Mostrando postagens com marcador dinheiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dinheiro. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de junho de 2017

10 princípios bíblicos para honrarmos a Deus nas finanças

25.06.2017
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 10.04.17
Por Solano Portela

Resultado de imagem para 10 princípios bíblicos para honrarmos a Deus nas finanças

Dinheiro é um tópico normalmente controverso no meio cristão. De uma lado temos falsos mestres que são caracterizados nas Escrituras pela avareza (2Pe 2; 1Ts 2.5; etc.). Suas mensagens são centradas no dinheiro e em prosperidade material e seu alvo é amontoar tesouros neste mundo. Por outro, muitos rejeitando tais ensinos, acabam separando as finanças da espiritualidade, como se Deus não fosse soberano também sobre nossas carteiras.

O cristão é chamado para trabalhar para ter com o que (1) prover para si mesmo e sua família (1Ts 4.11-12; 2Ts 3.10-12; 1Tm 5.8), (2) auxiliar no sustento de verdadeiros ministros da Palavra e na propagação do Evangelho (1Co 9; Gl 6; Fp 4.18) e (3) servir ao próximo e ajudar o necessitado, especialmente os da família da fé (Gl 6.10; Ef 4.28; 1Tm 6.17-18; Tiago 1.27).

Sendo assim, precisamos ser bons mordomos dos recursos que Deus colocou em nossas mãos. No vídeo abaixo, o presbítero Solano Portela ensina 10 princípios bíblicos para honrarmos a Deus com nossas finanças.

Quero dar 10 diretrizes para vivermos de modo digno em nossas finanças:

1. Deus é a Fonte

Precisamos entender que Deus é a fonte. É de Deus que vem todas as coisas que necessitamos, inclusive as materiais.

Filipenses 4:19 – O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus

• Provérbios 8:20-21 – Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo. Para que faça herdar bens permanentes aos que me amam, e eu encha os seus tesouros

2 Coríntios 9:8 – E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra [incluindo generosidade material]

Isso não é Teologia da Prosperidade. A Teologia da Prosperidade distorce a verdade bíblica de que Deus é dono do ouro e da prata buscando sujeitar o Senhor do Universo a um servo de nossos caprichos.

2. Contribuição é Essencial

Deus nos chama sermos generosos confiando que ele nos sustentará. Quando contribuímos generosamente à causa do Reino e do necessitado, horamos ao Senhor.

Lucas 6:38 – Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.

Deuteronômio 14:23 – E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias.

Provérbios 3:9 – Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos.

3. Viva com Margem

Qual a margem de segurança que você planeja para sua vida? Aprenda a viver e trabalhar com margem física, margem espiritual, margem de tempo e margem financeira. Margem é “o espaço entre o nosso fardo e nossos limites” (Richard Swenson). O artigo Três Perigos a Evitar Quando Você Está Super Ocupado, de Kevin De Young, será de grande valia para entender isso.

• “E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; e o temor do Senhor será o seu tesouro”. – Isaías 33:6

• “eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” – João 10:10

4. Economize

A Bíblia nos ensina a economizas, pois há tempo de colher e tempo em que a colheita diminua. A ideia “comamos e bebamos porque amanhã morreremos” é uma ideia do mundo.

Provérbios 13:11 – A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.

Provérbios 6:6-8 – Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.

Provérbios 21:20 – Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.

5. Não deva

A Bíblia coloca a dívida como escravidão. Então, evite endividar-se.

Provérbios 22:7 – O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.

Deuteronômio 15:6 – Porque o Senhor teu Deus te abençoará, como te tem falado; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti.

6. Esteja satisfeito com o que tem

Paulo fala que ele aprendeu o contentamento. Em nossa carne, estamos sempre financeiramente insatisfeitos, mas podemos aprender.

• Hebreus 13:5 – Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.

• 2 Coríntios 6:10 – Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.

• Lucas 3:14 – E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.

• Filipenses 4:11 – Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

7. Registre e planeje (orce)

Se você não sabe onde quer chegar, nunca chegará lá. Então, registre seus gastos e planeje seu orçamento.

Provérbios 24:3, 4 – Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece; E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.

• Lucas 14:28 – Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?

8. Não avalize

Provérbios alerta diversas vezes contra ser fiador.

Provérbios 11:15 – Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que evita a fiança estará seguro.

Provérbios 22:26 – Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas.

Provérbios 27:13 – Quando alguém fica por fiador do estranho, toma-lhe até a sua roupa, e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha.

9. Trabalhe com afinco

O Senhor nos ordena que trabalhemos com afinco, sem nos entregarmos a ociosidade.

Provérbios 14:23 – Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.

Provérbios 28:19 – O que lavrar a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que segue a ociosos se fartará de pobreza.

• Deuteronômio 5:13 – Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.

10. Busque bons conselhos

Cuidado com o conselho dos seus amigos do mundo (ímpios), mas sempre busque a opinião de irmãos sábios e experientes.

• Salmo 1:1 – Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios.

• Provérbios 15:22 – Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.

• Provérbios 19:20 – Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio.
****
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/04/10-principios-biblicos-para-honrarmos-deus-nas-financas/

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Os perigos da ambição do dinheiro do sexo e do poder

07.02.2017
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS,
Postado por Pr. Robenildo Lins

Textos: Sl. 131.1-3; I Tm. 6.7-12

OBJETIVO: Mostrar que a ambição e a cobiça pelas coisas materiais são alguns dos motivos pelos quais muitos cristãos estão naufragando na fé.

INTRODUÇÃO: A sociedade moderna promove a ambição, a revolução industrial, conforme vimos no estudo anterior, estimula o consumo desordenado de bens. Para tanto, as pessoas precisam desejar aquilo que os outros têm, ou, até mesmo, aquilo que os outros gostariam de ter. No estudo desta semana, definiremos, biblicamente, o que é a ambição. Em seguida, mostraremos que o dinheiro, o sexo e o poder são os principais objetos de desejo dessa sociedade.

E finalmente, mostraremos que o contentamento é a solução bíblica para não naufragarmos nas águas turbulentas da ambição.

1. DEFINIÇÃO BÍBLICA DE AMBIÇÃO: A palavra “erutheia”, no grego do Novo Testamento, significa “ambição egoísta”. Esse termo é alguma vezes incluído na lista dos vícios humanos (II Co. 12.20; Gl. 5.20; Rm. 2.8). Por esse motivo, Paulo orienta aos crentes de Filipos, e a nós também, a não fazer coisa alguma por ambição” (Fp. 2.3). Tiago também adverte os crentes quanto ao perigo desse tipo de doença, que, infelizmente, acomete os evangélicos.

Isso acontece porque não estamos isentos das influências dessa sociedade materialista que julga as pessoas não pelo que são, mas pelo que têm. Não são poucos os que, desejando coisas elevadas demais (Sl. 131.1; Hc. 2.9), trazem para si sofrimentos que poderiam ser evitados se tão somente não nos deixássemos levar pela ambição. Essa doença destrói o ser humano porque o leva a idolatrar coisas e, em muitos casos, a coisificar as pessoas a fim de se chegar a determinados fins. É digno de destaque, que, entre os mandamentos, encontra-se um que diz: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Ex. 20.17).

A palavra hebraica, aqui, é “chamad” e diz respeito ao ato de desejar algo que não nos pertence, que é do outro. Ainda que esse tenha sido um mandamento específico para o povo de Israel, seu princípio permanece para a igreja, haja vista que, quando focamos as coisas que as pessoas têm, deixamos de vê-las, e, em decorrência disso, de amá-las, e esse é um mandamento do Senhor (Mt. 22.39).

2. AMBIÇÃO POR DINHEIRO, SEXO E PODER: A humanidade distanciada de Deus e entregue ao pecado (Rm. 3.23) fez opção pelo hedonismo. De modo que a concupiscência foi posta no altar da idolatria moderna. Por isso, as pessoas não falam ou buscam outra coisa a não ser a satisfação nos prazeres carnais (Gl. 5.16; Cl. 3.5). E, a fim de cumprir os desejos desordenados, ou de substituir o vazio que somente pode ser preenchido pelo Espírito Santo, busca conforto vão no dinheiro, sexo e poder.

O dinheiro domina os ditames da sociedade moderna. Cada vez mais as pessoas busca acumular riquezas, os bens materiais nunca lhes são suficientes (Sl. 62.10; Pv. 30.15). É preciso ter cuidado para não sacralizar o dinheiro, pois Jesus se expressou de modo bastante realista a seu respeito (Mt. 6.19-21) e Paulo, ressaltou que o amor a ele é a raiz de toda espécie de males (I Tm. 6.10). O sexo também está no pedestal dessa idolatria. A beleza do sexo, em seu propósito divino, dentro do relacionamento conjugal (Hb. 13.4) fora banalizada pela corrupção humana.

Associado ao dinheiro, o sexo se transformou em um objeto de consumo, através do erotismo, nas revistas e propagandas para vender mercadorias, da pornografia e da prostituição (Rm. 1.21-27). Os seres humanos, tomados por esse tipo de sexualidade, não se relacionam mais entre pessoas, apenas com órgãos sexuais.

A Palavra de Deus, diferentemente do que é apregoado pelos adeptos do sexo “livre”, que na verdade aprisiona, estão distantes dos saudáveis padrões ensinados por Deus (I Co. 6.18-20; I Ts. 4.3-7; 5.23). Atrelado ao sexo e ao dinheiro, vemos a busca desenfreada pelo poder. Em todos os lugares, ninguém mais quer ser o último, as pessoas não se contentam com menos do que serem os primeiros. E, para tanto, não medem esforços, não têm qualquer respeito pelos outros, agem sem considerar quaisquer princípios éticos. Não podemos esquecer de que todo o poder pertence a Deus (Sl. 62.11 66.7; 147.5; Mt. 6.13; I Tm. 6.16). Por isso, o poder não deve, Maquiavel mente, ser um fim em si mesmo, servindo apenas para insuflar egos caídos.

Quando Deus nos delega alguma autoridade, devemos atuar debaixo de Sua soberana Palavra (Mt. 28.18). O poder do homem é relativo, e deva submeter-se à vontade de Deus. Saibamos que quanto maior o poder, maior também será a responsabilidade, e que Deus pedirá contas de nossas ações. Na política, muitos investem no poder tão somente a fim de ter prestígio, status, e, principalmente, dinheiro, sem qualquer comprometimento social. Nós, os cristãos, devemos ter cuidado com a tentação pelo poder, mesmo Jesus passou por ela (Mt. 4.9). Tenhamos em mente o firme fundamento de que há um poder que transcende ao secularizado, é o poder do Espírito Santo (At. 1.8).

3. A VITÓRIA SOBRE A AMBIÇÃO: O cristão tem, à sua disposição, o remédio contra a doença da ambição. Em I Tm. 6.6-10, o apostolo Paulo, pelo Espírito, nos deixa preciosas lições a fim de que não sejamos dominados pela ambição. A palavra-chave, para vencer esse mal, que também se encontra em Hb. 13.5, é “contentamento”. No grego do Novo Testamento, esse termo é “arkeo”, cujo significado é “estar satisfeito”. O apóstolo dos gentios dá o seu testemunho pessoal, aos crentes de Filipos, que já havia aprendido a contentar-se com o que tinha (Fp. 4.11,12). E, nesse texto de I Tm. 6.6-10, sua preocupação imediata é com os obreiros, para que não se deixem levar pela torpe ganância.

Os líderes eclesiásticos estão vulneráveis à ambição. Não são poucos que abandonam a missão que Deus lhe delegou com vistas a uma proposta com motivação financeira. O crente em Cristo precisa aprender a suportar os momentos de adversidade financeira (II Co. 4.16-18). Resistir a tentação de querer o que está além das nossas possibilidades, a obter, honestamente, os recursos necessários à manutenção familiar (At. 20.33-35; Rm. 12.11; Ef. 4.28). Não devemos jamais pensar que, pelo fato de servirmos ao Senhor, e mesmo por ser dizimistas, estaremos imunes aos momentos de privação (Rm. 8.18; II Tm. 3.12). E, em todos os momentos da vida, saibamos que Deus é o nosso provedor (Sl. 23.1; Fp. 4.19). Devemos ser fiel a Ele em todas as circunstâncias, seja na abundância ou na necessidade. Lembremos que, como aconteceu com Jó, podemos ser provados, e, por meio das tribulações, obtemos maturidade espiritual (Tg. 1.2-4; Rm. 8.28).

CONCLUSÃO: O cristão controlado pelo Espírito Santo não ambiciona aquilo que os outros têm. Nem toda riqueza é resultante da benção de Deus, os ímpios também podem prosperar. Por olhar para a prosperidade dos ímpios, Asafe, por pouco, não se desviou dos desígnios de Deus (Sl. 73). Certo pastor fora convidado a visitar um homem muito rico, depois da refeição, aquele homem começou a ostentar tudo aquilo que tinha, mostrou suas riquezas em todas as direções, apontou para o norte, o sul, o leste e oeste.

O pastor reconheceu que aquele homem era rico, que tinha muitas coisas, mas quando perguntou se ele tinha alguma riqueza na direção de Cima, como o jovem rico que encontrou Jesus, o homem entristeceu-se. Coloquemos, pois, os nossos olhos nas riquezas celestiais. As coisas materiais têm o seu devido espaço na vida cristã, mas nunca dentro do crente, apenas fora dele, dentro dEle, somente o Senhor deva reinar.

PENSE NISSO!

*****
Fonte:http://irmaoteinho.blogspot.com.br/2008/08/os-perigos-da-ambio.html