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sábado, 11 de abril de 2020

Ebenézer: Até aqui nos ajudou o Senhor - Estudo Bíblico

11.04.2020

Quando você precisa confiar em Deus, sem conseguir ver o plano que ele tem para você, onde você encontra coragem para dar o passo de fé? Como você pode ter a certeza que Deus está no controle? A Bíblia mostra que a solução é lembrar de tudo que Deus já fez:

Então Samuel pegou uma pedra e a ergueu entre Mispá e Sem; e deu-lhe o nome de Ebenézer, dizendo: 'Até aqui o Senhor nos ajudou. 1 Samuel 7:12

Samuel era um profeta com uma missão muito difícil: liderar o povo de Israel, que estava desanimado e com medo depois de uma derrota humilhante às mãos dos seus inimigos. Em uma batalha com os filisteus, os israelitas tinham levado a Arca da Aliança, acreditando que Deus iria lhes dar a vitória. Mas a batalha terminou em um massacre e a Arca da Aliança tinha sido capturada pelos filisteus. O símbolo da presença de Deus em Israel tinha sido levado!

Depois de algum tempo a Arca da Aliança foi devolvida aos israelitas mas eles ainda tinham suas dúvidas. Será que Deus estava mesmo com eles? Podiam confiar no seu Deus, ou seria melhor adorar outros deuses pagãos? Os filisteus tinham voltado para lutar outra vez e o povo estava com medo.

Debaixo da orientação de Samuel, os israelitas decidiram colocar toda sua confiança em Deus, largando a idolatria. No seu medo, buscaram a ajuda de Deus. Samuel clamou a Deus e o Senhor lançou o exército inimigo em confusão. A vitória foi completa: os israelitas puseram seus inimigos em fuga, recuperaram o território que os filisteus tinham ocupado e não voltaram a perder outra batalha durante a vida de Samuel.

Para celebrar essa grande vitória, Samuel levantou uma pedra e lhe deu o nome de Ebenézer, que significa pedra de ajuda. Essa pedra serviria como memorial do dia em Deus derrotou os inimigos de Israel. Toda pessoa que passasse por essa pedra seria lembrada do poder e da fidelidade de Deus com seu povo.

Deus é nossa rocha

Os israelitas desmoralizados não tinham chance de ganhar a batalha contra os filisteus. O inimigo já tinha provado ser mais forte. Mas a vitória não dependia deles. Sua vitória estava na pedra de ajuda: Deus.

Deus é nossa rocha. Quando estamos fracos, ele é forte e tem poder para fazer o impossível. Podemos sempre recorrer a ele quando precisamos de ajuda.

A história de Samuel é um de muitos exemplos na Bíblia de como Deus cuida de seu povo. Ele sempre foi fiel e ajudou quem decidiu confiar nele de todo coração. Nada é difícil demais para Deus.

Vitórias passadas, esperança futura

Se até aqui o Senhor nos ajudou, ele vai continuar nos ajudando! Samuel levantou a pedra memorial Ebenézer para lembrar de tudo quanto Deus já tinha feito. Da mesma forma, nós devemos nos lembrar das coisas que Deus já fez nas nossas vidas e nas vidas de outras pessoas. Quando olhamos para trás, vemos como Deus é fiel e poderoso. As maravilha de Deus no passado nos dão esperança para o futuro.

A Bíblia diz que Deus não muda. O mesmo Deus que derrotou os filisteus quando Samuel clamou é o Deus que está com você hoje! Assim como os israelitas, você pode pôr sua confiança em Deus, porque ele não falhará. Deus cuida de quem tem sua vida dedicada a ele.

Qual é o desafio que você enfrenta? Parece impossível? Entregue tudo nas mãos de Deus e confie nele e você poderá dizer como Samuel: até aqui o Senhor me ajudou!
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segunda-feira, 13 de março de 2017

Pastor Robenildo Lins, uma história de fé. A tempestade que mudou a minha vida

08.03.2017
Por Tania Passos*

A tempestade que mudou a minha vida

“E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.” Mt  7:25


Há um ano, por volta de março de 2016, a minha vida sofreu um grande rebuliço. A tempestade que se abateu sobre mim e a minha família, com minha brusca saída da Assembleia de Deus de Abreu e Lima, após anos de dedicação ao Ministério, onde o meu nome foi duramente caluniado, parecia o fim do meu chamado espiritual. Mas quando Deus tem um negócio com o homem, Ele age segundo os seus próprios desígnios. O que eu não sabia é que, na verdade, fui tirado pela mão forte de Deus para fazer outra obra, dessa vez na Assembleia de Deus Ebenézer, um Ministério que tem a missão de levar a Palavra de Deus nas comunidades mais longínquas.

 Não foi fácil entender o que Deus queria para minha vida. A dor e a humilhação pareciam não ser possíveis de suportar, mas Deus sabe até onde nos provar e saí bem mais fortalecido dessa batalha espiritual. Com ajuda de Deus, da minha família, dos amigos que chegaram na hora mais difícil da minha vida, do apoio incondicional da minha esposa Ana Lins, para  continuarmos a obra que o Senhor Todo Poderoso nos confiou.


O sentimento de injustiça que havia tomado conta de mim foi substituído pelo da esperança. A justiça, diz a palavra de Deus, cabe ao Senhor ( Lc 18.7) e não há nada encoberto que não será revelado (Lc 12.2). Não cabe a mim buscar justificação diante dos que me caluniaram. Deus está no controle e Ele é quem me justifica.

Vou dedicar todo o tempo que Deus me conceder para ganhar mais almas para Jesus  e cuidar das  muitas ovelhas do Senhor, e creia irmãos, Jesus tem pressa. A obra Ebenézer prospera a olhos vistos para honra e glória do Nosso Senhor Jesus Cristo. E muito mais ainda tem pela frente. A chegada do pastor José Lins, o nosso plantador de igrejas, foi o bálsamo que Jesus havia nos reservado para dividir o peso da obra. E ele chegou com sede de implantar igrejas. Com a experiência de fundar igrejas pelo interior do estado, o pastor Lins traz para a Ebenézer não apenas sua experiência, mas, sobretudo, o seu conhecimento na palavra de Deus e seu testemunho de vida e de fé, ao lado da esposa Edileuza Lins.

O pastor José Lins, assumiu o seu lugar de destaque no ministério e é nosso pastor-presidente e eu o seu vice, com muito orgulho e satisfação. Em maio de 2016 completa um ano da abertura da primeira Igreja da Assembleia de Deus Ebenézer no Alto da Conquista, em Olinda. Depois foi a vez da congregação de Maranguape II, em Paulista. Em seguida foi aberta a igreja de Beberibe (sede provisória), no Recife. Abrimos depois a igreja de Jardim Atlântico, em Olinda. Houve em seguida a mudança da sede em Beberibe para Integração (ao lado do Terminal de Xambá), Olinda, depois foi aberta a igreja de Sítio Ouro Preto, também Olinda. E em março de 2017, será inaugurada a de Tamandaré (próxima à Rádio Tamandaré, na presidente Kennedy). E, neste primeiro trimestre, abriremos ainda a igreja da Alameda Paulista, que está ainda nos preparativos, e a igreja de Jardim Brasil V, também em Olinda.


E Deus já nos sinaliza para outros caminhos que ainda estão por vir, pois Ele está no controle de tudo e a tempestade que se abateu na minha vida é hoje uma bonança que prospera para a  glória e honra do Nosso Senhor Jesus Cristo e o  crescimento da igreja de Deus.

*Entrevista dada á jornalista Tânia Passos que é também membro da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco. 
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domingo, 12 de março de 2017

Pastor Robenildo Lins, uma história de fé. Meu encontro com Ana e o Senhor Jesus

09.03.2017
Por Tânia Passos*

Meu encontro com Ana e o Senhor Jesus

 Quatro anos depois de ter saído da igreja, eu conheci Ana e voltei a servir ao Senhor Jesus. Ela havia me visto primeiro. Na época eu tinha o cabelo grande e, talvez por isso, tenha me destacado dos demais. A empatia foi recíproca e uma semana depois, nós já estávamos namorando e eu voltei para a igreja. O meu pai, nesse tempo, era dirigente da Campanha Evangelizadora de Paratibe III. Eu firmei um compromisso com Jesus e com ela. E após oito meses de namoro e noivado, nos casamos, até o dia de hoje. 


Quando eu conheci Ana, eu era funcionário da Prefeitura de Abreu e Lima, depois fui trabalhar como motorista na fábrica de colchões na confecção Márcia Cristina do saudoso pastor José Flor. De lá, ele me levou para a casa do pastor Isaac, que foi quem fez meu casamento. Ainda novo, ele disse a mim: “Eu lhe conheço. Você é o filho do irmão Lins”. E em seguida perguntou: Você quer durar aqui? Eu disse sim e ele completou: “Veja e não veja. Escute e não escute”. 


Mas eu tive oportunidade, eu fui motorista da igreja, também fui motorista do pastor Isaac por um período, também no período da sua doença. Então eu fiquei desempregado e passei pela mesma situação de quando era solteiro, só que dessa vez casado e com dois filhos e a minha esposa grávida de gêmeos. Eu morava numa casa alugada na Rua Henrique Dias, na Matinha, em Abreu e Lima, e fazia parte da igreja da Matinha e o pastor me separou para ser auxiliar da igreja e eu não queria e tirei minha ficha. Eu não queria ser nada na igreja, pelo o que eu via meu pai passar e pelo  que eu estava passando e continuei ainda passando por uma situação muito complicada de prova. 

Não tinha como pagar o aluguel da casa. Não tinha para onde ir, minha esposa começou a ter complicações na gravidez. Ela foi internada no hospital do Imip. Eu tinha começado um emprego em uma firma de gás e pedi a um amigo para levá-la ao hospital. E ela perdeu os dois bebês aos cinco meses de gravidez e quase que ela também vai embora. O tempo passou, os meninos cresceram, eu não queria ser pastor. Quando eu fui me visitar meu pai, lembrei que Deus já havia usado alguém para minha sogra quando disse que um dos dela estava indo embora e nós fomos morar em Limoeiro. 

Fomos ajudar o pastor Lins a construir a igreja de Limoeiro e de lá conseguiu novamente outro emprego e voltei para a Rua 47 em Caetés III. Passou um tempo e eu fui consagrado para o presbitério e fui dirigir uma igreja em Caetes III na Rua 51. Fiquei lá um ano e sete meses, depois desse período fui consagrado como evangelista,  fui transferido de Caetés III e fui enviado para Olinda para a igreja da presidente Kennedy. Já nesse período da transição de Caetés III para lá, eu trabalhava na empresa Cidade Alta, eu tive que abnegar do emprego, eu fiz um voto a Deus. 

O pastor Roberto pediu para eu sair para se dedicar à igreja e mesmo assim, eu vim com a minha família, trabalhar na igreja, desempregado, e como estava sendo provado por Deus,   passei dois anos e meio sem receber nada da igreja. Fui mantido pela cesta básica da igreja  e também do irmão Ednaldo que doava dez cestas e uma era minha até o dia que a igreja resolveu me colocar na folha de pagamento. Passei a ser pastor depois de três anos já consagrado na área. Comecei dirigindo seis igrejas, depois passamos para quinze. Depois chegamos a vinte congregações. 

*Entrevista dada á jornalista Tânia Passos que é também membro da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco. 
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