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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Arqueólogo confirma a existência de 53 personagens bíblicos

07.08.2017
Do portal da CPAD NEWS*

Argumentos incontestes atingem quem defende que ´Bíblia é ficção´

Arqueólogo confirma a existência de 53 personagens bíblicos

Acreditar na veracidade da Bíblia em pleno século 21 é uma questão só de fé, certo? Não para Lawrence Mykytiuk, da Universidade de Purdue, em Indiana (EUA). Ele está divulgando o que chama de método para “desenvolver a historicidade” dos relatos.
Graças ao sistema criado por ele, 53 indivíduos citados no Antigo Testamento tiveram sua comprovação como personagens históricos genuínos. O professor Mykytiuk trabalha apenas com o que chama de “evidências materiais”.
Sua formação como bibliotecário e especialização em técnicas de catalogação aliaram-se ao seu interesse na Bíblia para fazer o que ele acredita que os arqueólogos deveriam estar fazendo há muito tempo: examinar inscrições de peças arqueológicas e combiná-las com o registro desses nomes na Bíblia.

O sistema elaborado por Mykytiuk baseia-se em três critérios: um nome bíblico deve equivaler a uma inscrição autêntica, sem possibilidade de falsificação. Os nomes – na Bíblia e na inscrição – devem corresponder em termos de configuração e no período de tempo. O último estágio, talvez o mais difícil, é procurar correspondências de pelo menos três detalhes específicos que identifiquem um indivíduo, como nome, título ou nome do pai.
“Se corresponde às menções nas Escrituras, é uma certeza inegável”, disse Mykytiuk. “Pode haver algumas pessoas com o mesmo nome ou até o nome do pai idêntico”, acrescentou, “mas o mesmo título? Isso se torna inegável”.
Ele deixa claro que as verificações de nomes bíblicos não garantem que os eventos bíblicos envolvendo esses indivíduos sejam precisos, apenas de que não se trata de uma “obra de ficção”, como argumentam muitos críticos.
Desenvolvido ao longo de 25 anos, o “sistema Mykytiuk” já provou que funciona. Estudando 94 inscrições, ele identificou reis, faraós, sumos sacerdotes e escribas, entre outros.
Todos os nomes são masculinos, embora ele acredite que esteja perto de identificar uma mulher a partir de uma inscrição.
As pessoas identificadas incluem oito reis do Reino do Norte (Israel) e seis do Reino do Sul (Judá). Um deles é o rei Acabe, que liderava Israel na Batalha de Qarqar, em 853 a.C. – um evento que Mykytiuk relaciona com os relatos de ambos os livros de Reis e em uma imagem do monstro de Kurkh.
“Havia apenas um rei israelita naquele momento que poderia ter lutado [na batalha]”, disse o professor. “Achei uma correspondência entre a inscrição e a Bíblia”, comemora.
A verificação mais antiga de Mykytiuk é de outro soberano – o próprio rei Davi, que viveu perto do ano 1000 a.C. Ele encontrou uma correlação entre o personagem descrito no livro de 1 Samuel e ??a inscrição na parede da “Casa de Davi”, descoberta nas escavações de Tel Dan, no norte de Israel.
“’O rei de Israel’ é mencionado numa linha”, ressalta Mykytiuk, em seguida lemos Melech Beit David”. Estava em aramaico, mencionado pelos seus inimigos, os amonitas, que conquistaram Tel Dan e ergueram um monumento para comemorar a vitória. Fizeram uma estela, um grande bloco de pedra.
Mais tarde os israelitas reconquistaram o lugar e destruíram [a estela] usando seus pedaços para erguer uma parede”.
“Davi é tão importante na Bíblia hebraica e no Novo Testamento … Se você deseja verificar alguém, ele é o cara certo”, acrescentou.
Os persas, os babilônios, os egípcios, os moabitas, os arameus e os damascenos também aparecem na lista de Mykytiuk, apenas alguns dos quase 3.000 povos mencionados na Bíblia.
“Para a maioria, tudo o que temos são nomes”, enfatiza o especialista. “Talvez apenas algumas centenas tenham fatos identificáveis em número suficiente na Bíblia para realmente identificá-los em alguma outra fonte escrita”. Mas as identificações continuam surgindo.
Recentemente, ele publicou na revista especializada em arqueologia Biblical Archeology Review, suas descobertas sobre Tatenai, um administrador persa sob Dário o Grande; e Nebuzaradan e Nergal-Sarezer, dois guerreiros babilônios que lutaram pelo rei Nabucodonosor II, que destruiu o Primeiro Templo.
O nome de Tatenai é mencionado em fontes bíblicas, como Esdras 5:3 e em uma tabuinha assinada por Dario, datada de 502 a.C. Já Nebuzaradan e Nergal-sharezer aparecem nos livros de Reis e Jeremias, respectivamente. Esses nomes estão inscritos em textos cuneiformes no chamado “prisma de argila” de Nabucodonosor II.

Fazendo escola
O interesse de Mykytiuk em verificações arqueológicas começou em 1992, enquanto ele cursava a pós-graduação em estudos hebraicos e semíticos na Universidade de Wisconsin-Madison.
Ele estudava a imagem de uma impressão de argila de um anel de sinete pertencente a um servo do rei Ezequias, que governou o reino do Sul e é mencionado no Livro dos Reis. Ele identificou o que parecia ser o nome do rei.
Desde então não parou mais de investigar. Disse também que a maioria dos estudiosos europeus nessa área diziam que a Bíblia hebraica era “uma obra de ficção com algumas referências históricas espaçadas”. Ele só lembrava da impressão do selo de um servo de Ezequias, que a Bíblia mencionava.
Cristão, Mykytiuk dedicou-se a verificar os nomes no Antigo Testamento, estudando diversas inscrições. Ele escreveu sua dissertação sobre o tema e a publicou como livro anos mais tarde.
Apesar de contestado por alguns de seus colegas, revela que seguiu os passos do arqueólogo israelense Nahman Avigad, que morreu em 1992 e havia deixado um legado para as verificações bíblicas. “Ele estabeleceu alguns critérios que usei e aperfeiçoei”, revela. “Naquela época ninguém tinha critérios, exceto Avigad”.
Depois de Mykytiuk estabelecer um sistema próprio, ganhou seguidores como Kenneth Kitchen, professora de egiptologia da Universidade de Liverpool (Inglaterra), e Bob Becking, professor de Bíblia, Religião e Identidade na Universidade de Utrecht (Holanda).

Novo Testamento
O professor Mykytiuk continua fazendo verificações, segundo o seu método, agora envolvendo o Novo Testamento.
Assim que terminou as 50 primeiras verificações do Antigo Testamento, um colega o motivou: “Podemos terminar o Novo Testamento também”. Para Mykytiuk este era um grande desafio.
“Eu sou um homem da Bíblia hebraica, fazer um estudo do Novo Testamento é muito diferente, com inscrições e moedas gregas e latinas com as quais você não lida nos estudos sobre o Antigo Testamento”.
Mas ele foi em frente. Seu próximo artigo incluirá verificações de 23 figuras políticas do Novo Testamento. Ele espera publicar o material na edição de setembro/outubro da Biblical Archeology Review. O material inclui, além de estudos sobre homens, várias mulheres.
“Muitas são mencionadas em moedas – governantes e suas esposas [ou] irmãs eram politicamente muito influentes”, disse Mykytiuk. O especialista revela que está trabalhando em outro artigo sobre as figuras religiosas do Novo Testamento, como João Batista, Gamaliel e os sumos sacerdotes.
*Gospel Prime / com informações de Times of Israel
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/40565/arqueologo-confirma-a-existencia-de-53-personagens-biblicos.html

domingo, 25 de junho de 2017

O Educador como um Apologista na Pós-Modernidade

25.06.2017
Do blog SUDSÍDIOS  - AUXILIANDO ALUNOS  E PROFESSORES DA EBD*
Por Pastor. Ciro Sanches

Os educadores cristãos devem ser firmes na defesa da proeminência do Reino de Deus sobre a cultura humana. Lembremo-nos de que a porta e o caminho para a salvação são estreitos (Mt 7.13,14) e de que a Igreja foi estabelecida por Jesus para pregar o Evangelho, e não contextualizá-Lo a fim de agradar o ser humano.

Escrita no quarto século a.C. por Arístocles de Atenas (Platão), a Apologia de Sócrates é o registro da defesa socrática perante acusadores na ágora — praça principal da cidade-Estado grega(pólis) —, onde ocorriam discussões políticas, tribunais populares e o comércio. Nos tempos neotestamentários, o termo grego apologia era empregado com o sentido de salvaguardar-se (cf. At 22.1; 25.16; 1Co 9.3; 2Co 7.11; Fp 1.7e2Tm 4.16) e também o de defender o Evangelho (Fp 1.16). A despeito de a palavra em apreço, em 1 Pedro 3.15, ter sido traduzida por "responder" ou "apresentar uma defesa", veremos que o papel do educador-apologista é o de atacar as heresias.
Na pós-modernidade, um dos maiores desafios do educador cristão, além de apresentar aulas cativantes quanto a conteúdo e forma, é o de ser um apologista. O prefixo "pós" não indica somente substituição da era moderna ou sublevação contra ela. Além de antítese da modernidade, a pós-modernidade é uma era pós-cristã em que não apenas ocorre uma insurgência contra o lluminismo, que deu origem à era moderna, mas principalmente uma ferrenha oposição ao cristianismo. Na Renascença, ainda na pré-modernidade, não houve a entronização da razão, porém solapou-se a autoridade da Igreja. E, bebendo da fonte renascentista, os iluministas elevaram o ser humano ao centro do mundo, substituindo Deus pela humanidade e colocando-a no palco da História.
O lluminismo rompeu a cosmovisão teísta, apurada pela Reforma Protestante, de maneira permanente e radical, transformando a razão em fonte primária de autoridade, acima das superstições"

proclamadas pelos cristãos. Em meio à oposição às Escrituras, no fim da era pré-moderna, em 1780, surgiu em Gloucester, Inglaterra, a Escola Bíblica Dominical (EBD), fundada por Robert Raikes. Já na modernidade — que teve seu ápice na Revolução Industrial —, educadores-apologistas tinham o desafio de se opor ao pensamento de John Locke, Voltaire, Rousseau, Montesquieu, Diderot, Hume, Kant etc, os quais associavam a verdade à racionalidade, fazendo da razão o único árbitro da crença correta. Em 1855, enquanto se propagava pelo mundo a cosmovisão deísta (religião natural, racional) dos iluministas, a EBD, na "contramão" (cf. Rm 12.1,2),apresentando a cosmovisão teísta dos reformadores, chegou a Petrópolis, Rio de Janeiro.

Com a publicação de Assim Falava Zaratustra, de Friedrich Nietzsche, em 1883, assinalou- -se o começo do fim da era moderna e o início da gestação da pós-moderna, que traria novos desafios à EBD, recém-fundada no Brasil por Robert e Sarah Kalley. Na década de 1970, o ataque da pós-modernidade às Escrituras começou a ter maior intensidade, com o surgimento do movimento pós-modernista, cujos ideólogos principais, além de Nietzsche, são: Foucault, Marx, Gramsci, Darwin etc. Estes substituem o otimismo e o positivismo do século XIX por um pessimismo corrosivo, visando a desconstruir dialeticamente o discurso filosófico ocidental. Embora rejeitem o lluminismo, os pós-modernistas adotam o naturalismo como cosmovisão dominante, uma excrescência iluminista que abarca materialismo, ateísmo, antropocentrismo e evolucionismo.

principal argumento pós-moderno contrário ao cristianismo é o de que não existe verdade absoluta nem lugar para conceitos absolutos de dignidade, moral, ética e fé em Deus. Nietzsche notabilizou-se por atacar a moralidade e dizer que ela é simplesmente um costume local ou uma expressão de sentimentos duvidosos. Foucault, por sua vez, afirma que a verdade é uma fabricação ou ficção. Um filme que mostra a importância de nos opormos a essas influências filosóficas anticristãs é Deus não Está Morto (em duas partes), especialmente a segunda película, que conta com a participação de apologistas renomados, como Lee Strobel e Rice Broocks.

Uma das influências filosóficas da pós-modernidade é o pluralismo, que se manifesta principalmente como a diversidade que há numa sociedade multicultural e relativista. Cada grupo tem a "sua verdade"; a mentalidade pós-moderna é eclética e compreende mais do que simplesmente a tolerância a outros pontos de vista. Como todas as culturas são consideradas moralmente equivalentes, e como são muitas as comunidades humanas, são inúmeras também as diferentes "verdades", que podem existir umas ao lado das outras. A verdade tem sido substituída pela imparcialidade e é definida como "a minha opinião", não havendo, pois, espaço para o primado das Escrituras.

As famílias nunca mais foram as mesmas depois da Revolução Industrial, que alienou a maioria das suas funções. Mas, na pós-modernidade, em razão do aumento desenfreado do consumismo, do hedonismo e das mutações e convulsões sociais (cf. Rm 1.18-32), têm surgido novos estilos de "família". O conceito bíblico de união familiar tem sido do homossexual (Rm 1.27 e 1 Co 6.10).Ele deve ensinar sem medo "que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea" (Mt 19.4).

Vigora na pós-modernidade a ideia pragmática de que tudo o que é cultural pode fazer parte do culto evangélico. Os educadores cristãos devem ser firmes na defesa da proeminência do Reino de Deus sobre a cultura humana. Lembremo-nos de que a porta e o caminho para a salvação são estreitos (Mt 7.13,14) e de que a Igreja foi estabelecida por Jesus para pregar o Evangelho, e não contextualizá-lo a fim de agradar o ser humano. Atentemos para as palavras do nosso Mestre, em Mateus 28.19,20: "ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado".

Outras verdades que o educador-apologista deve defender são: a encarnação sobrenatural do Verbo e sua morte como nosso substituto penal, a realidade do Inferno e o reconhecimento de que Satanás e os demónios são reais e estão ativos no mundo. O educador-apologista deve reafirmar que "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14 e 1Tm 3.16). E que, graças a isto, o Deus-Homem provou a morte por todos os homens, a fim de nos livrar da condenação e das garras do Inimigo (2Co 5.14 e Cl 2.14,15). Evocando o pensamento cfos reformadores, devemos afirmar a ideia da substituição penal, a fim de declarar que o Senhor suportou em lugar da humanidade a penalidade que ela deveria pagar (Hb 2.9-15).

As filosofias pós-modernas contrárias à Palavra de Deus são muitas e têm influenciado o evangelicalismo de tal modo, que a cada dia cresce o número de "cristãos não salvos" em busca de autoajuda, ignorando que, por causa de sua natureza pecadora (Rm 3.23; 5.12), todos precisam ser envolvidos pela graça de Deus e entrar pelo único caminho para a salvação (Tt 2.11; Jo 10.9 e 14.6). Que sejamos firmes no ensino da sã doutrina, na defesa de que toda a Escritura é inspirada por Deus (2Tm 3.16), verberando contra as heresias "entre nós" (cf. At 20.29 e 2Pd 2.1), sempre preparados para responder a todos "com mansidão e temor" (1 Pd 3.15).

Publicação em Revista Ensinador Cristão – n°68, CPAD
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Fonte:https://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/10/o-educador-como-um-apologista-na-pos.html?m=0

Como orar nos dias atuais?

25.06.2017
Do portal ULTIMATO ON LINE, 23.06.17
Por Durvalina Bezerra

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É parte da nossa missão estarmos informados acerca da realidade mundial, discernindo os tempos e as épocas. Está Deus agindo hoje? Ele é o controlador do universo, o Senhor da história, o rei das nações? O intercessor precisa se manter atento à intervenção de Deus na história das nações, conhecer seus feitos entre os povos.

Era calamitosa a situação política e religiosa de Israel, na época da morte do rei Uzias, provavelmente no ano 740 a.C. Isaías, entretanto, entra no templo e vê o Senhor assentado no alto e sublime trono (Is 6). Isso demonstra que não há circunstância, por mais desalentadora que seja, que possa ofuscar a glória da majestade divina. Ele está no trono!

O intercessor não é aquele santo que se enclausura para orar, alheio à sua realidade. Antes, é aquele que se coloca em sua torre de vigia (Hc 2.3), em seu lugar secreto de oração, mas ao mesmo tempo está atento ao progresso científico e tecnológico, ao processo de acordos de paz entre as nações, à atuação dos governantes, que têm dever de reduzir a fome e a miséria, aos programas de desarmamento, à luta contra a corrupção etc. 

Está atento porque conhece seu Deus e pode identificar as marcas da atuação divina. Estas marcas podem ser: ruína, reconhecida como expressão da justiça divina para as nações opressoras – como ocorreu no Egito, quando os próprios magos confessaram: “Isto é o dedo de Deus” (Êx 8.19) – e, outras vezes, prosperidade para as nações – como aconteceu no reino da Babilônia, quando este reconheceu que o Céu reina (Dn 4.26, 32)! Nosso Deus julga e redime as nações.

Assim, o intercessor deve ser um bom observador, pois “[...] oração consiste em atenção; a qualidade da atenção conta na qualidade da oração”.1 Deus intervém nos acontecimentos mundiais e espera que seus servos interajam nesse contexto e, com sua vida e atitudes, influenciem sua época, isto é, que o povo de Deus faça história. Os reinos do Egito, da Babilônia e da Pérsia sofreram sensíveis transformações pela presença do povo judeu no meio deles.

Se crermos que nosso Deus é o Senhor da História e que nós somos seu instrumento de operação neste mundo, faremos diferença na comunidade onde estamos inseridos.

O rei Davi, preocupado em saber os sinais dos tempos e o que Israel deveria fazer, designou a tribo de Issacar para “estudar as épocas” (1Cr 12.32). É necessário conhecermos as épocas para distinguir o kairós de Deus (em grego, kairós quer dizer época ou ocasião não mensurável, tempo oportuno). Só assim seremos capazes de seguir seus sinais e atuar em nossa realidade, cooperando com ele em seus planos eternos.

Se não procurarmos perceber Deus em nossa realidade contextual, não seremos capazes para agir em nosso tempo e acabaremos secularizando-nos, como tem acontecido com cristãos de alguns países europeus que foram o berço da Reforma protestante.

Precisamos estar atentos a alguns sinais surpreendentes, tais como o avanço tecnocientífico e os diversos indicadores de crise. Conquistas como as tecnologias da reprodução humana, o mapeamento genético e a clonagem têm levado muitos ao descrédito de um Deus soberano, de modo que o ateísmo tem crescido na era pós-moderna.

Segundo observou Bill Taylor, o mundo a ser alcançado é “um mundo em crise”. Basta acompanhar os noticiários! As guerras do século XX, as barbaridades cometidas pelos poderosos que dizimaram nações, as catástrofes, a corrupção humana e tantos males que vêm assolando o Planeta, nas últimas décadas, têm levado muitos a negar a existência do Deus justo. Violência, domínio do tráfico de drogas, sequestros, assaltos etc., tudo isso leva as pessoas a precisar desesperadamente de segurança e qualidade de vida para vencer o medo e o estresse. 

Além disso, as dificuldades econômicas tornam o ser humano mais receptivo à mensagem de esperança, principalmente quando esta vem seguida de ação social. Este é o lado positivo das crises, o qual leva populações do mundo emergente (os países em desenvolvimento) a estarem mais abertas para uma mensagem que corresponda aos seus anseios de ascensão social. É nesse contexto que se entende o avanço das igrejas carismáticas (um fenômeno social comprovado através da sua crescente membresia nas comunidades mais carentes), cuja abordagem religiosa enfatiza os conteúdos que alcançam as necessidades emocionais e materiais imediatas. 
É considerável o crescimento do número de cristãos evangélicos no sul global (América Latina, África, Ásia e Pacífico). 

Os protestantes já representam 10% ou mais da população latino-americana, pelo menos 50 milhões de pessoas. [...] dos protestantes latino-americanos, aproximadamente dois terços são pentecostais, um movimento que nessa região está ligado aos pobres, aos negros e aos que têm menos instrução.2

Por outro lado, nos países ricos e desenvolvidos, a mensagem do Evangelho vem tornando-se obsoleta. As pessoas, sem nenhum escrúpulo, declaram não precisar de Deus, enquanto as igrejas lutam contra o nominalismo e contra a apatia espiritual.

Precisamos, portanto, observar acontecimentos, tendências e pressupostos do mundo pós-moderno para discernir o desencadear da ação mundial de Deus, apesar da rejeição e do descrédito das pessoas – “[...] quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” (Lc 18.8).

A ação de Deus, entretanto, não se limita às nações ricas ou pobres, aos povos receptivos ou resistentes ao Evangelho. “Quem não te temerá, ó Rei das nações?” (Jr 10.7). Deus é livre para agir em todo o mundo. Jesus afirmou: “O campo é o mundo”. Procuremos então ver as nações como campos prontos para a colheita na tarefa missional da Igreja.

A ordem de Cristo à Igreja é esta: “Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (Jo 4.35, Almeida século 21). Vivemos um tempo de grandes transformações mundiais e de grandes colheitas missionárias.

Oremos por cada pastor, cada líder na Igreja brasileira e cada missionário, para que sigam o exemplo do grande missionário do primeiro século, o apóstolo Paulo, e possam dizer como ele: “Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro” (Rm 15.20). Paulo tinha os olhos abertos para ver os desafios das nações, mas sua maior atenção estava naqueles que nunca ouviram o Evangelho; ele tinha visão e prontidão para ir aonde Cristo ainda não fora anunciado. Intercedamos, portanto, para fazer cumprida a palavra profética: “Hão de vê-lo aqueles que não tinham ouvido falar dele, e o entenderão aqueles que não o haviam escutado” (Rm 15.21).

Evangelizemos o mundo em nossa geração: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24.14). A responsabilidade é nossa!

Para tanto, enfatizamos nossa necessidade de orar:

[...] O empreendimento missionário avança por meio da oração. A finalidade principal de Deus é glorificar-se. Ele fará isso no triunfo soberano do seu propósito missionário de que as nações o adorem. Ele garantirá esse triunfo entrando na batalha e tornando-se o principal combatente.3

Líderes cristãos, ao redor do mundo, reconhecem a necessidade de intercessão para a conquista de povos para Cristo. O Relatório Lausanne III (2010) indicou os seguintes objetivos comuns no âmbito da oração e missões:

Estabelecer oração 24 horas por dia, todos os dias, em todos os segmentos de pessoas alcançadas pelo evangelho; orações por todos os pastores e missionários individual-mente, pelo nome; orar para que pastores transformem suas igrejas em casas de oração pelas nações; orar para que cada igreja e ministério entre em uma parceria e esforço cooperativo com outra parte do Corpo de Cristo.4

Quem está atento às promessas de Deus reveladas em sua Palavra compreende sua ação na história mundial, de modo que promove o estabelecimento do seu reino. Cumprir a tarefa de intercessor é pedir o que Jesus nos mandou pedir: “Venha o teu reino!” Um antigo provérbio judeu diz: “Aquele cujas orações não mencionam o reino de Deus não está orando.”5 Como cristãos, mais do que qualquer judeu que anseia pelo seu Messias, aguardamos com firme convicção a vinda do reino
eterno. Tudo o que empreendermos em missões deve estar na expectativa da concreta, plena e definitiva vinda do reino. Façamos de todas as nossas orações uma invocação para a vinda do reino do nosso Senhor Jesus Cristo. Os indicadores de oração, que vamos expor a seguir, apontam este alvo: a vinda do reino de Deus entre todos os povos!

• Durvalina B. Bezerra serve ao reino de Deus como missionária, professora e diretora do Seminário Teológico Evangélico Betel Brasileiro.

> Artigo originalmente publicado no livro A Missão de Interceder.

Notas
1 SCHALLER, Cathy. Learning to stand in the council of the Lord. Dawn Ministries, 1992.
2 Paul Freston, “A maré evangélica”, em Revista Ultimato (ed. 302, setembro/outubro 2006), p. 24-29.
3 PIPER, John. Alegrem-se os povos. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 61.
4 ESHLEMAN, Paul. A evangelização mundial no século 21: priorizando os elementos essenciais da Grande Comissão. Relatório Lausanne III, 2010, p. 14.
5 STOTT, John R. “A responsabilidade dos jovens pela evangelização do mundo”, em: Missões Transculturais – uma perspectiva histórica. São Paulo: Mundo Cristão, 1987, p. 326.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/como-orar-nos-dias-atuais

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Pentecostalismo, pseudopentecostalismo e antipentecostalismo

21.04.2017
Do portal da CPAD NEWS, 21.03.17
Por pastor Ciro Sanches Zibordi


Ciro Sanches ZibordiConsidero os cristãos cessacionistas — que não creem na continuidade da obra do Espírito Santo tal qual ocorreu nos tempos da Igreja primitiva — meus irmãos e tenho, inclusive, amigos que não concordam com as doutrinas esposadas pelos pentecostais. Mas eu, como cristão pentecostal convicto, considero deselegantes os antipentecostais, já que são extremistas, além de cessacionistas, e não distinguem o pentecostalismo do pseudopentecostalismo. Chamar as aberrações pseudopentecostais de práticas pentecostais revela ignorância, preconceito e deselegância.

Por outro lado, considero igualmente deselegante a afirmação de que todos os cessacionistas são sectários e extremistas, pois muitos deles, a despeito de não aceitarem o pentecostalismo, não colocam pentecostais e neopentecostais no mesmo bojo. Passarei agora a fazer algumas distinções importantes, a fim de que não se confunda pentecostalismo com pseudopentecostalismo.

O que é o pentecostalismo?

Muitos crentes se dizem pentecostais, mas não vivem o que pregam. Eles compõem o pentecostalismo nominal. São teóricos e dificilmente experimentam a sobrenaturalidade do Evangelho. O pentecostalismo é um segmento cristão, biblicocêntrico — já que tem as Escrituras como a sua fonte primária de autoridade —, formado por crentes em Jesus Cristo, verdadeiramente salvos, fiéis, sinceros, que seguem ao que está escrito na Palavra de Deus.

Os pentecostais creem no que a Palavra de Deus assevera acerca da ministração multifacetada do Paracleto: batismo no Espírito como revestimento de poder com a evidência de falar em línguas de modo sobrenatural (At 2; 1 Co 12-14 etc.), o fruto do Espírito (Gl 5.16-23; Ef 5.9-19; Cl 3; 2 Pe 1.4-9 etc.), além de dons congregacionais e ministeriais (1 Co 12.1-11; Mc 16.15-20; 1 Co 14.26, Ef 6.11-15 etc). Eles respeitam o primado das Escrituras, considerando estas a sua regra de fé, de prática e de viver.

O que é o pseudopentecostalismo?

Há também irmãos que se dizem e pensam ser pentecostais, mas não querem abraçar as Escrituras. Estas não são a sua fonte primacial de autoridade. A maioria deles é de neopentecostais, cristãos experiencialistas e ingênuos, que seguem a qualquer manifestação pseudopentecostal sem nenhuma análise, ao contrário dos crentes de Bereia (At 17.11). Para os neopentecostais ou pentecostais mal-orientados, modismos, como “cair no Espírito”, “unção do riso”, “unção do leão” etc., são obras divinas. Mas a Palavra de Deus nos manda julgar, examinar tudo e reter o que é bom, verdadeiro (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1; 1 Co 14.29; 10.15). 

Existe também o neopentecostalismo apóstata, formado, não por experiencialistas ingênuos, mas por pessoas que já propagaram e defenderam o pentecostalismo bíblico e apostataram da fé. Elas deram ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1). Propagam heresias e modismos pseudopentecostais, supostas conversas com santos mortos, arrebatamentos em grupo, transferência de unção, “avivamento extravagante” etc. 

O pseudopentecostalismo também subsiste fora do arraial evangélico. E é formado por pessoas não regeneradas, que creem na intercessão dos “santos”, na mediação de Maria, ignorando 1 Timóteo 2.5 e João 14.6, etc. No entanto, a Bíblia nos ensina que o Espírito Santo é dado somente aos que obedecem a Deus (At 5.32). O próprio Senhor Jesus afirmou que o mundo não pode receber o Espírito de verdade (Jo 14.17).

O que é o antipentecostalismo?

Os antipentecostais, diferentemente dos cessacionistas, além de não crerem nas verdades bíblicas esposadas pelos pentecostais, ridicularizam estes. Aliás, é um direito que lhes assiste privar-se da sobrenaturalidade do Evangelho, à disposição de todos os salvos (At 2.39). Mas eles vão mais além e zombam dos crentes que creem na atualidade da manifestação multíplice do Espírito. Eles são extremamente racionalistas e tradicionalistas (cf. 1 Co 2.14,15). 

Reconheço que há um grupo de cessacionistas que diz aceitar apenas uma parte das manifestações do Espírito descritas nas Escrituras. Eles alegam que determinadas operações do Espírito Santo foram apenas para os dias dos apóstolos. Entretanto, os cessacionistas extremistas (antipentecostais) nutrem uma aversão aos pentecostais, chegando a afirmar que estes estão endemoninhados.

Os antipentecostais também se mostram iracundos, irônicos e zombeteiros, a ponto de fazerem gracejos deselegantes com as línguas (que os pentecostais creem ser dadas pelo Espírito Santo) ou chamá-los de 'pentecas'. E mais: alguns antipentecostais têm até desafiado os pentecostais para embates na Internet e os consideram ignorantes, incapazes de refutar as suas argumentações.

Que Deus nos ajude a combatermos o erro de fora e de dentro (At 20.27-30; 2 Pe 2.1,2). E, para fazermos isto de modo honesto e verdadeiro, primeiro temos de saber identificar e distinguir bem todas as coisas, a fim de que não julguemos tudo segundo a aparência, mas “segundo a reta justiça” (Jo 7.24).

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apolog%C3%83%C2%A9tica-crist%C3%83%C2%A3/209/pentecostalismo-pseudopentecostalismo-e-antipentecostalismo.html

sexta-feira, 24 de março de 2017

Não leve sua família para Sodoma

24.03.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 18.03.17
Por Rafael Esmeraldino

Porque Ló foi morar com sua família em Sodoma?  


Abrão ficou na terra de Canaã, mas Ló mudou seu acampamento para um lugar próximo a Sodoma, entre as cidades do vale. Ora, os homens de Sodoma eram extremamente perversos e pecadores contra o Senhor. Gênesis 13:12,13
Quando Abraão e Ló decidiram separar-se, foi necessário um rompimento geográfico. Ló decidiu ir para direção Leste, que se estendia desde Sidom, e prosseguiam até Sodoma e Gomorra (Gn 10.19). Provavelmente quando Ló vê toda região do vale do Jordão os seus olhos brilham, pois a cidade era como o jardim do Senhor, comparada ao Éden.
Tempos depois Ló decidiu morar Sodoma, embora fosse “justo” corria o risco de imitar o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais (2 Pe 2.7). Os homens de Sodoma eram iníquos, com isso, Ló estava dando margem à tentação ao optar por morar perto deles.
Sodoma, cidade onde tudo era liberado, tudo era permitido. Relacionamentos heterossexuais de forma normal e anormal (extraconjugal), bissexuais, homossexuais.
Sodoma tinha este tipo de viver entre seus cidadãos, a forma mais conhecida era a da prática sexual de homens com homens, hoje, não é muito diferente, vivemos como nos dias de Sodoma onde o pecado é extremo.
Porque Ló foi morar com sua família em Sodoma? Ao partir para Sodoma Ló seguiu o seu coração, seus olhos ficaram fascinado ao ver a beleza de toda a região. Porém, foi nesse momento que ele comete um erro, pois se deixou ser guiado pela emoção, pela beleza e riqueza. Embora ele soubesse que era uma cidade de perversos, não se importou.
Cuidado! “As aparências enganam, nada por aqui é o que parece”. Proteja seu coração. O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? Jeremias 17:9
Não podemos levar a nossa família para qualquer lugar, por mais que o lugar seja bonito, nossa família precisa estar em um lugar protegido.
Quantos pais levam seus filhos para orgias? Quantos ao invés de dedicar um tempo ensinado a palavra de Deus permitem que seus filhos assistam programações que só mostram prostituição, inimizades e adoração a outros deuses?
Será que por diversas vezes nós não entramos em lugar que não deveria entrar, participamos de coisas que não deveríamos participar, comemos coisas que não deveríamos comer, assistimos coisas que não deveríamos assistir?
Quando Ló recebeu uma ordem para sair de Sodoma ele hesitou. Naquela ocasião ele tinha muitos bens, já estava “estabelecido” naquela cidade, este era um dos principais motivos para ele hesitar em sair da cidade.
A ordem recebida dos anjos do Senhor era para que deixasse imediatamente a cidade e tudo para trás porque a ira do Senhor se manifestaria contra aquela cidade (Gn 19.15).
Não pense que foi fácil para Ló aceitar a ideia de deixar suas posses, na verdade, Ló estava tão preso a isto que os homens de Deus tiveram que tirá-lo a força (Gn 19.16). Às vezes estamos tão presos aos bens materiais e as pessoas, que não queremos abandoná-las.  Mas Jesus disse que quem quisesse segui-lo deveria negar a si mesmo e tomar a cada dia a sua cruz (Lc 9.23). Ao dizer isto Jesus estava apontando que a cada dia deveríamos renunciar muitas coisas deste mundo para viver uma vida santa.
Para viver em santidade, longe do pecado, é necessário sempre estar com os olhos fixos no que esta adiante e não atrás.
Não sei o que você vive e quais motivos te levaram até “Sodoma”, talvez a ter a mesma postura comportamental daqueles viveram naquele tempo, o que sei, é que Jesus morreu na cruz para que você pudesse ter o direito de estar incluído no grupo de pessoas que irão passar a eternidade numa cidade santa, a Nova Jerusalém (Jo 3:15,16; Ap 21).
Se você precisa tirar sua família de “Sodoma”, faça isso já, se precisas abandonar a velha natureza, então faça isso, mas em momento algum olhe para trás.
Quem olha para trás perde a chance de viver a eternidade com o Senhor.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/nao-leve-sua-familia-para-sodoma/

terça-feira, 21 de março de 2017

Ex-radical convertida a Jesus e diz que islã não é religião da paz

21.03.2017
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

“O Islã só pode trazer a paz com a espada, eles vão decapitá-lo se você não abandonar a sua fé”, afirma missionária. 

Ex-radical convertida a Jesus e diz que islã não é religião da paz
Uma ex-muçulmana radical que trabalha como missionária cristã está fazendo um alerta. Isik Abla, nascida na Turquia, mas hoje residente nos Estados Unidos explica que existem diferentes tipos de “jihad” no Islã e que o Ocidente não entendeu isso ainda.
Criada em uma família muçulmana praticante, Abla lembra que sofreu muito na infância por causa da religião de seus pais. Após se casar, se viu parte de uma dessas divisões da Jihad, a guerra santa ensinada no Alcorão.
“Existe Jihad educacional, Jihad populacional, Jihad de mídia, Jihad econômica entre outras”, assegurou ao The Christian Post. Ao total seriam oito e seu alerta é que “todos esses tipos de Jihad estão integrados no mundo ocidental contemporâneo”.

Para a missionária a percepção do mundo ocidental em relação ao Islã é muito diferente do que os muçulmanos do Oriente Médio acreditam. “Quando eu era uma islâmica fanática, acreditava numa Jihad física”, assegura.
“Primeiro de tudo, você tem que acreditar que é um muçulmano verdadeiro se estuda o Alcorão. Precisa saber que a Jihad física é necessária porque só existe a ordem de matar, conforme ensina o Alcorão”.
Abla revelou que, por causa do seu primeiro esposo descobriu que havia a chamada “Jihad educacional”, que paga os estudos de muçulmanos comprometidos nas principais faculdades do mundo ocidental.
“Então nós estávamos canalizando muito dinheiro para que essas pessoas pudessem alcançar lugares altos no poder e ditar o que precisa acontecer no mundo ocidental. O foco é islamizar o ocidente. Este é um tipo de ideologia do Islã e eu fazia parte disso”.
Aos 12 anos, Abla terminou seus estudos do Alcorão e, ao contrário da maioria das meninas que desejam brincar com bonecas Barbie, seu sonho era morrer em nome de Allah e se tornar uma “mártir”.
“Essa é a ideia e ideologia que o Islã injeta em cada um dos muçulmanos”, afirma. Abla diz que tem vergonha de seu envolvimento na Jihad, mas que está grata por Deus ter removido esse sentimento.
Depois de dois casamentos violentos, ela fugiu da Turquia para a América e começou a trabalhar num local onde o chefe era cristão. Ele compartilhava constantemente sobre Jesus com ela e assegurava que sua alegria e paz vinham do relacionamento com Cristo.
“No dia em que eu decidi me matar, me suicidar, Jesus Cristo se revelou a mim de uma maneira milagrosa e mudou completamente minha vida”, testemunha. Ele finalmente havia aceito o convite de seu chefe para buscar o Deus da Bíblia.
Pastora ordenada, ela diz que não entende como tantas pessoas podem falar sobre o Islã como sendo uma religião de “paz”. Ela assegura que essa maneira de pensar é ação de um “espírito surdo e mudo”.
“Eu quero reforçar que a apresentação pacífica do Islã, é um terrível engano. Eu não entendo como o mundo ocidental ainda não viu isso. Eu queria dizer que é ingenuidade, mas é idiotice não entender como o Islã nada tem a ver com a paz. O Islã só pode trazer a paz com a espada, eles vão decapitá-lo se você não abandonar a sua fé. Se você desistir de sua fé, então eles permitem que você viva sob seu governo ditatorial. Não há paz no Islã, vamos deixar isso claro”.
A missionária finaliza enfatizando que o Estado Islâmico continua recrutando ocidentais através da Internet, em especial das mídias sociais. Ela acredita que os mais jovens geralmente caem nessa armadilha dos jihadistas por que o Islã é apresentado como uma oportunidade deles “lutarem pela liberdade” e morrerem em nome de Deus.
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/ex-radical-converte-jesus-isla-nao-religiao-paz/

quarta-feira, 8 de março de 2017

No Dia Internacional da Mulher, um poema de elogio à mulher

08.03.2017
Do blog POESIA EVANGÉLICA, 07.03.07
Por Israel Belo de Azevedo*


Elogio à mulher

(João 20)


O teu olhar para dentro da noite
é o olhar de quem busca a vida
e não teme o sepulcro.
A tua lágrima que salta de dentro
é a lágrima de quem perdeu
toda a luz que da alegria nasce.
A tua visão de dois anjos na noite
é a visão de quem enxerga o mistério
e ouve a sua voz em meio ao silêncio triste.
Soluça, mulher, maria , madalena,
que no fundo dos teus olhos
dois anjos proclamarão a manhã.
Chora, mulher, maria, madalena,
que nos intervalos dos teus soluços
ouvirás a palavra de quem procuras.
Mulher, reclama o corpo que roubaram.
Ladrões, para onde o levaram?
Mulher, de quem é esta voz que te olha?
De quem é este olhar que te chama?
Olha, mulher, e vê que é rosto do homem que querias morto.
E agora tu o chamas pelo nome das flores.
E agora tu o vês pela imagem das águas
antes que ele Deus todo seja
e marche para o azul ao encontro deste Pai
que se fez filho conosco
e se deixou enterrar nas horas das pedras
Tu o viste, não entre a reclusão das lápides,
nem a respirar a quietude dos troncos tombados,
mas a caminhar por entre as pétalas,
a ouvir o teu lamento sem luz.
Tu o viste, não a anunciar a vitória da noite,
nem a chorar a dor por quem partiu para sempre,
Mas a proclamar o sorriso suave
dos teus lábios,
tu que sorriste com ele
na mais feliz de todas as madrugadas:
quando a rocha se fendeu
e ele pôde enxugar da fronte o orvalho que anunciava a sua ressurreição.



*Israel Belo de Azevedoin http://www.prazerdapalavra.com.


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Fonte:http://poesiaevanglica.blogspot.com.br/2009/03/3-poemas-para-o-dia-internacional-da.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A igreja pentecostal é retrógrada?

08.02.2017
Do portal da ASSEMBLEIA DE DEUS BEREANA, 22.12.2014
Por Ev. Tavares

Não há dúvida de que quaisquer segmentos cristãos têm seus problemas, já que são entidades materialmente governadas por homens, sob preceitos interpretados por homens. Aqui não trato da Igreja, mas das igrejas; e o assunto são as igrejas pentecostais.

A adoção da linha pentecostal é, sem discussão, bíblica. A igreja primitiva era pentecostal, como relata o livro dos Atos dos Apóstolos. O entendimento dos antigos intérpretes da Bíblia, associado aos interesses político-religiosos, causaram o surgimento de, em tese, duas vertentes evangélicas: pentecostais e não-pentecostais. Não há interesse na discussão de que linha é certa. O escopo é o comportamento pentecostal.

A igreja pentecostal primitiva contava com homens fiéis à Palavra de Deus, constantes na oração e comunhão com Deus, ainda que em sua maioria fosse gente iletrada, homens de profissão rude, distantes de uma formação intelectual apreciável. Claro que a Bíblia relata exceções como o Evangelista Lucas, o apóstolo Paulo, Apolo, entre outros intelectuais. Esses porém, eram minoria no seio da igreja.

No Brasil, a igreja pentecostal foi implantada numa das regiões mais carentes de intelectualidade à época: no Estado do Pará. O centro cultural, universitário, estava praticamente baseado no Rio de Janeiro. É de se esperar que a igreja-mãe nascesse afastada das rodas intelectuais. Isso virou cultura evangélico-pentecostal, pois os líderes de outrora, equivocadamente, generalizaram uma condição particular. A igreja pentecostal passou a ser vista como igreja de pessoas despreparadas intelectual e economicamente.

A liderança pentecostal brasileira não era intelectual até bem pouco tempo e essa prática ainda se dá em muitas regiões do país. Até 1960, mais ou menos, contavam-se nos dedos os pastores pentecostais bem preparados. Esses homens viviam apegados aos ensinos que receberam e não procuravam um crescimento. Os pastores com preparo apreciável formavam uma minoria.

Ora, diante do exposto, é de se compreender que a igreja pentecostal ainda mantenha os resquícios daqueles tempos, ainda que enormes mudanças venham ocorrendo. Hoje há escolas seculares e confessionais, seminários e faculdades e grande parte dos pastores porta diploma de cursos superiores, são profissionais liberais, professores, empresários etc.

Contudo, as raízes ficaram. Por causa delas, muita coisa continua tabu. porque muitos desses mesmos homens, hoje preparados, mantêm os princípios dos antigos: a tradição.

O evangelho não é tradição; o romanismo sim. O evangelho é avanço, aprendizagem, crescimento, socialização santa. Há necessidade de a igreja pentecostal de nossos dias estudar melhor os ensinos de Paulo. Paulo era pentecostal (Atos, 19.6).

Ora, o mesmo apóstolo Paulo, pentecostal, ensina que o culto deve ser racional. "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso 'culto racional'. - destaque meu - (Romanos, 12.1).

Que é um ato "racional"? É um ato inteligente, fruto do raciocínio, não dominado pela emoção, a qual é irracional. O mesmo Paulo repreende: "...Mas, faça-se tudo com decência e ordem". (I Coríntios, 14.40).

Decência é ato social não escandaloso, fruto de bons costumes, de educação; isto é, de quem raciocina. Ordem é um princípio básico do raciocínio. Desordem é caos, balbúrdia, desequilíbrio.

Conclui-se que a igreja pentecostal hodierna, de modo geral, precisa voltar aos estudos da Palavra de Deus com vontade e dedicação, precisa abandonar os resquícios de um passado não indicado biblicamente. Precisa de menos cantores, e de mais professores. Os cultos necessitam de gastar tempo com uma mensagem bíblica sólida, evangélica, no lugar da vasta cantoria regada a palmas. Precisa rever seus conceitos da Escola Bíblica Dominical - como há anos vem labutando o eminente pastor Antônio Gilberto, um dos expoentes da intelectualidade pentecostal brasileira.

A igreja pentecostal brasileira difere das noções e práticas chamadas neopentecostais, um ramo bastardo do pentecostalismo.

Essas mudanças nada têm a ver com permissão para o mundanismo. Mundanismo consiste nas práticas antibíblicas, não necessariamente relativas a aspectos físicos, ou a trajes. O mundanismo consiste em adotar todas as práticas do "sistema" social vigente, o qual é dado aos desmandos morais. Isso será evitado também com um conselho paulino que nos chama ao raciocínio (renovação do entendimento): "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.2).
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Fonte:https://portalbereana.com.br/artigos/a-igreja-pentecostal-e-retrograda-30#/at_pco=smlwn-1.0&at_si=589b51bdb88add84&at_ab=per-2&at_pos=0&at_tot=1

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Pastor é demitido após criticar leitura do Alcorão no culto

01.02.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 28.01.17
Por  Jarbas Aragão

Ex-capelão da rainha pede que os cristãos busquem igrejas 'bíblicas'

O pastor Gavin Ashenden fez várias críticas públicas às igrejas que convidaram muçulmanos para ler trechos do Alcorão nos cultos, em nome da “tolerância”. Por causa disso, o ex-capelão da Rainha acabou forçado a abandonar o cargo. Agora, está pedindo aos cristãos do Reino Unido que abandonem a Igreja da Inglaterra e procurem congregações mais “bíblicas”.

Em entrevista recente, ele denunciou a Igreja Anglicana, denominação a qual pertence, afirmando que ela estava mais preocupada com política do que com espiritualidade.

Insatisfeitos com a postura da liderança nacional, está fazendo um apelo público para que os fiéis rompam com a tradição e procurem igrejas “que tenham mantido o máximo possível dos valores históricos, apostólicos e bíblicos”.

Membro do sínodo geral – a cúpula da Igreja da Inglaterra – durante 20 anos, o pastor Ashenden apresentava um programa de rádio semanal chamado “Fé e Ética” na rede estatal BBC. Ele também atuava como capelão da Rainha Elizabeth e da família real.

Porém, na semana passada ele viu seu ministério chegar ao fim devido à pressões internas dentro da igreja. O motivo seriam suas críticas abertas e constantes depois que a catedral Anglicana de Glasgow, Escócia, convidou uma muçulmana para ler um trecho no Alcorão onde se nega que Jesus é o filho de Deus. Por sua vez, o pastor Kelvin Holdsworth, responsável pela catedral, foi elogiado pela iniciativa.

Em seu blog pessoal, o ex-capelão afirma que foi pressionado a pedir demissão por “altos funcionários” do Palácio de Buckingham. Insatisfeito, ele reclama que o liberalismo teológico comprometeu seriamente os rumos da Igreja Anglicana, que já aceita, por exemplo, pastores e bispos homossexuais.

Ele havia levado suas denúncias aos jornais ingleses, publicando artigos sobre o assunto. O líder religioso disse que não pretende se aposentar, e insiste: “Tenho muito claro em minha mente qual é o meu dever e minha consciência. Segundo minha compreensão do cristianismo, eu deveria estar sempre defendendo o nome do Cristo que eu sirvo”.

Ashenden acredita que há sinais inequívocos que a Igreja anglicana está morrendo. “Não tenho certeza de resta muita coisa em uma Igreja que só deseja ser aceita como uma espécie de conselheiro não intrusivo de uma cultura secular e hedonista”. Finalizou reclamando: “Nossa igreja sente-se mais confortável confiando na política que no poder do Espírito Santo, razão pela qual homens como John Wesley tinham tanta dificuldade em permanecer na denominação”.
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/pastor-demitido-criticar-leitura-alcorao-culto/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

NÃO FALEIS MAL DO IRMÃO

30.01.2017

TEMA: NÃO FALEIS MAL DO IRMÃO
TEXTO: SALMO 101:5

Entre as atitudes que desagradam a Deus há seis coisas que Deus detesta e sétima ele abomina (Pv 6:17-19), entretanto aqueles que verdadeiramente servem a Deus jamais terão tais práticas. Existem muitas maneiras para ofender os nossos semelhantes, às vezes de maneira até indiscreta mas que ofendem, outros são arrogantes julgadores (Mt 7:5), quando associamos com pessoas assim nos tornamos iguais a elas, por isso devemos ter muito cuidado.

1. A insensibilidade

As pessoas insensíveis ignoram os problemas das outras pessoas, muitas vezes de maneira desmedida falam, denigrem e se gloria da miséria dos outros, embora elas estejam sujeitas a sofrerem as mesmas coisas “Se o teu inimigo cair não te alegres”, para os apáticos a dor dele doe mais do que e a dos outros, por isso se gloriam e aumentam ainda mais os sofrimentos dos outros as infamando.

2. Recomendações Bíblicas importantes

2.1. Não espalharás noticias falsas e não ser testemunha da injustiça (Ex 23:1);

2.2. Não serás um divulgador de maledicências a respeito dos teus e não sujeitarás a julgamento o sangue do teu próximo (Lv 19:16);

2.3. Não assentes à vontade para falar contra teu irmão, e és rápido para caluniar o filho de tua mãe (Sl 50:20);

3. Consequências e recomendações

1. Quem esconde o ódio tem lábios falsos, e quem espalha calúnia é insensato (Pv 10:18; 25:23);

2. Quem anda contando casos sigilosos não sabem guardar segredo;

3. Evite ser companheiro de quem fala demais. (Pv 20:19); Entretanto, agora vos escrevo para que não vos associeis com qualquer pessoa que, afirmando-se irmão, for imoral ou ganancioso, idólatra ou caluniador, embriagado ou estelionatário. Com pessoas não deveis sequer sentar-se para uma refeição (1 Co 5:11); As mulheres, da mesma maneira, devem ser respeitáveis, não caluniadoras, moderadas e fieis em tudo (1 Tm 3:11; Tt 2:3).

4. O juízo divino sobre faladores

Não multipliqueis palavras altivas, nem brote dos vossos lábios a arrogância, pois o SENHOR é Deus cabe a ele julgar o que as pessoas fazem (1 Sm 2:3); Ele será contra aqueles que difamam o seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não o tolerarei (Sl 101:4-8).

Mediante o que comentamos sobre as pessoas caluniadoras o que nos resta é guardar para que tenhamos uma vida digna de confiança, ponderar as palavras é ser prudente. Muito cuidado a quem confias a tua amizade; nem mesmo teus parentes às vezes merecem o teu crédito. Afinal cada parente se tornou um enganador e cada amigo um caluniador (Jr 9:4), contar as suas particularidades a qualquer pessoa não é bom, cuidado com quem você conta seus segredos. Para melhor compreensão sobre a língua dobre ler (Tg 3:).
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