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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

O mau costume de falar mal do outro

07.02.2020
Por Pastor Robenildo Lins*, 24.01.2020, atualizada em 07.02.2020


Paz do Senhor, amados leitores,

Venho compartilhar um texto da Palavra do Senhor e através dela trazer algumas verdades necessárias sobre as falácias que mais uma vez estão dizendo a meu respeito.

Pr. Robenildo Lins
   O mau costume de falar mal do outro 
   Texto Bíblico: Mateus 26:14-16.

14 "Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes 15 e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata. 16 E, desde então, buscava oportunidade para o entregar."

Ter amigos não é uma coisa ruim, até a Bíblia diz que quem tem uma amigo tem um irmão. Pv. 17:17.

O problema é quem nós escolhemos como amigo e quem colocamos perto de nós e a quem confidenciamos nossas conversas particulares.

Significado
de amigo - O que quer bem.
Aquele com quem podemos contar a qualquer hora e Que sempre está disposto a ajudar. Adjetivo: favorável, partidário, aliado.

Amigos não traem, não falam mal, não denigrem  outros amigos.

Colegas se aproximam para obter benefícios que não teem capacidade de ter ou ser sozinhos. Para terem e serem alguma coisas, mentem e convencem que são leais mas quando conseguem o que querem deixam na mão àqueles que os ajudou.

Vemos  ttudo isso no texto de Mateus,acima mencionado, sobre o apostólo Judas que foi  escolhido pelo próprio Senhor,mas depois o traiu covardemente.

*Pastor Robenildo Lins é vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

DIÓTREFES, UM MAL OBREIRO.

24.08.2018
Postado por Pr. Robenildo Lins

TEXTO 3 JOÃO 1-15

 “Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura entre eles a primazia, não nos recebe...”. 3 João 9-11.

A fraqueza do indivíduo pode conduzí-lo a comportamentos que comprometam tanto a si quanto as outras pessoas, inclusive a própria obra de Deus. Essas coisas têm acontecido com muita frequência, principalmente no meio cristão, onde também existem pessoas de todas as naturezas, boas, ambiciosas, egoístas e desobedientes etc. O Apostolo João escreve a terceira carta a uma das igrejas do qual ele era presbítero para tratar de assuntos atinentes aos problemas existentes naquela igreja. Trataremos nesse assunto sobre o teor da carta e o péssimo exemplo do obreiro Diótrefes, bem como o belo exemplo dos obreiros Gaio e Demétrios. Esse assunto é de grande acuidade para os dias de hoje, a péssima conduta de Diótrefes serve exemplo para todos obreiros, principalmente os que aspiram e outros iniciantes.

I. Endereço da carta

A carta foi escrita por João provavelmente em Éfeso nos anos 90 d.C. dirigida ao amado Gaio, presbítero da igreja, ele foi mencionado na Macedônia como sendo companheiro de Paulo em sua terceira viagem missionária, Gaio se mantinha fiel ao ancião daquela igreja “João”, por essa razão ele recebeu elogios. Três personagens são citados por João na carta: Gaio, Diótrefes e Demétrio.

II. O propósito da carta

Corrigir problemas existentes naquela igreja, e enfrentar um obreiro chamado Diótrefes, esse obreiro gozava de grandes prestígios naquela igreja, mas nele havia algo ruim que precisava ser corrigido (1) Não considerava a liderança de João; (2) Era egoísta, toda primazia seria para ele; (3) Não era hospitaleiro para com os professores missionários que por ali passavam. Na carta João aborda a responsabilidade pessoal envolvendo falsos ministros.

III. Quem era Diótrefes?

Não se sabe muito sobre ele, porém Diótrefes era convertido ao cristianismo e aspirava ser líder da igreja e excluir qualquer outro que ameaçasse a sua liderança. O significado do seu nome era “alimentado por Júpiter” ou Zeus, deus da mitologia greco-romana. Diótrefes era cheio de superstições pagãs, e ambicioso por glórias humanas, ele cresceu orgulhoso, arrogante e apinhado de prepotência, incapaz de respeitar as autoridades, principalmente as da igreja na época, o apóstolo João foi um deles. Diótrefes foi atraído pelo cristianismo e professou a sua fé em Cristo e tornou-se membro da igreja local, ele passou a ter uma grande influência na igreja até chegar a ser ordenado a Ministro do Evangelho. 

Elevou-se entre as lideranças da igreja, mas havia algo que estava guardado no seu coração, o ciúme doentio ao ver a influência do apostolo João como líder da Igreja, ele aspirava altas posições, era indomável, presunçoso e orgulhoso e não aceitava João, pressupõe que ele era quem aparecia diante das outras pessoas como líder da igreja e tinha algumas atitudes estranhas e inconvenientes, com essas atitudes ele prejudicava o bom andamento da obra. A carta endereçada a Gaio pedia-lhe que houvesse hospitalidade para com os missionários que por ali passassem, já que Diotrefes não os recebiam, ele era ciumento gostava exercer a primazia, ele sempre procurava estar em destaque, esse era o seu prazer, ele não punha em pratica os ensinamentos de Jesus (Mc 10.44), além do mais ele não estava disposto a sofrer pela Igreja, mas se ufanava através dos trabalhos fundados pelo outros. Demonstrava defender a justiça social, com isso ele promovia a justiça própria e não a divina.

As pessoas com características de Diótrefes sempre busca aquilo que é do seu interesse, ele fingia que estava a serviço de todos, mas arquitetava a tomada do poder para sustentar a sua primazia, para isso ele tinha habilidade, influenciava as pessoas com a finalidade de alcançar a supremacia, usava a demagogia como muitos usam nos dias de hoje, ele só pensava em si, cuidava dos seus próprios interesses. Diótefes era do tipo de obreiro que não comparecia as reuniões que tivesse a frente outra liderança, e quando estava presente tratava com descaso quem estivesse liderando a reunião, como também os trabalhos organizados pelos outros colegas, ele desestimulava qualquer pessoa que tivessem interessadas ajudar no desenvolvimento da Igreja e do evangelho, o que ele mais gostava era de ser louvado, se fosse hoje, certamente ele gostaria de está na mídia, na televisão, jornais, nas redes sociais, ou seja, nos meios de comunicações sendo aplaudido por todos, entretanto o egoísmo estava arraigado no seu coração, pessoas assim não se contentam com nada e nessa corrida menospreza as outras pessoas.

IV. O desprezo a João

Obreiro egoísta despreza o seu líder espiritual e subestima os colegas, contrariando todo o princípio cristão. Diótrefes não considerava João, mesmo sabendo que ele havia sido discípulo do Senhor, embora os demais membros da Igreja tivessem uma grande consideração a João como “pai espiritual” menos Diótefes, principalmente quando o ouvia pregar, enquanto João pregava, ele resmungava, era um procedimento maligno, não aceitava os enviados de João, muito menos ouvi-lo pregar e visitar a igreja, mas a admirável coragem de João não retrocedia e nem se intimidava com tais atitudes de Diótrefes. João era obreiro de verdade e tinha convicção de sua chamada. O mau comportamento de Diótrefes é de grande valia para os dias de hoje, principalmente em relação a aqueles que desejam o episcopado.

Devemos ter muito cuidado para não agirmos da mesma maneira de Diótrefes. Consideremos os homens de Deus, deixe de lado toda arrogância e exaltação prefira o caminho da humildade, apreenda o que disse o apóstolo Paulo: - “cada um considere o seu irmão superior a si mesmo” (Fp 2.3), o obreiro tem a responsabilidade de servir de modelo para o rebanho. O obreiro Diótrefes não tinha atributos para viver em harmonia, era um dominador e brigão, ele não reconhecia a legitimidade de João como apóstolo de Cristo, pois ele queria ter a primazia de apostolo no lugar de João, em compensação havia na igreja dois obreiros que foram elogiados por João por terem comportamentos excelentes Gaio e Demétrio, estes eram obreiros de verdade. Os bons obreiros com seus bons exemplos podem contagiar os mais novos.
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quinta-feira, 1 de março de 2018

ACÁCIA, A MADEIRA DA ARCA DA ALIANÇA

1.03.2018
Postado por pastor Robenildo Lins

TEXTO: ÊXODO 25:10-15

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A acácia é um tipo de madeira sem muito valor comercial, ela se desenvolve em lugares ermos e produzem lindas flores. A acácia foi escolhida e indicada por Deus para confeccionar a arca da aliança, peça que representava a presença de Deus, apesar dela não ser tão valiosa, a parte da madeira designada por Deus para a confecção da arca iria receber um tratamento todo especial para se tornar valiosíssima e ideal para o que fora designada.

Significado

Acácia em significa “Hb shit táh”, também significa “inocência” ou que não tinha malícia, sem maldade, esse nome também tem origem do grego akákios significando acácia, também mencionada como gofer (Gn 6:14). Dessa madeira não somente foi confeccionada a arca da aliança, mas também as outras peças do tabernáculo como a mesa dos pães da proposição, os adornos do tabernáculo, os varais, e o altar do incenso, essa madeira era chamada também cetim (Ex 25:10). Havia outros tipos de madeiras muito mais preciosas, mas a que Deus indicou a Moisés foi a acácia (Ex 36:20,21), talvez essa madeira tenha sido escolhida por Deus por ser uma madeira simples, pois tudo o que Deus utiliza para realizar algo por mais frágil que seja tem rico significado, isso indica que para Deus não importa o valor quando ele próprio tem o poder de transformar e valorizar. No Brasil o valor pago pelas indústrias de celulose está abaixo do esperado, e para não perder dinheiro, agricultores vendem a acácia como lenha. www.agron.com.br

Porque Deus escolheu a acácia?

As coisas consideradas fracas para nós, não são inermes para Deus, pois ele não vê como o homem vê (I Sm 16:7), as coisas que são consideradas desprezíveis pelo homem, mas não para Deus, a maior prova disso somos nós, quem diria que serias um instrumento nas mãos de Deus, mas antes ele faz um tratamento ideal como: tirando da prata a escoria; a borra que ele tira do ouro, e o tesouro que enriquece o vaso e a madeira revestida com ouro, todo esse tratamento Deus faz para que nos tornemos vasos de honra nas mãos do Senhor.

Acácia, uma madeira trabalhada

Essa madeira recebeu um tratamento especial, ela foi trabalhada para poder ser utilizada na confecção do tabernáculo e demais peças sagradas. A tábua da acácia foi totalmente coberta com ouro puro por dentro e por fora (Ex 25:10,11). Qualquer coisa por mais simples que seja após receber um acabamento adquire valor. Deus tem a maneira de tratar e dar esse acabamento, ele lapida as pedras, prepara madeira e amassa o barro com a finalidade de torná-lo vaso de honra, assim como as peças do tabernáculo e da arca da aliança foram preparadas antes de serem usadas por Deus, após esse preparo ele pode utilizá-las da maneira que ele bem quiser, porém, saiba que das coisas simples e humildes Deus torná-las em uma grande revelação, “Para Deus nada é impossível” (Lc  1:37).

A acácia e o cristão

Tudo o que Deus escolhe deve ser trabalhado para alcançar padrões dignos da sua aprovação, assim (Deus escolhe coisas e pessoas que jamais teríamos coragem de escolher). Para Deus é importante que o homem tenha no mínimo a predisposição de se entregar em suas mãos, para que ele realize o seu querer.

Existem muitas maneiras de Deus preparar o cristão para usá-lo na sua obra, basta lembrar sobre o valor da acácia e o lugar nobre que ela ocupou, todo o seu valor veio depois que ela recebeu a cobertura de ouro puro, no entanto é assim que Deus trata e preparam aqueles a quem tem propósitos. Ele se utiliza das coisas vis deste mundo para confundir as grandes; “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;. Para que nenhuma carne se glorie perante ele.” (I Co 1:27-29).

O barro enriquecido

Vamos lembrar-nos do barro nas mãos do oleiro ao invés da acácia, vamos a outro tipo de material frágil, “o barro” ele é escolhido com a mesma finalidade, usá-lo depois de trabalhado. O barro foi processado e utilizado na formação do homem, pois são assim, coisas fracas e vis, Deus usou esse método para que o homem fosse sempre identificado entre as coisas fracas e vis. Nenhum valor teria o barro se não fosse o trabalho realizado pelo oleiro (Jr 18:1-4); Segundo Paulo o barro foi enriquecido através do tesouro “tesouro em vaso de barro” (2 Co 4:7). Somos um vaso de barro e nele abrigamos um grande tesouro “Cristo” é ele que lhe enobrece, ou seja, lhe torna valioso (a). O ouro que envolvia a acácia a valorizava, assim é a presença de Cristo em nós, Paulo ilustrou muito bem na sua carta a igreja de coríntios afirmando que Cristo é o tesouro que nos enriquece e que nenhuma glória terá o homem em se exaltar a não ser nesse tesouro “Cristo” ele é a nossa glória, e se quiser se gloriar que se glorie nele (Jr 9:23,24; Rm 5:11; 2 Co 10:17).

Amados, devemos entender que não há nenhum valor fora de Cristo, com ele o nosso barro “eu” reluz como astros no mundo, o Senhor tira da prata as escórias, e sairá o vaso para o fundidor (Pv 25:4). Se você é semelhante à acácia, podes ser revestido de ouro de qualidade, o Espírito Santo se encarregará de fazer isso lhe enchendo de poder e de glória. Você é comparado à acácia coberta com ouro puro, uma jóia rara nas mãos de Deus.
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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fidelidade na Igreja: virtude do crente salvo

05.09.2017
Do portal da CPAD NEWS
Por Pr. Douglas Baptista

Pr. Douglas Baptista1. Constantemente tenho usado uma frase que tomei emprestada, provavelmente a tenha lido em algum lugar, porém não consigo recordar o autor. Não obstante, este lapso de memória a frase é extremamente profunda e diz o seguinte: “A obra de Deus não é feita pela maioria e sim pelos fiéis”.
 
2. Concordo plenamente com a afirmação e assino embaixo. Contudo, quem são estes fiéis? Onde estão? Como identificá-los? Como resposta, posso assegurar que os fiéis são a boa semente da parábola do trigo e o joio (Mt 13.38). Aqueles que já ressuscitaram com Cristo buscam as coisas do alto e não as que são da terra (Cl 3.1-2). Aqueles que em nada tem a sua vida por preciosa, contanto que cumpram com alegria o ministério que lhes foi confiado (At 20.24). Aqueles que não buscam reconhecimento do homem e trabalham com sinceridade e humildade buscando a glória de Deus e de seu reino (Fp 2.3).
 
3. Trabalhar com os fiéis é uma das grandes gratificações e alegrias do ministério pastoral. Poder contar com a fidelidade e o carinho daqueles que nos ajudam a ombrear a causa do Mestre é algo confortante e altamente satisfatório. Nos dias sombrios e difíceis, nos dias de batalha espiritual e até nos problemas financeiros pode-se contar com os fiéis, eles estão ali prontos, disponíveis e preparados para o combate, basta chamá-los.
 
4. Grande é a satisfação pastoral em poder contar com seus filhos na fé que andam na verdade (3Jo 1.4). É gratificante notar o crescimento e o amadurecimento espiritual daqueles que estão conosco na jornada para a Canaã Celestial. Paulo depois de tratar, corrigir, exortar e ensinar a igreja em Corinto pode exclamar com júbilo: “Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós” (2Co 7.16).
 
5. O comportamento dos fiéis serve de exemplo para toda membresia. Suas vidas estão escondidas em Cristo. Velhos hábitos e costumes antigos foram arrancados, abandonados e substituídos pelo Fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23). A vida que agora vivem na carne, vivem-a na fé em Jesus Cristo (Gl 2.20) e a paz de Deus domina seus corações fazendo-os serem agradecidos (Cl 3.15).
 
6. Apresentam-se para contribuir e ajudar sem qualquer outra intenção que não seja o crescimento da igreja. São dotados de ética, lisura e disciplina cristã. Não se intrometem se não forem chamados e nem emitem opinião ou palpites se não conhecerem profundamente o assunto. Servem pelo motivo certo e no lugar certo.
 
7. Este comportamento são virtudes adquiridas como resultado de uma vida de temor e comunhão com Deus. Fiéis como este é possível confidenciar assuntos delicados. A eles é possível confiar as variadas e múltiplas atividades da igreja. Os fiés também demonstram preocupação sincera com o bem estar social e a saúde do pastor e de sua família. Prestam apoio despretensioso e não exigem retribuição. Reconhecem seus líderes e os possuem em estima e consideração (1Ts 5.12-13).
 
Qual o seu parecer?

Pense nisso!

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Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/156/fidelidade-na-igreja:-virtude-do-crente-salvo.html

sábado, 20 de maio de 2017

O Efeito de Acusações Falsas

20.05.2017
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS
Por Dennis Allan

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Desde a visita da serpente ao Jardim do Éden, mentiras têm alterado a história humana. O “pai da mentira” (João 8:44) tem muitas “filhas” que continuam se espalhando pelas bocas de pessoas desonestas. Mentiras se tornaram tão comuns que muitas pessoas as consideram uma parte normal e aceitável da comunicação, pelo menos quando são pequenas o bastante para serem chamadas de “mentirinhas”.

Entre as mais maliciosas das mentiras estão as falsas acusações. Quando Deus revelou a Moisés a constituição da nação de Israel, um dos principais mandamentos foi a proibição de falso testemunho (Êxodo 20:16). Sob aquela lei, a penalidade por tal crime era imediata e severa (Deuteronômio 19:16-21). Salomão descreveu o homem que levanta falso testemunho como armas perigosas (Provérbios 25:18). Jesus Cristo incluiu falsos testemunhos em uma lista de pecados terríveis que contaminam o homem (Mateus 15:18-20).

Falsas acusações servem para destruir os inocentes, assim pervertendo a justiça. Deus disse para Israel antigo: “Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio” (Êxodo 23:7). Não deve nos surpreender que o principal acusador é o próprio diabo, inimigo de todos que se submetem a Deus (Apocalipse 12:10). Os servos do Maligno, alguns vestidos em roupas sacerdotais, até ousaram levantar acusações contra o único homem que já viveu livre do pecado (Lucas 23:10,13-14; Hebreus 4:15).

Acusações falsas causam terríveis danos. Incontáveis inocentes já foram punidos, até mortos, por causa de falsas acusações. Famílias têm sido destruídas por essas maliciosas mentiras. Falsas acusações têm incitado guerras sangrentas entre grandes nações.

Quando pensamos sobre os efeitos mais graves das falsas acusações, percebemos uma diferença enorme entre o acusado e o acusador. No curto prazo, o acusador pode usar suas mentiras para ganhar alguma vantagem, mas no longo prazo, ele é o principal prejudicado!

Uma falsa acusação não altera o caráter do acusado, mas revela claramente o caráter do acusador.

Sim, a falsa acusação prejudica o acusado. Quantas pessoas já foram executadas na base de mentiras proferidas contra elas? Mas, no final das contas, os acusadores desonestos não podem fazer nada pior do que isso. Jesus disse: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Para aqueles que confiam de fato na justiça de Deus, as consequências das falsas acusações se limitam a essa vida. Para o cristão fiel, a morte perdeu seu poder (Filipenses 1:21; 1 Coríntios 15:54-57).

O efeito da falsa acusação para o acusador, porém, é muito pior. Mesmo se ganhar alguma vantagem temporária nessa vida, terá de enfrentar a ira de um Deus que odeia a mentira! Ele, que é capaz de “fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”, não admite na sua presença “aquele que ama e pratica a mentira” (Apocalipse 22:15; 21:8).

Há uma ilustração dessa diferença em uma história sobre a família real de Israel do nono século antes de Cristo. Jezabel, mulher do rei Acabe, orquestrou a aquisição de uma vinha que o rei desejava por meio de uma falsa acusação contra o dono da vinha. Acusou o homem de blasfemar contra Deus e contra o rei, e achou sujeitos dispostos a executar o acusado. Nabote, um homem inocente, morreu. Mas quando Acabe foi tomar posse da vinha, Deus mandou o profeta Elias para pronunciar a sentença divina contra sua família. Deus julgou e rejeitou por completo a família de Acabe.

Qualquer um pode ser vítima de falsas acusações. Nem sempre o inocente será vindicado nesta vida, mas os que mantêm sua confiança em Deus não precisam temer. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Romanos 8:33-34).
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/jbd352.htm

sexta-feira, 24 de março de 2017

Não leve sua família para Sodoma

24.03.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 18.03.17
Por Rafael Esmeraldino

Porque Ló foi morar com sua família em Sodoma?  


Abrão ficou na terra de Canaã, mas Ló mudou seu acampamento para um lugar próximo a Sodoma, entre as cidades do vale. Ora, os homens de Sodoma eram extremamente perversos e pecadores contra o Senhor. Gênesis 13:12,13
Quando Abraão e Ló decidiram separar-se, foi necessário um rompimento geográfico. Ló decidiu ir para direção Leste, que se estendia desde Sidom, e prosseguiam até Sodoma e Gomorra (Gn 10.19). Provavelmente quando Ló vê toda região do vale do Jordão os seus olhos brilham, pois a cidade era como o jardim do Senhor, comparada ao Éden.
Tempos depois Ló decidiu morar Sodoma, embora fosse “justo” corria o risco de imitar o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais (2 Pe 2.7). Os homens de Sodoma eram iníquos, com isso, Ló estava dando margem à tentação ao optar por morar perto deles.
Sodoma, cidade onde tudo era liberado, tudo era permitido. Relacionamentos heterossexuais de forma normal e anormal (extraconjugal), bissexuais, homossexuais.
Sodoma tinha este tipo de viver entre seus cidadãos, a forma mais conhecida era a da prática sexual de homens com homens, hoje, não é muito diferente, vivemos como nos dias de Sodoma onde o pecado é extremo.
Porque Ló foi morar com sua família em Sodoma? Ao partir para Sodoma Ló seguiu o seu coração, seus olhos ficaram fascinado ao ver a beleza de toda a região. Porém, foi nesse momento que ele comete um erro, pois se deixou ser guiado pela emoção, pela beleza e riqueza. Embora ele soubesse que era uma cidade de perversos, não se importou.
Cuidado! “As aparências enganam, nada por aqui é o que parece”. Proteja seu coração. O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? Jeremias 17:9
Não podemos levar a nossa família para qualquer lugar, por mais que o lugar seja bonito, nossa família precisa estar em um lugar protegido.
Quantos pais levam seus filhos para orgias? Quantos ao invés de dedicar um tempo ensinado a palavra de Deus permitem que seus filhos assistam programações que só mostram prostituição, inimizades e adoração a outros deuses?
Será que por diversas vezes nós não entramos em lugar que não deveria entrar, participamos de coisas que não deveríamos participar, comemos coisas que não deveríamos comer, assistimos coisas que não deveríamos assistir?
Quando Ló recebeu uma ordem para sair de Sodoma ele hesitou. Naquela ocasião ele tinha muitos bens, já estava “estabelecido” naquela cidade, este era um dos principais motivos para ele hesitar em sair da cidade.
A ordem recebida dos anjos do Senhor era para que deixasse imediatamente a cidade e tudo para trás porque a ira do Senhor se manifestaria contra aquela cidade (Gn 19.15).
Não pense que foi fácil para Ló aceitar a ideia de deixar suas posses, na verdade, Ló estava tão preso a isto que os homens de Deus tiveram que tirá-lo a força (Gn 19.16). Às vezes estamos tão presos aos bens materiais e as pessoas, que não queremos abandoná-las.  Mas Jesus disse que quem quisesse segui-lo deveria negar a si mesmo e tomar a cada dia a sua cruz (Lc 9.23). Ao dizer isto Jesus estava apontando que a cada dia deveríamos renunciar muitas coisas deste mundo para viver uma vida santa.
Para viver em santidade, longe do pecado, é necessário sempre estar com os olhos fixos no que esta adiante e não atrás.
Não sei o que você vive e quais motivos te levaram até “Sodoma”, talvez a ter a mesma postura comportamental daqueles viveram naquele tempo, o que sei, é que Jesus morreu na cruz para que você pudesse ter o direito de estar incluído no grupo de pessoas que irão passar a eternidade numa cidade santa, a Nova Jerusalém (Jo 3:15,16; Ap 21).
Se você precisa tirar sua família de “Sodoma”, faça isso já, se precisas abandonar a velha natureza, então faça isso, mas em momento algum olhe para trás.
Quem olha para trás perde a chance de viver a eternidade com o Senhor.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/nao-leve-sua-familia-para-sodoma/

sexta-feira, 10 de março de 2017

Pastor Robenildo Lins, uma história de fé, em 4 capítulos

10.03.2017

Convido os irmãos a uma reflexão sobre as provações de Deus na vida do pastor Robenildo Lins. Sua história é um testemunho de fé que nos ajudará no nosso crescimento espiritual. Em menos de um ano, sua  vida e da sua  família, foi completamente mudada em um verdadeiro rebuliço, que parecia o fim, mas era um novo começo.

Pastor Robenildo foi chamado para uma grande obra, e Deus sabia que tudo que este servo do Senhor passou,  era uma preparação para o que está acontecendo hoje. A  história real de sua vida será dividida em quatro capítulos,  para facilitar a leitura.

Os textos narram os acontecimentos passados e recentes da vida dele.  E para melhorar a reflexão dos irmãos, será divulgado um capítulo por dia. Espero que esse testemunho de fé e de vida sirva para o fortalecimento dos irmãos no nosso Senhor Jesus Cristo.

Tânia Passos*

Capítulo 1

A importância do pastor Isaac nas nossas vidas


Pastor Isaac Martins foi meu principal referencial de fé.

      A lembrança que tenho do início da história da minha família vem do Engenho Maranguape, que hoje se chama Mutirão. Quando meu pai saiu da casa da minha avó paterna e trocou um veículo modelo Variant, que ele tinha, por uma casa em Maranguape II, na Rua 15. A gente morou lá um período e saiu de lá para Caetés III, em Abreu e Lima, quando a vila estava sendo formada. E, nesse período, que ele trocou a casa de Maranguape por essa em Caetés, ele estava desempregado e com quatro filhos. Mas foi lá em Caetés III, que começou a nossa vida espiritual. 


Pastor Isaac, ( primeiro à esquerda) na distribuição do sopão.
No final da década de 1980, nós fizemos uma decisão de aceitar Jesus, mesmo sendo descendentes  de família evangélica. Toda a família, meus pais e os quatro filhos, fizeram no mesmo dia a confissão de fé. Nós passamos a frequentar a antiga Igreja da Assembleia de Deus de Abreu e Lima, que era presidida na época pelo pastor Isaac Martins. 

Teve início então, uma trajetória de provas, mas também de vitórias espirituais. Foi um tempo difícil porque meu pai passou quatro anos e seis meses desempregado em uma época muito sofrida para toda a família e, em especial para o meu pai. Mas também foi uma época em que conhecemos a importância da ação social da igreja, que mudou nossas vidas.
Antigo templo-sede da Assembleia de Deus em Abreu e Lima
A igreja tinha um colégio chamado Neusa Rodrigues e o saudoso pastor Isaac fazia uma ação social em que entregava à comunidade e aos irmãos um sopão e eu fui um dos que foram buscar várias vezes o alimento para a nossa família. Nós fomos mantidos pela igreja por um bom tempo, tanto com ajuda de alimentos, mas também de roupas, que o pastor Isaac trazia do exterior e fazia as doações. 


Pastor  Isaac, um servo de Deus compromissado com a ação social da igreja.
O pastor Isaac fazia questão de usar a influência que ele tinha no exterior para conseguir doações de roupas, remédios e alimentos para ajudar as famílias mais necessitadas e a nossa família era  uma delas. (Ele trazia de fora e nunca levava nada daqui para fora e muito menos em benefício próprio) E é esse exemplo do pastor Isaac que queremos seguir, agora no Ministério Ebenézer. Quero oferecer para outras famílias o que eu já recebi um dia. A ação social da igreja é importante, na medida em que leva também o pão da vida, que é a Palavra de Deus. 

O sentido da transformação interior só ocorre com ajuda do Espírito Santo. Eu sou fruto do trabalho social da igreja e vejo hoje que muitas igrejas podem fazer mais e não fazem, isso entristece e eu quero fazer como gratidão a Deus.O pastor Isaac Martins é um referencial não só para mim, mas para toda a família assembleiana de Abreu e Lima, da qual, com muita alegria,  fiz parte até  o dia  em que Deus me chamou para continuar fazendo Sua Obra na Assembleia de Deus Ebenézer.

*Tânia Passos é jornalista e membro da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A carta que Vingren deixou e ninguém leu… até agora

27.02.2017
Postado por DALADIER LIMA, 25.04.2015

Família do Pr Gunnar Vingren
Pr Gunnar Vingren e Família
Prezados irmãos assembleianos,

A paz do Senhor!

Sinto enorme alegria em me comunicar com vocês tantos anos depois de nossa chegada ao Brasil. Sempre gostei da palavra escrita, não à toa investimos, eu e minha esposa, tempo e dinheiro na criação de periódicos. Chegaria a qualquer pessoa, em qualquer lugar. E poderiam ler e reler e repassar a outros… E olha que meu português ainda estava se acomodando.

A igreja que fundamos, eu e o Berg, cresceu. É palpável, todo mundo quer agora ser assembleiano. Nos primeiros anos era somente bordoada. Da Igreja Católica, das igrejas tradicionais. Quase nenhum político nos acolheu. Nunca os procuramos, a não ser em demandas institucionais. Ouço dizer que agora estão por toda parte. E até assentam em nossos púlpitos. É um comportamento reprovável. Alegrias e tristezas, parece não ser possível ter tudo ao mesmo tempo…

Recebo algumas outras notícias tristes. Dizem, por exemplo, que o cântico congregacional foi substituído pelos orgãos. Era natural que os irmãos se ajuntassem… o que não é normal é tomarem o tempo da Igreja. Alguns me informam que um ou outro irmão canta sozinho ao microfone, enquanto os outros esperam calados, olhando pros lados. Quem entende? É grupo ou cantor? E o repertório? Dizem que a temática não é muito boa.

Outros me dizem que há uma departamentalização exagerada. Só falta o cara-crachá para entrar nas reuniões. Esses grupos são ótimos para a divisão do trabalho, mas com o tempo se criam nichos, onde ninguém mete a mão. Crescem e querem se apoderar do tempo e das energias dos demais. Acabam sobrepondo as atividades e se desentendendo. Sei não…

Fico abismado ao ler que não alcançaram plenamente o Sertão. Cem anos depois!? Andei muito pelo interior do País a cavalo ou a pé e sempre o Senhor abriu portas por todos os lados. O que há? Parece estar faltando oração e engajamento. Dinheiro, dizem, está sobrando. Compraram TVs e rádios, os carros são os melhores, tem até gente com avião! Por favor, amados, não esqueçam do Sertão! Sei que lá não tem muita riqueza, mas que valor daria para comprar uma alma?

Minha cabeça sueca está particularmente preocupada com os rumos que a igreja tem tomado, parecendo cada dia mais com as instituições europeias. Muita discussão, muita reunião e pouca coisa prática. Acabei de receber um telefonema informando os rumos da última AGO, em Fortaleza… Eu nunca quis uma Convenção Geral, sabia que ia dar nisso. 

Poder, poder, poder. Quando cansam do cardápio, bravata. Que coisa triste. Pessoas estão se perdendo, o Brasil está mergulhado na idolatria e nos vícios e os pastores discutindo quem fica com um naco maior de poder? Não foi isso que ensinei. É a receita certa para a derrocada.

Quando quiseram o controle do trabalho em Natal, em 1930, eu não me opus. Entreguei templos, membros, haveres e fui para minha amada Suécia. Deixei tudo para trás e não fiquei influindo nesta ou naquela decisão ou exigindo reparações. Penso que a Igreja não pertence a ninguém. Essa ânsia está cegando a denominação.

De Norte a Sul leio relatos de verdadeiras oligarquias, nas quais manda um grupo pequeno e restrito. Esse grupo catalisa as decisões e desbanca pessoas competentes e espirituais. Mas esse é dos problemas menores que me contam…

Me falam de desvios jogados debaixo do tapete, brigas por templos, pavoneamento, gastos excessivos à custa de ofertas e desperdício de energia mental e tempo. A Assembleia de Deus é grande mas não é indispensável. Cuidemos de voltar aos marcos antigos enquanto é tempo.

Envio-lhes uma foto da família. Por favor, não joguem fora nosso trabalho!

Gunnar Vingren
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Um novo começo para a história da minha vida e da minha família. Toda glória para Deus

20.02.2017
Por Pr. Robenildo Lins 


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Pastor Robenildo Lins e sua esposa, Ana Lins


Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Começo assim o meu agradecimento a Deus:

- Sou o pastor Robenildo Lins Ramos, casado com Ana Lins e pai de Robenildo Lins Ramos Júnior e Nathany da Silva Lins Ramos. E nós com 21 anos de casados. Até aqui tem nos ajudado o Senhor.

 
Nathany da Silva Lins Ramos, 20 anos

Robenildo Lins Ramos Júnior, 17 anos.

Um pouco de minha história

No ano de 1981, fiz minha confissão de fé na Assembleia de Deus em Abreu e Lima. À época, o Ministério era presidido pelo saudoso pastor Isaac Martins no antigo templo-sede.

Eram tempos muito difíceis. Porém, de muito aprendizado para nós, Hoje estamos de pé por conta de termos tido naquela ocasião, um pastor, um pai e um amigo. Ele sabia cuidar bem das suas ovelhas e das igrejas,

O seu exemplo ainda hoje é seguido por muitos, inclusive por nós. Mesmo em um período de muita dificuldade financeira, o pastor Isaac Martins tinha a preocupação com o social da igreja. Lembro como se fosse hoje, que em frente ao templo-sede da Assembleia de Deus, havia o colégio Neusa Rodrigues onde eu tive o prazer de ser aluno.  No colégio eram distribuídas sopas para os irmãos carentes e para toda a comunidade de Abreu e Lima, bem como roupas que vinham de países europeus. (O pastor Isaac não levava nada para fora do país. Ele trazia de fora para os irmãos).

Eu e minha família fomos alimentados e vestidos, muitas vezes, por muitos anos, graças à ação social da igreja com os irmãos, que até hoje serve de exemplo para a minha vida.

Eu fui crescendo nos ensinamentos de um homem de Deus e de um pai dedicado à família e a Deus.

Houve um período em minha vida, ainda na infância, em que eu quis esquecer. Deus, no entanto, certa vez, fez-me lembrar em um sonho em que acordei chorando. Tive que sair da cama para que minha esposa não percebesse minhas lágrimas.  
Houve um momento em que meu pai, com quatro filhos pequenos, passou quatro anos e meio desempregado. Nesse período, passamos uma grande prova de pão (fome). Muitas vezes, tive a tristeza de ver esse GUERREIRO em prantos orando a Deus por nós. Ele nunca parou um só momento de lutar pela família e nos incentivou a correr atrás do pão de cada dia, com dignidade. Princípios que ficaram marcados em todos os seus filhos.

A dor de ter sido injustamente acusado, recentemente, foi ainda maior em razão dos ensinamentos que herdei de meu pai. Grande foi a decepção de ter  sido caluniado por alguém que em um dia eu me espelhei, e que não me  deu o direito de defesa.

Pastor Lins
Mas hoje sei que isto tudo aconteceu porque Deus permitiu para que uma nova obra fosse iniciada para a honra e a glória do Senhor Jesus Cristo.

A Vila de Caetés III  estava em construção e o meu pai, este homem  guerreiro,  teve uma ideia de construir cercas de bambu. Ele, minha mãe eu e meus irmãos, fomos à mata donde tiramos bambu para fazer a primeira cerca e os vizinhos gostaram e passaram a encomendar. Fizemos tantas cercas que se acabaram os bambus ( kkkk ).

Nesse tempo bom de aprendizado e formação do caráter, eles nos conduziam sempre aos círculos de oração, de segunda e sexta, onde já éramos conhecidos como os Canarinhos de Cristo.
Com o fim da safra do bambu, Deus nos deu outra direção.

Existiam muitas casas de taipa, que precisavam de reparos e milagrosamente, meu pai aprendeu a consertá-las. Agora não buscávamos mais bambus e sim madeiras.  

Lembro-me certa vez, que ele comprou uma manga rosa grande para nos alimentar. São lembranças desse tipo, que deixaram marcas forjadas por Deus,   que nos ajudaram a vencer as adversidades, nos fizeram mais fortes e com os pés firmes no Senhor.


Aos 12 anos, Deus me fez promessas no Círculo de Oração, em Fazendinha, que fica por trás do atual Hospital Miguel Arraes. O tempo passou, e na luta pela sobrevivência, vendi sandálias, verduras, pipocas e amendoim. Também fui prestanista, peão de construção, fabricante de blocos de cimentos e combogós. Experiências que passei com meus pais, e que me ajudaram na formação do meu caráter, como filho, como pai e como servo de Deus.
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