sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Ministério pastoral

 Bom dia na paz do senhor Jesus Cristo para todos em especial obreiros em Deus confiou tal tarefa.

Para que vc é Diácono, presbítero, evangelista, e Pastor cargos desejados por muitos.


Devemos refletir  sobre nossa relação com as ovelhas que Ele tem confiado a nós e nas que estão perdidas como um ovelhas sem pastor/a. Esta reflexão pode ir mudando muito o perfil do ministério pastoral confiado a nós. Pois é muita responsabilidade cuidar de pessoas que não nos pertencem e, sabendo de quem elas são de fato, aumenta nosso sentimento de que não estamos lidando com coisas, mas com vidas preciosíssimas.


Escolhi de propósito alguns versículos do evangelista e apóstolo João, pois ele simboliza no Novo Testamento um pastoreio marcado pelo amor, tanto a Deus como ao próximo, em especial amor aos/às irmãos/ãs da comunidade de fé.

“Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas” (João 10.2). No versículo 7 Jesus afirma que Ele é a porta das ovelhas.


Portanto, não há pastoreio legítimo se não for por meio de pastorear as ovelhas dEle. Nós temos  o privilégio de pastorear porque Deus, em Jesus Cristo, nos deu para a sua igreja Igreja. Sem Ele não seremos frutíferos, não conseguiremos fazer o rebanho seguir nos caminhos da missão. Quem não vem para o ministério por meio de Jesus não se sustenta na vocação, não conseguirá exercer ministério frutífero na vida da igreja. Não terá forças para resistir às tentações e pressões que se levantam contra a obra de Deus, contra o rebanho do Senhor. Chega de enfeites de púlpitos se pastor cuide das ovelhas com amor e sofra por ela. Se tem havido muitos falsos pastores é porque não estão entrando pela Porta, mas buscam ser por profissão humana Deus não que profissional do evangelho ele quer homens que estejam prontos para sofrer por ele aqui,  não seja pastor por mera influência de família ou quem sabe por serem indicados para o ministério sem o devido chamado e fruto. (Pastor é vocação)


“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10.11). O pastor da Palestina nos tempos de Jesus é visto como quem corria perigos a favor de suas ovelhas. Assim, como Jesus deu a vida por nós, devemos dar nossa vida para que os rebanhos sob nossos cuidados tenham o melhor. E quem quer isso hoje se não destaque e fama. No Antigo Testamento Deus sempre foi visto como o Pastor de Israel, que se preocupava com o povo e sempre desejava redimi-lo de seus males e pecados. Jesus revela de maneira bem prática este pastoreio e cuidado em sua vida ministerial. Nosso chamado pastoral é sacrificial, de entrega, de renúncia, de dedicação e cuidado e amor pelas ovelhas. Dar a vida por elas significa viver ao seu lado; instruí-las e guiá-las com fidelidade às escrituras sagradas; proporciona segurança e paz. Tudo isto contrasta radicalmente com o falso pastor.


“Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem” (João 10.14). Esse verso fala de relacionamento entre pastor e ovelha. ( cuidado com esse relacionamento) Para relacionar-se é preciso conhecer um ao outro, ter presença na vida um do outro. Por isso, o conhecimento que fala não é um conhecimento puramente intelectual, parcial, superficial, incompleto, interesseiro, manipulativo, autoritário,(vc não é dono de ninguém, vc e mordomo) dentro do conceito da mutualidade relacional. O pastor deve conhecer bem as suas ovelhas, por isso ele se relaciona bem com seus liderados e ovelhas) se faz presente na vida delas e elas na vida do pastor, não tem como ser diferente. A referência que podemos estabelecer seria com o da trindade santa, exemplo de relacionamento profundo, amoroso, santo. Neste tempo de muitas vozes pastorais, cabe a cada um de nós aprofundar o relacionamento de tal forma que o rebanho ouça e siga nossa voz, nossos valores, nossos princípios, nossa fé, nosso amor, nossa missão.

Qual é a sua?


Olinda 6/10/23

       Pr. Robenildo lins.