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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

O ZELO COM O PÚLPITO DA IGREJA

21.02.2018
Postado por pastor Robenildo Lins

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O que o Santo dos Santos era para o templo no Velho Testamento, o púlpito é para a igreja no Novo. O púlpito é o lugar de maior reverência do santuário, dali sai a Palavra de Deus que salva, conforta e orienta espiritualmente os redimidos de Cristo.

1) – O púlpito não é o lugar de homens manchados, mas purificados pela brasa viva. 
Is 6.5-8.

2) – O púlpito é o lugar de o fogo arder continuamente. Lv 6. 13. Fogo do Espírito Santo, é claro.

3) – O púlpito é o lugar de proclamar as promessas de Deus e não as humanas. Nm 23.19.

4) – O púlpito é o lugar de assentar os ungidos do Senhor, sejam eruditos ou simples.

5) – O púlpito é o lugar de adorar a Deus e não de endeusar mortal. Is 48. 11.

6) – O púlpito não é lugar de homens idólatras, viciados e ímpios, mas de obreiros consagrados. I Tm 5.22.

7) – O púlpito é lugar exclusivo de quem sabe se ajoelhar.

8) – O púlpito é o lugar de se ensinar o caminho para o céu e não para o parlamento.

9) – O púlpito é o lugar de pregar a união, o amor e a harmonia e não o partidarismo.

10) – O púlpito não é lugar de imperador, mas de servo. Mc 10.42-45.

Conclusão: Um dos sinais do final dos tempos é a irreverência com as coisas sagradas. Os homens levam tudo para o aspecto comum e vulgar, e as coisas de Deus não devem ser tratadas desse modo. Os pastores zelosos do bem prosseguirão como aprenderam de nossos pais na fé.

INDIRETAS NO PÚLPITO, QUENTINHAS, VINDAS DIRETAS DO INFERNO

Infelizmente, é muito comum vermos pastores usarem os púlpitos para jogar indiretas a determinados membros de suas congregações. O mais triste é que usam a própria palavra de Deus, escolhendo a dedo versículos bíblicos para alcançarem seus objetivos de detonar alguém. Se consideram tão santos de que não aceitam o fato de uma ovelha possa discordar de suas opiniões, ainda que estejam errados. Quando a ovelha discorda do pastor ganha um inimigo que a ataca diretamente do púlpito não lhe dando oportunidade de defesa. Fazem insinuações, deixando toda a igreja curiosa, e cheia de suspeitas malignas, o que é condenado pela bíblia.

Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que é segundo a piedade, é orgulhoso e nada entende. Esse tal mostra um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas - 1 Timóteo 6-3,4

Indiretas são os motivos de muitas discórdias e fofocas nas congregações, dividem o Corpo de Cristo. Todo reino dividido contra si mesmo não prospera. Esta é uma razões pela qual, muitas denominações se tornam frias e não crescem espiritualmente e nem em números.

Muitas ovelhas são bebês na fé e precisam de um cuidado especial, tendo um pastor para orienta-las e não espalha-las como tem acontecido. São incapazes de sentar com a ovelha, e com carinho repreende-las, caso estejam erradas, ou pedir perdão, caso ele estiver errado. O apóstolo Paulo diz em: (1Timóteo 5.1,2 - Não repreendas asperamente os anciãos, mas admoesta-os como a pais; aos moços como a irmãos; As mulheres idosas, como a mães, às moças, como a irmãs, em toda a pureza.
Alguns pastores, pregadores, lideres são sábios, outros são tolos, esquecendo-se que terão de prestar conta de cada ovelha. Púlpito é lugar de pregação e não de indiretas.

CUIDADO! PÚLPITO, MICROFONE E BÍBLIA NÃO SÃO ARMAS DE DESABAFO!

TODOS NÓS QUE TEMOS OPORTUNIDADES NA IGREJA TEMOS QUE TER UM CUIDADO REDOBRADO DE COMO USAMOS ESTES TRÊS INSTRUMENTO NO TEMPLO DO SENHOR CONSAGRADOS PARA EXALTAR UNICAMENTE A DEUS, O PÚLPITO, O MICROFONE E A BÍBLIA POIS, ESTES NÃO SÃO ARMAS PARA TENTARMOS ATINGIR NOSSOS INIMIGOS OU DESAFETOS. Conforme disse o apóstolo Paulo com a expressão “se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (I Coríntios 9.16).

PARA QUE NÃO SERVE O PÚLPITO

A palavra púlpito vem do latim pulpitum, que traduzindo significa palco, estrado. Local de onde fala um orador, geralmente dentro de um templo religioso. Praticamente, todas as igrejas (protestantes ou não), se utilizam desse móvel, colocando-o no centro da plataforma, geralmente elevada, talvez para trazer a conotação de autoridade e centralidade. Dali, pregadores costumam se dirigir à congregação para expor suas pregações, preleções, homilias, doutrinas, ministrações, depois das leituras das Sagradas Escrituras, a Bíblia.

 Mas infelizmente, pastores e outros líderes estão usando esse espaço físico (o púlpito) e o precioso tempo de que dispõem para outras (in)utilidades, roubando, muitas vezes, a única oportunidade da semana que têm com seus ouvintes (as ovelhas). Vejamos o quê o púlpito não é:

1 – Púlpito não é lugar de autocomiseração, onde o “pregador” fala de suas lamúrias buscando sensibilizar os ouvintes das suas “coitadices”. Isso é reclamação, nunca deve ser visto como pregação.

2 – Púlpito não é palco de stand up comedy, onde se conta anedotas, piadas e estórias engraçadas, buscando arrancar risos da “platéia”. Isso não é estar sob a graça, é ser engraçado.

3 – Púlpito não é divã de analista, onde pregadores tentam aliviar sua frustrações diárias com seus “desabafos” pessoais à Igreja. Isso não é apascentar, mas “apausentar” ovelhas (dá paulada).

4 – Púlpito não é tribunal de júri, onde líderes procuram se defender, tentando mostrar  “a transparência” das suas ações.  Isso é falsidade maquiada de santidade.

5 – Púlpito não é lugar da “mensagem de carapuça” (mensagem que soa como uma crítica, como feita de encomenda), quando se tenta solucionar os problemas dos membros da congregação através de pregações dirigidas indiretamente. Isso é pastoreio à distância.

6 – Púlpito não é lugar de fofocas, onde se expõem confidências de gabinetes pastorais e de conversas pessoais com a membresia. Isso é assédio moral.

7 – Púlpito não é palanque político, onde candidatos têm neles, suas tribunas para referendarem e promoverem suas campanhas. Isso é trocar o sagrado pelo comum.

8 – Púlpito não é balcão de SPC, onde se expõe e se cobra as ”dívidas” dos fieis. Isso é afronta pessoal, não cuidado pastoral.

9 – Púlpito não é mesa de barganha financeira, onde “tentam” negociar com Deus dízimos, ofertas e contribuição afins. Isso é pressão psicológica, não exposição teológica.

10 – Púlpito não é lugar para palestras motivacionais ou de autoajuda, onde os ouvintes buscam ouvir o que desejam. Isso é alimentar o povo com “fast food” e não com alimento sólido.

DO QUE DEVEMOS TER NOS PÚLPITOS

Os pregadores não têm se portado à altura do ofício divino da pregação bíblica. Logo, por força dessa falta de valores as congregações têm perdido sua identidade cristã, tornando-se auditório comum e secular. Gostaria de destacar 7 valores que certamente deveriam estar presentes nos púlpitos cristãos, princípios que fariam com que a pregação fosse muito mais relevante, eficaz e qualificada. Há muitas outras razões, mas o espaço não nos permite desenvolvê-las. Fiquemos apenas com estes, abaixo citados:

1) Sermões devem ser cristocêntricos - O tema de uma pregação não deve ser "matar um leão por dia", "vencendo o monstro da depressão", mas sim a pessoa de Deus e Sua imensa graça. Para ouvir mensagens de auto-ajuda nós buscamos palestras ou compramos livros; púlpitos de igrejas devem falar de Deus, de Cristo, do Espírito Santo, da graça, da alma, da vida eterna, e não de efemeridades meramente psicológicas. "Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. "(1Co 1:24)

2) Pregadores devem ter postura - Está em destaque o abandono de tudo o que lembre formalismo. Então vemos nos púlpitos pregadores que buscam não se parecer com pregadores. Uns vão com camisas de times de futebol, outros com roupas de piquenique, outros ainda nem sequer se preparam. Quem sofre é o púlpito, que vira algo irrelevante e desprezível. Assim como se espera um governo digno e elegante, ou um médico e bombeiro bem fardados, também se espera que o pregador poste-se digna e solenemente no exercício da pregação da Palavra de Deus. Elegância, simplicidade, humildade: quesitos que valorizam o púlpito.

3) As mensagens devem ter linguagem sadia - Que tristeza e incômodo ver e ouvirmos um pregador com mensagens cheias de gírias e palavras deselegantes! Um bom sermão deve ser simples, de linguagem clara e compreensível, sem ser inadequada, inconveniente, deselegante. O pregador deve ser correto no uso da linguagem. "Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós." (Tt 2:8).

4) Pregadores não devem obrigar o auditório a interagir – Que deselegância e inconveniência a atitude de pregadores que, por falta do que dizer, interrompem o sermão e determinam: "vire pro seu irmão ao lado e diga...". Isso é mediocridade e falta de argumento. Cristo nunca usou desse artifício barato. A resposta ao sermão deve vir da alma que se propõe a praticar o que aprende, não de um auditório adolescente que entra num jogo de falar e escutar. Quem prega a Bíblia com conteúdo não precisa dessa banalidade. "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." (2Tm 4:2).

5) Púlpito não é lugar para política - Há sermões que descem do Céu para tomarem as bandeiras das lutas sociais. Transformam o auditório bíblico em palanque de lutas partidárias ou ideológicas. Quando não, em época de eleições, cedem seus púlpitos para que políticos dêem seus recados. Isso é adultério espiritual. Para os políticos existem as tribunas. Para os pregadores os púlpitos. Política cuida do Reino do Mundo; Igreja cuida do Reino de Deus. "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele." (Mc 12:17).

6) O púlpito deve ser o terminal de um processo, não o início - Pregadores que não se preparam, que não oram, que não organizam suas idéias antes da pregação geralmente oferecerão muito pouco e suas mensagens não produzirão frutos de arrependimento ao seu término. Sermões eficazes começam de joelhos. Boas pregações são pensadas por longo tempo. São fruto de pesquisa, de estudo, de erudição, de preparo, mas, principalmente, da graça do Senhor sobre a vida de quem prega sob Sua direção. "Persiste em ler, exortar e ensinar, " (1Tm 4:13).

7) O púlpito não deve ser tribuna de auto-promoção - Há mensagens que não passam de bajulação disfarçada ou de egolatria exacerbada. Prega-se o homem, não a Cristo. Prega-se o servo, não o Senhor. Prega-se a obra de Deus, não o Deus da obra. Sermões desse tipo poderiam ter como hino o que diz: "Sim, há de ser GLÓRIA PRA MIM, GLÓRIA PRA MIM, GLÓRIA PRA MIM". Um sermão bíblico aponta para outro caminho: o caminho da glória divina e da incapacidade humana; aponta para a honra a Cristo e a submissão do pecador. Qualquer coisa diferente disso é jactância mundana, não pregação bíblica: "É necessário que Cristo cresça e que eu diminua." (Jo 3:30). Espero sinceramente que os nossos púlpitos melhorem em qualidade. Um bom púlpito pode transformar uma igreja. Um sermão qualificado em um pregador capaz pode ser a fagulha que acende um reavivamento na Obra do Senhor. Que sejamos pregadores fiéis em nome de Jesus. 

Amém.
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Fonte:http://ieadepe.blogspot.com.br/2018/02/o-zelo-com-o-pulpito-da-igreja-o-que-o.html

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Pastor José Lins é o vice-presidente de um dos núcleos da Comadeplan em Pernambuco

21.06.2017
Por Tânia Araujo*
Postado por Irineu Messias**



Estado passa a ter representantes da Convenção de Ministros da Assembleia de Deus do Planalto Central, que já alcança quase todos os estados brasileiros.


Pastor  José Guilherme e Antônio Negrão irão coordenar o núcleo do Pará. Pastores Robenildo Lins(secretário), José Lins(vice-presidente) e o pastor Severino do Ramo(presidente) serão os responsáveis pelo núcleo do Recife.
             
 Pastores Luciano Carvalho e Adonias do núcleo de
Caruaru, irão dirigir o núcleo  de Caruaru.
Uma importante decisão foi aprovada na 32ª Assembleia Geral Ordinári (AGO) da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus do Planalto Central (Comadeplan), ligada à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), a partir de agora dois núcleos da Comadeplan passam a funcionar em Pernambuco: o núcleo do Recife e o núcleo do Agreste. Na prática, isso significa que novas igrejas ou ministros que queiram ingressar na Comadeplan não precisarão mais ir até Brasília, no Distrito Federal. O processo de ingresso poderá ser feito por meio dos núcleos.

Em Pernambuco, o núcleo do Recife e Região Metropoliana será presidido pelo pastor Severino do Ramo, da Assembleia de Deus do Ministério Adoração, sediada na capital. E o vice-presidente é o pastor José Lins, da Assembleia de Deus Ebenézer, de Olinda-PE. Já o núcleo do Agreste, com sede em Caruaru, está sob a liderança do pastor Luciano Carvalho e do pastor Adonias. 

Na mesma assembleia foi criado o núcleo de Belém do Pará, que está sob a responsabilidade do pastor Antônio Negrão e do pastor José Guilherme. “A nossa convenção é dividida por núcleos, mesmo no Distrito Federal nós temos muitos núcleos. O núcleo funciona para ajudar a congregar as diversas igrejas de determinado lugar para fazer um trabalho mais unificado. Em cada lugar a gente tem uma pessoa responsável, que irá também capacitar os obreiros”, explicou o pastor-presidente da Comadeplan, Rinaldo Alves dos Santos.

Igrejas de vários partes do Brasil, vinculadas à Comadeplan, participaram da 32ª Assembleia Ordinária, em Brasília/DF.

A Comadeplan é composta por 44 igrejas que representam campos em todo o Brasil  e os campos estão agrupados em núcleos por região. “Esses núcleos têm a responsabilidade de fazerem reuniões setoriais para aprimorar estratégias de trabalho das igrejas e do crescimento em cada região e isso tem sido um sucesso muito grande. Deus tem aprovado e abençoado de uma forma maravilhosa. Às vezes são trabalhos pequenos em regiões muito difíceis, mas onde houver uma alma, a Comadeplan estará presente, através das igrejas, através dos pastores para levar a Palavra de Deus até os confins da terra”, reforçou o 1º secretário da Comadeplan, o pastor Djalma Gonçalves da Silva.

Para o pastor Severino do Ramo, que irá presidir o núcleo Recife, a unidade irá ajudar no fortalecimento da convenção no estado. “Já estou marcando uma reunião com   coordenador do núcleo de Caruaru para discutirmos as primeiras bases da primeira escola bíblica de obreiros da Comadeplan no estado de Pernambuco. A ideia é reunir uma ou duas vezes por mês com todos os obreiros que integram a Comadeplan e com a presença do pastor-presidente para termos um contato maior dos núcleos junto à presidência da convenção em Brasília”, explicou o pastor Severino do Ramo.


Os pastores José Lins, pastor-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, é o vice-presidente de um dos  núcleos da  Comadeplan em Pernambuco. Pastor Severino do Ramo, pastor-presidente da Assembleia de Deus Adoração, é o presidente.
Além dos critérios de ingresso, os núcleos também vão analisar a mudança de obreiros para outros ministérios. “No caso do obreiro, se ele está na nossa região  e por algum motivo ele teve problema e quiser sair para outra, ele não poderá ingressar se não passar antes pelo núcleo que ele faz parte. E a região que irá recebê-lo também precisa comunicar ao núcleo”, explicou o pastor Severino.


Pastor Rinaldo Alves dos Santos, presidente da Comadeplan, discorreu sobre a importância da criação dos novos núcleos em Pernambuco e no Pará.

“O núcleo também é importante para evitarmos o ingresso de pessoas que não tenham o perfil das Assembleias de Deus no Brasil”, enfatizou o pastor José Lins, da Assembleia de Deus Ebenézer e vice- presidente do Núcleo Recife.

 *Tânia Araújo, missionária da Ebenézer em Pernambuco e jornalista.
** Irineu Messias, ministro da Ebenézer em Pernambuco.
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domingo, 5 de março de 2017

"QUANTO VALE UM AMIGO? QUAL O VALOR DE UMA AMIZADE?"

05.03.2017
Postado por Pr. Robenildo Lins

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Será que se não tivesse um valor inestimavel, existiria diversas frases/musicas sobre amizade espalhadas pelo mundo.. Tenho certeza que se não valesse tanto assim, não existiriam frases como "quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro", "Amigo é coisa para se guardar, debaixo de sete chaves, dentro do coração", "Amigos são como anjos sem asas, abençoando nossas vidas com as mais preciosas coisas", "Amigos são luzes que iluminam o nosso caminho quando tudo parece sem saída, levantando nosso ânimo e nos encorajando a seguir em frente"... e por ai vai..

Mas ai vem a duvida, será que o que vc sente/pensa sobre a pessoa, é o mesmo que a pessoa esta sentindo por você?? o que irá adiantar guardar um amigo tanto assim, se ele mesmo não tem esse mesmo consentimento por você...

Resultado de imagem para valor de uma amizade sinceraTenho certeza que você ficaria em dúvida se deveria continuar com a amizade com ela, se esforçar pra ajudar, etc... e é aí que te pergunto... "QUAL O VALOR DE SER UM AMIGO DE ALGUEM????"

Para Deus, foi permitir que Seu filho morresse pelo que Ele tinha criado (eu, você..).. Para Jesus, foi se escolher para doar sua vida por nós, se entregar e acabar sofrendo em amor, para salvar nossas vidas.. e para você, qual o valor de ser amigo de alguem??

Pra mim hoje, ser amigo de alguem é algo muito grandioso, alegre, realizador, que me traz paz e felicidade... Uma simples comparação, é como os pais verem seus filhos(as) tendo um filho e se tornando avós; é como ver seu time vencendo uma competição, um torneio nacional, uma copa do mundo... Você recebe o prêmio e fica feliz por isso, entretanto esse prêmio não te pertence, pois é de outra pessoa... 

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E como na vida não é um mar de rosas, até podemos desejar acabar com uma amizade, e novamente Jesus nos ensina uma outra lição...

A angústia que Jesus estava sofrendo para ser nosso amigo era tremenda, tanto é que podemos ver que Ele suplicou a Deus.. 

Mateus 26: 38-39 > "(38) Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. (39) E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres."

E se não bastasse Ele ter feito isso uma vez, repetiu novamente depois de 1 hora..

Mateus 26: 40;42 > "(40)E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?
...
(42)E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade."

E friso aqui.. "TODAVIA, NÃO SEJA COMO EU QUERO, MAS COMO TU QUERES", "FAÇA-SE A TUA VONTADE"


Por isso, em qualquer decisão que você for tomar, seja ela em qualquer área da sua vida.. ore pedindo sabedoria a Deus e que Ele faça a vontade dEle e não a nossa.. pois um momento de crise em uma amizade ou qualquer outra situação, é um momento de muito sofrimento, de dor, mas que se bem vivio pode levar a um amadurecimento profundo, pois há um princípio fundamental em qualquer amizade ou situação: ela nos deve fazer crescer...
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sábado, 4 de fevereiro de 2017

ESCOLA DOMINICAL: A importância das Lições Bíblicas

04.02.2017
Do portal da CPAD NEWS, 06.05.2010
ENSINADOR CRISTÃO
Por César Moisés Carvalho*

A importância das Lições Bíblicas na coesão doutrinária nas Assembleias de Deus no Brasil

A importância das Lições Bíblicas

No início da expansão da Igreja, o evangelista e historiador Lucas escreve que os membros perseveravam na “doutrina dos apóstolos” (At 2.42). Cientes de que o Canon do Novo Testamento ainda não existia, presume-se que era preciso que houvesse critérios rigorosos na escolha dos responsáveis pelo ensino do grupo que se delineava e crescia aceleradamente. Na contemporaneidade o cuidado não pode ser menor, conquanto o crescimento e a expansão sejam fatores positivos, não há como deixar de reconhecer que ambos trazem efeitos que interferem no aspecto qualitativo.

Com uma tradição de quase noventa anos, a revista Lições Bíblicas da CPAD é a principal responsável pela coesão doutrinária de nossa igreja no Brasil. De Norte a Sul e de Leste a Oeste, verifica-se que, salvo as questões de usos e costumes e pouquíssimas diferenças litúrgicas, as Assembleias de Deus são doutrinariamente coesas. Isso se deve ao cuidado de nossa liderança que, desde o suplemento denominado Estudos Dominicaes, escritos pelo missionário Samuel Nyström e publicados no primeiro jornal da denominação – Boa Semente – que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20, passando pelo lançamento oficial da revista Lições Bíblicas, o qual se deu em 1930, na cidade do Rio de Janeiro, até os dias de hoje com o atual currículo, repito, devemos nossa coesão doutrinária às revistas e ao trabalho voluntário de milhões de professores que, a cada domingo, ministram o mesmo conteúdo bíblico em nossas igrejas em todo o território nacional.

Mesmo cientes da diversidade que existe em um país de proporções continentais como o nosso, é fato que, assim como na educação laica, não há como fugir do “livro didático”, pois os educadores precisam de um norte para os seus educandos. Evidentemente que a escolha do material padrão a ser usado nas escolas é, em tese, realizada com base em critérios rigorosos e muito claros, os quais devem atender as necessidades básicas ou mínimas dos alunos. De igual forma, as Lições Bíblicas do currículo da CPAD são elaboradas e produzidas tendo em vista este mesmo princípio. Tanto que, nas duas últimas renovações curriculares e no primeiro encontro de superintendentes de Escola Dominical, ocorrido em 1996, no Hotel Glória, Rio de Janeiro, a Editora ouviu a opinião e anseios dos líderes quanto às reivindicações e mudanças esperadas do material da Casa. Esta democratização do ensino só é possível quando a editora pertence à própria denominação e tem lastros de relacionamento que a torna orientada pela liderança desta mesma igreja.

Mesmo com esta visão existe outro problema, e este de ordem técnica: Como atender satisfatoriamente a um país marcado por tantas diferenças culturais? Somente uma mesma igreja que possui sua própria editora é quem pode se habilitar a cumprir tal proposta. À parte da questão teológica ou doutrinariamente ortodoxa, é preciso pensar nos cuidados pedagógicos, didáticos e filosóficos que fundamentam a elaboração de um currículo. A intenção educacional por trás desses pressupostos é imprescindível e crucial para se vislumbrar que “tipo” de cristão se quer formar. O currículo não pode ser um amontoado de textos desconexos ou simplesmente um “conjunto de revistas”. É preciso entender de desenvolvimento humano em suas diferentes etapas ou faixas etárias para se elaborar um currículo pedagogicamente praticável. E é partindo desse pensamento que a CPAD possui uma equipe de Educação Cristã habilitada e com competência técnica para pensar com seriedade, temor e profissionalismo a esse respeito. 

São esses princípios que norteiam a prática pedagógica da CPAD: teologia sólida, ortodoxa, bíblica e apologética aliada a uma produção curricular baseada na psicologia do desenvolvimento do ser humano, ocorrido ao longo da vida e em suas distintas faixas etárias, não unicamente nas esferas cognitiva, física, social e moral, mas também e, principalmente, na espiritual. A Casa Publicadora das Assembleias de Deus entende que a saúde espiritual de uma igreja depende de um ensino correto das Escrituras Sagradas, e o próprio apóstolo Pedro reconheceu isso ao dizer ao Senhor Jesus Cristo que não o deixaria, pois somente o Filho de Deus tem as “palavras da vida eterna” (Jo 6.68). 

E quando se fala em ensinar verdades eternas ou doutrinárias, as quais definem a maneira como a pessoa vai se comportar em relação a Deus é preciso que a igreja tenha clara noção do que pretende: Crescimento integral de sua membresia através do ensino da Palavra de Deus, tendo uma revista com conteúdo bíblico-teológico confiável, ou lições sem encadeamento progressivo de seu currículo, sem identidade confessional e adaptável a qualquer grupo religioso? A CPAD, por exemplo, conta com a experiente consultoria doutrinária e teológica do pastor Antonio Gilberto, e tem em seu quadro de comentaristas, pessoas de reconhecida credibilidade ministerial em todo o país, além de serem homens piedosos e comprometidos com a ortodoxia.

Toda esta tradição das Lições Bíblicas da CPAD deve-se ao Senhor Deus que colocou no coração de nossos pioneiros o cuidado com o ensino das Escrituras Sagradas, e eles, assim como o apóstolo Paulo, não foram desobedientes à visão celestial (At 26.19). Como a história — assim acredito — é feita por Deus e os seres humanos, houve uma longa trajetória para que chegássemos ao estágio que estamos desfrutando. E esse legado precisa ser conhecido pelas novas gerações.


A importância das Lições Bíblicas da CPAD 

Responsável pela coesão doutrinária nas ADs, a revista Lições Bíblicas vem sendo objeto de estudo de inúmeros acadêmicos das mais distintas faculdades (história, pedagogia, psicologia, sociologia, filosofia, sem falar em teologia e nos cursos lato ou stricto sensu), crentes ou não, que acorrem à CPAD a fim de conhecerem in loco o seu acervo de Educação Cristã. Todo esse interesse tem uma explicação: entender como uma massa de cerca 8 milhões de fiéis é tão coesa.

Um pequeno vislumbre histórico demonstra desde a criação dos primeiros periódicos da denominação, os quais tratavam de temas como batismo no Espírito Santo, os dons espirituais e escatologia, que o principal intento da imprensa pentecostal “não é propriamente a notícia, e sim a divulgação doutrinária”.  É reconhecido pelo mesmo catedrático, Gary B. McGee, que, além do jornal Voz da Verdade, e dos jornais Boa Semente (1919) e Som Alegre (1929), os quais na primeira Assembléia Geral Ordinária da CGADB em 1930, realizada na cidade de Natal (RN), se “uniram” e assim deram origem ao Mensageiro da Paz, existe ainda um elemento fundamental na divulgação das doutrinas pentecostais: 

“Outro fator de progresso do ensino teológico no meio pentecostal brasileiro foram as escolas bíblicas dominicais. Realizadas com o apoio de literatura fornecida pela CPAD, constitui-se no principal instrumento de divulgação entre os crentes das doutrinas que caracterizam o movimento, ensejando-lhes a oportunidade de apregoar com segurança a sua fé”.    

Como já foi dito, no início era apenas um suplemento publicado no segundo jornal da denominação — Boa Semente —, intitulado de “Estudos Dominicaes”, mas pouco tempo depois um anúncio nesse mesmo periódico dá conta da existência de revistas propriamente ditas: “Está em andamento a Revista de Escola Dominical que havemos de publicar para auxílio dos estudos dominicaes. O preço será o mais razoável possível”.  O anúncio consta do ano de 1923 no periódico, quando a denominação tinha apenas 12 anos de fundação. Em 1935 (cinco anos após o lançamento das Lições Bíblicas), um aviso do missionário Nils Kastberg no Mensageiro da Paz, evidencia a importância das revistas: “Embora tenhamos aumentado, consideravelmente, a tiragem das ‘Lições Bíblicas’; lamentamos já terem acabado todos os exemplares [...]. Isso, entretanto, nos mostra o progresso glorioso das ‘Assembléias de Deus’”.  

Conhecendo todo esse esforço inicial, a conclusão a que chegou Gary McGee, serve como uma resposta aos que erroneamente acreditam que o pentecostalismo é antagonista à reflexão teológica: “Como se vê, os pentecostais brasileiros, ainda que empiricamente, sempre se preocuparam com o ensino teológico”.  Se apenas ou tão somente os anos de sua existência fossem levados em consideração, já não haveria dúvidas quanto à importância das Lições Bíblicas, mas existe uma questão que precisa ser discutida: Como se deu o desenvolvimento curricular? Como as Assembleias de Deus no Brasil, através da CPAD, desenvolveu o melhor currículo de Escola Dominical?


A evolução curricular da Escola Dominical nas ADs

Em toda a sua trajetória, as revistas de Escola Dominical e, posteriormente, o então Departamento de Escola Dominical, mais tarde Divisão de Educação Cristã e, finalmente Setor de Educação Cristã, contou com os seguintes responsáveis, por ordem cronológica: Samuel Niström, Nils Kastberg, Emílio Conde e José Pimentel de Carvalho (este último, anos depois, foi também diretor do já criado Departamento de Escola Dominical) , Geziel Gomes e Antonio Gilberto (denominados coordenadores, sendo que o último foi criador e, posteriormente, diretor do Departamento de Escola Dominical), Adilson Faria, Raimundo de Oliveira, Antonio Mardônio Nogueira, Gilmar Vieira Chaves, Claudionor de Andrade, Isael de Araujo e Marcos Tuler.

Todos esses nomes contribuíram para que a CPAD possuísse o currículo completo que temos atualmente, mas vale dizer que a intensificação de todo esse processo teve dois grandes momentos: o primeiro, com o pastor Antonio Gilberto, a partir de 1974 com a criação do Caped e do Departamento de Escola Dominical da Casa; e o segundo, com o atual diretor executivo, Ronaldo Rodrigues de Souza que, desde sua posse em 4 de março de 1993, vem consolidando o projeto inicial dos nossos pioneiros e cristalizando a ideia de a CPAD possuir um currículo abrangente (o idealizado pelo pastor Antonio Gilberto em 1980, com seis faixas etárias, só veio se consolidar em 1994, já na administração da atual diretoria), através de grandes projetos como, por exemplo, a campanha Biênio da Escola Dominical 96/97, e o lançamento  em 31 de outubro de 2006 (com vigência para o primeiro trimestre de 2007), do currículo atual que é, sem dúvida, o mais completo (vai desde o berçário até a vida adulta, ou seja, nove faixas etárias, mais duas revistas para grupos específicos sendo as do discipulado e a de não-crentes). 

Até a presente data foram realizados 90 Capeds, 19 Conferências de Escola Dominical e 5 Congressos Nacionais de Escola Dominical (o sexto está marcado para novembro deste ano). Ninguém fez tanto pela Educação Cristã nas ADs como a CPAD, a editora oficial da denominação. Tudo isso, evidentemente, contando com a boa mão do Senhor sobre a editora, somando-se aos esforços de milhares de servos de Deus que, voluntariamente, se doam ao ensino da Bíblia Sagrada todos os domingos utilizando as revistas do currículo da Casa.

Todos os que temos o privilégio de hoje desfrutar dos efeitos salutares de um programa de educação cristã planejado, é importante lembrar que não foi sem dificuldades que o pastor Antonio Gilberto deu início a essa nova fase na ED nas Assembleias de Deus, passando da publicação de uma revista (e outras duas infantis) para o lançamento de um currículo que contemplasse o ser humano em suas diversas etapas da vida. É possível seguramente afirmar que, desde os primórdios da denominação houve uma preocupação com o aspecto doutrinário, mas não havia uma visão pedagógica, do ponto de vista técnico e científico, de como levar a efeito o aprendizado das doutrinas bíblico-pentecostais desde a mais tenra infância. A educação tinha um caráter muito empírico e informal, sendo imaginada apenas em termos “andragógicos”. 

Em março de 1983, na coluna “Escola Dominical” do Mensageiro da Paz, falando sobre o “Novo plano de revistas da Escola Dominical”, escreve o pastor Antonio Gilberto:  “Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical têm nos informado sobre as dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos, isso pelo fato de até agora o texto bíblico das revistas ter sido único para todas as idades. Sabemos que isso era feito assim, porque não havia outra solução, hoje tendo a Assembléia de Deus mais de 70 anos de trabalho, e com milhões de fiéis, precisamos urgente ter uma série completa de revista da Escola Dominical, cada uma com seu currículo para cada idade.

É o currículo que se adapta ao aluno, e não o aluno ao currículo. As leis da aprendizagem não são invenção humana; são leis e princípios imanentes ao ser humano. Um simples grupo de lições em seqüência continuada, sem relacionamento entre si; e sem levar em conta os agrupamentos de idade, não pode ser chamado de currículo.

Leitura bíblica em classe e texto áureo diferente para cada revista não constituirão dificuldade alguma, havendo o devido cuidado e orientação por parte dos dirigentes e professores da Escola Dominical. Não se trata de mudar doutrina, mas um costume, na área do ensino, mas... mudar para melhor! O real benefício do texto áureo não está no fato de recitá-lo em conjunto na Escola Dominical reunida, mas no ensino bíblico nele contido e assimilado pelo aluno, e isso deve ser feito de acordo com a faixa de idade. Podemos nos esforçar muito e ensinar pouco ou nada, se não soubermos ensinar. Numa casa de família o alimento é preparado de acordo com a idade. Julgamos ser isso diferente na Casa de Deus?

Se esses fatores condicionantes do aprendizado, não forem levados em consideração no ensino, o aproveitamento escolar será praticamente nulo, pois as leis do ensino e da aprendizagem são universais e imutáveis, quer se trate do campo de ação secular ou religioso”.  

Como pôde ser visto, obedecer à visão divina para a Educação Cristã nas Assembleias de Deus no Brasil significou inúmeros esforços de muitas pessoas que se dispuseram a tal empreendimento. É disso que este texto ligeiramente tratou, sendo apenas um contato dos leitores com o assunto que brevemente receberá um merecido tratamento, pois será lançado um livro contando a história da evolução curricular da ED nas ADs. Uma saga muito linda que terá o devido registro, pois moldou a face do maior fenômeno pentecostal do mundo: as Assembleias de Deus no Brasil.

*César Moisés Carvalho é pastor, pedagogo, professor universitário e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD.

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Fonte:http://cpadnews.com.br/ensinador-cristao/780/a-importancia-das-licoes-biblicas.html