domingo, 15 de janeiro de 2017

DEVOCIONAL: "TUDO POR ELE"(Romanos 11:33-36)

14.01.2017
Recebido  via whatsapp


“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inexcrutáveis os seus caminhos! Porque, quem compreendeu o intento do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele, eternamente. Rm.11:33-36

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(Romanos 11:33-36).  O pensamento de que Deus se propõe a usar misericórdia para com toda a humanidade fez com que Paulo acrescentasse estas palavras de louvor. Como entender a mente do Senhor? Como é que um Deus santo faz tanto para alcançar seres pecadores, orgulhosos e teimosos como nós? Deus é merecedor de toda a glória. Ele é o iniciador, gerador e consumador da fé. 

Não haveria salvação sem o convite amoroso que Deus faz a todos. Não haveria salvação sem a fé que Deus produz no coração de todos os que respondem ao Seu amoroso convite. Não haveria salvação sem Jesus, o primeiro a ressuscitar para a vida que é de todos os que confiam em Deus. 

Efectivamente dele, por ele e para ele são todas as coisas. Que, tal como Paulo, possamos parar de vez em quando e simplesmente louvar este Deus  que tudo nos deu. Encorajo-lhe a memorizar esta curta passagem de louvor, guardá-la no seu coração e deixá-la sair dos seus lábios durante todos os  tempos difíceis, assim como nos tempos de fartura e bênção. 

ORAÇÃO:  Ó profundidade de riqueza, tanto da sabedoria como do
conhecimento de Deus! - Porque dele, e por meio dele, e para ele .são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém. 
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sábado, 14 de janeiro de 2017

CRISE,COMO CRESCER NELA?

14.01.2017
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"E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição."Gn.41:52

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INTRODUÇÃO - A crise é uma encruzilhada: onde uns colocam os pés na estrada da vitória, outros descem a ladeira do fracasso. A crise revela os verdadeiros heróis: uns ficam esmagados debaixo da bota dos gigantes, outros olham para os horizontes largos por sobre os ombros dos gigantes. Na crise uns fracassam, outros triunfam. É no ventre da crise que surgem os grandes vencedores. “a adversidade tem o efeito de despertar talentos, os quais, em circunstâncias favoráveis, permaneceriam adormecidos” (Horácio, filósofo romano).


Quando nasceu o segundo filho de José, ele colocou o nome de Efraim, que significa frutífero, e disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição”, reconhecendo que todas as circunstâncias desfavoráveis que havia passado, foram oportunidades dadas por Deus para o seu crescimento.

A história de José nos leva a entender algumas coisas muito importantes para a nossa vida:

a) A fé não exige explicação, a fé descansa nas promessas
b) Que as crises da vida não podem frustrar os planos de Deus em nossa vida
c) Que as adversidades revelam os verdadeiros vencedores
d) Que os problemas que enfrentamos são oportunidades para vermos os milagres de Deus em nossa vida
e) Que as crises são oportunidades para o nosso crescimento em todas as áreas, espiritual, emocional, financeira, conjugal e etc.


COMO APROVEITAR A CRISE PARA CRESCER?

1. PERMANEÇA FIEL A DEUS

• Valorize a presença de Deus na sua vida (Gn 39.2,20,21)
• Mantenha o seu testemunho mesmo em meio a crise (Gn 39.3-4)
• A crise não pode roubar a benção e a unção de Deus que está sobre as nossas vidas (Gn 39.6)
• Fuja das tentações em meio as crises (Gn 39.12)


2. CONTINUE FAZENDO A OBRA DE DEUS MESMO DIANTE DE SEUS PROBLEMAS

• Mesmo estando em situação adversa, Deus pode nos usar para ajudar outras pessoas (Gn 40.7)

3. SE COLOQUE AO LADO DE PESSOAS QUE PODEM TE PROMOVER

• Uma boa amizade pode ser muito útil em tempo de crise (Gn 40.14; Pv 17.17;
Pv 18.24)


4. TENHA PACIÊNCIA E ESPERE O MOMENTO DE DEUS PARA A SUA VIDA (Gn 40.23)

• Deus vai criar situações para te tirar da crise (Gn 41.1)
• Deus vai fazer alguém se lembrar de você (Gn 41.9-13)
• Deus tem o momento certo de te tirar da cova (Gn 41.14)
• Deus vai tirar a aparência de derrota e colocar a de vitória


5. MANTENHA A HUMILDADE DIANTE DAS OPORTUNIDADES (Gn 41.15-16)

6. NÃO SE INTIMIDES DIANTE DAS OPORTUNIDADES (Gn 41.33-34)

7. TOME POSSE DAS PROMESSAS DE DEUS PARA A SUA VIDA (Gn 41.38-42)

8. DEPOIS DE VENCIDA A CRISE, RECONHEÇA O AGIR DE DEUS EM SUA VIDA (Gn 41.50-52)

CONCLUSÃO – Aproveite as oportunidades de crescimento que Deus coloca a nossa disposição. Há um pensamento que diz: “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade, o otimista vê oportunidade em cada dificuldade"
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Fonte:https://www.facebook.com/robenildolinsramos.lins?fref=ts

A COSMOVISÃO CRISTÃ E O SECULARISMO:O desafio da transmissão da fé

14.01.2017
Do portal ULTIMATO ON LINE, 05.01.17
Por  Ricardo Barbosa de Sousa*


Duas pesquisas feitas há pouco tempo, uma nos Estados Unidos e a outra no Canadá, mostram que entre 60 a 70% dos jovens que cresceram na igreja se afastam da fé e da instituição religiosa no início da fase adulta, e metade deles não reconhecem a tradição religiosa em que foram criados, considerando-se ateus ou agnósticos. As razões para o abandono da fé e da igreja são várias e, de certa forma, complexas.

Muitos jovens entrevistados admitiram que, em algum momento, começam a questionar o significado da fé e da Igreja. Isso deve nos levar a refletir sobre a credibilidade da fé cristã. Estudiosos definem a secularização como o processo por meio do qual as instituições religiosas, bem como o pensamento religioso perdem sua relevância social. Porém, antes de perder a relevância social, perde-se a relevância pessoal da fé. A pergunta que devemos nos fazer é: “Quão pessoal é nossa fé?”. Se os cristãos conseguirem reconquistar o valor pessoal da fé, decerto reconquistarão sua credibilidade.

Não basta termos instituições sofisticadas, dinâmicas e funcionais, precisamos de mais que isso. Precisamos de uma fé viva, de corações aquecidos pela verdade do evangelho, da alegria de Cristo que se expressa na serenidade e segurança de um relacionamento pessoal e profundo com Deus. Precisamos também da transcendência que nos leva a olhar para além do nosso mundo reduzido e limitado.

Diante do desafio de transmitir a fé para novas gerações, precisamos considerar com seriedade três dimensões que demonstram a natureza pessoal de nossa fé em Cristo. A primeira é a necessidade de sermos intelectualmente íntegros. Os cristãos têm o compromisso de argumentar e falar em favor da verdade. Muitos jovens abandonam a fé porque encontram respostas evasivas aos grandes questionamentos, o que os leva a uma crise de confiança. O compromisso com a integridade intelectual exige de nós uma mente cristã e a disposição de pensar, de forma honesta, com nossos jovens, sobre qualquer assunto que envolva sua fé em Cristo.

A segunda é a necessidade de sermos moralmente íntegros. A fé cristã requer de nós uma coragem moral como expressão do caráter transformado que experimentamos em Cristo. Os escândalos envolvendo líderes cristãos, o moralismo de uns e o silêncio de outros nos grandes temas éticos e morais, têm provocado nas novas gerações um enorme descrédito em relação ao significado da fé.

A terceira é a necessidade de sermos espiritualmente íntegros. A fé cristã é um chamado para nos relacionarmos com a Trindade -- Pai, Filho e Espírito Santo. O convite de Jesus para segui-lo envolve estar com ele e não somente aprender com ele. Não podemos viver constantemente agitados e inquietos, uma vez que a justificação é um presente da graça de Deus a nós. Muitos jovens abandonam a fé porque se cansam do pragmatismo agitado, que não os inspira a uma vida de devoção. A prática da oração e da meditação e expressiva na vida daqueles que amam a Deus de todo o coração e alma.

A fé no Deus vivo da Bíblia, no Deus de nossos pais, só pode ser abraçada num relacionamento pessoal e íntegro com ele. A transmissão da fé se dá de coração para coração. É lamentável que muitos jovens estejam abandonando a fé por causa da hipocrisia de seus líderes, da superficialidade consumista de seus pais, do pragmatismo tecnológico de suas igrejas, da ausência de respostas honestas a seus dilemas e dúvidas. O sábio diz que “não havendo profecia, o povo se corrompe” (Pv 29.18). Sem uma visão clara de quem somos e para onde desejamos ir, sem a consciência de que somos um povo peregrino em terra estranha, caminhando em direção à terra que Deus nos prometeu, seremos facilmente absorvidos pela cultura que nega seu passado e não tem proposta alguma para o futuro.

*Ricardo Barbosa de Souza,é pastor plebisteriano.

Nota: Texto publicado originalmente na edição 362 da revista Ultimato.


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-desafio-da-transmissao-da-fe

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Pastores de diversas Assembleias de Deus, serão recebidos pelo Vice-presidente do DIARIO DE PERNAMBUCO, Mauricio Rands

13.01.2017
Por Dc. Irineu Messias*

Pr. Robenildo Lins e  uma Comissão de pastores representando várias Assembleias de Deus independentes em Pernambuco, serão recebidos pelo Dr. Mauricio Rands. Dc. Irineu Messias, a convite do pastor Robenildo, integrará  também a comissão.


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Dr.Maurício Rands
Os pastores irão agradecer ao executivo do Diário de Pernambuco as duas reportagens que revelaram para a sociedade pernambucana a existência de outras Assembleias de Deus menores e independentes que se dedicam , tanto quanto as duas maiores, Recife e Abreu e Lima a pregar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo. A matéria do Diário, principalmente, a mais recente revela que esses ministérios menores tem o mesmo referencial histórico, doutrinário e eclesiástico.

 A matéria, de autoria da jornalista Tânia Passos(leia aqui),  teve grande repercussão tanto entres  os  evangélicos da Assembleia de Deus Ebenézer, presidida pelo Pr. Robenildo Lins, como nos evangélicos  das outras  Assembleias. 

Pr. Robenildo, estará á frente da comissão

Muitos pastores contataram o Pr. Robenildo falando da alegria  de a imprensa pernambucana trazer à tona a existência de suas igrejas. Eles aproveitaram este momento para intensificar a integração entre as assembleias independentes ,para que juntos possam, não apenas viverem em  comunhão santa no Senhor Jesus, para  também pensarem, de como mais unidas podem fazer mais pelo Reino de Deus, evitando disputas entre os servos de Senhor.

"Esta obra não é nem será um Ministério de intrigas", são palavras constantes e frequentes do Pr. Robenildo, durante os cultos da Assembleia de Deus Ebenézer, cuja sede fica na rua Ieda, 108,  no bairro de São Benedito,Olinda, por trás do Terminal da Integração do Xambá.

Um dos  objetivos da reunião com o Vice-presidente do Diário de Pernambuco, Dr. Maurício Rands, não será apenas para agradecer pelas duas reportagens, mas sobretudo para demonstrar também o trabalho social importante que as igrejas evangélicas realizam, principalmente dentro dos presídios em Pernambuco. 

Estas assembleias menores, estão entre as igrejas evangélicas que tem dado valiosa contribuição neste sentido.Muitos dirigentes do sistema prisional pernambucano, dizem que onde existem  trabalhos organizados dos evangélicos, ocorrem poucas rebeliões.

Se os governos do Amazonas e Roraima acreditassem mais nesse trabalho religioso dos evangélicos, certamente aquelas vidas não teriam sido chacinadas.Que o Senhor console aquelas famílias enlutadas.

A reunião com Dr. Rands ocorrerá na segunda-feira, dia 16 de  janeiro,ás 18h,  na sede do Diário de Pernambuco, na rua Marques de Olinda,133, no Recife Antigo, ocorrendo antes uma breve reunião entre os pastores.

*Irineu Messias, é diácono da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.

LEIA MAIS:

Pastor Robenildo Lins é entrevistado pelo Diário de Pernambuco


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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

EBENÉZER, A PEDRA DE AJUDA DE DEUS

11.01.2016


“EBENÉZER! - Até aqui nos ajudou o Senhor!” I Sam 7.12

“A palavra hebraica “Ebenézer” literalmente significa “pedra de Ajuda” e aparece três vezes na Bíblia. 

Veja as referências abaixo: 

Ebenézer é o nome de uma aldeia de Efraim onde os filisteus derrotaram os israelitas. (Dicionário da Bíblia de Almeida): “Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.” (1 Samuel 4:1 RA).

“Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode.” (1 Samuel 5:1 RA). Mais tarde os israelitas venceram os filisteus e levantaram uma pedra, a qual chamaram de Ebenézer: “Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.” (1 Samuel 7:12 RA). 

Portanto, Ebenézer é também o nome dado a uma pedra memorial erigida por Samuel para marcar o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus ao norte de Jerusalém. (Léxico de Português Hebraico STRONGS). 

É interessante o jogo de palavras e seu significado. Primeiramente, os filisteus derrotaram os Israelitas próximo à aldeia de EBENÉZER (Pedra de Ajuda). O Senhor não pode ser “pedra de ajuda” para o seu povo porque estavam agindo sem fé e de forma desobediente. 

Depois de algum tempo, após arrependimento sincero, Deus pode ser uma “pedra de ajuda” para o seu povo, dando-lhes a vitória sobre os inimigos Filisteus. Então, Samuel declarou: “até aqui nos ajudou o Senhor”. Ou seja, até aqui o Senhor foi nossa “pedra de ajuda”. “ (transcrito) 

Assim como o povo judeu ao vencer os filisteus disseram: “Ebenézer!”, ou seja “Até aqui nos ajudou o Senhor!” nós também podemos, ao findar este primeiro semestre dizer: “EBENÉZER! Este primeiro semestre não foi muito fácil. Tivemos várias dificuldades mais em todas elas o Senhor nos tem ajudado. 

Podemos dizer que tudo foi resolvido, ainda não, mais Até aqui o Senhor nos ajudou! O povo de Deus nos tempos de Samuel estava distante do Senhor e procuravam respostas em outros deuses, mais enquanto não se arrependeram e voltaram-se para Deus a vitória não foi completa. 

Foi necessário que recebessem um alerta do sacerdote para que encontrassem novamente o caminho do Senhor. Então foram felizes em suas empreitadas. Deus é também a nossa “pedra de ajuda”, para tanto é necessário que creiamos em seu amor e sua sabedoria para que possamos continuar a dizer: ”Até aqui o Senhor nos ajudou! E poderá ajudar muito mais. 

Porém, não basta crer, temos também que demonstrar o que cremos através de nossos atos, não apenas com nossas palavras. Nossas ações precisam refletir o que falamos e sentimos. Deus deseja te ajudar creia e a cada dia poderemos dizer: Até aqui o Senhor nos ajudou!
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Fonte:https://ieadepe.blogspot.com.br/p/sobre-nos.html

sábado, 7 de janeiro de 2017

CRESCIMENTO ESPIRITUAL: O cristão e a obediência

07.01.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 18.12.16
Por Leandro Bueno

Isso é importante ter em mente, sob pena da obediência a Deus virar um mero legalismo vazio  

O cristão e a obediênciaHoje à noite, eu estava lendo a notícia de que o Superior Tribunal de Justiça, por meio de uma de suas turmas, deixou de considerar o desacato a funcionário público como crime. Desacatar alguém significa ofender, menosprezar, humilhar, desrespeitar, menoscabar.

Pensando sobre isso, fiz uma ligação direta com o momento atual que o mundo vive e a ideologia que o domina, totalmente afastada dos preceitos cristãos. É uma ideologia que vê a obediência e o respeito aos demais como coisas desnecessárias, limitador das pessoas.
Ou seja, algo que vai contra o hedonismo, a busca desenfreada por um prazer muitas vezes indizível e vazio. Portanto, as barreiras que se sobreponham a essa angustiada procura devem ser minadas, derrubadas.
Por outro lado, a lógica bíblica é de que se vemos a Deus como nosso Pai e acreditamos, de fato, que Ele tem o melhor para nós, devemos obedecer aquilo que Deus tem para nós. É o que se extrai de Romanos 8:28 quando diz que tudo cooperar para o bem daqueles que amam a Deus.
Ocorre que eu penso que a obediência a Deus, ela deve se dar pela aquisição de uma consciência madura de que o caminho do Senhor é algo essencial na nossa vida, e não ver essa obediência como uma mera imposição vinda de cima para baixa, uma espécie de apanhados de coisas que são certas e erradas.
Isso é importante ter em mente, sob pena da obediência a Deus virar um mero legalismo vazio e que tira a alegria de viver da pessoa, quando não vira um farisaísmo do tipo que se passa mais tempo querendo “enquadrar” o outro, ainda que ele tenha uma visão de mundo diferente, do que em amá-lo.
Na minha caminhada na igreja, uma das coisas que eu já vi mais ocorrer são pessoas que ficavam obcecadas em seguir regras impostas por líderes abusivos, e que nada tinham a ver com o verdadeiro Evangelho, pois muita gente confunde a instituição igreja com o que é de fato as boas-novas de Jesus, colocando tudo em um mesmo saco.
Um exemplo, sem querer generalizar ou fulanizar, é de uma igreja aqui em minha cidade, que se vale do sistema de células, o qual o líder praticamente controla tudo na a vida de todos os demais, que devem prestar contas com quem andam, com quem se relacionam, o que devem falar, etc. Uma espécie de “sharia” cristã. Aí, eu pergunto: Onde está a liberdade em Cristo ou isso é só uma balela de boca para fora?
É quando a fé se deixa manipular, fazendo pessoas virarem presas fáceis de toda sorte de abuso, estando machucados emocionalmente. Há, inclusive, um excelente livro acerca do tema chamado Feridos em Nome de Deus, da Editora Mundo Cristão, escrito pela jornalista cristã Marília de Camargo César.
Concluindo este texto, me fez lembrar de um senhor japonês amigo de minha esposa que me contava dias desses como na língua japonesa temos formas diferentes para se referir às crianças, adultos e idosos, como sinal de obediência e respeito. Ou seja, é algo internalizado de um povo em que o respeito pelas tradições e aos mais velhos e à tradição têm peso.
Infelizmente, no nosso mundo ocidentalizado atual, tradição é visto como velharia e para muitos descrentes a Bíblia seria apenas um livro de gente ignorante e analfabeta da época do bronze.
Nada mais longe da verdade, quando se tem a visão de que as verdades de Deus são eternas e imutáveis, queira o homem, na sua ignorância, admitir ou não, e a tradição um conjunto de coisas testadas ao longo dos tempos, com acertos e erros, que moldaram a própria unidade formadora de um povo.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/o-cristao-e-obediencia/

Assembleias de Deus de ministérios menores e independentes são destaques em reportagem inédita no DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Pr. Robenildo Lins é entrevistado novamente

07.01.2017
Do portal do jornal DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Por Tânia Passos*

Mais uma vez  a Assembleia de Deus Ebenézer ganha destaque nas páginas do maior e mais lido jornal de Pernambuco e do Nordeste, o DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Pastor Robenildo Lins, já tinha sido entrevistado pelo mesmo jornal,  no dia 31 de dezembro de 2016(vide aqui). Nesta nova reportagem ele sobre a importância das Assembleias de Deus de ministérios menores e independentes em Pernambuco.

A jornalista Tânia Passos é a autora da matéria. Ela conseguiu, com muito profissionalismo, abordar este assunto, que pela primeira vez é alvo de uma reportagem na imprensa pernambucana.

A população pernambucana apenas conhecia os  Ministérios de Recife, presidido pelo Pr. Ailton Alves e  Abreu e Lima, presidida pelo Pr. Roberto Santos.

A reportagem do Diário consegue,  com maestria,  trazer à tona  a existência dessas outras assembleias de Deus ainda pouco conhecidas, mas que desempenham o mesmo papel espiritual  das duas maiores: pregam a Palavra de Deus, creem no Batismo no Espírito Santo e na atualidade dos Dons Espirituais,  além de outras similaridades eclesiásticas e doutrinárias.

Mesmo que independentes  em Pernambuco,  elas tem a mesma confissão de fé, visto que são ligadas doutrinariamente à mesma Convenção Nacional: A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB.

A prova disto é a Confissão de Fé da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco(vide aqui) que é igual à Confissão de Fé das Assembleia de Deus do Recife e a de Abreu e Lima, ambas também filiadas à CGADB.

“Algumas igrejas acreditam que os dons cessaram, mas cremos no batismo do Espírito Santo e na salvação mediante a palavra de Deus”, foram palavras do pastor Robenildo Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, em um dos momentos da reportagem que segue abaixo, na íntegra.

A reportagem também revela-se importante por nos fazer reviver momentos históricos das Assembleias de Deus em Pernambuco, dos quais todos os assembleanos pernambucanos guardam com muito carinho e agradecem a Deus por tantas vitórias alcançadas ao longo da história assembleana, tanto aqui em Pernambuco quanto no Brasil.

Parabéns ao Diário de Pernambuco pela reportagem.Parabéns à jornalista Tânia Passos pelo ineditismo  e pela excelente reportagem.

Abaixo segue a reportagem na íntegra:

Uma mesma palavra para o credo pentecostalA Assembleia de Deus em Pernambuco tem dois grandes campos: Recife e Abreu e Lima. Mas a denominação também conta com representações menores e autônomas

Templo central da denominação pentecostal no Recife se destaca na paisagem da Cruz Cabugá
Sem apostar na teologia da prosperidade e com um dos mais rígidos padrões de comportamento, a Assembleia de Deus é a maior igreja evangélica do país e de Pernambuco. Do 1,7 milhão de fiéis evangélicos no estado, mais de 800 mil são assembleianos. Em Pernambuco, a Assembleia se divide em dois grandes campos: o Recife, que tem sede na Avenida Cruz Cabugá, a maior e mais antiga, Abreu e Lima, com sede na BR-101. Além delas, outras ADs de várias denominações independentes ou originárias de outros estados seguem atraindo fiéis sob a doutrina trazida pelos missionários suecos Joel Carlson e Signe Carlson, em 1918. 


A Assembleia de Deus foi fundada no Recife em 1918, na Boa Vista

Carlson iniciou as atividades da igreja no bairro da Boa Vista, na residência dos irmãos João Ribeiro e Felipa Ribeiro, onde foi realizado o primeiro culto. O evangelismo ocorria nas praças e residências. De uma casa simples a um dos maiores templos religiosos do Recife, na Avenida Cruz Cabugá, a Assembleia de Deus projeta ampliação. O futuro templo será erguido na Avenida Mário Melo, no mesmo bairro, com investimento estimado em R$ 300 milhões. O projeto prevê templo de cinco pavimentos e um estacionamento com 17 andares. 






Apesar da suntuosidade do templo central, a maioria das igrejas assembleianas exibe uma realidade diferente. Uma das características da evangelização é levar o evangelho nas áreas mais pobres. “Jesus disse: ide e pregai o evangelho a toda criatura. Nós percorremos becos, vielas, comunidades, muitas vezes violentas, mas as dificuldades não nos desanimam, pelo contrário, é a confirmação da fé no Salvador”, explicou o pastor Robenildo Lins, que preside a Assembleia de Deus Ebenézer, atualmente com seis congregações. Uma delas será inaugurada neste sábado no Sítio Ouro Preto, Olinda. 



Em Pernambuco, pelo menos 18 igrejas seguem a doutrina da Assembleia, mas são autônomas. Elas fazem parte da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. O pastor Severino Ramos, que foi do campo do Recife por 34 anos, decidiu fundar sua própria igreja, a Assembleia de Deus Adoração. “Há uma necessidade de expansão, além de uma denominação. É uma forma de alcançar um número maior de pessoas”, ressaltou o pastor, que preside o ministério em dez cidades do interior do estado. 

Enquanto as fiéis, tradicionalmente, usam vestidos e saias, os homens vestem paletó e gravata. A ideia é diferenciar o crente dos que estão fora igreja. “Na verdade, somos todos irmãos, independentemente de ser católico, batista, presbiteriano ou adventista”, comparou o pastor Robenildo Lins. Outro aspecto da diferenciação é o credo. A Assembleia é pentecostal. Acredita nos dons espirituais que os apóstolos receberam no Dia de Pentecostes, como falar línguas estranhas, profetizar e curar.  “Algumas igrejas acreditam que os dons cessaram, mas cremos no batismo do Espírito Santo e na salvação mediante a palavra de Deus”, afirmou Robenildo.

O início do movimento pentecostal no Brasil

A Assembleia de Deus chegou ao Brasil com os missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que vieram dos Estados Unidos e desembarcaram em Belém, no Pará. Eles trouxeram a doutrina do batismo no Espírito Santo, que provocou divergência. Em 18 de junho de 1911 foi fundada a Igreja Missão de Fé Apostólica, com conceito já empregado em Los Angeles. Em 1918, a nova igreja, por sugestão de Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus no Arkansas, Estados Unidos, em 1914.

A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançou o Amazonas e propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. 

A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. 

Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936, a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país.

As Assembleias brasileiras estão organizadas em forma episcopado não-territorial, onde cada ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação. 

O sistema é um misto entre o episcopal e o congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério, e depois levados ao restante dos fiéis. 

Números

Ranking das cinco maiores igrejas evangélicas

Brasil

  • 12,3 milhões de fiéis da Assembleia de Deus
  • 3,7 milhões da Igreja Batista
  • 2,3 milhões da Congregação Cristã Brasil
  • 1,9 milhão da Universal do Reino de Deus
  • 1,5 milhão da Igreja do Evangelho Quadrangular

Pernambuco

  • 802.047 fiéis da Assembleia de Deus
  • 255.904 da Igreja Batista
  • 62.002 da Igreja Universal do Reino de Deus
  • 55.046 da Igreja Adventista
  • 40.201 da Igreja Presbiteriana

Fonte: Censo Demográfico/2010



Linha do Tempo

  • 1916 - Chegou ao estado Daniel Nobre, que presidiu os primeiros cultos
  • 1918 - Chegou ao estado o casal de missionários suecos Joel Carlson e Signe Carlson, que ajudou na criação da primeira Assembleia de Deus em Pernambuco
  • 1947 - Foi construído o templo de Abreu e Lima da Assembleia de Deus
  • 1953 - O campo de Abreu e Lima passou a ter autonomia jurídica
*Tânia Passos, é jornalista, repórter e editora-assistente do Diário de Pernambuco.
   E-mail:taniapassos@diariodepernambuco.com.br

NOTA: Clique no link para lê a reportagem diretamente no site do Diário de Pernambuco.
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Fonte:http://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/suplementos/educacao-e-religiao/2017/01/07/interna_educacaoereligiao,160989/uma-mesma-palavra-para-o-credo-pentecostal.shtml

VIDA CRISTÃ: Arrependimento: seus vários aspectos

07.01.2017
Do blog JESUS CRISTO A ÚNICA ESPERANÇA*, 04.12.16
Por  Pr. Cleverson de Abreu Faria


A palavra metanoeo (grego) ocorre 32 vezes no N.T. e significa: mudar de parecer, arrepender-se. O substantivo metanoia (grego) ocorre 23 vezes e significa: mudança de sentimentos, arrependimento. Metamelomai (grego) aparece pouco, e é usado quase exclusivamente no sentido de lastimar-se, ter remorso. Arrependimento (metanoeo), arrepender-se mudar de pensamento, virar-se, voltar-se. O sentido primário no judaísmo sempre é uma mudança de atitude, do homem para com Deus e na sua maneira de viver a vida.

É uma mudança de opinião, uma mudança de atitude que realmente produz mudança de direção nos pensamentos, nas palavras e nas ações [J. Dwight Pentecost, A Sã Doutrina]

No V.T., o verbo arrepender-se (ninham) ocorre 35 vezes. Geralmente é empregado para indicar uma mudança contemplada em Deus nos Seus tratos com os homens, para o bem ou para o mal, segundo Seu justo juízo (1Sm 15.11,35; Jn 3.9,10), ou então, negativamente, para garantir que Deus não se apartará do Seu propósito já declarado (1Sm 15.29; Sl 110.4; Jr 4.28). A maneira característica do V.T. expressar o arrependimento do homem para com Deus, consiste, pois, em voltar-se para o Senhor de todo o coração, alma e forças (2Rs 17.13,23,25).

Metanoia, no mínimo, é usada para indicar o processo total da mudança. Deus concedeu aos gentios arrependimento para a vida (At 11.18); a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação (2Co 7.10). No entanto, de modo geral, se pode dizer que metanoia denota aquela mudança interior na mente, afeições, convicções e lealdades que se arraiga no temor a Deus e na tristeza pelos delitos cometidos contra Ele, a qual, quando é acompanhada pela fé em Jesus Cristo , resulta no abandono do pecado e na volta para Deus e Seu serviço na totalidade da vida. Ela nunca traz pesar e é dada por Deus (at 11.18). Metanoeo, indica a mudança interior consciente. [2]

No N.T. João Batista prega arrependimento, sendo que o arrependimento era expresso pelo batismo, pela confissão dos pecados e pela produção de frutos dignos de penitência. Jesus também pregou arrependimento. O arrependimento é uma conversão total e sincera. Cristo compara o arrependimento como o se tornar uma criança. Os apóstolos também pregavam arrependimento. O arrependimento se transforma em fé e é o primeiro fruto e o correlativo do arrependimento, a atitude pela qual se volta a Deus vindo do pecado.

Após o arrependimento dos pecados ocorre a conversão. O arrependimento significa que as transgressões são anuladas (Is 44.22). A Bondade de Deus leva o homem ao arrependimento (Rm 2.4).

Elementos do arrependimento:

1) intelecto, uma mudança na maneira de pensarmos em Deus, em nossos pecados e em nossas relações como o nosso próximo;

2) emoção, o elemento emocional é sempre o elemento preponderante no arrependimento, os sentimentos da personalidade (Sl 51);

3) vontade, o arrependimento cria um novo propósito na vida do homem.

O arrependimento consiste de uma revolução daquilo que é mais determinativo na personalidade humana, sendo o reflexo, na consciência, da radical mudança operada pelo Espírito Santo por ocasião da regeneração. A salvação não pode ocorrer se não houver arrependimento.

*Publicado originalmente no blog A PAZ DO SENHOR.

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Fonte:http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/arrependimento1.htm