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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

LIÇÃO DE FIDELIDADE

24.08.2018

TEXTO: JEREMIAS 35:6-10

                Deus tem métodos para nos ensinar à altura daquilo que precisamos aprender. O Senhor precisaria ensinar ao seu povo as coisas que o povo não estava levando a sério princípios que eram fundamentais para ser identificado como o seu povo. Deus falava com o povo e ele não dava a mínima importância, ou seja, recusava a escutá-lo, portanto o Senhor resolveu fazer uma analogia entre dois grupos de povos, os recabitas e o seu povo Israel. Deus mostra ao profeta à necessidade de corrigir Israel aplicando sobre eles o modelo de vida dos recabitas e como eles eram obediêntes as ordens estabelecidas pelos seus pais (Jr 35:6-10).

A mensagem profética

Jeremias foi escolhido por Deus para transmitir as mensagens divinas ao povo de Deus, as suas mensagens enfatizam o arrependimento e a conversão a Deus, isso era um bom princípio para que as bênçãos divinas viessem sobre o seu povo Israel e o seu juízo se desviasse dele. O povo de Deus não estava dando importância à voz do Senhor e nem guardava os seus mandamentos, naquele momento Deus deu uma missão a Jeremias ir à casa dos recabitas e ver como ele procediam diante dos princípios deixados por seus pais (Jr 35:2), Deus iria mostrar a obediência dos recabitas e a desobediência de Israel.

Fidelidade aos princípios deixados por seus pais

Um povo nômade estaria servido de lição para o povo de Deus por guardarem os princípios deixados por seus pais, e que deveriam guardá-los até o fim, estes eram: (1) Não beberem vinho; (2) Não edificarem casas; (3) Não semearem sementes; (5) Não plantar vinhas; (6) Habitar em tendas (Jr 35:6,7). Os recabitas obedeceram à risca tudo quanto Jonadabe filho de Recabe seus pais lhes ordenaram (Jr 35:8). O modelo de vida deles serviria seria uma lição de obediência para o povo de Deus, porque Israel não dava importância aos mandamentos estabelecidos por ele. O Senhor não havia exigido essas coisas a Israel, mas mostrar-lhe que a prosperidade se daria pela obediência e trabalho. Israel deveria ter uma vida exemplar e compromissada com Deus, no entanto isso não estava acontecendo, seu povo não queria obedecê-lo, isso ocorre ainda hoje com muitas pessoas que se dizem servior a Deus, mas não são fieis aos seus princípios, mesmo o conhecendo de perto. (Ora! Se a nossa justiça não exceder a dos recabitas e não leais aos principios divinos não chegaremos ao reino dos céus) (Mt 5:20).

Os recabitas tinham princípios deixados pelos seus pais e estes eram inegociáveis, a fidelidade a eles estava acima de tudo (bons princípios não se negociam). O profeta foi à casa dos recabitas para dar-lhes vinho a beberem, mas Deus já sabia qual a resposta dos recabitas, e que eles não abriria mão das ordens deixadas por seus pais (Jr 35:6), essa seria uma boa lição para aqueles que conheciam a Deus e não guardavam os seus mandamentos.

O julgamento divino

Os israelitas foram julgados pelos seus atos de infidelidade ao Senhor, pois o mal que o Senhor Deus havia falado contra eles não removeria (Jr 35:17). Os recabitas foram abençoados por Deus com promessas pela fidelidade aos princípios dos seus pais (Jr 35:18,19), da mesma maneira o povo de Deus seria abençoado se obedecessem ao Senhor.

                Atualmente podemos notar que muitos cristãos não têm levado a sério a sua fidelidade aos princípios divinos, eles estão fazendo o contrário dos recabitas que guardavam as ordenanças dos seus pais. Existem pessoas não cristãs que tem testemunhos de vida melhor do que certos cristãos, elas aprenderam e guardam o que seus pais lhes passaram a respeito da sua moral e religiosidade. Deus estava mostrando a Jeremias que os recabitas obedeciam criteriosamente os ensinamentos que receberam, porém o seu povo não fazia caso algum dele e nem da sua palavra (Jr 35:14-16), assim o julgamento sobre o seu povo seria severo, Deus não retiraria o mal que havia falado contra o seu povo, equanto aos recabitas sobre eles vieram as boas promessas divinas (Jr 35:17-19). Se formos fiéis a Deus certamente ele nos abençoará.
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quinta-feira, 8 de março de 2018

Ministério dinâmico (Parte 2)

8.03.2018
Do portal da CPADNEWS, 15.01.2014
Por Pr Antonio Gilberto

Pr. Antonio Gilberto
Continuando o nosso estudo, vejamos agora as oito características para termos um ministério dinâmico que ficaram faltando:
 
6) O Obreiro deve ser um bom observador e também um observador bom
O obreiro deve estar sempre atento para não perder as boas lições da escola da vida. Confira 1 Coríntios 7.21 (“aproveita a ocasião”). Em Atos 17.16,23, observamos Paulo em Atenas. Enquanto ele aguardava a chegada de Silas e Timóteo, não perdeu a oportunidade.

7) 
O Obreiro deve sempre estudar a Palavra de Deus
Estudar a Bíblia, e não apenas lê-la. A igreja está enchendo-se de obreiros de todas as categorias (e também de não-obreiros) que estudam e conhecem a Teologia, sem contudo estudarem a Bíblia. Em Mateus 22.29, o escritor registrou as seguintes palavras de Jesus: “Errais não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”.

8) O Obreiro deve aceitar a crítica construtiva
Devemos aceitar tal crítica de quem sabe e pode fazê-la. Para alguém (inclusive eu e você) fazer crítica construtiva, significa que:

- O crítico deve apontar com amor, humildade e sinceridade os méritos da pessoa criticada (Confira a forma como o vidente de Deus Jeú dirige-se ao rei Josafá, em 2 Crônicas 19.3,4). Apontar méritos sem amor, humildade e sinceridade é bajular, e isso resulta em mal para os dois lados.
 
- O crítico deve apontar com amor, humildade, e sinceridade os deméritos da pessoa criticada. Fazer isso sem amor, humildade e sinceridade é ofender e irritar tal pessoa.

- O crítico deve apontar soluções práticas à pessoa criticada, mas com amor, humildade e sinceridade. Isso demonstra que você sabe fazer melhor do que ela as coisas que você está a criticar.

9) O obreiro deve frequentar conferências, convenções, seminários, escolas bíblicas, estudos bíblicos e outros eventos para obreiros
Em 2 Timóteo 2.15, Paulo diz que o obreiro deve "maneja(r) bem a Palavra da Verdade”. Em 2 Timóteo 2.2, ele diz que devem ser “idôneos para ensinarem os outros”. Em 2 Tm 2.21, fala que devem ser “preparados para toda a boa obra”. E em Efésios 4.11-16, cita entre os dons ministeriais a qualdiade de “mestre”.
 
10) O obreiro deve buscar sempre a Glória de Deus
Em tudo o que o obreiro é e faz e vê no santo ministério por ele desempenhado, ele deve buscar sempre a glória de Deus (Is 42.8; 48.11). Deus diz: “A minha glória, pois, a outrem não darei”. Em 1 Pedro 4.11, lemos: “A quem pertence a glória e o poder para todo sempre. Amém”.

11) O obreiro deve ser humilde de espírito
Em Provérbios 11.2, lemos: “Com os humildes está a sabedoria”. Em Salmos 25.8, está escrito:  “...e com os mansos ensinará o seu caminho”. Em Jeremias 45.5, há a pergunta: “E procuras tu grandezas?”. O obreiro humilde de espírito aprende mais, aprende mais rápido e aprende correto, porque o orgulho faz a pessoa aprender errado. O obreiro humilde aprende para a vida inteira, não esquece mais.

12) O obreiro deve orar, orar mais, e orar muito mais
Em Jeremias 33.3, Deus diz: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”. Uma das escolas do Senhor para o obreiro é a escola da oração. Há muitas coisas do santo ministério, da doutrina bíblica, da vida e do trabalho do obreiro que este só aprende na escola da oração.

13) O obreiro deve ter continuamente o “óleo” da unção divina sobre si
A Bíblia fala que o santo óleo da unção sobre Arão, o sacerdote, deveria estar continuamente sobre ele (Lv 21.12). Esse óleo é um tipo do Espírito Santo na mente, na vida e no ministério prático do obreiro. Leia Êxodo 29.7,21; 30.25; 40.13-15; Levítico 8.1-3,13,30; e Salmos 89.20; 133.2; 23.5; 133.2.

1) “O óleo precioso sobre a cabeça” (de Arão, o sacerdote). No obreiro, o óleo da unção do Espírito continuamente sobre a sua MENTE e seus departamentos.

2) O óleo precioso “que desce sobre a barba, a barba de Arão”. No obreiro, o óleo da unção do Espírito deve estar continuamente sobre o VIVER, isto é, seu caráter, seu proceder. Defeitos e deturpação do caráter têm estragado e arruinado o ministério de muitos obreiros, homens e mulheres. A barba entre os hebreus tinha o sentido figurado da honra, do caráter.

3) O óleo precioso “que desce à orla de seus vestidos” (de Arão, o sacerdote). “Vestidos” aqui são uma referência às vestes ministeriais de Arão. Veja Êxodo 28.4ss; 39.1ss; e Levítico 8.5-9,30.

4)  Arão e os demais sacerdotes usavam vestes sacerdotais na administração do culto sagrado, dos ritos e práticas no Tabernáculo do Senhor. No obreiro, o óleo da unção do Espírito deve estar continuamente sobre o exercício, sobre o desempenho do seu ministério, do início ao fim.
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Antonio Gilberto é consultor doutrinário da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, mestre em Teologia, graduado em Psicologia, Pedagogia e Letras, membro da diretoria da Global University nos Estados Unidos e autor dos livros “Mensagens, Estudos e Explanações em 1 Coríntios”, “O Calendário da Profecia”, “O Fruto do Espírito”, “A Bíblia: o livro, a mensagem e a história”, “A Prática do Evangelismo Pessoal”, “Verdades Pentecostais”, “A Bíblia através de séculos”, “Crescimento em Cristo” e “Manual de Escola Dominical”, todos títulos da CPAD, sendo este último o seu maior best-seller, com mais de 200 mil exemplares vendidos.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/56/ministerio-dinamico-(parte-1).html

Pr. Antonio Gilberto: Ministério dinâmico (Parte 1)

8.03.2018
Do portal da CPADNEWS, 09.12.2013
Por Pr Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoNesta série de artigos sobre o tema "Ministério dinâmico", citarei 13 atitudes que o obreiro do Senhor Jesus deve ter para dinamizar o seu ministério. Neste primeiro artigo, tratarei de cinco atitudes.

Antes de tudo, é importante destacar que a Bíblia afirma a necessidade de o obreiro dinamizar o seu ministério. Paulo, por exemplo, em Filipenses 3.13,14, escreve:  “E avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo”. E em Romanos 11.13, ele diz: “...enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério”. Ou seja, o obreiro deve avançar no seu ministério e procurar "glorificá-lo".

Em 1 Coríntios 12.31, Paulo disse: “...e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente”. Aqui, depois de falar sobre os dons espirituais, ele estava apresentado o amor como "um caminho ainda mais excelente". Mas, o que quero destacar nessa passagem é que o apóstolo estimula seus leitores a buscarem "um caminho ainda mais excelente". Em Jeremias 3.15, o profeta fala de "pastores (...) que vos apascentem com ciência e com inteligência". E 1 Cônicas 19.10 diz: “...fez escolha dentre os mais escolhidos de Israel”. Deus deseja que seus servos sirvam com ciência, inteligência e sejam selecionados entre os melhores ("os mais escolhidos").

Mas, como o obreiro do Senhor pode melhorar o seu desempenho?

Ele deve melhorar a si mesmo como pessoa; melhorar o seu preparo; melhorar o seu desempenho, como exemplo para o rebanho (1Pe 5.3). Vamos, portanto, as atitudes que o ajudarão nesse sentido.
1) O Obreiro deve ler muito - Todo obreiro deve ler muito. Ler sempre, e acima de tudo, a Bíblia. Mas também ler livros comuns, dicionários, comentários, manuais, atlas, gramáticas, devocionais, jornais, revistas etc. Paulo disse a Timóteo: "Persiste em ler" (1Tm 4.13).

O primeiro livro do Novo Testamento inicia com a palavra “livro” (Mt 1.1). E em 2 Timóteo 4.13, Paulo no final de seu ministério, no seu último livro, nos momentos finais de sua vida, falou sobre a importãncia da leitura para ele: "Quaqndo vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, eos livros, principalmente os pergaminhos".

2) O Obreiro deve cursar formalmente, e continuar com um bom autodidata Fazer cursos bíblicos e também cursos seculares. Em Êxodo 5.1, observamos Moisés comparecendo perante Faraó, rei do Egito, o país mais desenvolvido daquela época, e ele era um homem preparado (At 7.22).

Em Atos 17.15ss, vemos Paulo em Atenas, o maior centro cultural daquela época. Paulo era um homem preparado.

Apolo, em Atos 18.24,25, é descrito como “eloqüente, poderoso nas Escrituras, e ensinava”.

3) O Obreiro deve fazer sempre sua autocríticaO obreiro pode fazer isso de várias maneiras.
4) O Obreiro deve contactar e conviver com pessoas espirituais e cultasPessoas espirituais e cultas em cultura bíblica, e também secular; cultura polivalente. Geralmente, tais pessoas são simples na sua maneira de ser. Também o obreiro deve frequentar ambientes culturalmente seletos. Em Colossenses 4.7-18, podemos observar aqui os obreiros auxiliares que cooperavam, acompanhavam e assistiam o apóstolo Paulo nos seus trabalhos e nas suas viagens:
- Tíquico, vv 7,8.

- Onésimo, v.9.

- Aristarco, v.10.

- Marcos, o sobrinho de Barnabé, v.10

- Jesus, chamado Justo, v.11

- Epafras, v.12.

- Lucas, o médico amado, v.14.

- Ninfa, v.13 (no original, o nome Ninfa está no caso acusativo de declinação gramatical (Nymphan); daí não se saber se trata de nome masculino (Nymphas) ou o nome feminino (Nympha) (É o mesmo caso de Romanos 16.7, onde lemos “Júnia”. No original, está no caso acusativo: "Ioyniam").

5) O Obreiro deve cuidar bem da sua aparência e postura pessoal - Fazer sempre autoavaliação de sua postura e aparência pessoal, a saber:

- Higiene pessoal: saúde, banho, unhas, cabelo, barba, dentes, hálito, narinas, olhos, óculos, odores do corpo (axilas, pés, sudorese, estomatite), lenços, etc.

- Alimentação.

- Roupa que combine bem (inclusive terno de peças distintas).

- Atos 20.28, e 1 Timóteo 4.16 orienta o leitor: “Tende cuidado de ti mesmo”.

Continuaremos falando sobre esse tema no próximo artigo.

Antonio Gilberto é consultor doutrinário da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, mestre em Teologia, graduado em Psicologia, Pedagogia e Letras, membro da diretoria da Global University nos Estados Unidos e autor dos livros “Mensagens, Estudos e Explanações em 1 Coríntios”, “O Calendário da Profecia”, “O Fruto do Espírito”, “A Bíblia: o livro, a mensagem e a história”, “A Prática do Evangelismo Pessoal”, “Verdades Pentecostais”, “A Bíblia através de séculos”, “Crescimento em Cristo” e “Manual de Escola Dominical”, todos títulos da CPAD, sendo este último o seu maior best-seller, com mais de 200 mil exemplares vendidos.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/56/ministerio-dinamico-(parte-1).html

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Pastor Elis Clementino: COISAS QUE DEUS ABORRECE

26.01.2018
Do blog ESTUDOS E SERMÕES BÍBLICOS
Por Pastor Elis Clementino

TEXTO: PROVÉRBIOS 6:12-19; TITO 3: 2

Resultado de imagem para pastor Elis Clementino fotosA boa conduta humana é ressaltada em toda Bíblia Sagrada para que o homem viva bem, mas é preciso observar princípios fundamentais estabelecidos por Deus. As advertências servem para todas as pessoas, independentemente de classes sociais, culturais e religiosas. Há muitos estudos a respeito do comportamento humano, pois é baseado nesses estudos que se encontra a possibilidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas. O mau comportamento de um indivíduo reflete não somente na sua vida pessoal, mas família e nas pessoas com quem ele conviver, também tem a capacidade de influenciar em uma sociedade inteira. Há tipos de atitudes humanas que são danosas, e são também reprovadas por Deus (Pv 6:12-19).

A conduta do ímpio

O iníquo não tem compromisso com nenhuma confissão religiosa e nem para com Deus, “O homem mau, o homem iníquo tem a boca pervertida” (Pv 6:12), ele usa todos os meios para cometer seus pecados (Pv 6:13). O coração do ímpio é perverso e a todo tempo maquina o mal, além de semear contendas (Pv 6:14). Eles cometem pecados que estão entre as seis coisas que Deus odeia e a sétima a sua alma abomina (Pv 6:16), são elas:

(1) Olhos altivos ou elevados, arrogantes.
(2) Língua mentirosa (Pv 30:10,11);
(3) Mãos que derramam sangue inocente;
(4) Coração que maquina pensamentos perversos;
(5) Pés que se apressam a correr para o mal;
(6) Testemunha falsa que profere mentiras;
(7) E o que semeia contenda entre irmãos;
(8) Fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado (Sl 12:2). “Que ninguém a difamem, e não sejam briguentos, mas pacíficos, mostrando toda mansidão para com todos os homens” (Tt 3:2.)

As consequências para os ímpios

(1) São como o moinho que o vento espalha (Sl 1:4);
(2) Não subsistirão no juízo e nem os pecadores na congregação dos justos (Sl 1:5);
(3) O caminho dos ímpios perecerá;
(4) O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que falarem soberbamente, mesmo eles achando que valha apena pecar e zombe do Senhor dizendo: “quem é o senhor sobre nós? (Sl 12:4), achando que eles prevalecerão com seus pecados.

Advertências para os justos

O Salmo primeiro descreve muito bem como devemos agir em relação aos ímpios, mas é preciso fazer como diz: Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao pescoço ( Pv 6:21);
(1) Não andar segundo seus conselhos.
(2) Não se deter nos caminhos deles;
(3) Não se assentar na roda dos escarnecedores;
(4) Não seja companheiro do homem briguento, e nem andes com o colérico, para que não aprendas as suas veredas, e tornes um laço para a tua alma (Pr 22:24,25).

Características dos justos e as bênçãos sobre ele

(1) Ele tem prazer na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite.
(2) Não se assenta na roda dos escarnecedores;
(3) Será como a árvore plantada junto a ribeiros de água;
(4) Produz fruto no tempo certo;
(5) A sua esperança está sempre verde e não cairão;
(6) E tudo quanto ele fizer prosperará.

Apesar de serem poucos os fiéis entre os filhos dos homens (Sl 12:1) existem aqueles que são justos e não seguem os caminhos dos ímpios, eles evitam todas as suas obras malignas praticadas por eles, estes receberão a benção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação, esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó (Sl 24:6). Evitemos as coisas que aborrece a Deus, principalmente o semear contendas entre irmãos. Em todo esse texto verificamos que as recompensas dos ímpios são inevitáveis, assim como as bênçãos divinas sobre os justos.
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Fonte:http://prelisclementino.blogspot.com.br/2018/01/esboco-826-coisas-que-deus-aborrece.html

sábado, 20 de maio de 2017

O Efeito de Acusações Falsas

20.05.2017
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS
Por Dennis Allan

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Desde a visita da serpente ao Jardim do Éden, mentiras têm alterado a história humana. O “pai da mentira” (João 8:44) tem muitas “filhas” que continuam se espalhando pelas bocas de pessoas desonestas. Mentiras se tornaram tão comuns que muitas pessoas as consideram uma parte normal e aceitável da comunicação, pelo menos quando são pequenas o bastante para serem chamadas de “mentirinhas”.

Entre as mais maliciosas das mentiras estão as falsas acusações. Quando Deus revelou a Moisés a constituição da nação de Israel, um dos principais mandamentos foi a proibição de falso testemunho (Êxodo 20:16). Sob aquela lei, a penalidade por tal crime era imediata e severa (Deuteronômio 19:16-21). Salomão descreveu o homem que levanta falso testemunho como armas perigosas (Provérbios 25:18). Jesus Cristo incluiu falsos testemunhos em uma lista de pecados terríveis que contaminam o homem (Mateus 15:18-20).

Falsas acusações servem para destruir os inocentes, assim pervertendo a justiça. Deus disse para Israel antigo: “Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio” (Êxodo 23:7). Não deve nos surpreender que o principal acusador é o próprio diabo, inimigo de todos que se submetem a Deus (Apocalipse 12:10). Os servos do Maligno, alguns vestidos em roupas sacerdotais, até ousaram levantar acusações contra o único homem que já viveu livre do pecado (Lucas 23:10,13-14; Hebreus 4:15).

Acusações falsas causam terríveis danos. Incontáveis inocentes já foram punidos, até mortos, por causa de falsas acusações. Famílias têm sido destruídas por essas maliciosas mentiras. Falsas acusações têm incitado guerras sangrentas entre grandes nações.

Quando pensamos sobre os efeitos mais graves das falsas acusações, percebemos uma diferença enorme entre o acusado e o acusador. No curto prazo, o acusador pode usar suas mentiras para ganhar alguma vantagem, mas no longo prazo, ele é o principal prejudicado!

Uma falsa acusação não altera o caráter do acusado, mas revela claramente o caráter do acusador.

Sim, a falsa acusação prejudica o acusado. Quantas pessoas já foram executadas na base de mentiras proferidas contra elas? Mas, no final das contas, os acusadores desonestos não podem fazer nada pior do que isso. Jesus disse: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Para aqueles que confiam de fato na justiça de Deus, as consequências das falsas acusações se limitam a essa vida. Para o cristão fiel, a morte perdeu seu poder (Filipenses 1:21; 1 Coríntios 15:54-57).

O efeito da falsa acusação para o acusador, porém, é muito pior. Mesmo se ganhar alguma vantagem temporária nessa vida, terá de enfrentar a ira de um Deus que odeia a mentira! Ele, que é capaz de “fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”, não admite na sua presença “aquele que ama e pratica a mentira” (Apocalipse 22:15; 21:8).

Há uma ilustração dessa diferença em uma história sobre a família real de Israel do nono século antes de Cristo. Jezabel, mulher do rei Acabe, orquestrou a aquisição de uma vinha que o rei desejava por meio de uma falsa acusação contra o dono da vinha. Acusou o homem de blasfemar contra Deus e contra o rei, e achou sujeitos dispostos a executar o acusado. Nabote, um homem inocente, morreu. Mas quando Acabe foi tomar posse da vinha, Deus mandou o profeta Elias para pronunciar a sentença divina contra sua família. Deus julgou e rejeitou por completo a família de Acabe.

Qualquer um pode ser vítima de falsas acusações. Nem sempre o inocente será vindicado nesta vida, mas os que mantêm sua confiança em Deus não precisam temer. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Romanos 8:33-34).
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/jbd352.htm

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Os perigos da ambição do dinheiro do sexo e do poder

07.02.2017
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS,
Postado por Pr. Robenildo Lins

Textos: Sl. 131.1-3; I Tm. 6.7-12

OBJETIVO: Mostrar que a ambição e a cobiça pelas coisas materiais são alguns dos motivos pelos quais muitos cristãos estão naufragando na fé.

INTRODUÇÃO: A sociedade moderna promove a ambição, a revolução industrial, conforme vimos no estudo anterior, estimula o consumo desordenado de bens. Para tanto, as pessoas precisam desejar aquilo que os outros têm, ou, até mesmo, aquilo que os outros gostariam de ter. No estudo desta semana, definiremos, biblicamente, o que é a ambição. Em seguida, mostraremos que o dinheiro, o sexo e o poder são os principais objetos de desejo dessa sociedade.

E finalmente, mostraremos que o contentamento é a solução bíblica para não naufragarmos nas águas turbulentas da ambição.

1. DEFINIÇÃO BÍBLICA DE AMBIÇÃO: A palavra “erutheia”, no grego do Novo Testamento, significa “ambição egoísta”. Esse termo é alguma vezes incluído na lista dos vícios humanos (II Co. 12.20; Gl. 5.20; Rm. 2.8). Por esse motivo, Paulo orienta aos crentes de Filipos, e a nós também, a não fazer coisa alguma por ambição” (Fp. 2.3). Tiago também adverte os crentes quanto ao perigo desse tipo de doença, que, infelizmente, acomete os evangélicos.

Isso acontece porque não estamos isentos das influências dessa sociedade materialista que julga as pessoas não pelo que são, mas pelo que têm. Não são poucos os que, desejando coisas elevadas demais (Sl. 131.1; Hc. 2.9), trazem para si sofrimentos que poderiam ser evitados se tão somente não nos deixássemos levar pela ambição. Essa doença destrói o ser humano porque o leva a idolatrar coisas e, em muitos casos, a coisificar as pessoas a fim de se chegar a determinados fins. É digno de destaque, que, entre os mandamentos, encontra-se um que diz: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Ex. 20.17).

A palavra hebraica, aqui, é “chamad” e diz respeito ao ato de desejar algo que não nos pertence, que é do outro. Ainda que esse tenha sido um mandamento específico para o povo de Israel, seu princípio permanece para a igreja, haja vista que, quando focamos as coisas que as pessoas têm, deixamos de vê-las, e, em decorrência disso, de amá-las, e esse é um mandamento do Senhor (Mt. 22.39).

2. AMBIÇÃO POR DINHEIRO, SEXO E PODER: A humanidade distanciada de Deus e entregue ao pecado (Rm. 3.23) fez opção pelo hedonismo. De modo que a concupiscência foi posta no altar da idolatria moderna. Por isso, as pessoas não falam ou buscam outra coisa a não ser a satisfação nos prazeres carnais (Gl. 5.16; Cl. 3.5). E, a fim de cumprir os desejos desordenados, ou de substituir o vazio que somente pode ser preenchido pelo Espírito Santo, busca conforto vão no dinheiro, sexo e poder.

O dinheiro domina os ditames da sociedade moderna. Cada vez mais as pessoas busca acumular riquezas, os bens materiais nunca lhes são suficientes (Sl. 62.10; Pv. 30.15). É preciso ter cuidado para não sacralizar o dinheiro, pois Jesus se expressou de modo bastante realista a seu respeito (Mt. 6.19-21) e Paulo, ressaltou que o amor a ele é a raiz de toda espécie de males (I Tm. 6.10). O sexo também está no pedestal dessa idolatria. A beleza do sexo, em seu propósito divino, dentro do relacionamento conjugal (Hb. 13.4) fora banalizada pela corrupção humana.

Associado ao dinheiro, o sexo se transformou em um objeto de consumo, através do erotismo, nas revistas e propagandas para vender mercadorias, da pornografia e da prostituição (Rm. 1.21-27). Os seres humanos, tomados por esse tipo de sexualidade, não se relacionam mais entre pessoas, apenas com órgãos sexuais.

A Palavra de Deus, diferentemente do que é apregoado pelos adeptos do sexo “livre”, que na verdade aprisiona, estão distantes dos saudáveis padrões ensinados por Deus (I Co. 6.18-20; I Ts. 4.3-7; 5.23). Atrelado ao sexo e ao dinheiro, vemos a busca desenfreada pelo poder. Em todos os lugares, ninguém mais quer ser o último, as pessoas não se contentam com menos do que serem os primeiros. E, para tanto, não medem esforços, não têm qualquer respeito pelos outros, agem sem considerar quaisquer princípios éticos. Não podemos esquecer de que todo o poder pertence a Deus (Sl. 62.11 66.7; 147.5; Mt. 6.13; I Tm. 6.16). Por isso, o poder não deve, Maquiavel mente, ser um fim em si mesmo, servindo apenas para insuflar egos caídos.

Quando Deus nos delega alguma autoridade, devemos atuar debaixo de Sua soberana Palavra (Mt. 28.18). O poder do homem é relativo, e deva submeter-se à vontade de Deus. Saibamos que quanto maior o poder, maior também será a responsabilidade, e que Deus pedirá contas de nossas ações. Na política, muitos investem no poder tão somente a fim de ter prestígio, status, e, principalmente, dinheiro, sem qualquer comprometimento social. Nós, os cristãos, devemos ter cuidado com a tentação pelo poder, mesmo Jesus passou por ela (Mt. 4.9). Tenhamos em mente o firme fundamento de que há um poder que transcende ao secularizado, é o poder do Espírito Santo (At. 1.8).

3. A VITÓRIA SOBRE A AMBIÇÃO: O cristão tem, à sua disposição, o remédio contra a doença da ambição. Em I Tm. 6.6-10, o apostolo Paulo, pelo Espírito, nos deixa preciosas lições a fim de que não sejamos dominados pela ambição. A palavra-chave, para vencer esse mal, que também se encontra em Hb. 13.5, é “contentamento”. No grego do Novo Testamento, esse termo é “arkeo”, cujo significado é “estar satisfeito”. O apóstolo dos gentios dá o seu testemunho pessoal, aos crentes de Filipos, que já havia aprendido a contentar-se com o que tinha (Fp. 4.11,12). E, nesse texto de I Tm. 6.6-10, sua preocupação imediata é com os obreiros, para que não se deixem levar pela torpe ganância.

Os líderes eclesiásticos estão vulneráveis à ambição. Não são poucos que abandonam a missão que Deus lhe delegou com vistas a uma proposta com motivação financeira. O crente em Cristo precisa aprender a suportar os momentos de adversidade financeira (II Co. 4.16-18). Resistir a tentação de querer o que está além das nossas possibilidades, a obter, honestamente, os recursos necessários à manutenção familiar (At. 20.33-35; Rm. 12.11; Ef. 4.28). Não devemos jamais pensar que, pelo fato de servirmos ao Senhor, e mesmo por ser dizimistas, estaremos imunes aos momentos de privação (Rm. 8.18; II Tm. 3.12). E, em todos os momentos da vida, saibamos que Deus é o nosso provedor (Sl. 23.1; Fp. 4.19). Devemos ser fiel a Ele em todas as circunstâncias, seja na abundância ou na necessidade. Lembremos que, como aconteceu com Jó, podemos ser provados, e, por meio das tribulações, obtemos maturidade espiritual (Tg. 1.2-4; Rm. 8.28).

CONCLUSÃO: O cristão controlado pelo Espírito Santo não ambiciona aquilo que os outros têm. Nem toda riqueza é resultante da benção de Deus, os ímpios também podem prosperar. Por olhar para a prosperidade dos ímpios, Asafe, por pouco, não se desviou dos desígnios de Deus (Sl. 73). Certo pastor fora convidado a visitar um homem muito rico, depois da refeição, aquele homem começou a ostentar tudo aquilo que tinha, mostrou suas riquezas em todas as direções, apontou para o norte, o sul, o leste e oeste.

O pastor reconheceu que aquele homem era rico, que tinha muitas coisas, mas quando perguntou se ele tinha alguma riqueza na direção de Cima, como o jovem rico que encontrou Jesus, o homem entristeceu-se. Coloquemos, pois, os nossos olhos nas riquezas celestiais. As coisas materiais têm o seu devido espaço na vida cristã, mas nunca dentro do crente, apenas fora dele, dentro dEle, somente o Senhor deva reinar.

PENSE NISSO!

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Fonte:http://irmaoteinho.blogspot.com.br/2008/08/os-perigos-da-ambio.html