somos nós, quem diria que serias um instrumento nas mãos de Deus, mas antes ele faz um tratamento ideal como: tirando da prata a escoria; a borra que ele tira do ouro, e o tesouro que enriquece o vaso e a madeira revestida com ouro, todo esse tratamento Deus faz para que nos tornemos vasos de honra nas mãos do Senhor.

Acácia, uma madeira trabalhada

Essa madeira recebeu um tratamento especial, ela foi trabalhada para poder ser utilizada na confecção do tabernáculo e demais peças sagradas. A tábua da acácia foi totalmente coberta com ouro puro por dentro e por fora (Ex 25:10,11). Qualquer coisa por mais simples que seja após receber um acabamento adquire valor. Deus tem a maneira de tratar e dar esse acabamento, ele lapida as pedras, prepara madeira e amassa o barro com a finalidade de torná-lo vaso de honra, assim como as peças do tabernáculo e da arca da aliança foram preparadas antes de serem usadas por Deus, após esse preparo ele pode utilizá-las da maneira que ele bem quiser, porém, saiba que das coisas simples e humildes Deus torná-las em uma grande revelação, “Para Deus nada é impossível” (Lc  1:37).

A acácia e o cristão

Tudo o que Deus escolhe deve ser trabalhado para alcançar padrões dignos da sua aprovação, assim (Deus escolhe coisas e pessoas que jamais teríamos coragem de escolher). Para Deus é importante que o homem tenha no mínimo a predisposição de se entregar em suas mãos, para que ele realize o seu querer.

Existem muitas maneiras de Deus preparar o cristão para usá-lo na sua obra, basta lembrar sobre o valor da acácia e o lugar nobre que ela ocupou, todo o seu valor veio depois que ela recebeu a cobertura de ouro puro, no entanto é assim que Deus trata e preparam aqueles a quem tem propósitos. Ele se utiliza das coisas vis deste mundo para confundir as grandes; “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;. Para que nenhuma carne se glorie perante ele.” (I Co 1:27-29).

O barro enriquecido

Vamos lembrar-nos do barro nas mãos do oleiro ao invés da acácia, vamos a outro tipo de material frágil, “o barro” ele é escolhido com a mesma finalidade, usá-lo depois de trabalhado. O barro foi processado e utilizado na formação do homem, pois são assim, coisas fracas e vis, Deus usou esse método para que o homem fosse sempre identificado entre as coisas fracas e vis. Nenhum valor teria o barro se não fosse o trabalho realizado pelo oleiro (Jr 18:1-4); Segundo Paulo o barro foi enriquecido através do tesouro “tesouro em vaso de barro” (2 Co 4:7). Somos um vaso de barro e nele abrigamos um grande tesouro “Cristo” é ele que lhe enobrece, ou seja, lhe torna valioso (a). O ouro que envolvia a acácia a valorizava, assim é a presença de Cristo em nós, Paulo ilustrou muito bem na sua carta a igreja de coríntios afirmando que Cristo é o tesouro que nos enriquece e que nenhuma glória terá o homem em se exaltar a não ser nesse tesouro “Cristo” ele é a nossa glória, e se quiser se gloriar que se glorie nele (Jr 9:23,24; Rm 5:11; 2 Co 10:17).

Amados, devemos entender que não há nenhum valor fora de Cristo, com ele o nosso barro “eu” reluz como astros no mundo, o Senhor tira da prata as escórias, e sairá o vaso para o fundidor (Pv 25:4). Se você é semelhante à acácia, podes ser revestido de ouro de qualidade, o Espírito Santo se encarregará de fazer isso lhe enchendo de poder e de glória. Você é comparado à acácia coberta com ouro puro, uma jóia rara nas mãos de Deus.
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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Missionária Tânia Araujo: Meu primeiro Congresso de Mulheres na Ebenézer, a realidade do Pentecostes em pleno século XXI

03.07.2017
Por  Tânia Passos Araujo*
Postado por Ev. Irineu Messias

Missionárias Tânia Araujo e Isabel Alves 
O primeiro Congresso de Mulheres da Assembleia de Deus Ebenézer foi também a minha primeira experiência em um congresso evangélico. Acostumada a congressos acadêmicos insistia em entender a programação do evento de três dias e, se haveria debates sobre a participação das mulheres nos trabalhos frente à igreja. O que ninguém havia me dito, até então, é que congresso de igreja só tem um tema na programação: Cristo. E tem um foco para as mulheres pelo trabalho das verdadeiras guerreiras de oração. Foi nesse meu primeiro congresso que assisti aos testemunhos de vida da missionária Isabel Alves, esposa do pastor-presidente da Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus do Planalto Central (Comadeplan), Rinaldo Alves. Os dois vieram de Brasília, como convidados especiais para o aniversário da Ebenézer. De uma simplicidade ímpar, a missionária Isabel, não se preocupou em fazer nenhum estudo teológico. Ela nos mostrou que a nossa vida é o nosso melhor testemunho de Cristo para as outras pessoas, pois “somos todos rodeados por uma nuvem de testemunhas”. (Hb 12.1)

Pr Robenildo e Mss. Ana Lins
Também foi nesse congresso que testemunhei, embora já soubesse a força e a determinação da missionária Ana Lins. Poucos conhecem as provações que essa mulher de Deus já passou e ainda passa. Mas ouvimos da sua boca com toda a convicção que ela sabe que entrará no Reino de Deus. Quantos podem dizer o mesmo? A missionária Ana Lins, que junto com o pastor e também vice-presidente da Ebenézer de Pernambuco, Robenildo Lins, iniciaram o Ministério Ebenézer há um ano. Não havia a mínima estrutura financeira para abrir sequer um ponto de pregação e até a própria sobrevivência da família estava comprometida pela falta de recursos. Mas eles atenderam ao chamado de Deus.

Um ano depois são sete congregações, que se uniram para festejar o primeiro ano da igreja e do Congresso de Mulheres da Ebenézer. Deus proveu a igreja de homens e de mulheres dispostos a levar a obra adiante. 

A maior ajuda veio do pai e da mãe do pastor Robenildo Lins, que passaram a integrar a Ebenézer e receberam, por reconhecimento do filho, a presidência do ministério. A mansidão, o carisma e, sobretudo, a experiência do Pastor José Lins, têm sido fundamentais para a obra que Deus colocou na vida deles. O desafio de cuidar de ovelhas não é uma tarefa simples. Não há descanso, não há certeza dos recursos para bancar os custos, mas a fé em Deus é o consolo de que Ele está no controle.

Pr Lins e Mss. Edileusa Ramos
A missionária Edileusa Ramos, coordenadora de todos os círculos de oração do ministério, também fez um reconhecimento diante da igreja da importância de Ana Lins, sua nora, a frente da obra, dia e noite. Mas a própria irmã Ana Lins reconheceu que a obra não pode ser feita por uma pessoa e agradeceu às mulheres que lutaram ao lado dela na primeira trincheira para garantir que tudo fosse feito para a obra de Deus, entre elas a incansável irmã Cineide. 

Só uma vez fui com a irmã Cineide e a irmã Ana ajudar nas compras para o congresso. Nunca vi tanta disposição em andar por todas as ruas do centro do Recife e ainda teimando em levar todas as sacolas. Quando eu perguntava se já tínhamos acabado, ela dizia: "só mais uma rua é bem “pertim”".

Demorei também a entender a importância das lembrancinhas em um evento como esse. Enquanto eu pensava na programação, elas oravam e faziam campanhas para comprar as tais lembrancinhas para presentear os obreiros, os pastores, as mulheres das comissões e as dirigentes. Na verdade, um reconhecimento sincero pelo trabalho realizado.
                                                                                                                                              
Pr. Josafá
E esse reconhecimento veio no encerramento do congresso. Em uma noite de pentecoste. Testemunhei o trabalhar de Deus na obra da Ebenézer. O preletor da noite, que nunca o tinha visto pregar antes, chegou quando o culto já havia iniciado. Veio da cidade de Lajedo, no Agreste, distante 173 km do Recife. 

O pastor Josafá Claudino, da Assembleia de Deus Mover do Espírito, não chegou atrasado, mas no momento certo de entregar a palavra. Antes da sua chegada a igreja já louvava ao Senhor, tenho orgulho de ter feito parte da primeira comissão da Ebenézer, mesmo ainda aprendendo a dar os primeiros passos na obra que Deus colocou na minha vida e na do meu esposo, o evangelista Irineu Messias, agora dirigente da mais nova congregação da Ebenézer, em Jardim Brasil 5. Aliás, por isso, acabei também me tornando missionária e sei que a honra foi dada por Deus e que Ele também me chamou para fazer a diferença.

Pastor Josafá Claudino, ministrando a Palavra de Deus. O culto foi um verdadeiro Pentecostes em pleno século XXI
O decreto de Deus para a Ebenézer nas palavras do pastor Josafá incendiou a igreja numa atmosfera de poder, que não havia visto antes. Talvez por isso, quisesse captar tudo ao meu redor, não sei se nessa hora, com a igreja “pegando fogo”, se era mais forte em mim, o olhar da jornalista ou da missionária ávida pela palavra de Deus. Prefiro acreditar na segunda, pois também senti, como todos que ali estavam o poder de Deus e a certeza que não somos absolutamente nada sem Ele. 

E a noite de pentecostes teve o encerramento na voz de uma mulher de Deus, a cantora Glauciene Monteiro(foto ao lado), que emocionou a todos com a canção “Mestre, eu preciso de um milagre”. 

Todos precisamos de um milagre e Deus está disposto a fazer esse milagre na minha e na sua vida. 

Escute a voz do Espírito Santo de Deus e permita como eu permiti, que Cristo governe a sua vida.

*Missionária Tânia Passos  Aráujo, é também jornalista.
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quinta-feira, 29 de junho de 2017

PENTECOSTALISMO E PÓS-MODERNIDADE, Entrevista com o pastor César Moisés

29.06.2017
Do  portal da CPAD NEWS,02.06.17


A Editora CPAD lança o livro "Pentecostalismo e Pós-Modernidade", uma reflexão acerca dos caminhos do pentecostalismo neste novo milênio. 

No vídeo, o pastor e jornalista Silas Daniel entrevista o autor da obra, pastor Cesar Moisés, que é pedagogo, professor universitário, comentarista de Lições Bíblicas de Jovens e Chefe do setor de Educação Cristã da CPAD.

Clique aqui e assista a entrevista


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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=uSqVPMHJFRI

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Assembleia de Deus: 106 anos

26.06.2017
Do portal da CPAD NEWS, 22.06.17
Por  Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista

A Assembleia de Deus, historicamente reconhecida, começa com a chamada de dois jovens suecos que aqui desembarcaram com a mensagem pentecostal.

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 A chamada de Gunnar Vingren

No Diário do Pioneiro, Vingren (2000, p. 26) relata que enquanto pastoreava a Igreja Batista em South Bend, em determinado dia de 1910, Deus colocou no seu coração o desejo de orar na casa de certo irmão que se chamava Adolf Ulldin. A reunião aconteceu em um sábado à noite. Durante a oração, Deus revelou por meio do Espírito Santo que Gunnar deveria ir para o Pará.

Na profecia, o Espírito Santo também revelou que o pastor Gunnar se casaria com uma moça chamada Strandberg. Tempos depois, já no Brasil, em 16 de outubro de 1917, Vingren casou-se com Frida Strandberg. Acerca das impressões daquela noite, Vingren escreveu no diário: “Naquela ocasião tivemos o imenso privilégio de ouvir através do Espírito Santo a linguagem daquele povo, o idioma português” (Vingren, 2011, p. 27).

Como ninguém conhecia o lugar e nunca ouvira falar, no dia seguinte o pastor Gunnar Vingren disse ao irmão Adolf: “Vamos a uma biblioteca saber se existe algum lugar na terra chamado Pará” (Vingren, 2000, p. 27). Lá descobriram a localização do “Pará”. O mapa indicava o local logo ao sul da linha do Equador, na fronteira da selva quente e úmida. Tratava-se de uma região em um país na América Latina – o Brasil (Berg, 1995, p. 53).

A chamada de Daniel Berg

O Pastor Vingren conheceu Daniel Berg em 1909 em Chicago, Estados Unidos, por ocasião de uma Conferência na Primeira Igreja Batista de Chicago. Em 1910, Daniel Berg demitiu-se de seu emprego em Chicago e mudou-se para South Bend para auxiliar o pastor Gunnar Vingren.

Quando fazia já certo tempo que Daniel Berg estava em South Bend, os amigos sentiram um forte desejo no coração de orar na casa do irmão Adolf Ulldin. De acordo com Berg (1995, p. 53) a oração aconteceu na cozinha da residência. Durante a oração Ulldin teve novamente uma visão com a palavra “Pará”. Nesse dia Daniel Berg recebeu a confirmação de sua chamada missionária e que deveria acompanhar Vingren ao Brasil. Gunnar Vingren registrou em seu diário que Deus lhes revelara inclusive a data de embarque ao Brasil: “Isso tudo aconteceu no verão de 1910. E, Deus nos revelou a data de 5 de novembro de 1910” (Vingren, 2000, p. 28).

A viagem ao Brasil

Já a bordo do navio Clement (5/11/1910) instalaram-se na terceira classe. Com resignação receberam a notícia de que, por causa da greve dos estivadores, suas malas novas com as roupas leves não seguiriam com o navio. Chegariam ao Brasil apenas com a bagagem de mão, na qual estavam algumas poucas notas de pequeno valor e moedas avulsas (Berg, 1995, p. 59). Outra vez, as circunstâncias os ensinavam a depender inteiramente do Senhor. Eram também eles os únicos passageiros brancos a bordo, o que também não deixava de ser uma preparação para as atividades missionárias em terras brasileiras (Berg, 1995, p. 60).

Quatorze dias depois de sair de Nova York, o navio atracou no Brasil. Ao chegar próximo ao Porto do Pará, a embarcação não pôde atracar no cais por falta de espaço. O navio ancorou a certa distância e os passageiros foram transportados por pequenos botes a remo. Os botes paravam no cais, próximos a uma escada de pedra, a qual os passageiros tinham que subir. Era a tarde do dia 19 de novembro de 1910. O sol paraense aqueceu fortemente as roupas não apropriadas ao calor que vestiam os missionários.

A Igreja Batista em Belém

Os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg eram membros da Igreja batista americana. Ao desembarcarem no Brasil, assim que tiveram oportunidade procuraram a Igreja Batista na cidade de Belém. Quando lá chegaram, foram muito bem recepcionados pelo evangelista Raimundo Nobre que era o pastor interino da Igreja. Foram residir em um porão alugado e após aprenderem a língua portuguesa, os missionários passaram a pregar a mensagem pentecostal entre os irmãos batistas.

            O batismo de Celina Albuquerque

Celina era professora da Escola dominical da Igreja batista em Belém e estivera por muitos anos enferma. Ao receber a cura divina pela intercessão dos missionários passou também a desejar o revestimento de poder. Após um período de oração Celina Albuquerque recebeu o batismo no Espírito Santo com a evidência inicial do falar noutras línguas. Depois de curada e batizada no Espírito, a irmã Celina foi afastada de sua função como professora por ter aderido ao movimento pentecostal.

            O desligamento da Igreja Batista

A controvérsia teológica gerada pelo batismo no Espírito Santo da irmã Celina Albuquerque culminou com o desligamento daqueles que aderiram ao movimento. Uma reunião extraordinária foi convocada pelo evangelista Raimundo Nobre - líder interino da Igreja Batista. Na reunião ele refutou o batismo e o falar em línguas e acusou os missionários de ensinarem falsa doutrina. Cerca de 18 irmãos batistas discordaram da posição do evangelista e então foram excluídos da comunhão e da membresia da Igreja.

Vingren (2000, p. 42) registra que a reunião extraordinária, convocada pelo evangelista Raimundo, aconteceu na noite de terça-feira de 13 de junho de 1911, quatro dias após o batismo da irmã Celina, quando já havia completado seis meses desde a chegada dos missionários ao Brasil.

A fundação da Assembleia de Deus

Após terem sido expulsos da Igreja Batista de Belém, os 18 irmãos excluídos e os missionários começaram a reunir-se na casa da família Albuquerque. A residência estava situada na rua Siqueira Mendes, 611, Cidade Velha, e passou a ser um local fixo para as reuniões. A nova Igreja recebeu o nome de Missão de Fé Apostólica. Esse era nome da Igreja outrora pastoreada por Seymour na rua Asuza em Los Angeles – berço do pentecostalismo contemporâneo. Segundo Berg (1995, p. 102), o início da obra deu-se cinco dias após terem sido expulsos da Igreja Batista. Era 18 de junho de 1911. É a partir desta data que celebramos o nascimento das Assembleias de Deus no Brasil.

O pastor Vingren assumiu como dirigente, e os demais irmãos dedicaram-se basicamente às mesmas atividades que exerciam na Igreja batista. Berg (1995, p. 102) informa que, além da recém-nascida Igreja, havia pequenos trabalhos espalhados pelos quatro pontos da cidade, onde os missionários também dirigiam os cultos. Ainda segundo Berg (1995, p. 103), o local de culto não era apenas um lugar onde as pessoas se dirigiam aos domingos. Os irmãos se reuniam para a comunhão uns com os outros. Reuniam-se para celebrar os aniversários ou nascimento de crianças. Também estavam juntos nos funerais. Desse modo alegrias e tristezas eram compartilhadas.

Parabéns Assembleia de Deus pelos 106 anos de história!

Douglas Roberto de Almeida Baptista


Referências

BERG, D. Daniel Berg: Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

VINGREN, I. Diário do Pioneiro: Gunnar Vingren. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000. 

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/151/assembleia-de-deus:-106-anos.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Os perigos da ambição do dinheiro do sexo e do poder

07.02.2017
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS,
Postado por Pr. Robenildo Lins

Textos: Sl. 131.1-3; I Tm. 6.7-12

OBJETIVO: Mostrar que a ambição e a cobiça pelas coisas materiais são alguns dos motivos pelos quais muitos cristãos estão naufragando na fé.

INTRODUÇÃO: A sociedade moderna promove a ambição, a revolução industrial, conforme vimos no estudo anterior, estimula o consumo desordenado de bens. Para tanto, as pessoas precisam desejar aquilo que os outros têm, ou, até mesmo, aquilo que os outros gostariam de ter. No estudo desta semana, definiremos, biblicamente, o que é a ambição. Em seguida, mostraremos que o dinheiro, o sexo e o poder são os principais objetos de desejo dessa sociedade.

E finalmente, mostraremos que o contentamento é a solução bíblica para não naufragarmos nas águas turbulentas da ambição.

1. DEFINIÇÃO BÍBLICA DE AMBIÇÃO: A palavra “erutheia”, no grego do Novo Testamento, significa “ambição egoísta”. Esse termo é alguma vezes incluído na lista dos vícios humanos (II Co. 12.20; Gl. 5.20; Rm. 2.8). Por esse motivo, Paulo orienta aos crentes de Filipos, e a nós também, a não fazer coisa alguma por ambição” (Fp. 2.3). Tiago também adverte os crentes quanto ao perigo desse tipo de doença, que, infelizmente, acomete os evangélicos.

Isso acontece porque não estamos isentos das influências dessa sociedade materialista que julga as pessoas não pelo que são, mas pelo que têm. Não são poucos os que, desejando coisas elevadas demais (Sl. 131.1; Hc. 2.9), trazem para si sofrimentos que poderiam ser evitados se tão somente não nos deixássemos levar pela ambição. Essa doença destrói o ser humano porque o leva a idolatrar coisas e, em muitos casos, a coisificar as pessoas a fim de se chegar a determinados fins. É digno de destaque, que, entre os mandamentos, encontra-se um que diz: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Ex. 20.17).

A palavra hebraica, aqui, é “chamad” e diz respeito ao ato de desejar algo que não nos pertence, que é do outro. Ainda que esse tenha sido um mandamento específico para o povo de Israel, seu princípio permanece para a igreja, haja vista que, quando focamos as coisas que as pessoas têm, deixamos de vê-las, e, em decorrência disso, de amá-las, e esse é um mandamento do Senhor (Mt. 22.39).

2. AMBIÇÃO POR DINHEIRO, SEXO E PODER: A humanidade distanciada de Deus e entregue ao pecado (Rm. 3.23) fez opção pelo hedonismo. De modo que a concupiscência foi posta no altar da idolatria moderna. Por isso, as pessoas não falam ou buscam outra coisa a não ser a satisfação nos prazeres carnais (Gl. 5.16; Cl. 3.5). E, a fim de cumprir os desejos desordenados, ou de substituir o vazio que somente pode ser preenchido pelo Espírito Santo, busca conforto vão no dinheiro, sexo e poder.

O dinheiro domina os ditames da sociedade moderna. Cada vez mais as pessoas busca acumular riquezas, os bens materiais nunca lhes são suficientes (Sl. 62.10; Pv. 30.15). É preciso ter cuidado para não sacralizar o dinheiro, pois Jesus se expressou de modo bastante realista a seu respeito (Mt. 6.19-21) e Paulo, ressaltou que o amor a ele é a raiz de toda espécie de males (I Tm. 6.10). O sexo também está no pedestal dessa idolatria. A beleza do sexo, em seu propósito divino, dentro do relacionamento conjugal (Hb. 13.4) fora banalizada pela corrupção humana.

Associado ao dinheiro, o sexo se transformou em um objeto de consumo, através do erotismo, nas revistas e propagandas para vender mercadorias, da pornografia e da prostituição (Rm. 1.21-27). Os seres humanos, tomados por esse tipo de sexualidade, não se relacionam mais entre pessoas, apenas com órgãos sexuais.

A Palavra de Deus, diferentemente do que é apregoado pelos adeptos do sexo “livre”, que na verdade aprisiona, estão distantes dos saudáveis padrões ensinados por Deus (I Co. 6.18-20; I Ts. 4.3-7; 5.23). Atrelado ao sexo e ao dinheiro, vemos a busca desenfreada pelo poder. Em todos os lugares, ninguém mais quer ser o último, as pessoas não se contentam com menos do que serem os primeiros. E, para tanto, não medem esforços, não têm qualquer respeito pelos outros, agem sem considerar quaisquer princípios éticos. Não podemos esquecer de que todo o poder pertence a Deus (Sl. 62.11 66.7; 147.5; Mt. 6.13; I Tm. 6.16). Por isso, o poder não deve, Maquiavel mente, ser um fim em si mesmo, servindo apenas para insuflar egos caídos.

Quando Deus nos delega alguma autoridade, devemos atuar debaixo de Sua soberana Palavra (Mt. 28.18). O poder do homem é relativo, e deva submeter-se à vontade de Deus. Saibamos que quanto maior o poder, maior também será a responsabilidade, e que Deus pedirá contas de nossas ações. Na política, muitos investem no poder tão somente a fim de ter prestígio, status, e, principalmente, dinheiro, sem qualquer comprometimento social. Nós, os cristãos, devemos ter cuidado com a tentação pelo poder, mesmo Jesus passou por ela (Mt. 4.9). Tenhamos em mente o firme fundamento de que há um poder que transcende ao secularizado, é o poder do Espírito Santo (At. 1.8).

3. A VITÓRIA SOBRE A AMBIÇÃO: O cristão tem, à sua disposição, o remédio contra a doença da ambição. Em I Tm. 6.6-10, o apostolo Paulo, pelo Espírito, nos deixa preciosas lições a fim de que não sejamos dominados pela ambição. A palavra-chave, para vencer esse mal, que também se encontra em Hb. 13.5, é “contentamento”. No grego do Novo Testamento, esse termo é “arkeo”, cujo significado é “estar satisfeito”. O apóstolo dos gentios dá o seu testemunho pessoal, aos crentes de Filipos, que já havia aprendido a contentar-se com o que tinha (Fp. 4.11,12). E, nesse texto de I Tm. 6.6-10, sua preocupação imediata é com os obreiros, para que não se deixem levar pela torpe ganância.

Os líderes eclesiásticos estão vulneráveis à ambição. Não são poucos que abandonam a missão que Deus lhe delegou com vistas a uma proposta com motivação financeira. O crente em Cristo precisa aprender a suportar os momentos de adversidade financeira (II Co. 4.16-18). Resistir a tentação de querer o que está além das nossas possibilidades, a obter, honestamente, os recursos necessários à manutenção familiar (At. 20.33-35; Rm. 12.11; Ef. 4.28). Não devemos jamais pensar que, pelo fato de servirmos ao Senhor, e mesmo por ser dizimistas, estaremos imunes aos momentos de privação (Rm. 8.18; II Tm. 3.12). E, em todos os momentos da vida, saibamos que Deus é o nosso provedor (Sl. 23.1; Fp. 4.19). Devemos ser fiel a Ele em todas as circunstâncias, seja na abundância ou na necessidade. Lembremos que, como aconteceu com Jó, podemos ser provados, e, por meio das tribulações, obtemos maturidade espiritual (Tg. 1.2-4; Rm. 8.28).

CONCLUSÃO: O cristão controlado pelo Espírito Santo não ambiciona aquilo que os outros têm. Nem toda riqueza é resultante da benção de Deus, os ímpios também podem prosperar. Por olhar para a prosperidade dos ímpios, Asafe, por pouco, não se desviou dos desígnios de Deus (Sl. 73). Certo pastor fora convidado a visitar um homem muito rico, depois da refeição, aquele homem começou a ostentar tudo aquilo que tinha, mostrou suas riquezas em todas as direções, apontou para o norte, o sul, o leste e oeste.

O pastor reconheceu que aquele homem era rico, que tinha muitas coisas, mas quando perguntou se ele tinha alguma riqueza na direção de Cima, como o jovem rico que encontrou Jesus, o homem entristeceu-se. Coloquemos, pois, os nossos olhos nas riquezas celestiais. As coisas materiais têm o seu devido espaço na vida cristã, mas nunca dentro do crente, apenas fora dele, dentro dEle, somente o Senhor deva reinar.

PENSE NISSO!

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Fonte:http://irmaoteinho.blogspot.com.br/2008/08/os-perigos-da-ambio.html

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Como uma mulher cristã nas redes sociais corre o risco de sair do status “sem véu” para o “sem filtro”?

20.01.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 27.11.15
ARTIGOS
Por Sady Santana*

Você sabe o que significa o termo “digital influencer”?


Até esses dias era um termo desconhecido que nem precisa de tradução.  E blogueiras famosas já o escolheram para titularem as suas atividades nas redes sociais. E quando o assunto é influência, elas têm razão ao preferirem se chamar dessa forma. Pois, possuem mesmo uma grande capacidade de agregarem milhões de seguidores no ambiente digital, e de os arrastar a cada click, a cada produção “supostamente caseira”, ditando moda, costumes, caras e bocas. Sempre em vídeos curtos, os chamados tutoriais.
A verdade é que: o que começou de forma quase artesanal, virou caso de interesse de mercado. E nos bastidores quase tudo o que elas produzem agora é patrocinado, maquiado e vendido para mocinhas que acreditam que podem segui-las e serem tão ou mais poderosas que elas.
Por estes dias, uma blogueira adolescente bem famosa decidiu abrir a caixa preta do seu mundo virtual, e revelou detalhes disso tudo. Desvendou a quantidade de maquiagem usada nos makes para parecer “natural”, e bem como toda a tecnologia que está por trás do espelho do banheiro delas.
Neste ponto podemos, não nos apressarmos em condenar as adolescentes que seguem essas blogueiras e voltarmos um pouco no tempo, no Gênesis. Lá está Eva olhando fixo para a árvore do bem e do mal, pensando no que a serpente acabara de lhe dizer sobre não morrer, e sobre ser como Deus.
O que a serpente disse seria verdade? E Gn 3.6 diz, “A mulher ficou convencida. Reparando na beleza daquela arvore e que a sua fruta era agradável ao paladar e atraente aos olhos…”
Eis o poder sedutor da imagem a que todos nós estamos sujeitos, desde o Éden, e agora mais intensamente nas redes sociais. Sim, a imagem constrói o desejo, e não somente em adolescentes, mas também em mulheres adultas, solteiras e casadas, em homens, em toda a raça humana.  E quanto a sermos mulheres cristãs em um mundo midiático caído então, é notável o bombardeio sobre nós, diariamente.
Olhamos para as escrituras e voltamos novamente a atenção para o nosso entorno e vemos que,  grande rede é a rede social. Satanás impõe um novo/velho fruto a cada esquina virtual, e o desejo que ronda as telas das nossas “Evas” da atualidade, é o de ser como “as deusas da internet”. Ser notada, e não ser mais uma anônima! E nesse aspecto, repito, corremos riscos semelhantes, indistintamente, todas as mulheres da geração “www”.
A palavra Modéstia que foi recomendada pelo apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo, seria hoje no seio da igreja um verbete em desuso? Não há nada de mal em postar fotos dos nossos acontecimentos sociais, das nossas alegrias, da família, do que comemos, das programações da igreja. Até aí tudo bem, vai… Temos os smartphones e quem não gosta? A atração pela imagem nos é inerente, Deus nos fez assim, e fomos feitos à sua IMAGEM e semelhança.
Mas, onde é o limite? Onde está o começo da cerca, ou a placa “Não ultrapasse”?
Tenho visto quase todos os dias, e digo que ainda não me acostumei, não, não acho normal, meninas adolescentes, jovens e mulheres adultas também, colocando fotos, com poses ensinadas pelas blogueiras, de forma sensual, com roupas primorosamente decotadas e de biquíni. Até jovens grávidas fazendo o seu “book” seminuas, iguais as Kim Kardashian da vida. Cadê o filtro do isso é lícito, isso me convém?
Se tem algo não muito explicado, e que ainda não temos dimensões precisas, é quanto a visualização e acesso às nossas fotos, e por quanto tempo elas ficam por lá, mesmo quando são deletadas por nós. Quem as vê? Daí todo o cuidado é pouco.
Volte na história um pouco. Quem liberou o corpo feminino para os olhos do mundo, não foi a Bíblia, foi o feminismo. Sim, foi no auge desse movimento que se queimaram peças íntimas em praça pública, ainda no ano barulhento de 1968. Mas, um pouco antes, quando se pensou em fazer uma propaganda apresentando o biquíni para a sociedade, nenhuma atriz ou modelo famosa aceitou tamanha ousadia, ficando o papel para uma ilustre desconhecida que aceitou fazê-lo, porque esta já pousava em revistas masculinas.
Décadas depois a normalidade reina e temos fotos revelando quase tudo e para quase todos em tempo real.
Se existem limites para as minhas fotos e postagens, quem as determina? Se forem as demais mulheres, então é o mundo que as decidirá. Se, no entanto, forem mulheres que já se viram livres da sugestão da serpente através da ressurreição de Cristo, então as escrituras é quem determinarão a seleção de fotos que irá para a minha timeline. E o que ela diz?
“Antigamente vocês estavam mortos por causa do pecado. Seguiam a multidão e eram iguais a todos os outros, cheios de pecado e obedientes à ordem deste mundo, e ao poderoso príncipe do poder do ar, que está operando agora mesmo naqueles que vivem em desobediência… Agora, porém vocês pertencem a Cristo” Ef  2.1-2, 13
“Se agora estamos vivendo pelo poder do Espírito Santo, sigamos a liderança do Espírito Santo em todos os aspectos da nossa vida. Então não precisaremos mais andar em busca de honras e de popularidade que levam à inveja a aos maus sentimentos.” Gl 5.25,26
Não há necessidade de se andar por aí com burcas, e com véus, mas a mulher cristã sábia anda na contramão, sempre com cautela e cuidado. É preciso filtro para todas as imagens e tendências que estão aí reivindicando o status de “normal”. A porta é estreita e a parafernália que o mundo oferece não cabe e vai ter que ficar de fora, para que entremos livres de todo peso no descanso eterno. Inclusive, quanto a particularidade de serem únicas, só as mulheres cristãs têm essa chance de serem, de fato. E isso fica bastante claro nas imagens utilizadas no livro de Cantares de Salomão que diz, “Mas ela é única, a minha pombinha, ela é perfeita… quando as outras jovens a vêem dizem que ela é feliz.” Ct 6.9

Sady Santana*Sady Santana é jornalista pelo Mackenzie, estudou teologia no IBEL onde descobriu o seu amor por missões e pela noiva de Cristo. Atualmente está ajudando seu esposo, pastor Nelson Ferreira, na implantação de uma igreja no Grajaú, SP.



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Fonte:http://jesuscristoaunicaesperanca.blogspot.com.br/2015/11/como-uma-mulher-crista-nas-redes.html