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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Entrevista com o Pastor José Lins, novo pastor-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco

15.02.2017
Por Tânia Passos*

“Até aqui o Senhor tem nos abençoado”

O pastor-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, José Lins e a sua esposa, a irmã Edileuza Lins deram uma entrevista ao blog da igreja e contaram  sobre as suas experiências em 35 anos de obra para o Senhor e falaram também dos novos desafios para o plantio de novas igrejas. Conheça mais um pouco sobre a história desse homem e dessa mulher de Deus, que fizeram sacrifícios pela obra de Nosso Senhor Jesus Cristo. E como diz o pastor Lins, eles ainda não fizeram nada.

Pr. Robenildo Lins, agora vice-presidente da Ebenézer, passando a presidência da Igreja, com muita alegria e convicção,  para o Pr. José Lins

A Igreja Assembleia de Deus Ebenézer orando pelo seu novo pastor-presidente, Pr. José Lins e sua esposa Edileuza Lins

Pastor José Lins, como é a alegria de estar participando agora da Assembleia de Deus Ebenézer?

R – Eu estou pulando de alegria. O coração está a mais de mil.Esse é um desejo que nasceu e hoje completa oito meses nessa luta e vencemos, graças a Deus.Deus fez a promessa e a gente olha as promessas serem cumpridas uma a uma em nossas vidas. Por isso estamos felizes, porque Deus está nesse negócio.

Pastor Lins, o senhor é um plantador de Igrejas?

R- Eu construí algumas, reformei algumas e dentro do estado de Pernambuco, no Agreste, no Sertão e na Região Metropolitana. Mas a verdade é que eu não fiz nada ainda. Eu desejo fazer e gosto de desafios e quando Deus me incomoda é uma benção.

Irmã Edileuza, a senhora participou, ao lado do pastor Lins, da implantação de novas igrejas e missões pelo estado a fora. Como é que está o sentimento de fazer esse trabalho agora na Ebenézer?

R – Estamos felizes com mais essa oportunidade que Deus tem nos dado. A Bíblia diz que tudo é no tempo determinado de Deus. Deus fez essa promessa aos meus filhos quanto eles eram pequenos, que ia usar eles, mas não sabíamos que era dessa maneira. Nós fomos enviados para trabalhar no campo, no Sertão e quando Robenildo (filho pastor), abriu aqui. O coração de meu marido ficou ansioso pra vir, mas eu dizia espere o tempo de Deus e chegou o tempo. E nós estamos aqui para ajudá-lo e fazer a obra de Deus agora com muito mais vontade e ânimo. Vamos juntos dar as mãos para Jesus operar maravilhas.

Pastor Lins, o senhor passou por vários lugares. Quantas igrejas o senhor plantou e por quantas cidades? O senhor lembra ou já perdeu a conta?

R- Agora você me pegou (risos), mas saindo da Região Metropolitana do Recife, em 2004, nós fomos enviados para a cidade de Limoeiro e lá construímos uma igreja, na verdade duas igrejas e reformamos mais duas e deixamos terrenos pagos para serem construídas outras. Quando se fala de Limoeiro, está se falando também de Feira Nova e outros distritos próximos. E lá passamos seis anos e fomos enviados para a cidade de Catende (Zona da Mata). Em Catende como base nós tínhamos, duas congregações na cidade e duas dentro de Palmares, uma em Jaqueira, São Benedito do Sul, Maraial, Quipapá, Lage Grande, entre outras.  E de lá, após uma temporada de mais de três anos, nós fomos para o Sertão, em Cabrobó, onde construímos uma linda igreja e fomos abençoados com um terreno para construir a sede, mas fui levado depois para a cidade de Petrolina, também uma benção. Começamos a construir um templo muito lindo e algumas reformas, ai viemos de volta para o Recife. Isso é um tempo longo, mas com o propósito de Deus.Em Abreu e Lima também fizemos algumas construções e agora nós estamos aqui. Por isso, eu gosto de plantar e colher. Eu gero muitos filhos na fé, diáconos, presbíteros, evangelistas, pastores, missionários e isso porque Deus nos condicionou e permitiu que tudo acontecesse e aqui não vai ser diferente. Vamos continuar a fazer a obra de Deus.

Irmã Edileuza, como é ser esposa de pastor que tem tantos chamados? Tem que abrir mão de muita coisa?

R-  Sim. É muito difícil. Tem gente que tem sede, mas a gente sabe que é uma responsabilidade muito grande. Quando nós fomos para o Sertão, eu abri mão e deixei meu filho em casa com 18 anos. Ele estava noivo, mas não sabia lavar uma colher. E ficou sozinho e a cada oito dias eu vinha de Limoeiro para cá para fazer as coisas. Então, nós sabemos que não é fácil. E para falar a verdade eu nunca gostei de oportunidade. Eu sempre sentei no último banco, mas Jesus nos surpreendeu me dando esse marido maravilhoso, esse homem de Deus e hoje estamos assim, fazendo a obra e trabalhando para Jesus.

 Vocês têm quanto de casados e de obra? (Ela responde)

R- Nós temos quarenta e cinco anos de casados e 35 anos servindo a Deus. Aceitamos no mesmo dia.

 Pastor Lins, como foi essa experiência de aceitar Jesus?


R- É uma história linda. Quando nasceu o desejo ai vem aquele negócio de convencer a família e nós fomos todos juntos para a igreja. Sentamos no último banco, mas o coração já dizia que quando o pastor Isaac fizer o convite eu vou ser o primeiro. Mas quando o pastor fez o convite tinha alguém que estava mais ansioso do que eu e aceitou primeiro e fomos depois. Eu, ela e os quatro filhos. E até aqui Deus tem nos abençoado. 

*Tânia Passosé jornalista do DIÁRIO DE PERNAMBUCO e membro da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.

Leia mais:

Pr. José Lins, o Plantador de Igrejas, chega à Assembleia de Deus Ebenézer

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domingo, 15 de janeiro de 2017

Igreja Uber ou Táxi

16.01.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 18.12.2016
Por  Alan César Corrêa

A igreja também não fica isenta das transformações da sociedade atual, ela precisa mudar, se reinventar e se adaptar para o novo perfil de pessoas

Igreja Uber ou Táxi
Igreja Uber ou Táxi
Dizer que os tempos mudaram é chover no molhado, já estamos cansados de ouvir sobre pós-modernidade, modernidade liquida, hipermodernidade e outros termos que se resumem em uma mesma conclusão para todo neologismo empregado a esse novo tempo que estamos vivendo.
O que precisamos fazer agora não é mais se gastar provando que o tempo não é mais o mesmo, mas partir do pressuposto que os tempos mudaram e traçarmos um caminho para seguir, ou seja, se de fato os tempos mudaram, o que vamos fazer com essa informação? Mais um artigo ou um plano de ação?
Se você está acostumado a correr em uma esteira as chances das coisas ao seu lado (paisagem) mudarem é quase nula, agora se você sai para correr pela rua tudo ao seu redor está em constante mudança, e você precisa mudar para melhor se adequar as mudanças.
Uma corrida que começa na pista de um condomínio, mas chegando em um determinado ponto a pista continua para fora dos portões (na rua), você não pode correr na rua como quem corria dentro do condomínio, a rua vai exigir maior atenção, pausas para farol e etc., caso você corra na rua como quem corre no condomínio isso pode custar a sua vida.
No mundo hoje o acomodamento diante das relevantes mudanças que vivenciamos eu não diria que pode custar sua vida, mas certamente vai resultar em sua estagnação (correr em esteira).
Alguns sinais na sociedade evidenciam bem essas mudanças, como por exemplo no caso do transporte individual o famoso aplicativo UBER, que percebendo a invariabilidade do TAXI veio com uma enorme evolução para o mercado.
O TAXI foi o mesmo durante muito tempo, diria que durante décadas, mas ele era o mesmo em uma sociedade em constante mudanças de tecnologia e de valores éticos e morais, e não mudou para atender a sociedade, pensou estar correndo em uma esteira, e por não acompanhar essas mudanças do meio em que estava; hoje sofre com a concorrência (UBER) que chegou contextualizado com o mercado.
Os empreendedores da UBER não fizeram uma nova pesquisa para provar que a era digital chegou, mas usando a informações e o percebimento que o tempo mudou, reinventaram uma das principais ferramentas de transporte.
A igreja também não fica isenta das transformações da sociedade atual, ela precisa mudar, se reinventar e se adaptar para o novo perfil de pessoas da cidade em que está realizando a missão de Deus. Do contrário, se entenderem que estão em uma esteira, onde nada ao redor muda, e que por isso nada que faz precisa mudar, vai estar literalmente em uma esteira, não vai chegar a lugar nenhum.
Eu sei que falar que a igreja precisa mudar e se ajustar a sociedade em seu torno é entregar pedras aos fundamentalistas para por eles ser apedrejado, para tanto permita me defender, a mudança proposta não é no que se restringe aos pilares da fé, credo, evangelho, o plano de Deus na salvação do homem, mas ao que se diz respeito ao seu formato, liturgia e organização. Enquanto sacralizarmos o formato de nosso culto, a sua organização e liturgia diante de uma sociedade em constante mudanças estaremos correndo em esteiras e provando para todo mundo o quanto somos religiosos.
O TAXI poderia ter mudado sua forma de atuação, mas a filosofia do “que sempre foi assim e deu certo” o levou ao declínio que enfrenta hoje. Frases desse tipo que usamos para justificar a mesmas ações de décadas passadas são a armadilha a armadilha de hoje.
Algumas igrejas vivem em uma outra realidade e talvez não carece de muitas mudanças, mas igrejas instaladas em grandes centros urbanos e que são exatamente a mesma desde a sua inauguração “a 35 anos atrás”, certamente é necessário revitalizar, torná-las “Igrejas UBER” e deixar de ser “Igreja TAXI”.

*Artigo orinalmente publicado no portal GOSPEL PRIME

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Fonte:https://jesuscristoaunicaesperanca.blogspot.com.br/search?updated-min=2016-01-01T00:00:00-03:00&updated-max=2017-01-01T00:00:00-03:00&max-results=50