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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Uma rede de televisão a serviço da destruição dos valores cristãos: Para sempre sem Globo!

20.10.2017
Do portal CPAD NEWS, 11.10.17
Por PrCiro Sanches Zibordi *



Excelente essa campanha do dia sem Globo, no próximo dia da criança: #Dia12SemGlobo! Depois, na semana que vem, podemos fazer ‘a semana sem Globo’. Em novembro, ‘o mês sem Globo’. E, em 2018, ‘o ano sem Globo’. Finalmente, em 2019, celebraremos o ‘para sempre sem Globo’.



Essa emissora — não só ela, mas é a principal — sempre foi inimiga da família. Ultimamente, porém, passou de todos os limites. Não por acaso, a hashtag #GloboLixo ficou o dia inteiro de segunda-feira nos trending topics do Twitter, figurando entre os primeiros lugares do tt mundial.

Antes, a tag #SomosTodosDonaRegina, em alusão a uma senhora que ousou enfrentar artistas ‘globais’ no programa da jornalista Fátima Bernardes, também esteve nos primeiros lugares. Muita gente, não somente os 'fundamentalistas' evangélicos, está revoltada e protestando contra a programação dessa, ainda, maior emissora brasileira.


Entretanto, pelo que tenho lido, a Globo vai ampliar o seu ataque à família e à inocência das crianças, com mais novelas, programas, reportagens especiais e participação de 'formadores de opinião' em prol da perniciosa Ideologia de Gênero.

Oremos e orientemos nossos parentes e amigos, mas também boicotemos essa emissora e outras que apoiam a chamada Pedofil’Arte. Não precisamos assistir à Globo para refutá-la, pois na Internet ficamos informados de tudo.

*Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Autor do best-seller “Erros que os pregadores devem evitar” e das obras “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Erros que os adoradores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A” e “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer”, todos títulos da CPAD. É ainda co-autor da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, também da CPAD.

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apolog%C3%83%C2%A9tica-crist%C3%83%C2%A3/217/para-sempre-sem-globo.html

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fidelidade na Igreja: virtude do crente salvo

05.09.2017
Do portal da CPAD NEWS
Por Pr. Douglas Baptista

Pr. Douglas Baptista1. Constantemente tenho usado uma frase que tomei emprestada, provavelmente a tenha lido em algum lugar, porém não consigo recordar o autor. Não obstante, este lapso de memória a frase é extremamente profunda e diz o seguinte: “A obra de Deus não é feita pela maioria e sim pelos fiéis”.
 
2. Concordo plenamente com a afirmação e assino embaixo. Contudo, quem são estes fiéis? Onde estão? Como identificá-los? Como resposta, posso assegurar que os fiéis são a boa semente da parábola do trigo e o joio (Mt 13.38). Aqueles que já ressuscitaram com Cristo buscam as coisas do alto e não as que são da terra (Cl 3.1-2). Aqueles que em nada tem a sua vida por preciosa, contanto que cumpram com alegria o ministério que lhes foi confiado (At 20.24). Aqueles que não buscam reconhecimento do homem e trabalham com sinceridade e humildade buscando a glória de Deus e de seu reino (Fp 2.3).
 
3. Trabalhar com os fiéis é uma das grandes gratificações e alegrias do ministério pastoral. Poder contar com a fidelidade e o carinho daqueles que nos ajudam a ombrear a causa do Mestre é algo confortante e altamente satisfatório. Nos dias sombrios e difíceis, nos dias de batalha espiritual e até nos problemas financeiros pode-se contar com os fiéis, eles estão ali prontos, disponíveis e preparados para o combate, basta chamá-los.
 
4. Grande é a satisfação pastoral em poder contar com seus filhos na fé que andam na verdade (3Jo 1.4). É gratificante notar o crescimento e o amadurecimento espiritual daqueles que estão conosco na jornada para a Canaã Celestial. Paulo depois de tratar, corrigir, exortar e ensinar a igreja em Corinto pode exclamar com júbilo: “Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós” (2Co 7.16).
 
5. O comportamento dos fiéis serve de exemplo para toda membresia. Suas vidas estão escondidas em Cristo. Velhos hábitos e costumes antigos foram arrancados, abandonados e substituídos pelo Fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23). A vida que agora vivem na carne, vivem-a na fé em Jesus Cristo (Gl 2.20) e a paz de Deus domina seus corações fazendo-os serem agradecidos (Cl 3.15).
 
6. Apresentam-se para contribuir e ajudar sem qualquer outra intenção que não seja o crescimento da igreja. São dotados de ética, lisura e disciplina cristã. Não se intrometem se não forem chamados e nem emitem opinião ou palpites se não conhecerem profundamente o assunto. Servem pelo motivo certo e no lugar certo.
 
7. Este comportamento são virtudes adquiridas como resultado de uma vida de temor e comunhão com Deus. Fiéis como este é possível confidenciar assuntos delicados. A eles é possível confiar as variadas e múltiplas atividades da igreja. Os fiés também demonstram preocupação sincera com o bem estar social e a saúde do pastor e de sua família. Prestam apoio despretensioso e não exigem retribuição. Reconhecem seus líderes e os possuem em estima e consideração (1Ts 5.12-13).
 
Qual o seu parecer?

Pense nisso!

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Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/156/fidelidade-na-igreja:-virtude-do-crente-salvo.html

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Evangelicalismo brasileiro e jugo desigual

28.08.2017
Do portal da CPAD NEWS, 13.08*
Por  Ciro Sanches Zibord**

Ciro Sanches ZibordiAinda que seja comum chamar de “jugo desigual” casamentos mistos ou namoros de cristãos com pessoas não salvas, o sentido desse termo neotestamentário é muito mais amplo e abarca todos e quaisquer tipos de comunhão com os incrédulos (2Co 6.14-18). Prender-se a um jugo desigual com infiéis é um ato que decorre de amar o mundo e conformar-se com ele (cf. 1Jo 2.15-17; Tg 4.4; Rm 12.1,2 e Jo 15.19), já que o contrário disso é ser santo, isto é, separar-se de prazeres carnais (Hb 11.24-26 e Jo 15.19), de companheiros mundanos (Hb 7.26 e Is 6.1-8) e também de alianças prejudiciais à comunhão com Deus (2Co 6.16-18 e Ez 22.26).

Neste início de milênio, pelo menos quatro acontecimentos nos têm feito refletir sobre alianças com quem propaga heresias. Primeiro, a realização de cultos em igrejas evangélicas com a presença de conhecidos hereges, como o “reverendo” Moon, que dizia ter nascido para concluir a obra que Jesus não conseguiu consumar! Segundo, a participação de famosos cantores evangélicos em megaeventos da Igreja Católica Apostólica Romana. Terceiro, os constantes convites de programas televisivos mundanos a astros do mundo gospel, os quais, por sua vez, exercem influência sobre cristãos incautos. Quarto, o apoio de líderes, pregadores e cantores pretensamente ortodoxos a grupos unicistas — que negam abertamente a doutrina da Trindade —, bem como a milagreiros, propagadores de heresias e modismos pseudopentecostais.


Podemos chamar de jugo desigual com os infiéis toda e qualquer reunião entre evangélicos e não evangélicos, entre ortodoxos e propagadores de heresias? Qual é a resposta bíblica ao culto ecumênico, que se torna cada vez mais comum, nesses tempos pós-modernos, a ponto de celebridades gospel e padres galãs serem convidados para “louvarem” juntos em programas de televisão? Quem defende o “casamento” entre ortodoxos (até que se prove o contrário) e adeptos de heresias se vale da seguinte desculpa, associada a um motivo aparentemente nobre: “A convivência ecumênica é importante para promover a paz e não deve ser confundida com o sincretismo religioso”.


Um texto bíblico que lança luz sobre essas questões é Atos 17.15-34. Se o apóstolo Paulo pregou o Evangelho no Areópago, em Atenas, diante de religiosos e filósofos, por que um líder, pregador ou cantor deveriam desprezar a oportunidade de anunciar — na “presença dos deuses” — que Jesus Cristo é o Mediador, o Senhor e o Redentor, o único que pode dar à humanidade a verdadeira paz? Abordando o assunto sob essa ótica, não se vê, aparentemente, problema algum no fato de um salvo participar de eventos com quem propaga heresias. Entretanto, faz-se necessário problematizar um pouco mais o assunto em questão, perguntando: Quando participam de eventos ecumênicos ou em programas televisivos, devem os cristãos omitir o objeto de sua fé para não parecer desamorosos?


Jesus não veio ao mundo para pregar a convivência ecumênica entre as religiões, por mais intolerante e “politicamente incorreto” que isso possa parecer. Ele apresentou-se como a única porta para a salvação da humanidade (Jo 10.9 e 1Tm 2.5). Aliás, houve um tempo em que o ecumenismo religioso era considerado um grande perigo para as igrejas. E qualquer comunhão ecumênica entre evangélicos, católicos e espíritas era inimaginável, em razão de os líderes eclesiásticos, à época, estarem atentos às estratégias do Inimigo que visam a enfraquecer a contundente mensagem de arrependimento. Mas há incautos felizes pelo fato de cantores e youtubers gospel aparecerem na TV, ignorando que existe um plano manipulador da grande mídia que visa a enfraquecer a “preconceituosa e fundamentalista” pregação de que Jesus é o único Senhor e Salvador.


Quando participam de tais eventos, os evangélicos não têm a coragem de confrontar o pecado. E apresentam um evangelho light, agradável, apaziguador, simpático, suave, aberto ao ecumenismo, além de criticarem o padrão ortodoxo, pelo qual se defende o Evangelho, os valores morais deixados por Jesus e a cosmovisão judaico-cristã. Dizem os incautos: “O que nos une é muito maior do que o que nos divide”. Para eles, o sincretismo religioso é aceitável, pois o importante é “o evangélico ocupar espaços que outrora eram exclusivamente dos ímpios”. Que engano! Paulo, no Areópago, em Atenas, fez o quê, em meio a tantos propagadores de heresias? Adotou ele uma conduta “politicamente correta”? Apresentou aos atenienses a mensagem que queriam ouvir? Ele disse o que todos precisavam ouvir, visto que “o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (At 17.16).


Embora o Senhor tenha afirmado: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6), está crescendo no evangelicalismo mundial a simpatia pelo movimento ecumênico. Pastores renomados deixaram de falar de Jesus com clareza, a fim de pregar sobre Deus de maneira geral, sem ofender católicos, muçulmanos etc. O ecumenismo, com sua pregação “politicamente correta”, vem sendo apontado como um importante recurso para promover a paz. Apesar disso, o terrorismo islâmico se fortalece cada vez mais, já que muçulmanos jamais abrirão mão de sua “verdade”. Ademais, como se sabe, o catolicismo romano se vale do ecumenismo principalmente para frear o progresso da comunidade evangélica, sobretudo a pentecostal. Por que, então, os cristãos, que verdadeiramente pregam a paz, teriam de renunciar à Verdade?


Por outro lado, defensores do Evangelho que se prezam não devem apoiar “apóstolos” que pregam heresias e modismos pseudopentecostais, mesmo com a desculpa de que o Evangelho precisa ser pregado inclusive “com fingimento” (Fp 1.18). Ora, nesta passagem, o apóstolo Paulo, preso na cidade de Filipos, se referiu a opositores judeus que o acusavam perante tribunais de Roma. Ao verberarem contra ele, tais inimigos do Evangelho eram obrigados a dizer que Paulo estava pregando sobre a morte e a ressurreição do Senhor Jesus. Eles tinham de afirmar que, para esse apóstolo, Jesus estava acima de César, visto que o título de Senhor, à época, não implicava apenas senhorio. O imperador romano, como senhor de Roma, recebia adoração. E, nesse caso, Jesus, como Senhor, era adorado pelos cristãos, tomando, por assim dizer, o lugar de César.


Com isso, os judeus que acusavam Paulo estavam — indiretamente — pregando o Evangelho! E o apóstolo se regozijava com esse resultado, a despeito de sofrer por amor a Cristo. A frase “Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira” (Fp 1.18) não deve ser empregada de modo generalizante, a fim de afirmar que os crentes, hoje, podem usar todos e quaisquer meios para propagar o Evangelho. A Palavra de Deus diz que devemos fugir da aparência do mal (1 Ts 5.22). Lembremo-nos, finalmente, de que o Senhor Jesus asseverou que não existe unidade motivada pelo amor divorciada da verdade da Palavra: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. [...] Se alguém me ama, guardará a minha palavra” (Jo 14.15-24).


*Artigo publicado no Mensageiro da Paz de julho de 2017

  **Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Autor do best-seller “Erros que os pregadores devem evitar” e das obras “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Erros que os adoradores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A” e “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer”, todos títulos da CPAD. É ainda co-autor da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, também da CPAD.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apolog%C3%83%C2%A9tica-crist%C3%83%C2%A3/215/evangelicalismo-brasileiro-e-jugo-desigual.html

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

CPAD News: Entrevista com José Wellington Bezerra da Costa

07.08.2017 
Do portal CPAD NEWS

O repórter Jorge de Andrade realiza entrevista exclusiva com o homem que marcou a história da Assembleia de Deus no Brasil, Pastor José Wellington Bezerra da Costa. Ele conta um pouco sobre os 30 anos a frente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). 

   
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=HzAsyb18-_s

Arqueólogo confirma a existência de 53 personagens bíblicos

07.08.2017
Do portal da CPAD NEWS*

Argumentos incontestes atingem quem defende que ´Bíblia é ficção´

Arqueólogo confirma a existência de 53 personagens bíblicos

Acreditar na veracidade da Bíblia em pleno século 21 é uma questão só de fé, certo? Não para Lawrence Mykytiuk, da Universidade de Purdue, em Indiana (EUA). Ele está divulgando o que chama de método para “desenvolver a historicidade” dos relatos.
Graças ao sistema criado por ele, 53 indivíduos citados no Antigo Testamento tiveram sua comprovação como personagens históricos genuínos. O professor Mykytiuk trabalha apenas com o que chama de “evidências materiais”.
Sua formação como bibliotecário e especialização em técnicas de catalogação aliaram-se ao seu interesse na Bíblia para fazer o que ele acredita que os arqueólogos deveriam estar fazendo há muito tempo: examinar inscrições de peças arqueológicas e combiná-las com o registro desses nomes na Bíblia.

O sistema elaborado por Mykytiuk baseia-se em três critérios: um nome bíblico deve equivaler a uma inscrição autêntica, sem possibilidade de falsificação. Os nomes – na Bíblia e na inscrição – devem corresponder em termos de configuração e no período de tempo. O último estágio, talvez o mais difícil, é procurar correspondências de pelo menos três detalhes específicos que identifiquem um indivíduo, como nome, título ou nome do pai.
“Se corresponde às menções nas Escrituras, é uma certeza inegável”, disse Mykytiuk. “Pode haver algumas pessoas com o mesmo nome ou até o nome do pai idêntico”, acrescentou, “mas o mesmo título? Isso se torna inegável”.
Ele deixa claro que as verificações de nomes bíblicos não garantem que os eventos bíblicos envolvendo esses indivíduos sejam precisos, apenas de que não se trata de uma “obra de ficção”, como argumentam muitos críticos.
Desenvolvido ao longo de 25 anos, o “sistema Mykytiuk” já provou que funciona. Estudando 94 inscrições, ele identificou reis, faraós, sumos sacerdotes e escribas, entre outros.
Todos os nomes são masculinos, embora ele acredite que esteja perto de identificar uma mulher a partir de uma inscrição.
As pessoas identificadas incluem oito reis do Reino do Norte (Israel) e seis do Reino do Sul (Judá). Um deles é o rei Acabe, que liderava Israel na Batalha de Qarqar, em 853 a.C. – um evento que Mykytiuk relaciona com os relatos de ambos os livros de Reis e em uma imagem do monstro de Kurkh.
“Havia apenas um rei israelita naquele momento que poderia ter lutado [na batalha]”, disse o professor. “Achei uma correspondência entre a inscrição e a Bíblia”, comemora.
A verificação mais antiga de Mykytiuk é de outro soberano – o próprio rei Davi, que viveu perto do ano 1000 a.C. Ele encontrou uma correlação entre o personagem descrito no livro de 1 Samuel e ??a inscrição na parede da “Casa de Davi”, descoberta nas escavações de Tel Dan, no norte de Israel.
“’O rei de Israel’ é mencionado numa linha”, ressalta Mykytiuk, em seguida lemos Melech Beit David”. Estava em aramaico, mencionado pelos seus inimigos, os amonitas, que conquistaram Tel Dan e ergueram um monumento para comemorar a vitória. Fizeram uma estela, um grande bloco de pedra.
Mais tarde os israelitas reconquistaram o lugar e destruíram [a estela] usando seus pedaços para erguer uma parede”.
“Davi é tão importante na Bíblia hebraica e no Novo Testamento … Se você deseja verificar alguém, ele é o cara certo”, acrescentou.
Os persas, os babilônios, os egípcios, os moabitas, os arameus e os damascenos também aparecem na lista de Mykytiuk, apenas alguns dos quase 3.000 povos mencionados na Bíblia.
“Para a maioria, tudo o que temos são nomes”, enfatiza o especialista. “Talvez apenas algumas centenas tenham fatos identificáveis em número suficiente na Bíblia para realmente identificá-los em alguma outra fonte escrita”. Mas as identificações continuam surgindo.
Recentemente, ele publicou na revista especializada em arqueologia Biblical Archeology Review, suas descobertas sobre Tatenai, um administrador persa sob Dário o Grande; e Nebuzaradan e Nergal-Sarezer, dois guerreiros babilônios que lutaram pelo rei Nabucodonosor II, que destruiu o Primeiro Templo.
O nome de Tatenai é mencionado em fontes bíblicas, como Esdras 5:3 e em uma tabuinha assinada por Dario, datada de 502 a.C. Já Nebuzaradan e Nergal-sharezer aparecem nos livros de Reis e Jeremias, respectivamente. Esses nomes estão inscritos em textos cuneiformes no chamado “prisma de argila” de Nabucodonosor II.

Fazendo escola
O interesse de Mykytiuk em verificações arqueológicas começou em 1992, enquanto ele cursava a pós-graduação em estudos hebraicos e semíticos na Universidade de Wisconsin-Madison.
Ele estudava a imagem de uma impressão de argila de um anel de sinete pertencente a um servo do rei Ezequias, que governou o reino do Sul e é mencionado no Livro dos Reis. Ele identificou o que parecia ser o nome do rei.
Desde então não parou mais de investigar. Disse também que a maioria dos estudiosos europeus nessa área diziam que a Bíblia hebraica era “uma obra de ficção com algumas referências históricas espaçadas”. Ele só lembrava da impressão do selo de um servo de Ezequias, que a Bíblia mencionava.
Cristão, Mykytiuk dedicou-se a verificar os nomes no Antigo Testamento, estudando diversas inscrições. Ele escreveu sua dissertação sobre o tema e a publicou como livro anos mais tarde.
Apesar de contestado por alguns de seus colegas, revela que seguiu os passos do arqueólogo israelense Nahman Avigad, que morreu em 1992 e havia deixado um legado para as verificações bíblicas. “Ele estabeleceu alguns critérios que usei e aperfeiçoei”, revela. “Naquela época ninguém tinha critérios, exceto Avigad”.
Depois de Mykytiuk estabelecer um sistema próprio, ganhou seguidores como Kenneth Kitchen, professora de egiptologia da Universidade de Liverpool (Inglaterra), e Bob Becking, professor de Bíblia, Religião e Identidade na Universidade de Utrecht (Holanda).

Novo Testamento
O professor Mykytiuk continua fazendo verificações, segundo o seu método, agora envolvendo o Novo Testamento.
Assim que terminou as 50 primeiras verificações do Antigo Testamento, um colega o motivou: “Podemos terminar o Novo Testamento também”. Para Mykytiuk este era um grande desafio.
“Eu sou um homem da Bíblia hebraica, fazer um estudo do Novo Testamento é muito diferente, com inscrições e moedas gregas e latinas com as quais você não lida nos estudos sobre o Antigo Testamento”.
Mas ele foi em frente. Seu próximo artigo incluirá verificações de 23 figuras políticas do Novo Testamento. Ele espera publicar o material na edição de setembro/outubro da Biblical Archeology Review. O material inclui, além de estudos sobre homens, várias mulheres.
“Muitas são mencionadas em moedas – governantes e suas esposas [ou] irmãs eram politicamente muito influentes”, disse Mykytiuk. O especialista revela que está trabalhando em outro artigo sobre as figuras religiosas do Novo Testamento, como João Batista, Gamaliel e os sumos sacerdotes.
*Gospel Prime / com informações de Times of Israel
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/40565/arqueologo-confirma-a-existencia-de-53-personagens-biblicos.html

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Pastor Rinaldo Alves dos Santos, presidente da Comadeplan, é empossado no Conselho Fiscal da CGADB

05.07.2017
Por Ev. Irineu Messias*

Pastor Rinaldo Alves, segundo da esquerda para a direita, durante solenidade de posse da CGADB, em São Paulo, dia 03.07.17

Edital de convocação da posse do pastor José Wellington JúniorNo dia 03 de julho, em São Paulo, o pastor Rinaldo Alves dos Santos , toma posse no Conselho Fiscal da CGADB, representando a Região Centro-Oeste.

Depois de vários recursos interpostos pela chapa perdedora, o Poder Judiciário, finalmente reconheceu a  eleiçao do Pastor José Wellington Costa Júnior, ocorrida no 09 de abril do corrente ano.

A Assembleia de Deus Ebenézer, na pessoa do seu pastor-presidente, José Lins, parabeniza a nova direção da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB.

Pastor Rinaldo, recebendo seu certificado de posse no Conselho Fiscal da CGADB.
A Ebenézer em Pernambuco, deseja que seja mandato de muitas bênçãos  da parte do Senhor, particularmente ao nosso pastor- presidente da Comadeplan, Rinaldo Alves, membro do Conselho Fiscal,  que inclusive esteve nas festividades de um ano de existência do Ministério Ebenézer em Pernambuco, de 30.06 a 02 de julho de 2017.

Pastor José Wellington Costa Junior é empossado novo líder da CGADB
Diretoria eleita da CGDB
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terça-feira, 4 de julho de 2017

Pastor José Wellington Costa Junior é empossado novo líder da CGADB

04.07.2017
Do portal da CPAD NEWS

Mais de 6 mil ministros da AD e autoridades públicas nacionais e estaduais prestigiaram posse do novo líder da CGADB

Pastor José Wellington Costa Junior é empossado novo líder da CGADB

Na manhã de segunda-feira, 3 de julho, ocorreu, no novo templo-central da Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém, a última sessão da 43ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), ocasião em que foi realizada a posse da nova Mesa Diretora e do novo Conselho Fiscal da instituição, eleitos em pleito online efetuado em 9 de abril, com a participação de mais de 23 mil eleitores inscritos. Os novos membros eleitos da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal receberam, cada um deles, mais de 60% dos votos naquela ocasião. Com a posse da nova Mesa, o pastor José Wellington Costa Junior, vice-líder da Convenção Fraternal das ADs no Estado de São Paulo (Confradesp) e durante 14 anos presidente do Conselho Administrativo da CPAD, passa a ser o novo presidente da CGADB, com mandato até 2021.
 
A sessão de posse, que é a última da 43ª AGO da CGADB e estava marcada anteriormente para a manhã do dia 28 de abril de 2017, para o novo templo-central da AD em São Paulo, havia sido suspensa por ordem judicial do juiz da Comarca de Madureira, atendendo a pedido de candidatos pertencentes ao grupo que perdeu as eleições. Porém, na noite de quarta-feira, 28 de junho, como divulgado pelo CPADNews, o site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro publicou a decisão do juiz da Comarca de Madureira reconhecendo o resultado do pleito e a legalidade de todo o processo eleitoral e autorizando a posse dos eleitos. Em Edital publicado no dia seguinte pelo site da CGADB e em uma edição especial do jornal Mensageiro da Paz, os convencionais foram convocados para a realização da última sessão para a manhã desta segunda, 3 de julho.
 
A sessão de posse teve início às 9h, com a presença de cerca de 6 mil ministros (pastores e evangelistas) das Assembleias de Deus em todo o país. Compareceram à posse líderes da denominação de todas as regiões, além do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que veio representando o presidente Michel Temer; o governador do Estado do Mato Grosso,  Pedro Taques; o deputado Sebastião Machado Rezende (PSC-MT), que fez uma homenagem a todos os eleitos em nome da Assembleia Legislativa do Mato Grosso; além de outros deputados federais, deputados estaduais e vereadores, e o bispo Samuel Ferreira, da Convenção Nacional das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira (Conamad).
 
A mensagem pregada no devocional pela manhã foi ministrada pelo pastor Ângelo Galvão (SP). Houve alegria espiritual pelo conteúdo da mensagem ministrada. Por sua vez, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, falando em nome do presidente Michel Temer, ressaltou a importância das Assembleias de Deus no Brasil para os destinos da nação, pela defesa de valores e princípios que, segundo ele, “são os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de uma nação”. Entre esses princípios, ele destacou a valorização da família, o respeito ao próximo, a ética, os valores morais, a fé em Deus e a dedicação ao trabalho. Ele saudou também os novos eleitos.
 
Em seu último discurso como presidente da CGADB, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, que por cerca de 30 anos liderou a entidade de forma marcante, lamentou e repudiou o comportamento reprovável de alguns opositores e frisou que “poder não se toma, mas se conquista com a bênção de Deus e a confiança dos eleitores”. Ele destacou ainda que “a CGADB é de Deus” e lembrou que sua gestão foi marcada por “sinceridade, oração e muito trabalho”. Ao final, ele manifestou seu desejo de que “as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre os novos membros eleitos da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal”, e concluiu agradecendo a Deus por todas as bênçãos recebidas.
 
Ao final, o presidente da Comissão Eleitoral da CGADB, o pastor e promotor de justiça Antônio Carlos Lorenzetti, procedeu a posse e entrega de certificados aos eleitos. A oração pela posse dos novos membros da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal da CGADB foi feita pelo pastor Oscar Domingos de Moura, presidente da Convenção de Ministros das ADs no Estado do Espírito Santo e Outros (Cadeeso).
 
Em seu discurso de posse, o pastor José Wellington Costa Junior, novo presidente da CGADB, ressaltou seu compromisso em manter os princípios que levaram a Assembleia de Deus no Brasil a se tornar a maior denominação no país. Ele enfatizou “a manutenção da identidade pentecostal” e do jeito de ser assembleiano, valorizando sobretudo “a doutrina, a tradição e a liturgia assembleianas”. Sua fala foi recebida com fervor e alegria pelos pastores presentes.
 
O novo líder da CGADB também apresentou a nova formação do Conselho Administrativo da CPAD, presidido agora pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, a qual foi eleita na penúltima sessão da 43ª AGO. A nova diretoria da União de Esposa de Ministros das Assembelias de Deus (Unemad), presidida agora pela irmã Lídia Dantas, esposa do pastor José Wellington Costa Junior, foi apresentada. Na ocasião, a irmã Wanda Freire Costa, fundadora da Unemad e líder da entidade desde sua fundação, foi anunciada como presidente de honra da Unemad.
 
A sessão foi concluída às 13h, com bênção apostólica impetrada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa. Houve queima de fogos por quase 10 minutos do lado de fora do templo enquanto os convencionais de congratulavam.
 
Mais informações, inclusive a nova formação dos demais conselhos e comissões da CGADB, na edição de agosto do jornal Mensageiro da Paz (CPAD).
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/assembleia-de-deus/40099/pastor-jose-wellington-costa-junior-e-empossado-novo-lider-da-cgadb.html

quinta-feira, 29 de junho de 2017

PENTECOSTALISMO E PÓS-MODERNIDADE, Entrevista com o pastor César Moisés

29.06.2017
Do  portal da CPAD NEWS,02.06.17


A Editora CPAD lança o livro "Pentecostalismo e Pós-Modernidade", uma reflexão acerca dos caminhos do pentecostalismo neste novo milênio. 

No vídeo, o pastor e jornalista Silas Daniel entrevista o autor da obra, pastor Cesar Moisés, que é pedagogo, professor universitário, comentarista de Lições Bíblicas de Jovens e Chefe do setor de Educação Cristã da CPAD.

Clique aqui e assista a entrevista


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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=uSqVPMHJFRI

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Assembleia de Deus: 106 anos

26.06.2017
Do portal da CPAD NEWS, 22.06.17
Por  Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista

A Assembleia de Deus, historicamente reconhecida, começa com a chamada de dois jovens suecos que aqui desembarcaram com a mensagem pentecostal.

Resultado de imagem para assembleia de deus 106 anos

 A chamada de Gunnar Vingren

No Diário do Pioneiro, Vingren (2000, p. 26) relata que enquanto pastoreava a Igreja Batista em South Bend, em determinado dia de 1910, Deus colocou no seu coração o desejo de orar na casa de certo irmão que se chamava Adolf Ulldin. A reunião aconteceu em um sábado à noite. Durante a oração, Deus revelou por meio do Espírito Santo que Gunnar deveria ir para o Pará.

Na profecia, o Espírito Santo também revelou que o pastor Gunnar se casaria com uma moça chamada Strandberg. Tempos depois, já no Brasil, em 16 de outubro de 1917, Vingren casou-se com Frida Strandberg. Acerca das impressões daquela noite, Vingren escreveu no diário: “Naquela ocasião tivemos o imenso privilégio de ouvir através do Espírito Santo a linguagem daquele povo, o idioma português” (Vingren, 2011, p. 27).

Como ninguém conhecia o lugar e nunca ouvira falar, no dia seguinte o pastor Gunnar Vingren disse ao irmão Adolf: “Vamos a uma biblioteca saber se existe algum lugar na terra chamado Pará” (Vingren, 2000, p. 27). Lá descobriram a localização do “Pará”. O mapa indicava o local logo ao sul da linha do Equador, na fronteira da selva quente e úmida. Tratava-se de uma região em um país na América Latina – o Brasil (Berg, 1995, p. 53).

A chamada de Daniel Berg

O Pastor Vingren conheceu Daniel Berg em 1909 em Chicago, Estados Unidos, por ocasião de uma Conferência na Primeira Igreja Batista de Chicago. Em 1910, Daniel Berg demitiu-se de seu emprego em Chicago e mudou-se para South Bend para auxiliar o pastor Gunnar Vingren.

Quando fazia já certo tempo que Daniel Berg estava em South Bend, os amigos sentiram um forte desejo no coração de orar na casa do irmão Adolf Ulldin. De acordo com Berg (1995, p. 53) a oração aconteceu na cozinha da residência. Durante a oração Ulldin teve novamente uma visão com a palavra “Pará”. Nesse dia Daniel Berg recebeu a confirmação de sua chamada missionária e que deveria acompanhar Vingren ao Brasil. Gunnar Vingren registrou em seu diário que Deus lhes revelara inclusive a data de embarque ao Brasil: “Isso tudo aconteceu no verão de 1910. E, Deus nos revelou a data de 5 de novembro de 1910” (Vingren, 2000, p. 28).

A viagem ao Brasil

Já a bordo do navio Clement (5/11/1910) instalaram-se na terceira classe. Com resignação receberam a notícia de que, por causa da greve dos estivadores, suas malas novas com as roupas leves não seguiriam com o navio. Chegariam ao Brasil apenas com a bagagem de mão, na qual estavam algumas poucas notas de pequeno valor e moedas avulsas (Berg, 1995, p. 59). Outra vez, as circunstâncias os ensinavam a depender inteiramente do Senhor. Eram também eles os únicos passageiros brancos a bordo, o que também não deixava de ser uma preparação para as atividades missionárias em terras brasileiras (Berg, 1995, p. 60).

Quatorze dias depois de sair de Nova York, o navio atracou no Brasil. Ao chegar próximo ao Porto do Pará, a embarcação não pôde atracar no cais por falta de espaço. O navio ancorou a certa distância e os passageiros foram transportados por pequenos botes a remo. Os botes paravam no cais, próximos a uma escada de pedra, a qual os passageiros tinham que subir. Era a tarde do dia 19 de novembro de 1910. O sol paraense aqueceu fortemente as roupas não apropriadas ao calor que vestiam os missionários.

A Igreja Batista em Belém

Os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg eram membros da Igreja batista americana. Ao desembarcarem no Brasil, assim que tiveram oportunidade procuraram a Igreja Batista na cidade de Belém. Quando lá chegaram, foram muito bem recepcionados pelo evangelista Raimundo Nobre que era o pastor interino da Igreja. Foram residir em um porão alugado e após aprenderem a língua portuguesa, os missionários passaram a pregar a mensagem pentecostal entre os irmãos batistas.

            O batismo de Celina Albuquerque

Celina era professora da Escola dominical da Igreja batista em Belém e estivera por muitos anos enferma. Ao receber a cura divina pela intercessão dos missionários passou também a desejar o revestimento de poder. Após um período de oração Celina Albuquerque recebeu o batismo no Espírito Santo com a evidência inicial do falar noutras línguas. Depois de curada e batizada no Espírito, a irmã Celina foi afastada de sua função como professora por ter aderido ao movimento pentecostal.

            O desligamento da Igreja Batista

A controvérsia teológica gerada pelo batismo no Espírito Santo da irmã Celina Albuquerque culminou com o desligamento daqueles que aderiram ao movimento. Uma reunião extraordinária foi convocada pelo evangelista Raimundo Nobre - líder interino da Igreja Batista. Na reunião ele refutou o batismo e o falar em línguas e acusou os missionários de ensinarem falsa doutrina. Cerca de 18 irmãos batistas discordaram da posição do evangelista e então foram excluídos da comunhão e da membresia da Igreja.

Vingren (2000, p. 42) registra que a reunião extraordinária, convocada pelo evangelista Raimundo, aconteceu na noite de terça-feira de 13 de junho de 1911, quatro dias após o batismo da irmã Celina, quando já havia completado seis meses desde a chegada dos missionários ao Brasil.

A fundação da Assembleia de Deus

Após terem sido expulsos da Igreja Batista de Belém, os 18 irmãos excluídos e os missionários começaram a reunir-se na casa da família Albuquerque. A residência estava situada na rua Siqueira Mendes, 611, Cidade Velha, e passou a ser um local fixo para as reuniões. A nova Igreja recebeu o nome de Missão de Fé Apostólica. Esse era nome da Igreja outrora pastoreada por Seymour na rua Asuza em Los Angeles – berço do pentecostalismo contemporâneo. Segundo Berg (1995, p. 102), o início da obra deu-se cinco dias após terem sido expulsos da Igreja Batista. Era 18 de junho de 1911. É a partir desta data que celebramos o nascimento das Assembleias de Deus no Brasil.

O pastor Vingren assumiu como dirigente, e os demais irmãos dedicaram-se basicamente às mesmas atividades que exerciam na Igreja batista. Berg (1995, p. 102) informa que, além da recém-nascida Igreja, havia pequenos trabalhos espalhados pelos quatro pontos da cidade, onde os missionários também dirigiam os cultos. Ainda segundo Berg (1995, p. 103), o local de culto não era apenas um lugar onde as pessoas se dirigiam aos domingos. Os irmãos se reuniam para a comunhão uns com os outros. Reuniam-se para celebrar os aniversários ou nascimento de crianças. Também estavam juntos nos funerais. Desse modo alegrias e tristezas eram compartilhadas.

Parabéns Assembleia de Deus pelos 106 anos de história!

Douglas Roberto de Almeida Baptista


Referências

BERG, D. Daniel Berg: Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

VINGREN, I. Diário do Pioneiro: Gunnar Vingren. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000. 

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/151/assembleia-de-deus:-106-anos.html

domingo, 25 de junho de 2017

O Educador como um Apologista na Pós-Modernidade

25.06.2017
Do blog SUDSÍDIOS  - AUXILIANDO ALUNOS  E PROFESSORES DA EBD*
Por Pastor. Ciro Sanches

Os educadores cristãos devem ser firmes na defesa da proeminência do Reino de Deus sobre a cultura humana. Lembremo-nos de que a porta e o caminho para a salvação são estreitos (Mt 7.13,14) e de que a Igreja foi estabelecida por Jesus para pregar o Evangelho, e não contextualizá-Lo a fim de agradar o ser humano.

Escrita no quarto século a.C. por Arístocles de Atenas (Platão), a Apologia de Sócrates é o registro da defesa socrática perante acusadores na ágora — praça principal da cidade-Estado grega(pólis) —, onde ocorriam discussões políticas, tribunais populares e o comércio. Nos tempos neotestamentários, o termo grego apologia era empregado com o sentido de salvaguardar-se (cf. At 22.1; 25.16; 1Co 9.3; 2Co 7.11; Fp 1.7e2Tm 4.16) e também o de defender o Evangelho (Fp 1.16). A despeito de a palavra em apreço, em 1 Pedro 3.15, ter sido traduzida por "responder" ou "apresentar uma defesa", veremos que o papel do educador-apologista é o de atacar as heresias.
Na pós-modernidade, um dos maiores desafios do educador cristão, além de apresentar aulas cativantes quanto a conteúdo e forma, é o de ser um apologista. O prefixo "pós" não indica somente substituição da era moderna ou sublevação contra ela. Além de antítese da modernidade, a pós-modernidade é uma era pós-cristã em que não apenas ocorre uma insurgência contra o lluminismo, que deu origem à era moderna, mas principalmente uma ferrenha oposição ao cristianismo. Na Renascença, ainda na pré-modernidade, não houve a entronização da razão, porém solapou-se a autoridade da Igreja. E, bebendo da fonte renascentista, os iluministas elevaram o ser humano ao centro do mundo, substituindo Deus pela humanidade e colocando-a no palco da História.
O lluminismo rompeu a cosmovisão teísta, apurada pela Reforma Protestante, de maneira permanente e radical, transformando a razão em fonte primária de autoridade, acima das superstições"

proclamadas pelos cristãos. Em meio à oposição às Escrituras, no fim da era pré-moderna, em 1780, surgiu em Gloucester, Inglaterra, a Escola Bíblica Dominical (EBD), fundada por Robert Raikes. Já na modernidade — que teve seu ápice na Revolução Industrial —, educadores-apologistas tinham o desafio de se opor ao pensamento de John Locke, Voltaire, Rousseau, Montesquieu, Diderot, Hume, Kant etc, os quais associavam a verdade à racionalidade, fazendo da razão o único árbitro da crença correta. Em 1855, enquanto se propagava pelo mundo a cosmovisão deísta (religião natural, racional) dos iluministas, a EBD, na "contramão" (cf. Rm 12.1,2),apresentando a cosmovisão teísta dos reformadores, chegou a Petrópolis, Rio de Janeiro.

Com a publicação de Assim Falava Zaratustra, de Friedrich Nietzsche, em 1883, assinalou- -se o começo do fim da era moderna e o início da gestação da pós-moderna, que traria novos desafios à EBD, recém-fundada no Brasil por Robert e Sarah Kalley. Na década de 1970, o ataque da pós-modernidade às Escrituras começou a ter maior intensidade, com o surgimento do movimento pós-modernista, cujos ideólogos principais, além de Nietzsche, são: Foucault, Marx, Gramsci, Darwin etc. Estes substituem o otimismo e o positivismo do século XIX por um pessimismo corrosivo, visando a desconstruir dialeticamente o discurso filosófico ocidental. Embora rejeitem o lluminismo, os pós-modernistas adotam o naturalismo como cosmovisão dominante, uma excrescência iluminista que abarca materialismo, ateísmo, antropocentrismo e evolucionismo.

principal argumento pós-moderno contrário ao cristianismo é o de que não existe verdade absoluta nem lugar para conceitos absolutos de dignidade, moral, ética e fé em Deus. Nietzsche notabilizou-se por atacar a moralidade e dizer que ela é simplesmente um costume local ou uma expressão de sentimentos duvidosos. Foucault, por sua vez, afirma que a verdade é uma fabricação ou ficção. Um filme que mostra a importância de nos opormos a essas influências filosóficas anticristãs é Deus não Está Morto (em duas partes), especialmente a segunda película, que conta com a participação de apologistas renomados, como Lee Strobel e Rice Broocks.

Uma das influências filosóficas da pós-modernidade é o pluralismo, que se manifesta principalmente como a diversidade que há numa sociedade multicultural e relativista. Cada grupo tem a "sua verdade"; a mentalidade pós-moderna é eclética e compreende mais do que simplesmente a tolerância a outros pontos de vista. Como todas as culturas são consideradas moralmente equivalentes, e como são muitas as comunidades humanas, são inúmeras também as diferentes "verdades", que podem existir umas ao lado das outras. A verdade tem sido substituída pela imparcialidade e é definida como "a minha opinião", não havendo, pois, espaço para o primado das Escrituras.

As famílias nunca mais foram as mesmas depois da Revolução Industrial, que alienou a maioria das suas funções. Mas, na pós-modernidade, em razão do aumento desenfreado do consumismo, do hedonismo e das mutações e convulsões sociais (cf. Rm 1.18-32), têm surgido novos estilos de "família". O conceito bíblico de união familiar tem sido do homossexual (Rm 1.27 e 1 Co 6.10).Ele deve ensinar sem medo "que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea" (Mt 19.4).

Vigora na pós-modernidade a ideia pragmática de que tudo o que é cultural pode fazer parte do culto evangélico. Os educadores cristãos devem ser firmes na defesa da proeminência do Reino de Deus sobre a cultura humana. Lembremo-nos de que a porta e o caminho para a salvação são estreitos (Mt 7.13,14) e de que a Igreja foi estabelecida por Jesus para pregar o Evangelho, e não contextualizá-lo a fim de agradar o ser humano. Atentemos para as palavras do nosso Mestre, em Mateus 28.19,20: "ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado".

Outras verdades que o educador-apologista deve defender são: a encarnação sobrenatural do Verbo e sua morte como nosso substituto penal, a realidade do Inferno e o reconhecimento de que Satanás e os demónios são reais e estão ativos no mundo. O educador-apologista deve reafirmar que "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14 e 1Tm 3.16). E que, graças a isto, o Deus-Homem provou a morte por todos os homens, a fim de nos livrar da condenação e das garras do Inimigo (2Co 5.14 e Cl 2.14,15). Evocando o pensamento cfos reformadores, devemos afirmar a ideia da substituição penal, a fim de declarar que o Senhor suportou em lugar da humanidade a penalidade que ela deveria pagar (Hb 2.9-15).

As filosofias pós-modernas contrárias à Palavra de Deus são muitas e têm influenciado o evangelicalismo de tal modo, que a cada dia cresce o número de "cristãos não salvos" em busca de autoajuda, ignorando que, por causa de sua natureza pecadora (Rm 3.23; 5.12), todos precisam ser envolvidos pela graça de Deus e entrar pelo único caminho para a salvação (Tt 2.11; Jo 10.9 e 14.6). Que sejamos firmes no ensino da sã doutrina, na defesa de que toda a Escritura é inspirada por Deus (2Tm 3.16), verberando contra as heresias "entre nós" (cf. At 20.29 e 2Pd 2.1), sempre preparados para responder a todos "com mansidão e temor" (1 Pd 3.15).

Publicação em Revista Ensinador Cristão – n°68, CPAD
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Fonte:https://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/10/o-educador-como-um-apologista-na-pos.html?m=0

Jovens se convertem após verem sua mãe ser morta por não negar a Jesus

25.06.2017
Do portal da CPAD NEWS, 22.06.17

Filhos da cristã Workitu foram impactados pela fé de sua mãe, que acabou sendo assassinada pelo próprio marido, após não negar a Jesus.

Jovens se convertem após verem sua mãe ser morta por não negar a JesusOs filhos de uma mulher cristã que foi assassinada por seu próprio marido, porque ela se recusou seu marido muçulmano abraçaram o cristianismo depois de testemunhar a coragem de sua mãe diante da perseguição extrema.
A Missão Portas Abertas (EUA) compartilhou a história de Workitu, uma mulher que se converteu ao cristianismo no ano passado, na região SNNP, dominada pelos muçulmanos, ao sul da capital da Etiópia, Addis Abeba.
Na tentativa de convencer Workitu a renunciar a sua fé em Jesus e voltar para o Islã, seu próprio marido e outros membros da comunidade a espancaram e ameaçaram matá-la.
Workitu contou aos líderes da igreja sobre a violência que sofreu nas mãos de seu marido, e eles aconselharam-na a denunciar isso às autoridades por escrito. Em fevereiro, ela escreveu uma carta à polícia e a funcionários do governo local para denunciar o abuso, dizendo-lhes que temia por sua vida. No entanto, de acordo com fontes, os funcionários ignoraram seu pedido de proteção e agora que ela foi assassinada, negam ter recebido a carta.
Eventualmente, o marido de Workitu e um vizinho, enfurecidos por ela ter se recusado a negar a Cristo, exigiram que ela doações feitas pelo governo, que ela havia coletado antes para sua família. Quando ela se recusou, eles começaram a espancá-la e continuaram atacando-a até ela desmaiar.
Os aldeões levaram Workitu a uma clínica em uma cidade próxima, mas depois de quatro dias ela foi encaminhada para outro hospital. Ela durante a transferência de um local para o outro, cinco dias após o ataque.
No entanto, o que o homem quis usar para o mal, Deus usou para o bem (Gênesis 50:20): após a morte de Workitu, seus dois filhos, de 17 e 20 anos, disseram aos líderes cristãos que queriam saber mais sobre Jesus, a quem sua mãe adorava e chegou a morrer por causa Dele. Posteriormente, os jovens, juntamente com outro aldeão, amigo íntimo de Workitu, se converteram ao cristianismo.
"Workitu é como Estêvão", comentou um evangelista local. "Sua morte foi homenageada pela nova vida que seus filhos encontraram. Eu sei que ela ficaria extremamente encantada se tivesse visto a decisão dos filhos, de seguir a Cristo".
De acordo com o relato bíblico encontrado em Atos, Estêvão foi condenado à morte por causa de sua fé. Enquanto ele estava morrendo, ele orou a Deus para receber Seu espírito, e ainda pediu que aqueles que o matavam tivessem seus pecados perdoados.
Enquanto mais de metade da população da Etiópia é cristã, existem áreas no país da África Oriental, onde são minoria e, portanto, submetidos à perseguição. A Etiópia atualmente é classificada como a 22ª na lista de observação mundial de países onde os cristãos correm maior risco por causa de sua fé.
Fonte: Guia-me / com informações Gospel Herald
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/39936/jovens-se-convertem-apos-verem-sua-mae-ser-morta-por-nao-negar-a-jesus.html