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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Discípulos escondem a Palavra de Deus em seus corações

13.11.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Robert Carver


“Eu? Memorizar as Escrituras? Mas eu não sou mais criança. Além disso, eu ensino crianças agora. Eu ensino; elas aprendem”. Embora talvez essas não sejam realmente as palavras dos cristãos adultos, mas esses sentimentos podem representar a atitude de muitos. Eles realmente não têm memorizado textos específicos das Escrituras há muitos anos (ou talvez nunca).

No entanto, para um verdadeiro discípulo de Cristo, que realmente quer ser como Cristo, memorizar as Escrituras é uma disciplina vital. Se você memorizava as Escrituras quando criança, provavelmente aprendeu o Salmo 119.11: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti”. O Salmo 119 não é apenas o capítulo mais longo da Bíblia, mas também é marcado por características estilísticas notáveis. O poema hebraico é dividido em vinte e duas estrofes, uma para cada letra do alfabeto hebraico. Cada verso dentro de uma estrofe começa com uma letra específica. Essa estrutura alfabética era um recurso para a memorização.

Não apenas pelo seu comprimento e sua forma literária, esse salmo é digno de nota, mas também pelo seu elevado tema. Do início ao fim, todo versículo é sobre a Palavra de Deus. A estrofe Beth começa: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra”. (v. 9). A estrofe termina: “Meditarei nos teus preceitos e às tuas veredas terei respeito.  Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra”. (v. 15,16). A chave para evitar e escapar das armadilhas do inimigo de nossas almas é conhecer a Palavra, meditar na Palavra e lembrar-se dela. Aninhado bem no meio dessas instruções está o mandato bíblico para memorizá-la.

Uma das tarefas sagradas de um pai judeu era familiarizar seu filho com a Torá (Gênesis a Deuteronômio) e enfatizar a importância de memorizar com precisão o que Deus havia dito (Dt 6. 4-7). Assim, a Lei seria recitada aos ouvidos da criança desde seus primeiros dias, e as principais passagens seriam repetidas várias vezes. Como a maioria dos lares era pobre demais para possuir sua própria coleção dos pergaminhos do Antigo Testamento, o cultivo da memória era essencial.

Quem memoriza as Escrituras colherá muitos benefícios. Acima de tudo, é a ajuda das Escrituras para resistir às tentações de Satanás. A resposta de Jesus “Está escrito” a cada uma das tentações do adversário no deserto é a maior ilustração disso (Mt 4.4, 7, 10). Além disso, as Escrituras escritas nas tábuas do coração estão lá para meditação durante todo o dia (Sl 119.97). Ajuda a renovar nossa mente, para que nosso pensamento seja moldado pela Palavra que habita em nosso íntimo (Rm 12.2; 2Co 10.5). A verdade de Deus guardada no coração virá mais rapidamente à mente na tomada de decisões, aconselhamento, testemunho, ensino etc. Quando estivermos cercados por dúvidas e depressão, o estoque da verdade de Deus guardado no coração será uma âncora segura e firme para nossa arca agitada.

Então não espere mais. Comece agora. Escolha um verso (ou passagem). Escreva-a. Rememore-a regularmente. Preste contas disso a alguém. Aprenda a Palavra, não para se vangloriar, mas para que você possa vivê-la e para que Cristo seja visto em você.
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Fonte:https://voltemosaoevangelho.com/blog/2019/11/discipulos-escondem-a-palavra-de-deus-em-seus-coracoes/?utm_campaign=Voltemos_ao_Evangelho__Daily_email_Modelo&utm_medium=email&utm_source=sendinblue

quinta-feira, 8 de março de 2018

Ministério dinâmico (Parte 2)

8.03.2018
Do portal da CPADNEWS, 15.01.2014
Por Pr Antonio Gilberto

Pr. Antonio Gilberto
Continuando o nosso estudo, vejamos agora as oito características para termos um ministério dinâmico que ficaram faltando:
 
6) O Obreiro deve ser um bom observador e também um observador bom
O obreiro deve estar sempre atento para não perder as boas lições da escola da vida. Confira 1 Coríntios 7.21 (“aproveita a ocasião”). Em Atos 17.16,23, observamos Paulo em Atenas. Enquanto ele aguardava a chegada de Silas e Timóteo, não perdeu a oportunidade.

7) 
O Obreiro deve sempre estudar a Palavra de Deus
Estudar a Bíblia, e não apenas lê-la. A igreja está enchendo-se de obreiros de todas as categorias (e também de não-obreiros) que estudam e conhecem a Teologia, sem contudo estudarem a Bíblia. Em Mateus 22.29, o escritor registrou as seguintes palavras de Jesus: “Errais não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”.

8) O Obreiro deve aceitar a crítica construtiva
Devemos aceitar tal crítica de quem sabe e pode fazê-la. Para alguém (inclusive eu e você) fazer crítica construtiva, significa que:

- O crítico deve apontar com amor, humildade e sinceridade os méritos da pessoa criticada (Confira a forma como o vidente de Deus Jeú dirige-se ao rei Josafá, em 2 Crônicas 19.3,4). Apontar méritos sem amor, humildade e sinceridade é bajular, e isso resulta em mal para os dois lados.
 
- O crítico deve apontar com amor, humildade, e sinceridade os deméritos da pessoa criticada. Fazer isso sem amor, humildade e sinceridade é ofender e irritar tal pessoa.

- O crítico deve apontar soluções práticas à pessoa criticada, mas com amor, humildade e sinceridade. Isso demonstra que você sabe fazer melhor do que ela as coisas que você está a criticar.

9) O obreiro deve frequentar conferências, convenções, seminários, escolas bíblicas, estudos bíblicos e outros eventos para obreiros
Em 2 Timóteo 2.15, Paulo diz que o obreiro deve "maneja(r) bem a Palavra da Verdade”. Em 2 Timóteo 2.2, ele diz que devem ser “idôneos para ensinarem os outros”. Em 2 Tm 2.21, fala que devem ser “preparados para toda a boa obra”. E em Efésios 4.11-16, cita entre os dons ministeriais a qualdiade de “mestre”.
 
10) O obreiro deve buscar sempre a Glória de Deus
Em tudo o que o obreiro é e faz e vê no santo ministério por ele desempenhado, ele deve buscar sempre a glória de Deus (Is 42.8; 48.11). Deus diz: “A minha glória, pois, a outrem não darei”. Em 1 Pedro 4.11, lemos: “A quem pertence a glória e o poder para todo sempre. Amém”.

11) O obreiro deve ser humilde de espírito
Em Provérbios 11.2, lemos: “Com os humildes está a sabedoria”. Em Salmos 25.8, está escrito:  “...e com os mansos ensinará o seu caminho”. Em Jeremias 45.5, há a pergunta: “E procuras tu grandezas?”. O obreiro humilde de espírito aprende mais, aprende mais rápido e aprende correto, porque o orgulho faz a pessoa aprender errado. O obreiro humilde aprende para a vida inteira, não esquece mais.

12) O obreiro deve orar, orar mais, e orar muito mais
Em Jeremias 33.3, Deus diz: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”. Uma das escolas do Senhor para o obreiro é a escola da oração. Há muitas coisas do santo ministério, da doutrina bíblica, da vida e do trabalho do obreiro que este só aprende na escola da oração.

13) O obreiro deve ter continuamente o “óleo” da unção divina sobre si
A Bíblia fala que o santo óleo da unção sobre Arão, o sacerdote, deveria estar continuamente sobre ele (Lv 21.12). Esse óleo é um tipo do Espírito Santo na mente, na vida e no ministério prático do obreiro. Leia Êxodo 29.7,21; 30.25; 40.13-15; Levítico 8.1-3,13,30; e Salmos 89.20; 133.2; 23.5; 133.2.

1) “O óleo precioso sobre a cabeça” (de Arão, o sacerdote). No obreiro, o óleo da unção do Espírito continuamente sobre a sua MENTE e seus departamentos.

2) O óleo precioso “que desce sobre a barba, a barba de Arão”. No obreiro, o óleo da unção do Espírito deve estar continuamente sobre o VIVER, isto é, seu caráter, seu proceder. Defeitos e deturpação do caráter têm estragado e arruinado o ministério de muitos obreiros, homens e mulheres. A barba entre os hebreus tinha o sentido figurado da honra, do caráter.

3) O óleo precioso “que desce à orla de seus vestidos” (de Arão, o sacerdote). “Vestidos” aqui são uma referência às vestes ministeriais de Arão. Veja Êxodo 28.4ss; 39.1ss; e Levítico 8.5-9,30.

4)  Arão e os demais sacerdotes usavam vestes sacerdotais na administração do culto sagrado, dos ritos e práticas no Tabernáculo do Senhor. No obreiro, o óleo da unção do Espírito deve estar continuamente sobre o exercício, sobre o desempenho do seu ministério, do início ao fim.
*
Antonio Gilberto é consultor doutrinário da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, mestre em Teologia, graduado em Psicologia, Pedagogia e Letras, membro da diretoria da Global University nos Estados Unidos e autor dos livros “Mensagens, Estudos e Explanações em 1 Coríntios”, “O Calendário da Profecia”, “O Fruto do Espírito”, “A Bíblia: o livro, a mensagem e a história”, “A Prática do Evangelismo Pessoal”, “Verdades Pentecostais”, “A Bíblia através de séculos”, “Crescimento em Cristo” e “Manual de Escola Dominical”, todos títulos da CPAD, sendo este último o seu maior best-seller, com mais de 200 mil exemplares vendidos.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/56/ministerio-dinamico-(parte-1).html

Pr. Antonio Gilberto: Ministério dinâmico (Parte 1)

8.03.2018
Do portal da CPADNEWS, 09.12.2013
Por Pr Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoNesta série de artigos sobre o tema "Ministério dinâmico", citarei 13 atitudes que o obreiro do Senhor Jesus deve ter para dinamizar o seu ministério. Neste primeiro artigo, tratarei de cinco atitudes.

Antes de tudo, é importante destacar que a Bíblia afirma a necessidade de o obreiro dinamizar o seu ministério. Paulo, por exemplo, em Filipenses 3.13,14, escreve:  “E avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo”. E em Romanos 11.13, ele diz: “...enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério”. Ou seja, o obreiro deve avançar no seu ministério e procurar "glorificá-lo".

Em 1 Coríntios 12.31, Paulo disse: “...e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente”. Aqui, depois de falar sobre os dons espirituais, ele estava apresentado o amor como "um caminho ainda mais excelente". Mas, o que quero destacar nessa passagem é que o apóstolo estimula seus leitores a buscarem "um caminho ainda mais excelente". Em Jeremias 3.15, o profeta fala de "pastores (...) que vos apascentem com ciência e com inteligência". E 1 Cônicas 19.10 diz: “...fez escolha dentre os mais escolhidos de Israel”. Deus deseja que seus servos sirvam com ciência, inteligência e sejam selecionados entre os melhores ("os mais escolhidos").

Mas, como o obreiro do Senhor pode melhorar o seu desempenho?

Ele deve melhorar a si mesmo como pessoa; melhorar o seu preparo; melhorar o seu desempenho, como exemplo para o rebanho (1Pe 5.3). Vamos, portanto, as atitudes que o ajudarão nesse sentido.
1) O Obreiro deve ler muito - Todo obreiro deve ler muito. Ler sempre, e acima de tudo, a Bíblia. Mas também ler livros comuns, dicionários, comentários, manuais, atlas, gramáticas, devocionais, jornais, revistas etc. Paulo disse a Timóteo: "Persiste em ler" (1Tm 4.13).

O primeiro livro do Novo Testamento inicia com a palavra “livro” (Mt 1.1). E em 2 Timóteo 4.13, Paulo no final de seu ministério, no seu último livro, nos momentos finais de sua vida, falou sobre a importãncia da leitura para ele: "Quaqndo vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, eos livros, principalmente os pergaminhos".

2) O Obreiro deve cursar formalmente, e continuar com um bom autodidata Fazer cursos bíblicos e também cursos seculares. Em Êxodo 5.1, observamos Moisés comparecendo perante Faraó, rei do Egito, o país mais desenvolvido daquela época, e ele era um homem preparado (At 7.22).

Em Atos 17.15ss, vemos Paulo em Atenas, o maior centro cultural daquela época. Paulo era um homem preparado.

Apolo, em Atos 18.24,25, é descrito como “eloqüente, poderoso nas Escrituras, e ensinava”.

3) O Obreiro deve fazer sempre sua autocríticaO obreiro pode fazer isso de várias maneiras.
4) O Obreiro deve contactar e conviver com pessoas espirituais e cultasPessoas espirituais e cultas em cultura bíblica, e também secular; cultura polivalente. Geralmente, tais pessoas são simples na sua maneira de ser. Também o obreiro deve frequentar ambientes culturalmente seletos. Em Colossenses 4.7-18, podemos observar aqui os obreiros auxiliares que cooperavam, acompanhavam e assistiam o apóstolo Paulo nos seus trabalhos e nas suas viagens:
- Tíquico, vv 7,8.

- Onésimo, v.9.

- Aristarco, v.10.

- Marcos, o sobrinho de Barnabé, v.10

- Jesus, chamado Justo, v.11

- Epafras, v.12.

- Lucas, o médico amado, v.14.

- Ninfa, v.13 (no original, o nome Ninfa está no caso acusativo de declinação gramatical (Nymphan); daí não se saber se trata de nome masculino (Nymphas) ou o nome feminino (Nympha) (É o mesmo caso de Romanos 16.7, onde lemos “Júnia”. No original, está no caso acusativo: "Ioyniam").

5) O Obreiro deve cuidar bem da sua aparência e postura pessoal - Fazer sempre autoavaliação de sua postura e aparência pessoal, a saber:

- Higiene pessoal: saúde, banho, unhas, cabelo, barba, dentes, hálito, narinas, olhos, óculos, odores do corpo (axilas, pés, sudorese, estomatite), lenços, etc.

- Alimentação.

- Roupa que combine bem (inclusive terno de peças distintas).

- Atos 20.28, e 1 Timóteo 4.16 orienta o leitor: “Tende cuidado de ti mesmo”.

Continuaremos falando sobre esse tema no próximo artigo.

Antonio Gilberto é consultor doutrinário da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, mestre em Teologia, graduado em Psicologia, Pedagogia e Letras, membro da diretoria da Global University nos Estados Unidos e autor dos livros “Mensagens, Estudos e Explanações em 1 Coríntios”, “O Calendário da Profecia”, “O Fruto do Espírito”, “A Bíblia: o livro, a mensagem e a história”, “A Prática do Evangelismo Pessoal”, “Verdades Pentecostais”, “A Bíblia através de séculos”, “Crescimento em Cristo” e “Manual de Escola Dominical”, todos títulos da CPAD, sendo este último o seu maior best-seller, com mais de 200 mil exemplares vendidos.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/56/ministerio-dinamico-(parte-1).html

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Pastor Elis Clementino: COISAS QUE DEUS ABORRECE

26.01.2018
Do blog ESTUDOS E SERMÕES BÍBLICOS
Por Pastor Elis Clementino

TEXTO: PROVÉRBIOS 6:12-19; TITO 3: 2

Resultado de imagem para pastor Elis Clementino fotosA boa conduta humana é ressaltada em toda Bíblia Sagrada para que o homem viva bem, mas é preciso observar princípios fundamentais estabelecidos por Deus. As advertências servem para todas as pessoas, independentemente de classes sociais, culturais e religiosas. Há muitos estudos a respeito do comportamento humano, pois é baseado nesses estudos que se encontra a possibilidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas. O mau comportamento de um indivíduo reflete não somente na sua vida pessoal, mas família e nas pessoas com quem ele conviver, também tem a capacidade de influenciar em uma sociedade inteira. Há tipos de atitudes humanas que são danosas, e são também reprovadas por Deus (Pv 6:12-19).

A conduta do ímpio

O iníquo não tem compromisso com nenhuma confissão religiosa e nem para com Deus, “O homem mau, o homem iníquo tem a boca pervertida” (Pv 6:12), ele usa todos os meios para cometer seus pecados (Pv 6:13). O coração do ímpio é perverso e a todo tempo maquina o mal, além de semear contendas (Pv 6:14). Eles cometem pecados que estão entre as seis coisas que Deus odeia e a sétima a sua alma abomina (Pv 6:16), são elas:

(1) Olhos altivos ou elevados, arrogantes.
(2) Língua mentirosa (Pv 30:10,11);
(3) Mãos que derramam sangue inocente;
(4) Coração que maquina pensamentos perversos;
(5) Pés que se apressam a correr para o mal;
(6) Testemunha falsa que profere mentiras;
(7) E o que semeia contenda entre irmãos;
(8) Fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado (Sl 12:2). “Que ninguém a difamem, e não sejam briguentos, mas pacíficos, mostrando toda mansidão para com todos os homens” (Tt 3:2.)

As consequências para os ímpios

(1) São como o moinho que o vento espalha (Sl 1:4);
(2) Não subsistirão no juízo e nem os pecadores na congregação dos justos (Sl 1:5);
(3) O caminho dos ímpios perecerá;
(4) O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que falarem soberbamente, mesmo eles achando que valha apena pecar e zombe do Senhor dizendo: “quem é o senhor sobre nós? (Sl 12:4), achando que eles prevalecerão com seus pecados.

Advertências para os justos

O Salmo primeiro descreve muito bem como devemos agir em relação aos ímpios, mas é preciso fazer como diz: Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao pescoço ( Pv 6:21);
(1) Não andar segundo seus conselhos.
(2) Não se deter nos caminhos deles;
(3) Não se assentar na roda dos escarnecedores;
(4) Não seja companheiro do homem briguento, e nem andes com o colérico, para que não aprendas as suas veredas, e tornes um laço para a tua alma (Pr 22:24,25).

Características dos justos e as bênçãos sobre ele

(1) Ele tem prazer na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite.
(2) Não se assenta na roda dos escarnecedores;
(3) Será como a árvore plantada junto a ribeiros de água;
(4) Produz fruto no tempo certo;
(5) A sua esperança está sempre verde e não cairão;
(6) E tudo quanto ele fizer prosperará.

Apesar de serem poucos os fiéis entre os filhos dos homens (Sl 12:1) existem aqueles que são justos e não seguem os caminhos dos ímpios, eles evitam todas as suas obras malignas praticadas por eles, estes receberão a benção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação, esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó (Sl 24:6). Evitemos as coisas que aborrece a Deus, principalmente o semear contendas entre irmãos. Em todo esse texto verificamos que as recompensas dos ímpios são inevitáveis, assim como as bênçãos divinas sobre os justos.
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Fonte:http://prelisclementino.blogspot.com.br/2018/01/esboco-826-coisas-que-deus-aborrece.html

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

A importância do ensino na vida da Igreja

06.12.2017

Do portal GOSPEL PRIME
Por Pr. Orlando Martins

Não confunda espiritualidade com falta de conhecimento

A importância do ensino na vida da Igreja

Atualmente, muitos cristãos desejam verdadeiramente crescer espiritualmente, no entanto, como acham que não precisam aprender a palavra e muito menos estudar teologia, acabam criando a sua própria teologia na informalidade: “É mistério, Veja o varão de branco! Queima ele Jeová! Receba a bola de fogo! Reteté de Jeová! Recebaaaa!”

Entretanto, os que defendem esse ponto de vista pecam ao confundirem espiritualidade com falta de conhecimento, afirmando que o cristão não precisa de ensino bíblico e muito menos de teologia. Portanto, para que possamos compreender a importância do ensino para a espiritualidade cristã, será apresentado aqui à história da educação ao longo da narrativa bíblica.

Ensino no Antigo Testamento

Primeiramente, o ensino era ministrado pelos anciões (Nm 22.29), posteriormente, pelos levitas e depois pelos escribas (Ed 7.10). Após o retorno do exílio babilônico de setenta anos, o povo judeu havia se esquecido do ensino da lei do Senhor. Diante dessa situação Esdras, o escriba, leu a lei perante o povo, desde a alva (cinco horas da manhã) até aproximadamente o meio-dia e um grupo de escribas traduziam o ensino, para que o povo, que falava aramaico, pudesse compreender  o real sentido do texto. Esta passagem é considerada por muitos especialistas, como sendo a primeira escola bíblica, pois foi a primeira vez que houve interpretação de passagens bíblicas, praticando-se o exercício tanto da hermenêutica como da exegese. O verdadeiro ensino bíblico produz arrependimento e confrontação, o que gerou um grande avivamento espiritual entre o povo de Israel.

Ensino no Novo Testamento e na Igreja atual.

Já no período do Novo Testamento o ensino era ministrado nas sinagogas pelos rabinos e pelos mestres, e além destes, podemos observar claramente o ministério do ensino na vida de Apolo, que era poderoso em palavras (At 18.24-28); no ministério do apóstolo Paulo, que ministrava sempre doutrinando as Igrejas; e em nosso Senhor Jesus, nosso maior exemplo, sendo chamado 50 vezes de mestre nos evangelhos (Jo 3.1) e 16 vezes de mestre dos mestres. Seu ensino era ministrado por meio de parábolas e através de ensinamentos pessoais e no templo.

Portanto, dentro do ensino claro do Novo Testamento, fica evidente que o Senhor chamou uns para mestres (Ef 4:11) e outros para ensinadores (Rm 12:7), sendo que o ensino é uma das tarefas mais importantes da igreja cristã e contribui para a sua edificação. Na Igreja primitiva os mestres e ensinadores eram grandemente usados pelo Senhor para ensinar e contribuir com a edificação das comunidades do NT.

Portanto, os que se envolvem com a área do ensino cristão e da educação teológica podem exercer o seu chamado como professor de Teologia, de EBD, de classes infantis, discipulador, palestrante, pregador expositivo, escritor, conferencista, revisor de Bíblias, de livros, de obras de referência, consultor teológico e etc.

Como reflexão

O ensino é de suma importância para o desenvolvimento do corpo de Cristo, portanto, é muito importante que em uma comunidade de fé haja: Escolas Bíblicas, Faculdade de Teologia, Seminário teológico, Curso de Discipulado, Pequenos Grupos, Grupos de Crescimento, Seminários, Palestras, Conferências, Plenárias, Simpósios, Classes infantis e etc.

Portanto, podemos refletir que os que ensinam, devem procurar servir com o seu dom à comunidade na qual estão inseridos. Como reflexão, gostaria de registrar o pensamento de John Milton Gregory: “A verdadeira função do professor é criar condições para que o aluno aprenda sozinho”. Portanto, ensinar é gerar edificação e é de suma importância que todos os mecanismos possíveis de ensino sejam usados, para que o corpo de Cristo seja edificado através do ensino bíblico, teológico e também por meio das áreas do conhecimento humano, pois como afirmou John Stott: “Crer é também pensar”.
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 Pr. Orlando Martins. Vice-presidente da Assembleia de Deus Mais de Cristo em Florianópolis, Pastor-Auxiliar, Bacharel em Teologia e Jornalismo. Especialista em Educação, Mestrando em Teologia na EST. Escritor, Diretor da Faculdade Mais de Cristo. Professor universitário e de matérias teológicas em seminários e faculdades no estado de Santa Catarina. Casado com Cleusa de Oliveira Martins. Pai de Larissa Eduarda de Oliveira Martins.

Referências bibliográficas 

– GREGORY, John Milton. Ensinando para transformar vidas. Editora Betânia: Belo Horizonte, 2004.
– MARTINS, Orlando. Diaconia cristã: o serviço da mordomia. Editora AD Santos: Curitiba, 2016.
 MARTINS, Orlando. Um presente de Deus para você. Editora Candeia: São Paulo, 2014.
 PAULINO, Jesiel. III EEDUC. Teologia e espiritualidade, 2002. Ed. CEC, Itajaí,SC.100 p.
– PAULINO,Jesiel.EBO.A Integridade e Espiritualidade do Ministro, 2002. Ed. CEC, Itajai, SC.40 p.
– STOTT, John. Crer é também pensar. Edições Vida Nova, São Paulo.
– TULLER,  Marcos. Manual do professor de Escola Dominical. Edições CPAD: Rio de Janeiro, 2004.
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Fonte:http://jesuscristoaunicaesperanca.blogspot.com.br/2017/12/a-importancia-do-ensino-na-vida-da.html

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Apaixonado por Deus e pela verdade

25.09.2017  
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 11.01.17  
Por John Piper*

Versículo do dia: E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado. (Romanos 3.3-4)

Nossa preocupação com a verdade é uma expressão inevitável de nossa preocupação com Deus. Se Deus existe, então ele é a medida de todas as coisas, e o que ele pensa sobre todas as coisas é a medida do que nós devemos pensar.

Não se preocupar com a verdade é não se preocupar com Deus. Amar a Deus com paixão é amar a verdade apaixonadamente. Ser centrado em Deus na vida significa ser conduzido pela verdade no ministério. O que não é verdade não procede de Deus.

Medite nestes quatro conjuntos de textos sobre Deus e a verdade:

1) Deus é a verdade

Romanos 3.3-4 (Deus Pai): “E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado”.

João 14.6 (Deus Filho): “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.

João 15.26 (Deus Espírito): “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”.

2) Não amar a verdade é eternamente prejudicial

2Tessalonicenses 2.10: Eles perecerão, “porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”.

3) A vida cristã baseia-se no conhecimento da verdade

1Coríntios 6.15-16:Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne”.

4) O corpo de Cristo é edificado com verdade em amor

Colossenses 1.28: “O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”.

Que Deus nos torne pessoas apaixonadas por ele e pela verdade.

John Piper é doutor em Teologia pela Universidade de Munique e fundador do desiringGod.org e chanceler no Bethlehem College & Seminary. Ele serviu por 33 anos como pastor principal da Bethlehem Baptist Church em Minneapolis, Minnesota. Piper é autor de diversos livros, incluindo Uma Glória Peculiar (Fiel) e Em busca de Deus (Shedd).
***** Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/01/11-de-janeiro-apaixonado-por-deus-e-pela-verdade/

terça-feira, 12 de setembro de 2017

O PASTOR NÃO TRABALHA?

12.09.2017
Do portal da UNIVERSIDADE DA BÍBLIA, 11.09.17
Por Leandro Barreto*

O pastor não trabalha

Se um Professor estuda, se prepara e dá uma aula de 45 minutos, ele está trabalhando.
Se um Pastor estuda, se prepara e prega uma mensagem de 45 minutos, ELE NÃO TRABALHA.


Se um Psicólogo atende e aconselha pessoas, ele está trabalhando.

Se um Pastor atende e aconselha pessoas, ELE NÃO TRABALHA.

 
Se um Administrador se organiza, faz reforma, contrata mão de obra, e gerencia uma empresa, ele está trabalhado…

Se um Pastor se organiza, faz reforma, contrata mão de obra e gerencia uma igreja, ELE NÃO TRABALHA.


Se um contador faz os cálculos, economiza, equilibra as finanças e faz investimentos, ele está trabalhando…

Se um Pastor faz cálculos, economiza, equilibra as finanças e faz investimentos na igreja, ELE NÃO TRABALHA.


Se qualquer um desses tirar férias, é justo, afinal, eles trabalham…

Já um pastor não pode tirar férias, não deve receber salário, e não merece respeito…


Afinal, ELE NÃO TRABALHA!


VALORIZE SEU PASTOR!

VIDA DE PASTOR:

PASTOR É ALVO DAS MAIS DESENCONTRADAS OPINIÕES…


*Se o Pastor é ativo*
– É ambicioso


*Se é calmo*
– É preguiçoso


*Se o Pastor é exigente*
– É intolerante


*Se não exige*
– É displicente


*Se o Pastor visita*
– É incômodo


*Se não visita*
– É irresponsável pelas ovelhas


*Se o Pastor fica com os jovens*
– É imaturo


*Se fica com os adultos*
– É antiquado e ultrapassado


*Se fica com as crianças*
– É infantil


*Se procura atualizar-se*
– É mundano


*Se não atualizar-se*
– É mente fechada


*Se o Pastor cuida da família*
– É descuidado com a Igreja.


*Se o Pastor cuida da Igreja*
– É descuidado com a família


*Se prega pouco*
– É que não tem mensagem


*Se prega muito*
– É enfadonho


*Se não tem boa oratória*
– É despreparado


*Se tem boa oratória*
– É exibido


*Se procura agradar a todos*
– É sem personalidade


*Se é positivo, e procura corrigir*
– É parcial


*Se o Pastor se veste bem*
– É vaidoso


*Se veste mal*
– É relaxado


*Se não sorri*
– É cara dura


*Se o Pastor ri*
– É irreverente


*Se realiza programas novos*
– É que só quer viver de promoções


*Se não realiza.*
– É que não tem ideias


*Se o Pastor é alegre*
– É sem linha


*Se chora no púlpito*
– É chorão


*Se o Pastor organiza trabalho*
– É explorador do rebanho


*Se não organiza*
– É que não dá trabalho ao rebanho


*Se o Pastor fala alto*
– É irritante


*Se fala baixo*
– É um coitado, não tem voz ativa


*Se o Pastor prega na rua*
– Está baratiando o evangelho


*Se só fica na igreja*
– É acomodado nas quatro paredes


*Se o pastor está triste,*
_Já dizem que perdeu a fé.


*Se o pastor fica doente,*
_É porque está na carne.


*Ser Pastor é um tremendo desafio*

É uma questão de chamada e de entrega.

O Pastor é uma pessoa, que tem sentimentos!


Entenda o seu Pastor!


O Pastor é um ser humano que precisa das ovelhas, tanto quanto precisamos dele. É o portador das Boas Novas.

Ame e entenda seu Pastor.

*Ore e apoie o seu Pastor. Ele é carente de oração.*

by Facebook Leandro Barreto

“E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência.” (Jeremias 3:15)
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Fonte: http://www.universidadedabiblia.com.br/o-pastor-nao-trabalha/

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fidelidade na Igreja: virtude do crente salvo

05.09.2017
Do portal da CPAD NEWS
Por Pr. Douglas Baptista

Pr. Douglas Baptista1. Constantemente tenho usado uma frase que tomei emprestada, provavelmente a tenha lido em algum lugar, porém não consigo recordar o autor. Não obstante, este lapso de memória a frase é extremamente profunda e diz o seguinte: “A obra de Deus não é feita pela maioria e sim pelos fiéis”.
 
2. Concordo plenamente com a afirmação e assino embaixo. Contudo, quem são estes fiéis? Onde estão? Como identificá-los? Como resposta, posso assegurar que os fiéis são a boa semente da parábola do trigo e o joio (Mt 13.38). Aqueles que já ressuscitaram com Cristo buscam as coisas do alto e não as que são da terra (Cl 3.1-2). Aqueles que em nada tem a sua vida por preciosa, contanto que cumpram com alegria o ministério que lhes foi confiado (At 20.24). Aqueles que não buscam reconhecimento do homem e trabalham com sinceridade e humildade buscando a glória de Deus e de seu reino (Fp 2.3).
 
3. Trabalhar com os fiéis é uma das grandes gratificações e alegrias do ministério pastoral. Poder contar com a fidelidade e o carinho daqueles que nos ajudam a ombrear a causa do Mestre é algo confortante e altamente satisfatório. Nos dias sombrios e difíceis, nos dias de batalha espiritual e até nos problemas financeiros pode-se contar com os fiéis, eles estão ali prontos, disponíveis e preparados para o combate, basta chamá-los.
 
4. Grande é a satisfação pastoral em poder contar com seus filhos na fé que andam na verdade (3Jo 1.4). É gratificante notar o crescimento e o amadurecimento espiritual daqueles que estão conosco na jornada para a Canaã Celestial. Paulo depois de tratar, corrigir, exortar e ensinar a igreja em Corinto pode exclamar com júbilo: “Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós” (2Co 7.16).
 
5. O comportamento dos fiéis serve de exemplo para toda membresia. Suas vidas estão escondidas em Cristo. Velhos hábitos e costumes antigos foram arrancados, abandonados e substituídos pelo Fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23). A vida que agora vivem na carne, vivem-a na fé em Jesus Cristo (Gl 2.20) e a paz de Deus domina seus corações fazendo-os serem agradecidos (Cl 3.15).
 
6. Apresentam-se para contribuir e ajudar sem qualquer outra intenção que não seja o crescimento da igreja. São dotados de ética, lisura e disciplina cristã. Não se intrometem se não forem chamados e nem emitem opinião ou palpites se não conhecerem profundamente o assunto. Servem pelo motivo certo e no lugar certo.
 
7. Este comportamento são virtudes adquiridas como resultado de uma vida de temor e comunhão com Deus. Fiéis como este é possível confidenciar assuntos delicados. A eles é possível confiar as variadas e múltiplas atividades da igreja. Os fiés também demonstram preocupação sincera com o bem estar social e a saúde do pastor e de sua família. Prestam apoio despretensioso e não exigem retribuição. Reconhecem seus líderes e os possuem em estima e consideração (1Ts 5.12-13).
 
Qual o seu parecer?

Pense nisso!

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Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/156/fidelidade-na-igreja:-virtude-do-crente-salvo.html

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Evangelicalismo brasileiro e jugo desigual

28.08.2017
Do portal da CPAD NEWS, 13.08*
Por  Ciro Sanches Zibord**

Ciro Sanches ZibordiAinda que seja comum chamar de “jugo desigual” casamentos mistos ou namoros de cristãos com pessoas não salvas, o sentido desse termo neotestamentário é muito mais amplo e abarca todos e quaisquer tipos de comunhão com os incrédulos (2Co 6.14-18). Prender-se a um jugo desigual com infiéis é um ato que decorre de amar o mundo e conformar-se com ele (cf. 1Jo 2.15-17; Tg 4.4; Rm 12.1,2 e Jo 15.19), já que o contrário disso é ser santo, isto é, separar-se de prazeres carnais (Hb 11.24-26 e Jo 15.19), de companheiros mundanos (Hb 7.26 e Is 6.1-8) e também de alianças prejudiciais à comunhão com Deus (2Co 6.16-18 e Ez 22.26).

Neste início de milênio, pelo menos quatro acontecimentos nos têm feito refletir sobre alianças com quem propaga heresias. Primeiro, a realização de cultos em igrejas evangélicas com a presença de conhecidos hereges, como o “reverendo” Moon, que dizia ter nascido para concluir a obra que Jesus não conseguiu consumar! Segundo, a participação de famosos cantores evangélicos em megaeventos da Igreja Católica Apostólica Romana. Terceiro, os constantes convites de programas televisivos mundanos a astros do mundo gospel, os quais, por sua vez, exercem influência sobre cristãos incautos. Quarto, o apoio de líderes, pregadores e cantores pretensamente ortodoxos a grupos unicistas — que negam abertamente a doutrina da Trindade —, bem como a milagreiros, propagadores de heresias e modismos pseudopentecostais.


Podemos chamar de jugo desigual com os infiéis toda e qualquer reunião entre evangélicos e não evangélicos, entre ortodoxos e propagadores de heresias? Qual é a resposta bíblica ao culto ecumênico, que se torna cada vez mais comum, nesses tempos pós-modernos, a ponto de celebridades gospel e padres galãs serem convidados para “louvarem” juntos em programas de televisão? Quem defende o “casamento” entre ortodoxos (até que se prove o contrário) e adeptos de heresias se vale da seguinte desculpa, associada a um motivo aparentemente nobre: “A convivência ecumênica é importante para promover a paz e não deve ser confundida com o sincretismo religioso”.


Um texto bíblico que lança luz sobre essas questões é Atos 17.15-34. Se o apóstolo Paulo pregou o Evangelho no Areópago, em Atenas, diante de religiosos e filósofos, por que um líder, pregador ou cantor deveriam desprezar a oportunidade de anunciar — na “presença dos deuses” — que Jesus Cristo é o Mediador, o Senhor e o Redentor, o único que pode dar à humanidade a verdadeira paz? Abordando o assunto sob essa ótica, não se vê, aparentemente, problema algum no fato de um salvo participar de eventos com quem propaga heresias. Entretanto, faz-se necessário problematizar um pouco mais o assunto em questão, perguntando: Quando participam de eventos ecumênicos ou em programas televisivos, devem os cristãos omitir o objeto de sua fé para não parecer desamorosos?


Jesus não veio ao mundo para pregar a convivência ecumênica entre as religiões, por mais intolerante e “politicamente incorreto” que isso possa parecer. Ele apresentou-se como a única porta para a salvação da humanidade (Jo 10.9 e 1Tm 2.5). Aliás, houve um tempo em que o ecumenismo religioso era considerado um grande perigo para as igrejas. E qualquer comunhão ecumênica entre evangélicos, católicos e espíritas era inimaginável, em razão de os líderes eclesiásticos, à época, estarem atentos às estratégias do Inimigo que visam a enfraquecer a contundente mensagem de arrependimento. Mas há incautos felizes pelo fato de cantores e youtubers gospel aparecerem na TV, ignorando que existe um plano manipulador da grande mídia que visa a enfraquecer a “preconceituosa e fundamentalista” pregação de que Jesus é o único Senhor e Salvador.


Quando participam de tais eventos, os evangélicos não têm a coragem de confrontar o pecado. E apresentam um evangelho light, agradável, apaziguador, simpático, suave, aberto ao ecumenismo, além de criticarem o padrão ortodoxo, pelo qual se defende o Evangelho, os valores morais deixados por Jesus e a cosmovisão judaico-cristã. Dizem os incautos: “O que nos une é muito maior do que o que nos divide”. Para eles, o sincretismo religioso é aceitável, pois o importante é “o evangélico ocupar espaços que outrora eram exclusivamente dos ímpios”. Que engano! Paulo, no Areópago, em Atenas, fez o quê, em meio a tantos propagadores de heresias? Adotou ele uma conduta “politicamente correta”? Apresentou aos atenienses a mensagem que queriam ouvir? Ele disse o que todos precisavam ouvir, visto que “o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (At 17.16).


Embora o Senhor tenha afirmado: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6), está crescendo no evangelicalismo mundial a simpatia pelo movimento ecumênico. Pastores renomados deixaram de falar de Jesus com clareza, a fim de pregar sobre Deus de maneira geral, sem ofender católicos, muçulmanos etc. O ecumenismo, com sua pregação “politicamente correta”, vem sendo apontado como um importante recurso para promover a paz. Apesar disso, o terrorismo islâmico se fortalece cada vez mais, já que muçulmanos jamais abrirão mão de sua “verdade”. Ademais, como se sabe, o catolicismo romano se vale do ecumenismo principalmente para frear o progresso da comunidade evangélica, sobretudo a pentecostal. Por que, então, os cristãos, que verdadeiramente pregam a paz, teriam de renunciar à Verdade?


Por outro lado, defensores do Evangelho que se prezam não devem apoiar “apóstolos” que pregam heresias e modismos pseudopentecostais, mesmo com a desculpa de que o Evangelho precisa ser pregado inclusive “com fingimento” (Fp 1.18). Ora, nesta passagem, o apóstolo Paulo, preso na cidade de Filipos, se referiu a opositores judeus que o acusavam perante tribunais de Roma. Ao verberarem contra ele, tais inimigos do Evangelho eram obrigados a dizer que Paulo estava pregando sobre a morte e a ressurreição do Senhor Jesus. Eles tinham de afirmar que, para esse apóstolo, Jesus estava acima de César, visto que o título de Senhor, à época, não implicava apenas senhorio. O imperador romano, como senhor de Roma, recebia adoração. E, nesse caso, Jesus, como Senhor, era adorado pelos cristãos, tomando, por assim dizer, o lugar de César.


Com isso, os judeus que acusavam Paulo estavam — indiretamente — pregando o Evangelho! E o apóstolo se regozijava com esse resultado, a despeito de sofrer por amor a Cristo. A frase “Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira” (Fp 1.18) não deve ser empregada de modo generalizante, a fim de afirmar que os crentes, hoje, podem usar todos e quaisquer meios para propagar o Evangelho. A Palavra de Deus diz que devemos fugir da aparência do mal (1 Ts 5.22). Lembremo-nos, finalmente, de que o Senhor Jesus asseverou que não existe unidade motivada pelo amor divorciada da verdade da Palavra: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. [...] Se alguém me ama, guardará a minha palavra” (Jo 14.15-24).


*Artigo publicado no Mensageiro da Paz de julho de 2017

  **Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Autor do best-seller “Erros que os pregadores devem evitar” e das obras “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Erros que os adoradores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A” e “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer”, todos títulos da CPAD. É ainda co-autor da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, também da CPAD.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apolog%C3%83%C2%A9tica-crist%C3%83%C2%A3/215/evangelicalismo-brasileiro-e-jugo-desigual.html