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terça-feira, 8 de agosto de 2017

DIÁRIO DE PERNAMBUCO: A contribuição sagrada de quem tem fé

07.08.2017
Por Ana Paula Neiva

Costume estabelecido ainda na Antiguidade, dízimo segue popular entre religiosos e é pilar de igrejas

Diácono Rivaldo colhendo a oferta da Missionária Magnolia Fernandes
Todo fim de mês era a mesma coisa. A tia e a avó chegavam em casa do trabalho e colocavam sobre a mesa da sala todo o dinheiro que recebiam. Enquanto uma contava a quantia, a outra separava os envelopes para os pagamentos. Um deles era reservado ao dízimo. A secretária Catharina Nicolly da Silva Teixeira, 42 anos, cresceu vendo as tias guardarem 10% do que ganhavam para doar à Igreja, e hoje não poderia fazer diferente. De tudo que recebe juntamente com o marido, o mecânico Leonardo da Silva Pereira, 32, separa o percentual do dízimo.


A contribuição religiosa existe desde a Antiguidade. Em templos do Egito, Grécia e Roma, o pagamento já era feito em 1.500 antes de Cristo. Naquela época, eram aceitas doações de animais, frutas e até armas.


Presbítero Lenardo e sua esposa Catharina Nicolly

Quem faz a doação de forma espontânea acredita que o ato só faz prosperar. Assim, muitos fiéis preservam o hábito, apesar dos problemas financeiros. “A gente dá com o coração, sem intenção de receber nada em troca. Mas já tivemos muitas bênçãos por isso. Vem de onde a gente menos espera”, comentou a secretária Catharina Nicolly. Ela integra a Igreja Ebenezer, no bairro de São Benedito, em Olinda, junto com o marido, que é presbítero(foto acima).

Na igreja da qual faz parte, o casal diz ter o controle de onde o dinheiro é aplicado. “A gente sabe para onde vão os recursos. A instituição sobrevive com o auxílio dos seus fiéis. Se alguém da comunidade precisa de ajuda, a igreja apoia, seja para pagar uma conta atrasada, comprar comida, um botijão de gás. Sempre estaremos de braços abertos. É do dízimo que vem esse auxílio”, explicou.

O pastor Robenildo Lins Ramos considera que o dízimo é a “devolução” do que Deus faz por nós. “É a gratidão, por isso a oferta precisa ser voluntária e não obrigatória. É preciso ter fé”, diz.

Pastor Robenildo Lins
Para ilustrar o poder que acredita que o dízimo tem, Robenildo relembra um fato ocorrido com um membro da sua igreja que trabalhava na obra da transposição do Rio São Francisco, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão. “O irmão recebeu seu salário, e ao sair do serviço, foi assaltado. O ladrão mandou que tirasse a farda e entregasse o dinheiro. Assim o fez. Mas o valor do dízimo, que estava num envelope guardado entre sua roupa íntima, não foi roubado. Mesmo após assalto, esse fiel esteve na igreja para entregar a sua contribuição. Ao chegar em casa, percebeu que, em sua pressa, o bandido havia deixado o dinheiro roubado dentro da própria roupa, que o fiel vestiu. Ele recebeu um livramento. Foi a bênção de Deus”, contou o pastor.

Na Igreja Católica, o dízimo também é repassado pelos fiéis. “A gente não paga uma quantia, a gente empresta a Deus”, define Juliana Almeida, dizimista da Matriz Sagrado Coração Eucarístico de Jesus, no Espinheiro, e coordenadora financeira do templo. Juliana lembrou que o dízimo aparece no Antigo Testemento para ajudar o povo de Levi, considerada uma das tribos mais pobres de Israel.

Na Igreja do Espinheiro, Juliana contribui com dízimo desde 1992. Segundo ela, o que é arrecadado tem três destinos diferentes, como ações missionárias, manutenção do clero e trabalhos sociais. “Aqui na paróquia temos seis funcionários fixos, contratados, pagos com dinheiro arrecadado do dízimo”, esclareceu. Além disso, a igreja mantém a doação de 130 cestas básicas para moradores carentes de comunidades próximas e desenvolve trabalho com alfabetização de idosos.

O padre Damião Silva, da Paróquia de Santo Amaro, em Jaboatão, lembra que, segundo as escrituras sagradas, o valor da doação é estipulado em 10% do que se ganha mensalmente, mas a Igreja Católica não obriga seus fiéis. “O correto seria fazer o pagamento pelo valor da renda, mas temos essa flexibilidade porque há muitas pessoas sem vínculo empregatício”, comentou.

O religioso, no entanto, ressalta que o verdadeiro católico obedece as leis da Igreja. Padre Damião cita o versículo do livro de Malaquias, que ressalta a lei do retorno: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”. 

Curiosidades

  • Na Bíblia, o dízimo é citado pela primeira vez no livro de Gênesis 14, numa referência indireta à prática, quando Abraão oferece parte de seus bens ao rei e sacerdote Melquisedeque. Já na forma destinada à manutenção do culto, o dízimo aparece em Levítico 27.
  • A cobrança foi institucionalizada pela Igreja Católica durante o Concílio de Macon, em 585, quando ficou estabelecido o repasse da quantia de 10% das posses dos fiéis. Entretanto, o rei Carlos Magno estendeu a prática no século 9, principalmente nas regiões conquistadas por ele.
  • A partir do século 18, quando ocorreu a separação entre Igreja e Estado, o dízimo passou a ser um tributo exclusivamente de ordem religiosa. Aos 21 de setembro de 1789, o rei Luís XVI promulgou o decreto que declarava extinta a praxe dos dízimos.
  • No Brasil Colônia e durante o Império, vigorava a contribuição do dízimo, cobrado e em parte administrado pelo Estado, então oficialmente unido à Igreja. Quando do advento da República, a Igreja viu-se privada desses recursos.

Clique na imagem abaixo e veja o fac-símile da matéria do DIÁRIO DE PERNAMBUCO:

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Fonte:http://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/suplementos/educacao-e-religiao/2017/07/29/interna_educacaoereligiao,172606/a-contribuicao-sagrada-de-quem-tem-fe.shtml

segunda-feira, 26 de junho de 2017

10 princípios bíblicos para honrarmos a Deus nas finanças

25.06.2017
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 10.04.17
Por Solano Portela

Resultado de imagem para 10 princípios bíblicos para honrarmos a Deus nas finanças

Dinheiro é um tópico normalmente controverso no meio cristão. De uma lado temos falsos mestres que são caracterizados nas Escrituras pela avareza (2Pe 2; 1Ts 2.5; etc.). Suas mensagens são centradas no dinheiro e em prosperidade material e seu alvo é amontoar tesouros neste mundo. Por outro, muitos rejeitando tais ensinos, acabam separando as finanças da espiritualidade, como se Deus não fosse soberano também sobre nossas carteiras.

O cristão é chamado para trabalhar para ter com o que (1) prover para si mesmo e sua família (1Ts 4.11-12; 2Ts 3.10-12; 1Tm 5.8), (2) auxiliar no sustento de verdadeiros ministros da Palavra e na propagação do Evangelho (1Co 9; Gl 6; Fp 4.18) e (3) servir ao próximo e ajudar o necessitado, especialmente os da família da fé (Gl 6.10; Ef 4.28; 1Tm 6.17-18; Tiago 1.27).

Sendo assim, precisamos ser bons mordomos dos recursos que Deus colocou em nossas mãos. No vídeo abaixo, o presbítero Solano Portela ensina 10 princípios bíblicos para honrarmos a Deus com nossas finanças.

Quero dar 10 diretrizes para vivermos de modo digno em nossas finanças:

1. Deus é a Fonte

Precisamos entender que Deus é a fonte. É de Deus que vem todas as coisas que necessitamos, inclusive as materiais.

Filipenses 4:19 – O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus

• Provérbios 8:20-21 – Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo. Para que faça herdar bens permanentes aos que me amam, e eu encha os seus tesouros

2 Coríntios 9:8 – E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra [incluindo generosidade material]

Isso não é Teologia da Prosperidade. A Teologia da Prosperidade distorce a verdade bíblica de que Deus é dono do ouro e da prata buscando sujeitar o Senhor do Universo a um servo de nossos caprichos.

2. Contribuição é Essencial

Deus nos chama sermos generosos confiando que ele nos sustentará. Quando contribuímos generosamente à causa do Reino e do necessitado, horamos ao Senhor.

Lucas 6:38 – Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.

Deuteronômio 14:23 – E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias.

Provérbios 3:9 – Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos.

3. Viva com Margem

Qual a margem de segurança que você planeja para sua vida? Aprenda a viver e trabalhar com margem física, margem espiritual, margem de tempo e margem financeira. Margem é “o espaço entre o nosso fardo e nossos limites” (Richard Swenson). O artigo Três Perigos a Evitar Quando Você Está Super Ocupado, de Kevin De Young, será de grande valia para entender isso.

• “E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; e o temor do Senhor será o seu tesouro”. – Isaías 33:6

• “eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” – João 10:10

4. Economize

A Bíblia nos ensina a economizas, pois há tempo de colher e tempo em que a colheita diminua. A ideia “comamos e bebamos porque amanhã morreremos” é uma ideia do mundo.

Provérbios 13:11 – A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.

Provérbios 6:6-8 – Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.

Provérbios 21:20 – Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.

5. Não deva

A Bíblia coloca a dívida como escravidão. Então, evite endividar-se.

Provérbios 22:7 – O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.

Deuteronômio 15:6 – Porque o Senhor teu Deus te abençoará, como te tem falado; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti.

6. Esteja satisfeito com o que tem

Paulo fala que ele aprendeu o contentamento. Em nossa carne, estamos sempre financeiramente insatisfeitos, mas podemos aprender.

• Hebreus 13:5 – Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.

• 2 Coríntios 6:10 – Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.

• Lucas 3:14 – E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.

• Filipenses 4:11 – Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

7. Registre e planeje (orce)

Se você não sabe onde quer chegar, nunca chegará lá. Então, registre seus gastos e planeje seu orçamento.

Provérbios 24:3, 4 – Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece; E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.

• Lucas 14:28 – Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?

8. Não avalize

Provérbios alerta diversas vezes contra ser fiador.

Provérbios 11:15 – Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que evita a fiança estará seguro.

Provérbios 22:26 – Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas.

Provérbios 27:13 – Quando alguém fica por fiador do estranho, toma-lhe até a sua roupa, e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha.

9. Trabalhe com afinco

O Senhor nos ordena que trabalhemos com afinco, sem nos entregarmos a ociosidade.

Provérbios 14:23 – Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.

Provérbios 28:19 – O que lavrar a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que segue a ociosos se fartará de pobreza.

• Deuteronômio 5:13 – Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.

10. Busque bons conselhos

Cuidado com o conselho dos seus amigos do mundo (ímpios), mas sempre busque a opinião de irmãos sábios e experientes.

• Salmo 1:1 – Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios.

• Provérbios 15:22 – Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.

• Provérbios 19:20 – Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/04/10-principios-biblicos-para-honrarmos-deus-nas-financas/