quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A igreja pentecostal é retrógrada?

08.02.2017
Do portal da ASSEMBLEIA DE DEUS BEREANA, 22.12.2014
Por Ev. Tavares

Não há dúvida de que quaisquer segmentos cristãos têm seus problemas, já que são entidades materialmente governadas por homens, sob preceitos interpretados por homens. Aqui não trato da Igreja, mas das igrejas; e o assunto são as igrejas pentecostais.

A adoção da linha pentecostal é, sem discussão, bíblica. A igreja primitiva era pentecostal, como relata o livro dos Atos dos Apóstolos. O entendimento dos antigos intérpretes da Bíblia, associado aos interesses político-religiosos, causaram o surgimento de, em tese, duas vertentes evangélicas: pentecostais e não-pentecostais. Não há interesse na discussão de que linha é certa. O escopo é o comportamento pentecostal.

A igreja pentecostal primitiva contava com homens fiéis à Palavra de Deus, constantes na oração e comunhão com Deus, ainda que em sua maioria fosse gente iletrada, homens de profissão rude, distantes de uma formação intelectual apreciável. Claro que a Bíblia relata exceções como o Evangelista Lucas, o apóstolo Paulo, Apolo, entre outros intelectuais. Esses porém, eram minoria no seio da igreja.

No Brasil, a igreja pentecostal foi implantada numa das regiões mais carentes de intelectualidade à época: no Estado do Pará. O centro cultural, universitário, estava praticamente baseado no Rio de Janeiro. É de se esperar que a igreja-mãe nascesse afastada das rodas intelectuais. Isso virou cultura evangélico-pentecostal, pois os líderes de outrora, equivocadamente, generalizaram uma condição particular. A igreja pentecostal passou a ser vista como igreja de pessoas despreparadas intelectual e economicamente.

A liderança pentecostal brasileira não era intelectual até bem pouco tempo e essa prática ainda se dá em muitas regiões do país. Até 1960, mais ou menos, contavam-se nos dedos os pastores pentecostais bem preparados. Esses homens viviam apegados aos ensinos que receberam e não procuravam um crescimento. Os pastores com preparo apreciável formavam uma minoria.

Ora, diante do exposto, é de se compreender que a igreja pentecostal ainda mantenha os resquícios daqueles tempos, ainda que enormes mudanças venham ocorrendo. Hoje há escolas seculares e confessionais, seminários e faculdades e grande parte dos pastores porta diploma de cursos superiores, são profissionais liberais, professores, empresários etc.

Contudo, as raízes ficaram. Por causa delas, muita coisa continua tabu. porque muitos desses mesmos homens, hoje preparados, mantêm os princípios dos antigos: a tradição.

O evangelho não é tradição; o romanismo sim. O evangelho é avanço, aprendizagem, crescimento, socialização santa. Há necessidade de a igreja pentecostal de nossos dias estudar melhor os ensinos de Paulo. Paulo era pentecostal (Atos, 19.6).

Ora, o mesmo apóstolo Paulo, pentecostal, ensina que o culto deve ser racional. "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso 'culto racional'. - destaque meu - (Romanos, 12.1).

Que é um ato "racional"? É um ato inteligente, fruto do raciocínio, não dominado pela emoção, a qual é irracional. O mesmo Paulo repreende: "...Mas, faça-se tudo com decência e ordem". (I Coríntios, 14.40).

Decência é ato social não escandaloso, fruto de bons costumes, de educação; isto é, de quem raciocina. Ordem é um princípio básico do raciocínio. Desordem é caos, balbúrdia, desequilíbrio.

Conclui-se que a igreja pentecostal hodierna, de modo geral, precisa voltar aos estudos da Palavra de Deus com vontade e dedicação, precisa abandonar os resquícios de um passado não indicado biblicamente. Precisa de menos cantores, e de mais professores. Os cultos necessitam de gastar tempo com uma mensagem bíblica sólida, evangélica, no lugar da vasta cantoria regada a palmas. Precisa rever seus conceitos da Escola Bíblica Dominical - como há anos vem labutando o eminente pastor Antônio Gilberto, um dos expoentes da intelectualidade pentecostal brasileira.

A igreja pentecostal brasileira difere das noções e práticas chamadas neopentecostais, um ramo bastardo do pentecostalismo.

Essas mudanças nada têm a ver com permissão para o mundanismo. Mundanismo consiste nas práticas antibíblicas, não necessariamente relativas a aspectos físicos, ou a trajes. O mundanismo consiste em adotar todas as práticas do "sistema" social vigente, o qual é dado aos desmandos morais. Isso será evitado também com um conselho paulino que nos chama ao raciocínio (renovação do entendimento): "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.2).
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Fonte:https://portalbereana.com.br/artigos/a-igreja-pentecostal-e-retrograda-30#/at_pco=smlwn-1.0&at_si=589b51bdb88add84&at_ab=per-2&at_pos=0&at_tot=1

O Plantador de Igrejas, um Obreiro Provado e Aprovado por Deus para sua Obra

08.02.2017







































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Os perigos da ambição do dinheiro do sexo e do poder

07.02.2017
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS,
Postado por Pr. Robenildo Lins

Textos: Sl. 131.1-3; I Tm. 6.7-12

OBJETIVO: Mostrar que a ambição e a cobiça pelas coisas materiais são alguns dos motivos pelos quais muitos cristãos estão naufragando na fé.

INTRODUÇÃO: A sociedade moderna promove a ambição, a revolução industrial, conforme vimos no estudo anterior, estimula o consumo desordenado de bens. Para tanto, as pessoas precisam desejar aquilo que os outros têm, ou, até mesmo, aquilo que os outros gostariam de ter. No estudo desta semana, definiremos, biblicamente, o que é a ambição. Em seguida, mostraremos que o dinheiro, o sexo e o poder são os principais objetos de desejo dessa sociedade.

E finalmente, mostraremos que o contentamento é a solução bíblica para não naufragarmos nas águas turbulentas da ambição.

1. DEFINIÇÃO BÍBLICA DE AMBIÇÃO: A palavra “erutheia”, no grego do Novo Testamento, significa “ambição egoísta”. Esse termo é alguma vezes incluído na lista dos vícios humanos (II Co. 12.20; Gl. 5.20; Rm. 2.8). Por esse motivo, Paulo orienta aos crentes de Filipos, e a nós também, a não fazer coisa alguma por ambição” (Fp. 2.3). Tiago também adverte os crentes quanto ao perigo desse tipo de doença, que, infelizmente, acomete os evangélicos.

Isso acontece porque não estamos isentos das influências dessa sociedade materialista que julga as pessoas não pelo que são, mas pelo que têm. Não são poucos os que, desejando coisas elevadas demais (Sl. 131.1; Hc. 2.9), trazem para si sofrimentos que poderiam ser evitados se tão somente não nos deixássemos levar pela ambição. Essa doença destrói o ser humano porque o leva a idolatrar coisas e, em muitos casos, a coisificar as pessoas a fim de se chegar a determinados fins. É digno de destaque, que, entre os mandamentos, encontra-se um que diz: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Ex. 20.17).

A palavra hebraica, aqui, é “chamad” e diz respeito ao ato de desejar algo que não nos pertence, que é do outro. Ainda que esse tenha sido um mandamento específico para o povo de Israel, seu princípio permanece para a igreja, haja vista que, quando focamos as coisas que as pessoas têm, deixamos de vê-las, e, em decorrência disso, de amá-las, e esse é um mandamento do Senhor (Mt. 22.39).

2. AMBIÇÃO POR DINHEIRO, SEXO E PODER: A humanidade distanciada de Deus e entregue ao pecado (Rm. 3.23) fez opção pelo hedonismo. De modo que a concupiscência foi posta no altar da idolatria moderna. Por isso, as pessoas não falam ou buscam outra coisa a não ser a satisfação nos prazeres carnais (Gl. 5.16; Cl. 3.5). E, a fim de cumprir os desejos desordenados, ou de substituir o vazio que somente pode ser preenchido pelo Espírito Santo, busca conforto vão no dinheiro, sexo e poder.

O dinheiro domina os ditames da sociedade moderna. Cada vez mais as pessoas busca acumular riquezas, os bens materiais nunca lhes são suficientes (Sl. 62.10; Pv. 30.15). É preciso ter cuidado para não sacralizar o dinheiro, pois Jesus se expressou de modo bastante realista a seu respeito (Mt. 6.19-21) e Paulo, ressaltou que o amor a ele é a raiz de toda espécie de males (I Tm. 6.10). O sexo também está no pedestal dessa idolatria. A beleza do sexo, em seu propósito divino, dentro do relacionamento conjugal (Hb. 13.4) fora banalizada pela corrupção humana.

Associado ao dinheiro, o sexo se transformou em um objeto de consumo, através do erotismo, nas revistas e propagandas para vender mercadorias, da pornografia e da prostituição (Rm. 1.21-27). Os seres humanos, tomados por esse tipo de sexualidade, não se relacionam mais entre pessoas, apenas com órgãos sexuais.

A Palavra de Deus, diferentemente do que é apregoado pelos adeptos do sexo “livre”, que na verdade aprisiona, estão distantes dos saudáveis padrões ensinados por Deus (I Co. 6.18-20; I Ts. 4.3-7; 5.23). Atrelado ao sexo e ao dinheiro, vemos a busca desenfreada pelo poder. Em todos os lugares, ninguém mais quer ser o último, as pessoas não se contentam com menos do que serem os primeiros. E, para tanto, não medem esforços, não têm qualquer respeito pelos outros, agem sem considerar quaisquer princípios éticos. Não podemos esquecer de que todo o poder pertence a Deus (Sl. 62.11 66.7; 147.5; Mt. 6.13; I Tm. 6.16). Por isso, o poder não deve, Maquiavel mente, ser um fim em si mesmo, servindo apenas para insuflar egos caídos.

Quando Deus nos delega alguma autoridade, devemos atuar debaixo de Sua soberana Palavra (Mt. 28.18). O poder do homem é relativo, e deva submeter-se à vontade de Deus. Saibamos que quanto maior o poder, maior também será a responsabilidade, e que Deus pedirá contas de nossas ações. Na política, muitos investem no poder tão somente a fim de ter prestígio, status, e, principalmente, dinheiro, sem qualquer comprometimento social. Nós, os cristãos, devemos ter cuidado com a tentação pelo poder, mesmo Jesus passou por ela (Mt. 4.9). Tenhamos em mente o firme fundamento de que há um poder que transcende ao secularizado, é o poder do Espírito Santo (At. 1.8).

3. A VITÓRIA SOBRE A AMBIÇÃO: O cristão tem, à sua disposição, o remédio contra a doença da ambição. Em I Tm. 6.6-10, o apostolo Paulo, pelo Espírito, nos deixa preciosas lições a fim de que não sejamos dominados pela ambição. A palavra-chave, para vencer esse mal, que também se encontra em Hb. 13.5, é “contentamento”. No grego do Novo Testamento, esse termo é “arkeo”, cujo significado é “estar satisfeito”. O apóstolo dos gentios dá o seu testemunho pessoal, aos crentes de Filipos, que já havia aprendido a contentar-se com o que tinha (Fp. 4.11,12). E, nesse texto de I Tm. 6.6-10, sua preocupação imediata é com os obreiros, para que não se deixem levar pela torpe ganância.

Os líderes eclesiásticos estão vulneráveis à ambição. Não são poucos que abandonam a missão que Deus lhe delegou com vistas a uma proposta com motivação financeira. O crente em Cristo precisa aprender a suportar os momentos de adversidade financeira (II Co. 4.16-18). Resistir a tentação de querer o que está além das nossas possibilidades, a obter, honestamente, os recursos necessários à manutenção familiar (At. 20.33-35; Rm. 12.11; Ef. 4.28). Não devemos jamais pensar que, pelo fato de servirmos ao Senhor, e mesmo por ser dizimistas, estaremos imunes aos momentos de privação (Rm. 8.18; II Tm. 3.12). E, em todos os momentos da vida, saibamos que Deus é o nosso provedor (Sl. 23.1; Fp. 4.19). Devemos ser fiel a Ele em todas as circunstâncias, seja na abundância ou na necessidade. Lembremos que, como aconteceu com Jó, podemos ser provados, e, por meio das tribulações, obtemos maturidade espiritual (Tg. 1.2-4; Rm. 8.28).

CONCLUSÃO: O cristão controlado pelo Espírito Santo não ambiciona aquilo que os outros têm. Nem toda riqueza é resultante da benção de Deus, os ímpios também podem prosperar. Por olhar para a prosperidade dos ímpios, Asafe, por pouco, não se desviou dos desígnios de Deus (Sl. 73). Certo pastor fora convidado a visitar um homem muito rico, depois da refeição, aquele homem começou a ostentar tudo aquilo que tinha, mostrou suas riquezas em todas as direções, apontou para o norte, o sul, o leste e oeste.

O pastor reconheceu que aquele homem era rico, que tinha muitas coisas, mas quando perguntou se ele tinha alguma riqueza na direção de Cima, como o jovem rico que encontrou Jesus, o homem entristeceu-se. Coloquemos, pois, os nossos olhos nas riquezas celestiais. As coisas materiais têm o seu devido espaço na vida cristã, mas nunca dentro do crente, apenas fora dele, dentro dEle, somente o Senhor deva reinar.

PENSE NISSO!

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Fonte:http://irmaoteinho.blogspot.com.br/2008/08/os-perigos-da-ambio.html

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Policiais Militares entram na Igreja Assembleia de Deus e levam cabo de Som

07.02.2017
Do portal da VEJA PARANÁ, 05.02.17

Políciais do Paraná, entram na Igreja Assembléia de Deus durante o dia, levam cabo de som e revolta internautas.


"Perturbadora de Culto Religioso é sempre atendida prontamente... " Indignação da internauta.

Na tarde deste Domingo (5) a Policia Militar de Guarapuava fechou a Avenida Manoel Ribas com quatro viaturas e com aproximadamente 10 policias para levar os cabos que fazem parte do som da Igreja Assembleia de Deus.


A polícia militar recebeu a denúncia que supostamente o barulho do som da igreja estaria incomodando os vizinhos.

Segundo os responsáveis da igreja ocorre que essa não é a primeira vez que a Polícia Militar atende prontamente o pedido dessa vizinha, deslocando várias viaturas e policiais.


Policiais Militares entram na Igreja Assembleia de Deus e levam cabo de Som

Não seria nesse caso uso abusivo e excessivo de bens públicos?

Essa pessoa tem perturbado todos os tipos de reunião da igreja, independente do horário, já entrou no templo gritando; o esposo foi armado até a porta do templo na intenção de intimidar os recepcionistas etc. Nos parece que existe uma ligação amigável e até pessoal entre alguns policiais e a reclamante já que a mesma trabalha no fórum da cidade e no momento de tomar os depoimentos para o termo circunstanciado/ boletim de ocorrência, a referida “vizinha” chegou na sala, digitou e auxiliou a policial que estava de serviço.

Vale salientar, que as crianças frequentadoras da igreja e da orquestra já estão traumatizadas, choram e ficam visivelmente nervosas com a presença da polícia militar nas instalações da igreja pela forma rude que foram realizadas as abordagens.

Cabe lembrar ainda que, a Igreja Assembleia de Deus tem sua sede no mesmo endereço há 60 anos e tem convivido em harmonia com os demais vizinhos e comunidade Guarapuavana, além disso, possui um aparelho que mede os decibéis e tem horários regulares para realização de suas reuniões.

Veja o que diz o Código Penal Art. 208. Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso;

Pena – detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.

Confira o comentário da internauta na íntegra:

Perturbadora de Culto Religioso é sempre atendida prontamente pela Polícia Militar de Guarapuava.

Hoje, domingo dia 05 de fevereiro ao meio dia a orquestra da Igreja Assembleia de Deus, composta por crianças, adolescentes e jovens, foi surpreendida no pátio da Igreja pela chegada de aproximadamente (10) dez policiais militares armados que estacionaram 04 viaturas nas ruas, pátio, inclusive uma delas interditou a Avenida Manoel Ribas, que dá acesso à entrada da Igreja.

Cabe lembrar, que o ensaio já havia terminado, inclusive o maestro Oriel Bezerra teria fechado as portas do templo.

Acontece que os músicos e líderes da igreja foram tratados pelos policiais com deboche e desdém, sobe a alegação que uma vizinha teria reclamado do volume do som, sendo assim, ordenaram que a Igreja fosse aberta e acabaram por levar cabos que fazem parte do som e os responsáveis encaminhados a prestar depoimento.

Ocorre que essa não é a primeira vez que a Polícia Militar atende prontamente o pedido dessa vizinha, deslocando várias viaturas e policiais. Não seria nesse caso uso abusivo e excessivo de bens públicos?

Essa pessoa tem perturbado todos os tipos de reunião da igreja, independente do horário, já entrou no templo gritando; o esposo foi armado até a porta do templo na intenção de intimidar os recepcionistas etc. Nos parece que existe uma ligação amigável e até pessoal entre alguns policiais e a reclamante já que a mesma trabalha no fórum da cidade e no momento de tomar os depoimentos para o termo circunstanciado/ boletim de ocorrência, a referida “vizinha” chegou na sala, digitou e auxiliou a policial que estava de serviço.

Vale salientar, que as crianças frequentadoras da igreja e da orquestra já estão traumatizadas, choram e ficam visivelmente nervosas com a presença da polícia militar nas instalações da igreja pela forma rude que foram realizadas as abordagens.

Cabe lembrar ainda que, a Igreja Assembleia de Deus tem sua sede no mesmo endereço há 60 anos e tem convivido em harmonia com os demais vizinhos e comunidade guarapuavana,além disso, possui um aparelho que mede os decibéis e tem horários regulares para realização de suas reuniões.

Veja o que diz o Código Penal Art. 208. Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso;

Pena – detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.”
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Fonte:http://www.vejaparana.com/noticia/1521/policiais-militares-entram-na-igreja-assembleia-de-deus-e-levam-cabo-de-som.html

sábado, 4 de fevereiro de 2017

ESCOLA DOMINICAL: A importância das Lições Bíblicas

04.02.2017
Do portal da CPAD NEWS, 06.05.2010
ENSINADOR CRISTÃO
Por César Moisés Carvalho*

A importância das Lições Bíblicas na coesão doutrinária nas Assembleias de Deus no Brasil

A importância das Lições Bíblicas

No início da expansão da Igreja, o evangelista e historiador Lucas escreve que os membros perseveravam na “doutrina dos apóstolos” (At 2.42). Cientes de que o Canon do Novo Testamento ainda não existia, presume-se que era preciso que houvesse critérios rigorosos na escolha dos responsáveis pelo ensino do grupo que se delineava e crescia aceleradamente. Na contemporaneidade o cuidado não pode ser menor, conquanto o crescimento e a expansão sejam fatores positivos, não há como deixar de reconhecer que ambos trazem efeitos que interferem no aspecto qualitativo.

Com uma tradição de quase noventa anos, a revista Lições Bíblicas da CPAD é a principal responsável pela coesão doutrinária de nossa igreja no Brasil. De Norte a Sul e de Leste a Oeste, verifica-se que, salvo as questões de usos e costumes e pouquíssimas diferenças litúrgicas, as Assembleias de Deus são doutrinariamente coesas. Isso se deve ao cuidado de nossa liderança que, desde o suplemento denominado Estudos Dominicaes, escritos pelo missionário Samuel Nyström e publicados no primeiro jornal da denominação – Boa Semente – que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20, passando pelo lançamento oficial da revista Lições Bíblicas, o qual se deu em 1930, na cidade do Rio de Janeiro, até os dias de hoje com o atual currículo, repito, devemos nossa coesão doutrinária às revistas e ao trabalho voluntário de milhões de professores que, a cada domingo, ministram o mesmo conteúdo bíblico em nossas igrejas em todo o território nacional.

Mesmo cientes da diversidade que existe em um país de proporções continentais como o nosso, é fato que, assim como na educação laica, não há como fugir do “livro didático”, pois os educadores precisam de um norte para os seus educandos. Evidentemente que a escolha do material padrão a ser usado nas escolas é, em tese, realizada com base em critérios rigorosos e muito claros, os quais devem atender as necessidades básicas ou mínimas dos alunos. De igual forma, as Lições Bíblicas do currículo da CPAD são elaboradas e produzidas tendo em vista este mesmo princípio. Tanto que, nas duas últimas renovações curriculares e no primeiro encontro de superintendentes de Escola Dominical, ocorrido em 1996, no Hotel Glória, Rio de Janeiro, a Editora ouviu a opinião e anseios dos líderes quanto às reivindicações e mudanças esperadas do material da Casa. Esta democratização do ensino só é possível quando a editora pertence à própria denominação e tem lastros de relacionamento que a torna orientada pela liderança desta mesma igreja.

Mesmo com esta visão existe outro problema, e este de ordem técnica: Como atender satisfatoriamente a um país marcado por tantas diferenças culturais? Somente uma mesma igreja que possui sua própria editora é quem pode se habilitar a cumprir tal proposta. À parte da questão teológica ou doutrinariamente ortodoxa, é preciso pensar nos cuidados pedagógicos, didáticos e filosóficos que fundamentam a elaboração de um currículo. A intenção educacional por trás desses pressupostos é imprescindível e crucial para se vislumbrar que “tipo” de cristão se quer formar. O currículo não pode ser um amontoado de textos desconexos ou simplesmente um “conjunto de revistas”. É preciso entender de desenvolvimento humano em suas diferentes etapas ou faixas etárias para se elaborar um currículo pedagogicamente praticável. E é partindo desse pensamento que a CPAD possui uma equipe de Educação Cristã habilitada e com competência técnica para pensar com seriedade, temor e profissionalismo a esse respeito. 

São esses princípios que norteiam a prática pedagógica da CPAD: teologia sólida, ortodoxa, bíblica e apologética aliada a uma produção curricular baseada na psicologia do desenvolvimento do ser humano, ocorrido ao longo da vida e em suas distintas faixas etárias, não unicamente nas esferas cognitiva, física, social e moral, mas também e, principalmente, na espiritual. A Casa Publicadora das Assembleias de Deus entende que a saúde espiritual de uma igreja depende de um ensino correto das Escrituras Sagradas, e o próprio apóstolo Pedro reconheceu isso ao dizer ao Senhor Jesus Cristo que não o deixaria, pois somente o Filho de Deus tem as “palavras da vida eterna” (Jo 6.68). 

E quando se fala em ensinar verdades eternas ou doutrinárias, as quais definem a maneira como a pessoa vai se comportar em relação a Deus é preciso que a igreja tenha clara noção do que pretende: Crescimento integral de sua membresia através do ensino da Palavra de Deus, tendo uma revista com conteúdo bíblico-teológico confiável, ou lições sem encadeamento progressivo de seu currículo, sem identidade confessional e adaptável a qualquer grupo religioso? A CPAD, por exemplo, conta com a experiente consultoria doutrinária e teológica do pastor Antonio Gilberto, e tem em seu quadro de comentaristas, pessoas de reconhecida credibilidade ministerial em todo o país, além de serem homens piedosos e comprometidos com a ortodoxia.

Toda esta tradição das Lições Bíblicas da CPAD deve-se ao Senhor Deus que colocou no coração de nossos pioneiros o cuidado com o ensino das Escrituras Sagradas, e eles, assim como o apóstolo Paulo, não foram desobedientes à visão celestial (At 26.19). Como a história — assim acredito — é feita por Deus e os seres humanos, houve uma longa trajetória para que chegássemos ao estágio que estamos desfrutando. E esse legado precisa ser conhecido pelas novas gerações.


A importância das Lições Bíblicas da CPAD 

Responsável pela coesão doutrinária nas ADs, a revista Lições Bíblicas vem sendo objeto de estudo de inúmeros acadêmicos das mais distintas faculdades (história, pedagogia, psicologia, sociologia, filosofia, sem falar em teologia e nos cursos lato ou stricto sensu), crentes ou não, que acorrem à CPAD a fim de conhecerem in loco o seu acervo de Educação Cristã. Todo esse interesse tem uma explicação: entender como uma massa de cerca 8 milhões de fiéis é tão coesa.

Um pequeno vislumbre histórico demonstra desde a criação dos primeiros periódicos da denominação, os quais tratavam de temas como batismo no Espírito Santo, os dons espirituais e escatologia, que o principal intento da imprensa pentecostal “não é propriamente a notícia, e sim a divulgação doutrinária”.  É reconhecido pelo mesmo catedrático, Gary B. McGee, que, além do jornal Voz da Verdade, e dos jornais Boa Semente (1919) e Som Alegre (1929), os quais na primeira Assembléia Geral Ordinária da CGADB em 1930, realizada na cidade de Natal (RN), se “uniram” e assim deram origem ao Mensageiro da Paz, existe ainda um elemento fundamental na divulgação das doutrinas pentecostais: 

“Outro fator de progresso do ensino teológico no meio pentecostal brasileiro foram as escolas bíblicas dominicais. Realizadas com o apoio de literatura fornecida pela CPAD, constitui-se no principal instrumento de divulgação entre os crentes das doutrinas que caracterizam o movimento, ensejando-lhes a oportunidade de apregoar com segurança a sua fé”.    

Como já foi dito, no início era apenas um suplemento publicado no segundo jornal da denominação — Boa Semente —, intitulado de “Estudos Dominicaes”, mas pouco tempo depois um anúncio nesse mesmo periódico dá conta da existência de revistas propriamente ditas: “Está em andamento a Revista de Escola Dominical que havemos de publicar para auxílio dos estudos dominicaes. O preço será o mais razoável possível”.  O anúncio consta do ano de 1923 no periódico, quando a denominação tinha apenas 12 anos de fundação. Em 1935 (cinco anos após o lançamento das Lições Bíblicas), um aviso do missionário Nils Kastberg no Mensageiro da Paz, evidencia a importância das revistas: “Embora tenhamos aumentado, consideravelmente, a tiragem das ‘Lições Bíblicas’; lamentamos já terem acabado todos os exemplares [...]. Isso, entretanto, nos mostra o progresso glorioso das ‘Assembléias de Deus’”.  

Conhecendo todo esse esforço inicial, a conclusão a que chegou Gary McGee, serve como uma resposta aos que erroneamente acreditam que o pentecostalismo é antagonista à reflexão teológica: “Como se vê, os pentecostais brasileiros, ainda que empiricamente, sempre se preocuparam com o ensino teológico”.  Se apenas ou tão somente os anos de sua existência fossem levados em consideração, já não haveria dúvidas quanto à importância das Lições Bíblicas, mas existe uma questão que precisa ser discutida: Como se deu o desenvolvimento curricular? Como as Assembleias de Deus no Brasil, através da CPAD, desenvolveu o melhor currículo de Escola Dominical?


A evolução curricular da Escola Dominical nas ADs

Em toda a sua trajetória, as revistas de Escola Dominical e, posteriormente, o então Departamento de Escola Dominical, mais tarde Divisão de Educação Cristã e, finalmente Setor de Educação Cristã, contou com os seguintes responsáveis, por ordem cronológica: Samuel Niström, Nils Kastberg, Emílio Conde e José Pimentel de Carvalho (este último, anos depois, foi também diretor do já criado Departamento de Escola Dominical) , Geziel Gomes e Antonio Gilberto (denominados coordenadores, sendo que o último foi criador e, posteriormente, diretor do Departamento de Escola Dominical), Adilson Faria, Raimundo de Oliveira, Antonio Mardônio Nogueira, Gilmar Vieira Chaves, Claudionor de Andrade, Isael de Araujo e Marcos Tuler.

Todos esses nomes contribuíram para que a CPAD possuísse o currículo completo que temos atualmente, mas vale dizer que a intensificação de todo esse processo teve dois grandes momentos: o primeiro, com o pastor Antonio Gilberto, a partir de 1974 com a criação do Caped e do Departamento de Escola Dominical da Casa; e o segundo, com o atual diretor executivo, Ronaldo Rodrigues de Souza que, desde sua posse em 4 de março de 1993, vem consolidando o projeto inicial dos nossos pioneiros e cristalizando a ideia de a CPAD possuir um currículo abrangente (o idealizado pelo pastor Antonio Gilberto em 1980, com seis faixas etárias, só veio se consolidar em 1994, já na administração da atual diretoria), através de grandes projetos como, por exemplo, a campanha Biênio da Escola Dominical 96/97, e o lançamento  em 31 de outubro de 2006 (com vigência para o primeiro trimestre de 2007), do currículo atual que é, sem dúvida, o mais completo (vai desde o berçário até a vida adulta, ou seja, nove faixas etárias, mais duas revistas para grupos específicos sendo as do discipulado e a de não-crentes). 

Até a presente data foram realizados 90 Capeds, 19 Conferências de Escola Dominical e 5 Congressos Nacionais de Escola Dominical (o sexto está marcado para novembro deste ano). Ninguém fez tanto pela Educação Cristã nas ADs como a CPAD, a editora oficial da denominação. Tudo isso, evidentemente, contando com a boa mão do Senhor sobre a editora, somando-se aos esforços de milhares de servos de Deus que, voluntariamente, se doam ao ensino da Bíblia Sagrada todos os domingos utilizando as revistas do currículo da Casa.

Todos os que temos o privilégio de hoje desfrutar dos efeitos salutares de um programa de educação cristã planejado, é importante lembrar que não foi sem dificuldades que o pastor Antonio Gilberto deu início a essa nova fase na ED nas Assembleias de Deus, passando da publicação de uma revista (e outras duas infantis) para o lançamento de um currículo que contemplasse o ser humano em suas diversas etapas da vida. É possível seguramente afirmar que, desde os primórdios da denominação houve uma preocupação com o aspecto doutrinário, mas não havia uma visão pedagógica, do ponto de vista técnico e científico, de como levar a efeito o aprendizado das doutrinas bíblico-pentecostais desde a mais tenra infância. A educação tinha um caráter muito empírico e informal, sendo imaginada apenas em termos “andragógicos”. 

Em março de 1983, na coluna “Escola Dominical” do Mensageiro da Paz, falando sobre o “Novo plano de revistas da Escola Dominical”, escreve o pastor Antonio Gilberto:  “Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical têm nos informado sobre as dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos, isso pelo fato de até agora o texto bíblico das revistas ter sido único para todas as idades. Sabemos que isso era feito assim, porque não havia outra solução, hoje tendo a Assembléia de Deus mais de 70 anos de trabalho, e com milhões de fiéis, precisamos urgente ter uma série completa de revista da Escola Dominical, cada uma com seu currículo para cada idade.

É o currículo que se adapta ao aluno, e não o aluno ao currículo. As leis da aprendizagem não são invenção humana; são leis e princípios imanentes ao ser humano. Um simples grupo de lições em seqüência continuada, sem relacionamento entre si; e sem levar em conta os agrupamentos de idade, não pode ser chamado de currículo.

Leitura bíblica em classe e texto áureo diferente para cada revista não constituirão dificuldade alguma, havendo o devido cuidado e orientação por parte dos dirigentes e professores da Escola Dominical. Não se trata de mudar doutrina, mas um costume, na área do ensino, mas... mudar para melhor! O real benefício do texto áureo não está no fato de recitá-lo em conjunto na Escola Dominical reunida, mas no ensino bíblico nele contido e assimilado pelo aluno, e isso deve ser feito de acordo com a faixa de idade. Podemos nos esforçar muito e ensinar pouco ou nada, se não soubermos ensinar. Numa casa de família o alimento é preparado de acordo com a idade. Julgamos ser isso diferente na Casa de Deus?

Se esses fatores condicionantes do aprendizado, não forem levados em consideração no ensino, o aproveitamento escolar será praticamente nulo, pois as leis do ensino e da aprendizagem são universais e imutáveis, quer se trate do campo de ação secular ou religioso”.  

Como pôde ser visto, obedecer à visão divina para a Educação Cristã nas Assembleias de Deus no Brasil significou inúmeros esforços de muitas pessoas que se dispuseram a tal empreendimento. É disso que este texto ligeiramente tratou, sendo apenas um contato dos leitores com o assunto que brevemente receberá um merecido tratamento, pois será lançado um livro contando a história da evolução curricular da ED nas ADs. Uma saga muito linda que terá o devido registro, pois moldou a face do maior fenômeno pentecostal do mundo: as Assembleias de Deus no Brasil.

*César Moisés Carvalho é pastor, pedagogo, professor universitário e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD.

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Fonte:http://cpadnews.com.br/ensinador-cristao/780/a-importancia-das-licoes-biblicas.html

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Pastor é demitido após criticar leitura do Alcorão no culto

01.02.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 28.01.17
Por  Jarbas Aragão

Ex-capelão da rainha pede que os cristãos busquem igrejas 'bíblicas'

O pastor Gavin Ashenden fez várias críticas públicas às igrejas que convidaram muçulmanos para ler trechos do Alcorão nos cultos, em nome da “tolerância”. Por causa disso, o ex-capelão da Rainha acabou forçado a abandonar o cargo. Agora, está pedindo aos cristãos do Reino Unido que abandonem a Igreja da Inglaterra e procurem congregações mais “bíblicas”.

Em entrevista recente, ele denunciou a Igreja Anglicana, denominação a qual pertence, afirmando que ela estava mais preocupada com política do que com espiritualidade.

Insatisfeitos com a postura da liderança nacional, está fazendo um apelo público para que os fiéis rompam com a tradição e procurem igrejas “que tenham mantido o máximo possível dos valores históricos, apostólicos e bíblicos”.

Membro do sínodo geral – a cúpula da Igreja da Inglaterra – durante 20 anos, o pastor Ashenden apresentava um programa de rádio semanal chamado “Fé e Ética” na rede estatal BBC. Ele também atuava como capelão da Rainha Elizabeth e da família real.

Porém, na semana passada ele viu seu ministério chegar ao fim devido à pressões internas dentro da igreja. O motivo seriam suas críticas abertas e constantes depois que a catedral Anglicana de Glasgow, Escócia, convidou uma muçulmana para ler um trecho no Alcorão onde se nega que Jesus é o filho de Deus. Por sua vez, o pastor Kelvin Holdsworth, responsável pela catedral, foi elogiado pela iniciativa.

Em seu blog pessoal, o ex-capelão afirma que foi pressionado a pedir demissão por “altos funcionários” do Palácio de Buckingham. Insatisfeito, ele reclama que o liberalismo teológico comprometeu seriamente os rumos da Igreja Anglicana, que já aceita, por exemplo, pastores e bispos homossexuais.

Ele havia levado suas denúncias aos jornais ingleses, publicando artigos sobre o assunto. O líder religioso disse que não pretende se aposentar, e insiste: “Tenho muito claro em minha mente qual é o meu dever e minha consciência. Segundo minha compreensão do cristianismo, eu deveria estar sempre defendendo o nome do Cristo que eu sirvo”.

Ashenden acredita que há sinais inequívocos que a Igreja anglicana está morrendo. “Não tenho certeza de resta muita coisa em uma Igreja que só deseja ser aceita como uma espécie de conselheiro não intrusivo de uma cultura secular e hedonista”. Finalizou reclamando: “Nossa igreja sente-se mais confortável confiando na política que no poder do Espírito Santo, razão pela qual homens como John Wesley tinham tanta dificuldade em permanecer na denominação”.
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/pastor-demitido-criticar-leitura-alcorao-culto/

O OBREIRO E A FAMÍLIA

31.01.2017

TEMA: O OBREIRO E A FAMÍLIA

TEXTO: “...Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” JOSUÉ 24:15.

É importante ressaltar principalmente em momentos como este a importância da família na vida ministerial de um obreiro, seja em qualquer escala eclesial, pois vivemos numa sociedade de cobranças, no entanto a quem mais se dá, mais é cobrado. A nossa convivência familiar é observada e deve servir de modelo para os membros e congregados da igreja, ora! Se nós não cuidarmos da nossa casa como cuidaremos da casa do Senhor? Os belos exemplos deixados por nossos pais na fé devem ser repassados para as gerações atuais e futuras, pois eles também serão cobrados pela mesma sociedade, pois o obreiro que é exemplo para a sua família, certamente o seu modelo será imitado.

I. O Obreiro e a Esposa

1. O obreiro e a esposa formam uma SOCIEDADE.
2. Essa sociedade é fundamentada no AMOR.
3. Como fruto dessa associação surge à FAMÍLIA.
4. Para manter essa sociedade é necessário:
a) Compreensão
b) Boa comunicação ou bom relacionamento.
c) Necessariamente o obreiro deve dar atenção a sua mulher mais do que as outras.
d) O obreiro deve atender as necessidades nos momentos de intimidade com a esposa buscando sempre a perfeição, e não defraudar o outro.
e) O obreiro é um homem como qualquer outro sujeito aos desejos e falhas, mas que estes devem ser controlados.

II. O Obreiro e o Lar

1. O Lar do obreiro deve ser lugar de benção e satisfação.
2. O lar é a sede do desenvolvimento, onde se trata do futuro do grande patrimônio que é a família.
3. O obreiro deve sempre estar bem humorado, para isso é necessário saber administrar o seu estado de humor e as diferenças.
4. O obreiro deve cuidar da sua casa, se não cuida bem, como cuidará da casa de Deus.
5. O obreiro deve criar os seus filhos com disciplina, ela tem resultados positivos (Pv 29:15-17; Pv 23:13-14).

III. Futuro dos Filhos

Devemos estar cientes que, tanto os pais quanto os filhos têm o papel fundamental na estrutura familiar em todos os aspectos. É normal os pais lutarem pelo bem estar dos filhos e prepará-los para o amanhã, pois eles darão continuidade a família. Quanto ao futuro dos seus filhos, pense em duas coisas que eu considero essenciais e importantes, são elas:
a) Não prepare o futuro para os seus filhos. Nesse caso ele não vai saber está no futuro que você preparou.
b) Prepare os seus filhos para o futuro, sendo assim eles estarão preparados para enfrentar o seu futuro com segurança.
   
IV. A família e o seu Ministério

1) Saiba de uma coisa, se sua família é mais importante do que o seu ministério.
2) Não há obreiro que desenvolva bem, se sua família não vai bem.
3) Se a sua família não vai bem, o seu ministério será um forte candidato à falência.

V. Fortaleça o seu Ministério

1. Fortalecendo a sua família.
2. Dando prioridade a família.
3. Criando os filhos na admoestação do Senhor e com toda modéstia.

O obreiro deve cuidar da sua família, pois o valor dela excede a do Estado e da Igreja, portanto devemos ser vigilantes, quando a família perde a estrutura, perdem-se também os valores, e assim o ministério é afetado. Tenha muita cautela quando for resolver problemas da sua família, pois um problema mal resolvido pode podem causar consequências graves.

Deus abençoe a sua família.
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