sábado, 2 de março de 2019

Pastor Robenildo Lins fala sobre as denúncias do vereador Paulo Uchoa e Igarassu e relembra as falsas acusações sofridas a 3 anos

02.03.2019
Por pastor Robenildo Lins


"A  filha do pastor presidente da Assembleia de Deus, Ministério Abreu e Lima em Pernambuco,  é funcionaria fantasma da Prefeitura de Igarassu. Seu pai (Roberto José dos Santos ),  pediu ao vereador que fez a denúncia para 'aliviar '." O vereador Paulo Uchoa   se recusou e levou a denúncia ao  plenário. Que Vergonha!

Boa noite senhores leitores deste blog. Eu sou o pastor Robenildo Lins.


Fui acusado a 3 anos atrás pelo  pastor Roberto José, e mais um grupo de pessoas  formado por ele, que são muito. Não vale a pena mencionar esses fantoches. Fui acusado  por ele e esse grupo de   ter roubado a igreja por alguns anos e também de ter falsificado as assinaturas de aproximadamente 200 pessoas, em virtude de ter sido Gestor de 21 congregações.

Nessas congregações que tem no mínimo entre 8 e 10 pessoas que assinavam os talões de entrada ,em dinheiro,  para prestação de contas. 

Em função dessas falsas acusações e sem direito a uma ampla defesa de minha honra e minha inocência, não só fui proibido de entrar na igreja para me explicar e  tirar o que era de meu uso pessoal. Fomos prejudicados, eu e a minha família na vida moral e espiritual. Até hoje sofremos  por causas das medidas injustas e anticristãs, tomadas pelo pastor Roberto José, baseadas em falsas acusações e sequer tive o direito a uma  ampla defesa de minha honra

Pastor Roberto José  fez inúmeras reuniões para denegrir minha imagem, nas diversas congregações em que fui responsável, proibindo minha presença, evitando assim que  eu pudesse defender-me  de todas as  falsas acusações  Nessas reuniões fui chamado de mentiroso,  ladrão e etc.

Nas várias outras  reuniões que houve, ele afirmou que eu tinha roubado a igreja e falsificado assinaturas durante 7 anos e que eu deveria ter fechado algumas igrejas por que não rendiam bem financeiramente,  entre elas, as congregações do Alto da Conquista , Estrada de Belém(fechada recentemente) entre outras; atualmente, infelizmente  foram fechadas algumas dessas congregações,  depois de 3 anos.

O pastor atual,  Alexandro Lamartine, um de seus fantoches afirmou em um dos trabalhos religiosos que o fechamento foi uma ordem expressa do pastor presidente,  Roberto José,  porque as congregações  não  estavam rendendo bem financeiramente; Tal decisão deixou  muitos membros dessas congregações, que já as frequentavam há mais  de 12 anos, a mercê da própria sorte, e pior , sem lhes dar qualquer satisfação

A realidade dos fatos agora revela por si só, que nunca agi de modo falso ou  mentiroso. A mentira ,  à luz desses ocorridos, aponta para  o pastor Roberto José.

Como se não bastassem as  falsas acusações acima mencionadas, fui também acusado falsamente de ter um tido um caso extra-conjugal, ou seja, de ser um adúltero, algo absurdo e malignamente mentiroso. Além disso fui ainda acusado de possuir casas, carros e apartamentos.  Moro até hoje de aluguel e a igreja nunca pagou meu aluguel nem minhas despesas pessoais. Eu e minha família  passamos, muitas vezes, necessidades. Muitos irmãos nos ajudaram por muito tempo.

Como uma pessoa simples e pobre tinha um bom nome na praça. Possuía  cartões de crédito e talão de cheques. Usei, inclusive, de boa fé, um de  meus cheques como caução para a compra de um prédio para o Ministério da Igreja de Abreu e Lima e os gestores desse Ministério  não fizeram o pagamento e com isso  sujaram meu nome na praça e além de fazer uma outra acusação mentirosa e absurda: de que recebi valor da Igreja e não repassei para o proprietário do prédio, ou seja, mais uma  descabida e absurda mentira! Deliberadamente sujaram meu nome na praça  e até hoje e nunca repararam.

Em 15 anos de presidência, pastor Roberto José constituiu  um patrimônio que não é  condizente com o salário que recebe.Casas, apartamentos e granjas, etc.,  dentro e fora do estado e do país, que somam um valor absurdo.

Entre as muitas denúncias de nepotismo e muitos processos configura a existência de um  "trem da alegria"  na Prefeitura do Paulista, inclusive com   desvios de verbas. Grave.

Nomes em instituições que recebem sem o devido comparecimento ao trabalho além de:
  • Prefeituras, acordos políticos e verbas desviadas etc.;
  • Acertos políticos entre políticos denunciados na Lava-Jato;
  • Desvio de verbas religiosas;
  • Crimes federais como Evasão de Divisa;
  • Patrimônios fora do pais;
  • Filhos e genros usufruindo das rendas da igreja.
Existem  tantos outros assuntos que posso falar aqui e com provas.

Mas vale a pena lembrar: Quem é o ladrão? Porventura receber dinheiro alheiro é ou não é roubo?

Acordos políticos com dinheiro público e recebê-lo é roubo e crime ou não? Quem é ladrão  agora?

Eu é  que não tenho uma casa própria  para morar e nem carro para andar com a família.

Tive uma vida de trabalho afinco de 9 anos; nada recebi durante todo esse tempo,  do Ministério Abreu e Lima. A recompensa que tive foi ser falsamente acusado de ladrão e sem ter o sagrado direito de  me defender de tamanha afronta e espúria acusação!

Mas diante dos fatos denunciados pelo vereador Paulo Uchoa, quem é o ladrão  agora?

Surgirão coisas mais graves que podem abalar ainda mais  a reputação daqueles que um dia fizeram-se meus algozes, baseados em falsas acusações e que agora são revelados por suas posturas indignas de alguém se diz servo Deus e Ministro do Evangelho.

Esse  é  meu relato e indignação

Não falo do homem de Deus. Falo de um sistema que foi corrompido por um cidadão que deveria( e ainda deve) honrar a chamada de Deus em sua vida.

Deus tenha misericórdia de todos nós.

Deus abençoe sempre seu povo.

Pastor Robenildo Lins.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Paz do senhor a todos os amados irmãos e amigos do face.
A 3 anos e alguns meses atrás
Houve umas reuniões onde me trataram como ladrão eu e minha esposa.
Também disseram que nossa semente tinha sido jogada ao vento.
Ainda hoje alguns bobos da corte falam o que não sabem.
Mas esses eu entrego ao nas mãos do diabo como um dia fez o apóstolo Paulo.
Nas reuniões falaram que era mentira que que tinham mandado fechar algumas igrejas e que sempre pagavam e o dinheiro de algumas era desviado por mim.
Algumas foram trocadas de lugares e nem as chaves devolveram em mãos deixam no foro.
Não pagaram IPTU com quantias que somaram mas de 100mil reais.
Uma da que me mandaram fechar foi a igreja de Estrada de Belém e eu não fechei e disseram que era minha mentira.
Hoje depois de 3 anos e meses fecharam a congregação com 20 anos de funcionamento e que através dela outras foram abertas e que também deu muitos lucros aos seus gestores .
Hoje o mentiroso ver a sua mentira se tornando em verdade.
O responsável pela construção disse no microfone que o seu chefe mandou fechar por que ela não dava mais lucros e não mais se sustentava.
Quem é o mentiroso agora.
Nada melhor que o tempo.
Mais coisas viram por aí que deixaram muitos de boca aberta.
Coisas encobertas que não cabe a mim falar.
Sinto pelos amados irmãos que são tratados como mercadorias podres e sem valor.
Deus tenha misericórdia dos amados.
Não me alegro com tal fato mas fico de alma lavada pois vejo que as coisas com o tempo vão aparecendo.
Deus ajude os irmãos de Belém.
#PrRobenildolins..

terça-feira, 15 de janeiro de 2019


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📍A CARTA MALIGNA, ESCRITA PELO O UNGIDO REI DAVI (2.Sm.11:14,15)
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✔Chegou um dia na vida de Davi, que ele ao invés de pegar papel, para compôr uma canção a Deus através de Salmos, ele resolveu pegar papel e o tinteiro e escrever uma CARTA MALIGNA💀...O destinatário da carta, era URIAS, um dos seus soldados fiel em seu exército, pelo qual ele mesmo foi o Carteiro, QUE COISA...COMO DAVI FOI TÃO FRIO E MAL ASSIM???...

[O CONTEÚDO DA CARTA]

1º- COLOQUE ELE NA LINHA DE FRENTE DA BATALHA. (2.Sm.11:15)
Ou seja; Onde for mas perigoso!...Escreveu o "Ungido de Deus"...Trazendo para os dias de hoje...Coloque ele numa enrascada, deixa ele no vento, numa congregação desfavorável a vista de outras, deixa ele num campo ruim...Coloque ele no fogo cruzado, num lugar minado, deixa ele se virar sozinho...

2º- DEIXEM ELE SÓ, SAIAM TODOS DA SUA RETAGUARDA. (2.Sm.11:15)
Larguem ele sozinho escreveu o  "Ungido de Deus" Quando ele estiver na guerra, quando ele estiver mais precisando, quando lhe for necessário companhia e ajuda "DEIXA ELE SÓ". Trazendo para os dias de hoje...Saiam de perto dele, Abandonem ele, Desprezem ele, Esqueçam ele, Não liguem pra ele, Deixa ele na mão! Afinal de contas URIAS não tem tanta importância, é só um soldado...

3º- DEIXEM ELE SER FERIDO. (2.Sm.11:15)
O moço que carregava a carta, não sabia que na carta o  "Ungido de Deus" pedia a Joabe que deixassem ele ser ferido. Você não é ferido pelos outros credos, você não é ferido por estranhos distantes!. A ordem pra ferir você parte de pessoas inimagináveis de dentro da Igreja, do ministério, do grupo, daqueles que te abraçam!...Trazendo para os dias de hoje..A ordem não é pra haver bálsamo, cura, restauração, conserto, resgate e ajuda!...A ordem é pra ferir, é agredir, é pra machucar, é pra sangrar, é pra deixar agonizando, é pra deixar na lona, no chão, por terra, e ordem é pra matar!!!...

4º- DEIXEM ELE MORRER. (2.Sm.11:15)
O moço que carregava a carta, não sabia que na carta o "Ungido de Deus" pedia a Joabe que deixassem ele morrer. Ele não sabia, mas estava levando nas entrelinhas da carta, sua própria sentença!. É pra deixar morrer, não é pra ter misericórdia!.. Isso te lembra alguma coisa?...Esse é um dos discursos mas hipócritas, dos santarrões de plantão, que "COA MOSQUITO, E ENGOLE CAMELO"...Ele errou, ele falhou, Ele caiu, Ele pecou, Ele não merece outra chance, Ele não merece outra oportunidade, Ele não presta mais!...DEIXA ELE MORRER.

Obs: Estamos vivendo esses dias, onde os "Ungido de Deus" que se dizem "LÍDERES" que Não carregaram a cruz, Não receberam uma coroa de espinhos na cabeça, Não foram furados pelos cravos e nem morreram por ninguém, agem acima do Amor e da Misericórdia de Deus!...Na verdade não passam de um bando de HIPÓCRITAS...Esse mar de religiosidade mascarada, vai levar muitos para o inferno...[Quatro Ordens Malignas Davi deu, sem dá a mínima que era um UNGIDO, muito menos ter a conciência de que URIAS era um soldado do seu Exército]. ✔COLOCA ELE NA FRENTE DA BATALHA...✔DEIXA ELE SÓ...✔DEIXA ELE SER FERIDO...✔DEIXA ELE MORRER...Que a Igreja de Cristo desperte enquanto há tempo, que haja mais AMOR, Compreensão e Vida Prática diária para levantar vidas, do que CARTAS MALIGNAS COMO A QUE DAVI ESCREVEU...Quem sabe você que está lendo, já passou por isso...Que Deus te restaure, Que Deus te levante, Que Deus te ajude.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

A Depressão do Profeta Elias


"Elias, foi sentar-se embaixo de um pé de zimbro e pediu a morte" I Rs 19:4

É dificil entender como alguém de relacionamento tão íntimo com Deus, cheio do Espírito Santo, chegue a tal situação. Elias, não foi o primeiro, e não será o único. Por todos os dias, desfrutamos de misericórdia e fidelidade Divina, porém, quando as tribulações nos chegam, a falibilidade humana, tende a esquecer a infalibilidade de Deus. Elias, estava desanimado, angustiado e cheio de dúvidas:Ameaçado de morte, foge da terrível Jezabel e refugia-se no deserto, embaixo de um pé de zimbro, pedindo a morte.

Ele preferia ser morto por Deus, a ser entregue a uma ímpia . Elias, havia presenciado a morte, de muitos profetas, não esperava, contudo, que sua vez chegaria. Afinal, ele era amigo de Deus, com muitas promessas a serem realizadas. Isto já conteceu com você? Acreditou firmemente nas promessas Divinas e de repente viu tudo conspirar contra? Deus, havia esquecido de Elias? Haveria Deus, esquecido de mim e de você? Dos que O buscam e confiam em Sua providência?

Eu já estive como Elias. Foi quando escrevi o artigo: "No começo era o fim" ou "Não temas, verme de Jacó". Estive, em um momento de grande angústia, vi, uma porção preciosa de minha vida desmoronar. Parecia o fim. Não cheguei a pedir a morte, mas, era como se houvesse morrido. Me refugiei no "zimbro", A Palavra de Deus. As mensagens, que ministro, passam primeiramente por mim. Deus, me fala, me anima, me conforta, e me sinto na obrigação de fazer o mesmo. Porque sei, que outras vidas serão edificadas. Embaixo do "zimbro", recebo Àgua e Pão. Me fortaleço para prosseguir, confiante de que Deus está comigo.

Hoje, ao reler o artigo que escrevi a dois anos atrás, vejo como Deus me foi fiel. Converteu o mal começo. Tornou tudo novo e melhor! Maravilhoso É O Senhor! Grande em poder e misericórdia! Elias, caminhou solitário, por um dia, em direção ao deserto, sem comida, nem água, em silêncio, conversou com Deus, porque sequer tinha forças para falar. Ao encontrar a sombra, contemplou a aridez do solo, o céu, sem nuvens, e erguendo sua voz, orou, a Deus. Não era a oração que Deus, queria ouvir. Mas que Deus, sabia ser possível e previsível a todo e qualquer homem limitado e oprimido.

Satanás, ataca-nos em nossos momentos de fraqueza. Foi assim, com Jesus, no deserto. Jesus, teve fome, o inimigo, lhe ofereceu pão. Ele se apresenta, como a solução mais rápida e fácil. Foi assim com Elias: "Pede a morte, você, não merece mais viver dessa forma", essa voz, "martelava" na cabeça do profeta. Assim, como martelou na de Moisés, Jonas e Jô. Exatamente, quando se acharam em grande aperto, eles, também, pediram a morte. Ao nos sentirmos derrotados, o inimigo, tem a vitória.

Quando você estiver caminhando para o deserto, lembre-se, refugie-se no zimbro: "E deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis então que o anjo o tocou, e lhe disse: levanta-te come" I Rs 19:5. Elias, estava tão desanimado que comeu bebeu, mas dormiu novamente. Isto, pode acontecer conosco. Elias, recebeu o Rhema de Deus. Deus, falando especificamente para Ele. Uma palavra viva, tão viva, que moveu o céu. Um anjo, visível, lhe animando. Elias, tornou a dormir. E pela segunda vez ouviu: "Levanta e come, te será muito longo o caminho"I Rs 19:7. O caminho foi realmente longo, o profeta, caminhou por quarenta dias no deserto, fortalecido por Deus.

Talvez, Elias desejasse, comer e dormir para sempre, mas, é impossível, permanecer inerte, quando Deus nos fala fazendo-nos saber que está conosco. Quando Deus fala, tudo se transforma. Quando Ele diz: "Não temas, pois, porque estou contigo" Is 43:5, impossível não se levantar. O profeta, seguiu, porém, após os quarenta dias, tornou a se sentir fraco. Se refugiou em uma caverna, e Deus, novamente, o falou, através de uma brisa "mansa e delicada". Elias estava obstinado. Deus, porém, não desistiu de Elias. Ele nunca desiste de nós. Por isso, "saia da caverna". Não se intimide pelas ameaças do inimigo. Coma e beba no "zimbro" e não desista.

"Senhor, mataram todos os profetas e só eu fiquei e buscam minha vida para matar-me" I Rs 19:14. Elias, estava certo de que era o único naquela situação. Deus, pacientemente , o manda retornar, diz para ele ungir Eliseu como profeta para substitui-lo, por fim, revela a Elias que existiam mais sete mil homens (profetas), na mesma situação dele: ameaçados de morte, fugindo de Jezabel. Não somos os únicos a passar por tribulações, existem milhares de vidas em situação igual ou pior que a nossa.

A história de Elias, teve um final feliz. Ele venceu em vida, até ser arrebatado aos céus. Seus inimigos, tiveram um fim trágico. Elias, com todas as suas falhas, foi agradável a Deus. Conosco, não é diferente. Deus nos ama. Mais do que nossa finita mente possa alcançar. Ele, não quer que desistamos, mas que nos refugiemos Nele. No "zimbro", onde Àgua e Comida, nos fortalecerá rumo a vitória. Que as lições de Elias "homem sujeito ás mesmas paixões que nós"Tg 5:17, fale, profundamente aos nossos corações, amém.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

TEMA: HOMEM, UM SER LIMITADO TEXTO:
 Jó 30:26; Sl 90:10

 As nossas limitações nos impossibilitam de irmos até aonde queremos e de alcançar tudo aquilo que desejamos. Essas limitações foram estabelecidas por Deus como um controle para que o homem não faça o que queira, e reconheça a soberania divina sobre ele, no entanto, ele não limitou o homem de tal modo que ele não pudesse desenvolver grande parte do seu potencial, mas que ele entenda que as decorrências serão dentro da soberana vontade de Deus. Consultar a Deus, pois a resposta pertence à dele (Pv 16:1,2; Tg 4:15; Hb 6:1)

 I. Como saber se o que faço é da vontade de Deus?
 1. Conhecendo as escrituras sagradas, nela encontramos a luz que alumia os nossos caminhos (Sl 119:105).
 2. Nela encontramos o que se pode fazer ou não.
 3. Ela indica que Deus tem um propósito para cada pessoa;
 4. Ela faz o homem reconhecer que o querer de Divino prevaleça durante toda a nossa vida aqui; 5. A palavra de Deus mostra que os planos dos nossos corações serão confirmados ou não pelo Senhor. (Pv 16:1-3;19:21).

 II. Quais as limitações humanas impostas por Deus biblicamente? 

1.       Caminho cercado (Jó 3:23);
 2.       Pés no tronco (Jó 13:27; 19:8);
 3.       Tempo limitado (Sl 90:10; Ec 8:8);
 4.       Vida limitada (Jó 14:1,7; 38:4; Sl 139:5; Sl 105:15,16; Lm 3:7; Ec 12:1-7; Tg 4:14);
 5.       Impossibilitado de mudar um fio de cabelo (Mt 5:36);
 6.                  Trabalho árduo, viver do suor do rosto (Gn 3:19; Sl 128:2).
 7.       Limitado pelo fator tempo, por isso tem que correr contra ele (Ec 3:1-8);
 8.       Conhecimento ou saber limitado (Jó meu ip 38:4,8-11; 39:1,2);
 9.       Poder limitado (Jó 38:41); 
10.               Limitado pós morte, nada podendo levar consigo (Sl 49:17).

 III. O que devo fazer diante das minhas limitações? Desenvolver 
1. Não se acomodar.
 2. Buscar conhecimento;
 3. Ampliá-los
 4. Especializar-se profissionalmente na área que escolher. Devocional
 5. Busque em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6:33).
 6. Não desperdice tempo (Ec 9:10).
 7. Façam investimento no reino dos céus, e nada perderá (Mt 6:19-21); 8. Nada faça para a sua glória (Fp 2:3,4);

 IV. Aumentos de dias
 1. Obedecendo a Deus I Rs 3:14; Sl 91:16; Pv 3:2; 9:11; Pv 10:27);
 2. Ao honrar seus pais (Ex 20:12);
 3. Quando cuida do seu corpo, o templo de Deus (I Co 3:16,17; 6:19,20); 
4. Um bom estilo de vida pode aumentar Quando reconhecemos as nossas limitações estamos tendo a oportunidade de desafiar a nós mesmos e avançar em direção ao que desejamos na vida. Devemos saber que tudo é possível, principalmente quando entendemos que para Deus nada é impossível (Jó 42:2; Mt 19:26; Lc 1:37).

 A humildade diante de Deus e das pessoas nos fazem entender que necessitamos de ajuda das outras, assim também compreender que a nossa vida e projetos dependem de Deus “Ouçam agora, vocês que dizem: "Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro". Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: "Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo" (Tg 4:13-15).
TEMA: OS PERIGOS DA INSENSATEZ.
 “Assim como a mosca morta faz exalar mau cheiro e inutilizar o ungüento do perfumador, assim é para o famoso em sabedoria e em honra um pouco estultícia.” Eclesiastes 10.1

 Uma mosca, inseto que aos nossos olhos é insignificante para estragar o perfume de um perfumista, entretanto ela tem a capacidade de deteriorá-lo, não somente o perfume como também contagiar os alimentos.  A lição é: um pouco de insensatez pode destruir os bons feitos de muitos sábios. “O fulano é tão inteligente, mas um pouco da sua insensatez desmereceu a sua inteligência”. Muitas vezes os nossos planos são magníficos, mas um pouco da nossa insensatez pode estragar todos eles. (I Co 5.6). Comentarei neste assunto sobre a insensatez, a prudência e as pequenas falhas que podem estragar grandes projetos.

 I. Definição
 Insensatez - esse substantivo feminino caracteriza a insensatez ou atitude de quem é insensato; falta de juízo, tolice, loucura; resultante da falta de bom senso, de ponderação; imprudência loucura.

 II. A insensatez 
1. O insensato pela sua loucura constrói a sua casa sobre a areia, e com a sua própria insanidade a derruba (Mt 7.26). A insensatez tem conduzido muitas pessoas à desgraça, “Todo prudente age com conhecimento, mas o tolo espraia a sua loucura.” (Pv 13.16; 12.23; 15.2). 

2. Ela está cada vez mais habitual na vida de muitas pessoas, principalmente naquelas que menos esperamos. Isso é visível em todos os seguimentos da sociedade, inclusive no mundo cristão. A insensatez tem gerado escândalos que prejudicam o crescimento do reino de Deus na terra.

 3. A mosca morta significa as nossas pequenas atitudes, sejam elas, em expressões, ações ou atitudes irrefletidas. O insensato expõe tudo o que há dentro dele, isso constitui-se um perigo principalmente no mundo atual.

 (O rei Ezequias após ser curado milagrosamente, recebeu uma embaixada do Rei de Babilônia (Merodaque - Baladã) trazendo consigo presente para ele, o problema não era receber a visita, mas ter a insensatez de mostrar tudo o que havia em sua casa, inclusive os seus tesouros, isso não pareceu bem aos olhos do Senhor, meu ip por isso foi repreendido pelo profeta Isaías declarando-lhe as consequências (2 Rs 20.12-18).)


 “Basta um pouco de insensatez para desmerecer toda inteligência.” 

 III. A prudência é resultante da sensatez
 A prudência é a virtude que nos faz prever os perigos, Jesus mostrou aos discípulos o valor e a necessidade dela (Mt 10.16). Os prudentes não edificam a casa sobre a areia, mas, sobre a rocha, seus sinônimos são: Cautela, atenção e prevenção, que são resultados de uma mente sensata. (Mt 7.24,25). A mente sensata e sábia deve ser constante, isso significa ponderarmos bem todas as nossas atitudes somente assim poderemos ter uma vida com menos problemas e saudável (Pv 4.12); “todo prudente age com conhecimento.” Pv 13.16a). Na Bíblia tem muitos exemplos extraordinários de pessoas prudentes; Ester, após uma sentença do Rei para destruir todos os judeus, sabendo ela, interveio em oração e jejum, e de forma sábia e perspicaz até que a ponta do cetro do rei fosse apontando para ela (Et 3. 9; 5.1-5; 8.3-11), a prudência de Ester fez com que Hamã fosse atropelado pela sua própria arrogância, a sua imprudência geriu a própria desgraça (Et 8.7).

 O insensato cai na sua própria armadilha (Sl 57.6).

 “O prudente vê o mal e se esconde, mas o simples prossegue e sofre a pena.” (Pv 22.3)

 “...vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios.” (Ef 5.15). Necessitamos ser cautelosos, por falta de cautela muitos têm abortados seus projetos, o mais, pessoas consideravelmente inteligentes. Os nossos cuidados devem ser permanentes, pois uma pequena bobagem pode ser tão danosa quanto uma mosca morta no unguento do perfumista, “Um pouco da sua insensatez faz desmerecer toda a inteligência que se tem” (Ec 10.1). “A loucura é a causa de muitas desgraças”. Guardemos as recomendações de Salomão (Pv 9.6; 21.20); Jesus diante dos escribas e fariseus (Mt 23.17,19); Paulo considera os gálatas insensatos (Gl 3.1,3); (Ef 5.17) Devemos abandonar toda insensatez e seguir caminhos que nos levem ao bom senso; (Tt 3.3). "A sensatez deve presidir todos os atos da vida do homem." (Carlos Bernardo González Pecotche)

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

JP CONTROLE DE PRAGAS
"É a capacidade de nós comprometer que nós diferencia"











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Essa empresa eu assino em baixo.
Pr. Robenildo Lins

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O que produz um sermão poderoso?

24.09.2018
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Brian Croft

o-que-produz-um-sermao-poderoso

Há muitas respostas corretas para essa pergunta: o poder da Palavra de Deus, o enchimento do Espírito Santo, o talento do pregador, o entusiasmo do povo para ouvir – todas essas coisas poderiam ser mencionadas para responder essa pergunta. Contudo, eu quero mencionar uma resposta que é frequentemente esquecida quando refletimos sobre o poder da pregação e o que produz um sermão comovente, que gera frutos espirituais para Deus.  Acredito que o pastor inglês do século 19, Archibald Brown, foi quem melhor sintetizou esse aspecto esquecido da pregação poderosa:

“Ah, irmãos e irmãs, que Deus me capacite a falar com vocês nesta manhã da maneira que eu desejo falar. Eu só queria conseguir fazer com que esse texto resplandecesse diante dos seus olhos da maneira que ele resplandeceu diante dos meus. Eu queria que você percebesse a força tremenda que ele tem, da maneira que aconteceu em meu coração antes de chegar aqui. Ah, se isso acontecesse, muitos de vocês seriam sacudidos de seu egoísmo, de seu mundanismo, de sua conivência com as máximas deste mundo”.

As palavras de Brown capturam bem um elemento essencial de um poderoso sermão, isto é, que primeiro é necessário que o pregador seja profundamente impactado pela palavra que ele sobe no púlpito para pregar. Antes que o pregador seja capaz de convencer qualquer cristão a depositar sua confiança nas promessas de Deus, ele precisa crer nessas promessas.

Pastor, enquanto você se prepara para pregar a palavra de Deus e alimentar as almas de seu povo essa semana, certifique-se de que você já foi transformado pelo que você está estudando. Certifique-se de que já faz parte de você e que você realmente acredita no que você está se preparando para pregar, para que você seja capaz de pregar com uma sinceridade que só é possível em alguém que já teve um encontro com Deus e experimentou seu auxílio.
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Fonte:https://voltemosaoevangelho.com/blog/2018/09/o-que-produz-um-sermao-poderoso/

sábado, 15 de setembro de 2018

APÓSTOLO PAULO, VIDA E MINISTÉRIO

15.09.2018
Postado por Pr. Robenildo Lins

Paulo, nome romano de Saulo, nasceu em Tarso na Cilícia (Atos 16:37; 21:39; 22:25). Tarso não era um lugar insignificante (Atos 21:39), ao contrário, era um centro de cultura grega. Tarso era uma cidade universitária que ficava próxima da costa nordeste do Mar Mediterrâneo. Embora tenha nascido um cidadão romano, Paulo era um judeu da Dispersão, um israelita circuncidado da tribo de Benjamin, e membro zeloso do partido dos Fariseus (Romanos 11:1; Filipenses 3:5; Atos 23:6).
A infância e adolescência do apóstolo Paulo tem sido tema de grande debate entre os estudiosos. Alguns defendem que o apóstolo Paulo passou toda sua infância em Tarso, indo apenas durante sua adolescência para Jerusalém. Outros defendem que Paulo foi para Jerusalém ainda bem pequeno. Nesse caso, ele teria passado sua infância longe de Tarso. Na verdade, desde seu nascimento até seu aparecimento em Jerusalém como perseguidor dos cristãos, conforme os relatos do livro de Atos dos Apóstolos, há pouca informação sobre a vida do apóstolo Paulo.
Embora não se saiba ao certo com quantos anos Paulo saiu de Tarso, sabe-se com certeza que ele foi educado em Jerusalém, sob o ensino do renomado doutor da lei, Gamaliel, neto de Hillel. Paulo conhecia profundamente a cultura grega. Ele também falava o aramaico, era herdeiro da tradição do farisaísmo, estrito observador da Lei e mais avançado no judaísmo do que seus contemporâneos (Gálatas 1:14; Filipenses 3:5,6). Considerando todos estes aspectos, pode-se afirmar que sua família possuía alguns recursos e desfrutava de posição proeminente na sociedade.
O apóstolo Paulo possuía cidadania romana. Sobre isso, ele próprio afirma ser cidadão romano de nascimento (Atos 22:28). Provavelmente essa declaração indica que sua cidadania foi herdada de seu pai. Estima-se que naquele tempo pelo menos dois terços da população do Império Romano não possuía cidadania romana. Não se sabe ao certo como o pai do apóstolo conseguiu tal cidadania. Algumas pessoas importantes e abastadas conseguiam comprar a cidadania (Atos 22:28). Outras, conseguiam tal cidadania ao prestar algum relevante ao governo romano. A cidadania romana concedia alguns privilégios, dentre os quais podemos citar:
  • A garantia do julgamento perante César, se exigido, nos casos de acusação.
  • Imunidade legal dos açoites antes da condenação.
  • Não poderia ser submetido à crucificação, a pior forma de pena de morte da época.

Paulo de Tarso, o perseguidor

O livro de Atos dos Apóstolos informa que quando Estêvão foi apedrejado, suas vestes foram depositadas aos pés de Paulo de Tarso (Atos 7:58). Após esse episódio da morte de Estêvão, Paulo de Tarso assumiu uma posição importante na perseguição aos cristãos. Ele recebeu autoridade oficial para liderar as perseguições. Além disso, na qualidade de membro do concílio do Sinédrio, ele dava o seu voto a favor da morte dos cristãos (Atos 26:10).
O próprio Paulo afirma que “respirava ameaça e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1). Além de deflagrar a perseguição em Jerusalém, ele ainda solicitou cartas ao sumo sacerdote para as sinagogas em Damasco. Seu objetivo era levar preso para Jerusalém qualquer um que fosse seguidor de Cristo, tanto homem como mulher (Atos 9:2). Paulo perseguia e assolava a Igreja de Deus (Gálatas 1:13). Ele fazia isso acreditando que estava servindo a Deus e preservando a pureza da Lei.

A conversão de Paulo de Tarso

As narrativas no livro de Atos, e as notas do próprio apóstolo Paulo em suas epístolas, sugerem uma súbita conversão. Entretanto, alguns intérpretes defendem que algumas experiências ao longo de sua vida devem tê-lo preparado previamente para aquele momento. A experiência do martírio de Estêvão e sua campanha de casa em casa para perseguir os cristãos podem ser exemplos disto (Atos 8:1-3; 9:1,2; 22:4; 26:10,11).
O que se sabe realmente é que Paulo de Tarso partiu furiosamente em direção a Damasco com o intuito de destruir a comunidade cristã daquela cidade. De repente, algo inesperado aconteceu, algo que causou uma mudança radical, não só na vida de Paulo de Tarso, mas no curso da História.
E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
Ao escrever Atos dos Apóstolos, Lucas interpreta a conversão de Paulo de Tarso como um ato miraculoso, um momento em que um inimigo declarado de Cristo transformou-se em apóstolo seu. Os homens que estavam com Paulo ouviram a voz, mas não compreenderam as palavras. Eles ficaram espantados, mas não puderam ver a Pessoa de Cristo.
Por outro lado, Paulo viu o Cristo ressurreto e ouviu suas palavras. Esse encontro foi tão importante para Paulo que a base de sua afirmação sobre a legalidade de seu apostolado está fundamentada nessa experiência (1 Coríntios 9:1; 15:8-15; Gálatas 1:15-17). Considerando que Paulo de Tarso não havia sido um doze discípulos de Jesus, além de ter perseguido seus seguidores, a necessidade e importância da revelação pessoal de Cristo para Paulo fica evidente. Essa experiência transformou Paulo de Tarso profundamente como é possível notar:
  • Respondeu ao chamado de Cristo: o primeiro aspecto da mudança na vida do apóstolo Paulo pode ser percebido quando, imediatamente, ele responde à voz de Cristo: “Senhor, que queres que eu faça?”(Atos 9:6). Essa pergunta marcou o começo de seu novo relacionamento com Cristo (Gálatas 2:20).
  • De perseguidor a pregador do Evangelho: a mudança radical que atingiu a vida do apóstolo Paulo fica evidente na mensagem que ele começou a pregar na própria cidade de Damasco. Isso é realmente impressionante. Ele começou a pregar o Evangelho no mesmo lugar  em que pretendia prender os seguidores de Cristo (Atos 9:1,2).
  • Mudança de vida total: antes da conversão, Paulo de Tarso não aceitava a divindade de Jesus. Ele até acreditava que ao perseguir seus seguidores como um animal selvagem, tentando força-los a blasfemar contra Jesus, estaria fazendo a vontade de Deus (Atos 26:9-11; 1 Coríntios 12:3). É certo dizer que ele via Jesus como um impostor. Após sua conversão, sua pregação não era outra senão anunciar que Jesus é o Filho de Deus (Atos 9:20). O Paulo duro, rigoroso, ameaçador e violento de outrora, depois de convertido passou a demonstrar ternura, sensibilidade e amor. Essas características ficam evidentes em suas obras.

O início do ministério do apóstolo Paulo

Após o encontro que teve com Cristo, o apóstolo Paulo chegou em Damasco e recebeu a visita de Ananias. Foi Ananias quem o batizou (Atos 9:17,18). Também foi ali, naquela mesma cidade, que Paulo começou sua obra evangelística.
Não há informações detalhadas sobre os primeiros anos de seu ministério. O que se sabe é que o apóstolo Paulo pregou rapidamente em Damasco e depois foi passar um tempo na Arábia (Atos 9:20-22; Gl 1:17). A Bíblia não esclarece o que ele fez ali, nem mesmo qual o lugar específico da Arábia em que ele ficou. Depois, o apóstolo Paulo retornou a Damasco, onde sua pregação provocou uma oposição tão grande que ele precisou fugir para salvar sua própria vida (2 Coríntios 11:32,33).
Naquela ocasião ele fugiu para Jerusalém (Gálatas 1:18). Nesse tempo havia completado cerca de três anos de sua conversão. Paulo tentou juntar-se aos discípulos, porém estavam todos receosos com ele. Foi então que Barnabé se dispôs a apresentá-lo aos líderes dos cristãos. Entretanto, seu período em Jerusalém foi muito rápido, pois novamente os judeus procuravam assassiná-lo.
Por conta disso, os cristãos decidiram despedir Paulo, uma decisão confirmada pelo Senhor numa visão. Segundo o que ele próprio afirma em Gálatas 1:18, ele ficou somente quinze dias com Pedro. Essa informação se harmoniza com o relato de Atos 22:17-21. Paulo acabou deixando Jerusalém antes que pudesse se encontrar com os demais apóstolos, e também antes de se tornar conhecido pessoalmente pelas igrejas da Judeia. Porém, os crentes de toda aquela região já ouviam as boas-novas sobre Paulo.
E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo;
Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía.
(Gálatas 1:22,23)

O silêncio em Tarso e o trabalho em Antioquia

Logo depois o apóstolo Paulo foi enviado à sua cidade natal, Tarso. Ali ele passou um período de silêncio de cerca de dez anos. Embora esses anos sejam conhecidos como o sendo o período silencioso do ministério do apóstolo Paulo, é provável que ele tenha fundado algumas igrejas naquela região. Estudiosos sugerem que as igrejas mencionadas em Atos 15:41, tenham sido fundadas por Paulo durante esse mesmo período.
É certo que Barnabé, ao ouvir falar da obra que Paulo estava desempenhando, solicitou a presença do apóstolo em Antioquia na posição de um obreiro auxiliar. O objetivo era que Paulo o ajudasse numa promissora missão evangelística entre os gentios. Após cerca de um ano, ocorreu um período de grande fome. Então os crentes de Antioquia providenciaram contribuições para servir de auxilio aos cristãos da Judéia. Essas contribuições foram levadas por Paulo e Silas. Havendo completado sua missão, Paulo e Silas regressaram a Antioquia.
Esse período em Antioquia foi essencial no ministério do apóstolo Paulo. Foi ali que sua missão de levar o Evangelho aos gentios começou a ganhar força. Foi enquanto estava em Antioquia que o Espírito Santo orientou a Igreja a separar Barnabé e Paulo para a obra à qual Deus os chamara. Só então tiveram início as viagens missionárias do apóstolo Paulo.
E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

As viagens missionárias do apóstolo Paulo

O trabalho evangelístico do apóstolo Paulo abrangeu um período de cerca de dez anos. Esse trabalho aconteceu principalmente em quatro províncias do Império Romano: Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia. Paulo concentrava-se nas cidades-chave, isto é, nos maiores centros populacionais de sua época. Isso fazia parte de seu planejamento missionário. Quando alguns judeus e gentios aceitavam a mensagem do Evangelho, logo esses convertidos tornavam-se o núcleo de uma nova comunidade local. Dessa forma, o apóstolo Paulo alcançou até mesmo as áreas rurais. A estratégia missionária usada pelo apóstolo Paulo pode ser resumida da seguinte forma:
  1. Ele trabalhava nos grandes centros urbanos, para que dali a mensagem se propagasse nas regiões circunvizinhas.
  2. Ele pregava nas sinagogas, a fim de alcançar judeus e prosélitos gentios.
  3. Ele focava sua pregação na comprovação de que a nova dispensação é o cumprimento das profecias da antiga dispensação.
  4. Ele percebia as características culturais e as necessidades dos ouvintes. Assim ele aplicava tais particularidades em sua mensagem evangélica.
  5. Ele mantinha o contato com as comunidades cristãs estabelecidas. Esse contato se dava por meio da repetição de visitas e envio de cartas e mensageiros de sua confiança.
  6. Ele estava atento as desigualdades presentes na sociedade de sua época, e promovia a unidade entre ricos e pobres, gentios e judeus. Além disso, ele solicitava que as igrejas mais prósperas auxiliassem os mais pobres.
Em Atos 14:21-23, é possível perceber que o método de Paulo para estabelecer uma igreja local obedecia a um padrão regular. Primeiramente era feito um trabalho dedicado ao evangelismo, com a pregação do Evangelho. Depois havia um trabalho de edificação, onde os crentes convertidos eram fortalecidos e encorajados. Por último, presbíteros eram escolhidos em cada igreja, para que a organização eclesiástica fosse estabelecida.

Primeira viagem missionária

A primeira viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 13:1-14:28). Não se sabe exatamente quanto tempo durou essa primeira viagem. Sabe-se apenas que ela deve ter ocorrido por volta de 44 e 50 d.C. O ponto de partida foi Antioquia, um lugar que havia se tornado um tipo de centro do Cristianismo entre os gentios.
Basicamente a viagem foi concentrada na Ilha de Chipre e na parte sudeste da província romana da Galácia. Barnabé foi o líder até um determinado momento da viagem, e Paulo era o pregador principal. João Marcos servia como auxiliador dos missionários principais. Entretanto, João Marcos os deixou (literalmente os abandonou) e retornou para Jerusalém. A partir desse ponto, o apóstolo Paulo assumiu a liderança da missão.

Segunda viagem missionária

A segunda viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 15:36-18:22. O propósito dessa viagem, conforme o próprio Paulo diz, era visitar os irmãos por todas as cidades em que a palavra do Senhor já havia sido anunciada (Atos 15:36). No entanto, ao discordarem sobre a ida de João Marcos na viagem missionária, Paulo e Barnabé decidiram se separar. Então Paulo levou consigo Silas, também chamado de Silvano.
A data provável dessa viagem fica entre os anos de 50 e 54 d.C. Essa segunda viagem cobriu um território bem maior do que a primeira, estendendo-se até a Europa. A obra evangelística foi concluída na Macedônia e Acaia, e as cidades visitadas foram: Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto.
O apóstolo Paulo permaneceu em Corinto um longo tempo (Atos 18:11,18). Ali ele pregou o Evangelho e exerceu sua atividade profissional de fazer tendas. Foi dessa cidade que ele enviou a Epístola aos Gálatas e, provavelmente, um pouco depois, também enviou as Epístolas aos Tessalonicenses. Paulo também parou brevemente em Éfeso, e ao partir prometeu retornar em outra ocasião (Atos 18:20,21).

Terceira viagem missionária

A terceira viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 18:23-21:16. Essa viagem ocorreu entre 54 e 58 d.C. O apóstolo Paulo atravessou a região da Galácia e Frígia e depois prosseguiu em direção a Ásia e à sua principal cidade, Éfeso. Ali o apóstolo ficou por um longo período, cumprindo a promessa anteriormente feita (Atos 19:8-10; 20:3).
É provável que todas, se não pelo menos a maioria das sete igrejas da Ásia, tenha sido fundada durante esse período. Parece que antes de Paulo escrever a Primeira Epístola aos Coríntios, ele fez uma segunda visita à cidade de Corinto, regressando logo depois para Éfeso. Então, mais tarde, ele escreveu 1 Coríntios.
Quando deixou Éfeso, Paulo partiu para a Macedônia. Foi ali, talvez em Filipos, que ele escreveu a Segunda Epístola aos Coríntios. Depois, finalmente o apóstolo Paulo passou pela terceira vez em Corinto. Antes de partir dessa cidade, provavelmente ele escreveu a Epístola aos Romanos (cf. Romanos 15:22-25).
O resultado das viagens missionárias do apóstolo Paulo foi extraordinário. O Evangelho se espalhou consideravelmente. Estima-se que perto do final do período apostólico, o número total de cristãos no mundo era em torno de quinhentos mil. Apesar de esse resultado ter sido fruto de um árduo trabalho que envolveu um enorme número de pessoas, conhecidas e anônimas, o obreiro que mais se destacou nessa missão certamente foi o apóstolo Paulo.
Viagens Missionárias de Paulo de Tarso

O debate do apóstolo Paulo com Pedro

Em um determinado momento, devido ao crescente número de gentios na Igreja, questões a respeito da Lei e dos costumes judaicos sugiram entre os cristãos. Muitos cristãos judeus insistiam que os gentios deveriam observar a Lei Mosaica. Eles queriam que os crentes gentios se enquadrassem nos costumes judaicos, principalmente em relação à circuncisão. Para eles, só assim poderia haver igualdade na comunidade cristã.
O apóstolo Paulo identificou esse movimento judaizante como uma ameaça à verdadeira natureza do Evangelho da graça. Por isso ele se posicionou claramente contra essa situação. Diante dessas circunstâncias, o apóstolo Paulo repreendeu Pedropublicamente (Gálatas 2:14). Pedro havia se separado de alguns crentes gentios, a fim de evitar problemas com certos cristãos judaizantes. Esse também foi o pano de fundo que levou o apóstolo Paulo a escrever uma epístola de advertência aos Gálatas. Nessa epístola ele apresenta com grande ênfase o tema da salvação pela graça mediante a fé.
Podemos dizer que esse acontecimento foi a primeira crise teológica da Igreja. Para que o problema fosse solucionado, Paulo e Barnabé foram enviados a uma conferência com os apóstolos e anciãos em Jerusalém. O concílio decidiu que, de forma geral, os gentios que se convertessem não estavam sob a obrigação de observar os costumes judaicos.

Prisões e morte do apóstolo Paulo

Existe muita discussão em relação ao número de prisões que o apóstolo Paulo sofreu. Essa discussão de dá, principalmente pelo fato de o livro de Atos não descrever toda a história do apóstolo Paulo. Além disso, provavelmente o apóstolo Paulo foi preso algumas vezes por um período muito curto de tempo, como por exemplo, em Filipos (Atos 16:23).
Ao falar sobre suas próprias prisões, o apóstolo Paulo escreve o seguinte:
São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
(2 Coríntios 11:23)
Considerando apenas as principais prisões do apóstolo Paulo, sabe-se que ele foi preso em Jerusalém (Atos 21), e para impedir que fosse linchado, ele foi transferido para Cesareia. Nessa cidade Felix, o governador romano, deixou o apóstolo Paulo na prisão por dois anos (Atos 23-26). Festo, sucessor de Felix, sinalizou que poderia entregar Paulo aos judeus, para que por eles ele fosse julgado.
Como Paulo sabia que o resultado do julgamento seria totalmente desfavorável a sua pessoa, então na qualidade de cidadão romano, ele apelou para César. Depois de um discurso perante o rei Agripa e Berenice, o apóstolo Paulo foi enviado sob escolta para Roma. Após uma terrível tempestade, o navio a qual ele estava naufragou, e Paulo passou o inverno em Malta.
Finalmente o apóstolo Paulo chegou a Roma na primavera. Na capital do Império ele passou dois anos em prisão domiciliar. Apesar disso ele tinha total liberdade para ensinar sobre o Evangelho (Atos 28:31). É exatamente nesse ponto que termina a história descrita no livro de Atos dos Apóstolos. O restante da vida de Pauloprecisa ser contado utilizando-se os registros de outras fontes.
Por isso, as únicas informações adicionais que encontramos no Novo Testamento sobre a biografia do apóstolo Paulo, parte das Epístolas Pastorais. Essas epístolas parecem sugerir que o apóstolo Paulo foi solto depois dessa primeira prisão em Roma relatada em Atos por volta de 63 d.C. (2 Timóteo 4:16,17). Após ser solto, ele teria visitado a área do Mar Egeu e viajado até a Espanha.

O martírio em Roma

Depois, novamente Paulo foi aprisionado em Roma. Desa última vez ele acabou executado pelas mãos de Nero por volta de 67 e 68 d.C. (2 Timóteo 4:6-18). Tudo isso indica que as Epístolas Pastorais documentam situações não historiadas em Atos. A Epístola de Clemente (cerca de 95 d.C.) e o cânon Muratoriano (cerca de 170 d.C.) testificam sobre uma viagem do apóstolo Paulo a Espanha.
A tradição cristã conta que a morte do apóstolo Paulo ocorreu junto da estrada de Óstia, fora da cidade de Roma. Ele teria sido decapitado. Talvez o texto que mais defina a biografia do apóstolo Paulo seja exatamente esse:
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
(2 Timóteo 4:7,8)
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